Pesquisar

Redes sociais


Centrais sindicais se articulam por democratização da mídia

22/06/2009
Centrais sindicais decidem somar esforços e entrar unidas no combate pela democratização da comunicação. A decisão foi tomada na manhã de quarta-feira (16) em uma reunião entre dirigentes e assessores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB), Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Ficou estabelecido que a participação do processo da Conferência Nacional de Comunicação, convocada pelo Governo Federal, acontecerá com uma plataforma comum do movimento sindical. Na avaliação da Secretária Nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, que integra a Comissão Organizadora da Conferência, a articulação com as centrais e com os movimentos sociais será determinante na discussão com aqueles que querem manter a comunicação como um privilégio e não um como um direito. "Sem dúvida, é um momento importante, porque a disputa que vai se dar na Conferência de Comunicação será do estatus do mundo empresarial com o mundo do trabalho", avalia. "Então, as centrais sindicais tem de estar preparadas para este debate", sustenta. Entre as principais reivindicações das centrais estão a mudança do marco regulatório, garantindo assim que haja uma regulação efetiva das concessões de rádio e televisão, estabelecimento de mecanismos de controle social, com uma fiscalização efetiva pelos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Comunicação, a disponibilização do acesso gratuito da população à internet banda larga, e a popularização da TV digital. As centrais também vão defender um espaço gratuito no rádio e na televisão, proporcional entre as entidades legitimamente constituídas e reconhecidas, no mesmo padrão atualmente utilizado pela legislação partidária. A Conferência Nacional de Comunicação está marcado para os dias 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília (DF)....

Congresso aprova R$ 7 bi para projetos habitacionais e de infra-estrutura

19/06/2009
Em sessão do Congresso Nacional nesta quinta-feira (18), deputados e senadores aprovaram a liberação no Orçamento da União de cerca de R$ 7 bilhões em créditos suplementares para programas do governo e para realização de obras em portos e aeroportos. Lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março, o programa de habitações populares "Minha Casa, Minha Vida" responde por quase a totalidade dos recursos liberados pelos parlamentares. O Mistério das Cidades, gestor das ações, vai ficar com R$ 6 bilhões. Já o Ministério da Defesa, que tem projetos de compras de aeronaves e helicópteros, teve aprovado R$ 305 milhões. Para realizar obras de dragagem em 12 portos brasileiros, foram aprovados 492 milhões que serão investidos pela Secretaria Especial de Portos em empreendimentos nos portos do Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Recife (PE), Suape (PE), Natal (RN), Aratu (BA), Itaguaí (RJ) Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Vitória (ES), São Francisco do Sul (SC) e Itajaí (SC). Foram liberados para a Infraero cerca de 43 milhões. Os recursos vão custear obras em seis aeroportos. A recuperação das pistas e pátios de manobras do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, receberá a maior fatia das verbas: R$ 39,6 milhões. Os recursos já faziam parte do orçamento da Infraero e apenas foram remanejados. O Ministério de Ciência e Tecnologia recebeu reforço de R$ 191 milhões. Outros R$ 25 milhões foram destinados ao Ministério das Relações Exteriores para a concessão de apoio à reconstrução da Faixa de Gaza, na Palestina....

O sentido real da campanha contra o diploma

19/06/2009
Sob a alegação de que o jornalismo é uma atividade diferenciada e vinculada à liberdade de expressão e informação, garantida pela Carta Magna do país, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou por oito votos a um a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. A decisão de acabar com a obrigatoriedade – estabelecida por um decreto-lei de 1969 – teve como um de seus principais argumentos a tese de que ela foi instituída para controlar a imprensa e excluir da mídia os intelectuais e articulistas. A premissa é errada: é evidente que a lei de exigência do diploma não impedia ninguém de escrever nos jornais, publicar, ou de ser comentarista político, econômico, esportivo, do que quisesse. Mas o fim da obrigatoriedade e esse principal argumento invocado para a deliberação foram suficientes para a mídia comemorar festivamente e à exaustão. Os jornais hoje superdimensionam a importância do assunto, dão páginas e páginas e o Jornal da Globo na noite de ontem, fato raro em sua história, concedeu um segmento inteiro ao fato. A euforia do patronato – Nele era visível a euforia dos representantes, entre outros, da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) já que o patronato da mídia sempre foi contra a exigência do diploma e contra ele promoveu inúmeras campanhas nos 40 anos de vigência da lei. A comemoração pelo patronato é um indício de que veem no fim da exigência do diploma a fragilização da regulamentação da profissão, como o respeito ao piso salarial da categoria, à jornada de trabalho e às demais condições trabalhistas de exercício profissional. Trata-se de um falso condicionamento. Na maioria dos países que não exigem diploma de curso superior específico de Jornalismo para o exercício da profissão, há farta regulamentação da profissão, não só do ponto de vista das condições de trabalho e remuneração, mas da independência do trabalho intelectual como o direito de consciência. A mídia precisa se democratizar – Comemorar o fim da obrigatoriedade do diploma (nota acima), principalmente com esse enfoque de que sua extinção restabelece a liberdade de expressão e informação, é uma falsa questão. O importante a ressaltar (e peço a reflexão de todos neste sentido), e essa é a questão de fundo desse assunto, é que esse debate é muito mais amplo. Mas tenho de registrar que a decisão do STF democratiza o acesso à profissão, especialmente num mundo onde, com a internet, mais e mais pessoas estão se transformando em autores de seus próprios blogs e noticiários. Também garante a existência da imprensa comunitária que, em algumas cidades do país, vinha sendo cerceada pelo corporativismo das entidades de defesa dos jornalistas. Democratização...

É hora de manter o poder aquisitivo dos trabalhadores

19/06/2009
Com as medidas tomadas pelo governo federal, como a redução de impostos e o aumento de crédito, o comércio varejista está pra lá de satisfeito. Algumas redes varejistas já se queixam da falta de itens da chamada linha branca, como geladeira, fogões e máquinas de lavar. “Está difícil manter o estoque”, disse Luiza Trajano, presidente da rede Magazine Luiza. Segundo ela, o corte do IPI representou aumento das vendas entre 20% a 25%. A rede Berlanda está com três mil pedidos de lavadoras pendentes, com o incremento de 25% nas vendas. Também o S. M. Wal-Mart admite maior dificuldade em receber os produtos após um crescimento de 30% nas vendas. A venda de material de construção teve em maio um crescimento em torno de 15%, segundo Cláudio Conz, Presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção). No comércio de automóveis, o cliente que pretende adquirir alguns modelos de carros populares terá que aguardar na fila. Outro setor do Comércio Varejista que passa longe da crise global é o de supermercados. As vendas reais (descontada a inflação) do setor, no país, cresceram 5,7% de janeiro a abril deste ano, frente ao mesmo período do ano passado. Em Santa Catarina os números ficaram próximos de 5% no mesmo período. O Wal-Mart anunciou investimentos de R$ 132 milhões em seis novas lojas no Estado. A rede Angeloni investe em unidade em Curitiba e o Giassi constrói nova loja em Palhoça. Chapecó, além da ampliação de loja do Celeiro, terá novas unidades da Wal-Mart, Brasão e de mais uma rede local. Estamos no período das negociações coletivas de salário e esperamos que os empresários do comércio varejista e atacadista não venham às mesas de negociações com a choradeira da crise. É necessário que a inflação seja totalmente reposta, acrescida de uma parcela considerável de aumento real, por inúmeras razões: a) Manter o poder aquisitivo dos trabalhadores no comércio para continuarem comprando comércio local. É bom lembrar que grande parcela dos salários dos trabalhadores retorna para o comércio. b) Recuperar o poder de compra do piso salarial dos comerciários, hoje defasado em mais de 30% em relação ao salário mínimo de 2003. c) Manter o crescimento da economia local e da região. A força do consumo da população deve garantir um ano sem crise ao comércio varejista do nosso estado.   Autor: Francisco Alano – Presidente da...

SESC Florianópolis promove arraial neste sábado

18/06/2009
A festa junina terá início às 10h no SESC Florianópolis – Prainha e contará com várias atividades recreativas. A entrada é franca. Confira as atrações: Gastronomia típica com a tradicional tainha assada (almoço R$10,00 – incluso uma tainha assada, pirão, salada e pão); Apresentações artísticas Correio do amor; Pau de sebo; Boca de palhaço; Casamento caipira; Quadrilha; Oficinas e muito mais… Evento: Arraial do SESC Florianópolis Data: 20 de junho (sábado) – das 10h às 17h Local:  SESC Florianópolis (Prainha) Entrada...

Siga-nos

Sindicatos filiados

[wpgmza id=”1″]