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Petrobras democratiza a comunicação

18/06/2009
Depois de décadas sofrendo ataques violentos vindo de grupos que nunca engoliram a sua existência, a Petrobras resolveu tomar uma atitude preventiva, de defesa. Daí a surpresa e a grandiosidade do ato de criação do blog Fatos e Dados, um marco na história da comunicação social. O blog Fatos e Dados colocado no ar pela Petrobras é um marco na história da comunicação social. A partir de agora a relação entre as fontes e os veículos de informação muda de patamar, tornando-se mais equilibrada. Até então a fonte, detentora da titularidade da informação, abria mão desse poder transferindo-o de forma integral para a mídia. E esta fazia do conteúdo informativo o que bem entendia. Daqui para frente isso não irá mais acontecer. Precavida, a fonte se antecipa ao veículo tornando públicas as informações prestadas. Estreita-se dessa forma a margem de manipulação. E quem ganha é o público, na medida em que as informações tornam-se mais confiáveis. Ou pelos menos "checáveis". Nesse sentido a ação comunicativa da Petrobras vai muito além dos seus resultados imediatos. Ela se insere no processo de construção de uma ordem informativa mais democrática e equilibrada que teve um dos seus pontos altos ao final dos anos 1970 quando a UNESCO deu por concluída a tarefa de propor a criação de uma nova ordem mundial da informação e da comunicação. O resultado desse trabalho, realizado por uma comissão presidida pelo irlandês Sean Mac Bride e que contou com a participação, entre outros, do colombiano Gabriel Garcia Marquez, está no livro "Um mundo e muitas vozes", publicado pela Fundação Getúlio Vargas. Propunha-se, naquele momento, a busca do equilíbrio dos fluxos informativos entre os hemisférios Norte e Sul e apontava-se para a necessidade de estimular a circulação de informações entre os países do sul. Era uma resposta às políticas impostas ao mundo pelas potências hegemônicas, segundo as quais deveria prevalecer o "livre fluxo das informações", ou seja regulado apenas pelo mercado. O debate entre as duas posições entrou pelos anos 1980 e chocou-se com a ascensão do neoliberalismo nos Estados Unidos de Ronald Reagan e no Reino Unido de Margareth Tatcher. O resultado é conhecido. Os dois países, retiraram-se da UNESCO, seguidos logo depois pelo Japão, esvaziando a organização e sepultando a generosa idéia de uma nova ordem informativa global. No Brasil, o primeiro movimento mais articulado visando a democratização da comunicação ocorreu 1983, numa iniciativa de um grupo de professores do curso de comunicação social da Universidade Federal de Santa Catarina. Eles lançaram a Frente Nacional de Lutas por Políticas Democráticas de Comunicação, incorporada posteriormente pela Abepec (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Comunicação) e pela Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas). De prático esses movimentos pouco...

Livro “Abc da crise” lançado pela Editora da FPA chega às livrarias

17/06/2009
Lançado pela Editora da Fundação Perseu Abramo, chega às livrarias o livro O abc da crise.Com o objetivo de criar um debate em torno da crise econômica financeira que se abateu sobre o mercado em setembro de 2008, o jornalista e artista plástico Sérgio Sister reuniu artigos de grandes economistas críticos do neoliberalismo. São 16 artigos e duas entrevistas com diagnósticos, críticas e propostas. Entre os autores destacam-se o ministro da Fazenda Guido Mantega, que concedeu entrevista exclusiva para o autor, o Prêmio Nobel de Economia Paul Krugmann e o presidente do PT Ricardo Berzoini. A obra pode ser adquirida em livrarias e na Loja Virtual da EFPA (www.fpabramo.org.br).   A obra – Mais uma vez, a Editora Fundação Perseu Abramo enriquece o mercado editorial com um lançamento que ajuda os leitores a compreenderem um acontecimento econômico e social que está afetando o sistema financeiro do mundo inteiro. O Abc da crise faz uma crítica ao neoliberalismo, endossada pelo argumento de analistas do Brasil e do mundo. São 16 artigos e duas entrevistas com diagnósticos, críticas e propostas, organizados pelo jornalista Sergio Sister, intelectuais e pensadores comprometidos com o projeto alternativo e democrático de sociedade. Entre os colaboradores, o ministro da Fazenda Guido Mantega em entrevista exclusiva concebida ao livro, o Prêmio Nobel de Economia Paul Krugmann, e o presidente do PT Ricardo Berzoini. Importante contribuição, também, de Carlos Eduardo Carvalho, Cézar Manoel de Medeiros, Francisco de Oliveira, Jefferson José da Conceição, Luiz Gonzaga Belluzo, Marcio Pochmann, Maria da Conceição Tavares e Paul Singer. Desde setembro de 2008, a crise gerada pelo modo desorganizado com que os bancos e outras instituições norte-americanas, européias e asiáticas lidam com o crédito, tem demonstrado a vulnerabilidade do sistema capitalista. Além de críticas, também são abordadas possíveis soluções e propostas para a situação atual. E é justamente nesse ponto que está o diferencial dessa obra. Até agora, infelizmente, a mídia conservadora, mostrou apenas diagnósticos feitos por aqueles que, de uma maneira ou outra, foram coniventes com o sistema que gerou a crise. O abc da crise também mostra o que o governo deu continuidade aos seus programas de auxílio social, contrariando o que vem sido veiculado pela grande imprensa. É leitura indispensável para iniciados e iniciantes, considerando que os artigos vêm acompanhados de notas explicativas....

Comissão realizará oficina regional em Florianópolis nesta sexta-feira

17/06/2009
Como forma de incentivar os municípios do interior de Santa Catarina para a mobilização, a Comissão pró-conferência realizará oficinas de capacitação para grupos e entidades em todas as regiões do estado. A idéia é esclarecer o que é a Conferência, qual a importância da democratização da comunicação, como participar e se mobilizar, entre outros temas. O primeiro encontro será na grande Florianópolis na próxima sexta-feira (19) às 08h45 na FECESC (Av. Mauro Ramos, 1624, Centro, Florianópolis). Além de Florianópolis, as demais cidades sedes das oficinas regionais serão: Extremo-sul: Araranguá, Região Sul: Criciúma, Vale do Itajaí: Blumenau, Região Norte: Joinville, Planalto Serrano: Lages, Meio-Oeste: Joaçaba e Região Oeste: Chapecó. Proposta de programação da oficina da grande Florianópolis Painel e debate: "Democratização da Comunicação – os desafios da Conferência" Convidado: Carlos Locatelli – Jornalista, Professor do Departamento de Jornalismo da UFSC, ministrou de 2001 e 2008 a disciplina de Políticas de Comunicação. Mestre pelo Programa de Pós-Gradução em Economia Industrial da UFSC (2001) com a dissertação Livre e sob controle: o desafio de regular a mídia no Brasil. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008), com o projeto Comunicação e esfera pública em projetos de grande impacto socioambiental: o caso das barragens. Encaminhamentos : – Datas das atividades regionais                                       – Tarefas concretas                                       – Distribuição dos responsáveis por cada oficina regional                                       – Roteiro a seguir – ABC da Conferência                                       – Sistematização   GT Responsável: Temática...

Vicentinho dá parecer favorável à PEC que reduz jornada de trabalho

17/06/2009
O deputado federal Vicentinho (PT-SP), ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT, apresentou e leu nesta terça-feira (16) seu parecer favorável à proposta de emenda à Constituição (PEC 231/95), que reduz a jornada máxima semanal de trabalho de 44 para 40 horas, sem redução de salário. A proposta também prevê aumento no valor da hora extra de trabalho dos atuais 50 % para 75 %. O parecer foi apresentado na comissão especial que analisa o mérito da PEC. Como houve pedido de vista coletivo, a votação final da matéria ficou para o dia 30 deste mês, a partir das 14h, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. Se o parecer for aprovado pela comissão especial, será levado à discussão e votação no plenário da Câmara, em dois turnos. Para aprovação da proposta serão necessários no mínimo de 308 votos favoráveis, nos dois turnos de votação. Aprovada pela Câmara, a PEC será encaminhada à discussão e votação, também em dois turnos, pelo Senado Federal. Impacto reduzido – No texto apresentado hoje, Vicentinho destacou que a redução da jornada terá pouco impacto nas empresas, pois a média da duração do trabalho no País já é inferior às 44 horas previstas na Constituição – no setor automotivo é de 40 horas, valor fixado em convenção coletiva. "O novo patamar é razoável e pode ser rapidamente absorvido pelo mercado", disse. Segundo ele, os ganhos de produtividade da economia é que vão permitir a diluição do impacto da redução da jornada para as empresas. O deputado citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que mostram que a carga de 40 horas semanais, seguida da manutenção do patamar salarial, vai significar um crescimento de apenas 1,99% no custo da produção. Mais saúde – Do lado do trabalhador, porém, a mudança, segundo o relator, vai significar melhor qualidade de vida e redução dos acidentes de trabalho. Vicentinho disse que o avanço da tecnologia e as mudanças no processo produtivo precisam ser revertidos em redução da carga de trabalho. A PEC determina também que o pagamento das horas extras deve ter um acréscimo de 75% sobre o valor da hora normal. O objetivo dessa medida, como explicou o relator, é incentivar as empresas a trocar a hora extra por mais contratações. "A elevação do custo da hora extraordinária desestimula o seu uso habitual por parte das empresas", afirmou. Outros países – Até a Constituição de 1988, a jornada de trabalho no Brasil era de 48 horas, valor fixado ainda nos anos 30. Com o ressurgimento do movimento sindical nos anos 70, houve uma mobilização para a redução desse valor. Em 1985, por exemplo, o Sindicato dos Metalúrgicos de São...

Os Bric atingem sua maioridade

17/06/2009
Em Ecaterimburgo, selaremos um compromisso que objetiva trazer novas respostas a velhos problemas e oferecer uma liderança corajosa para enfrentarmos a inércia e a indecisão. Afinal, o mundo enfrenta hoje desafios de grande complexidade, mas que exigem respostas urgentes. Estamos diante de ameaças que nos afetam a todos – para as quais alguns muito contribuíram, enquanto outros se veem na posição de vítimas inocentes de suas consequências. Mas vivemos entre paradigmas superados e instituições multilaterais desacreditadas. A atual crise econômica apenas aumenta um sentimento crescente de perplexidade e impotência diante da mudança do clima e do risco de escassez mundial de alimentos e energia. Claramente, a sociedade moderna precisa repensar um sistema que, de forma acintosa, fomenta o desperdício dos recursos naturais e finitos da Terra, ao mesmo tempo que condena bilhões de pessoas à pobreza e ao desespero.   Essa é a razão pela qual, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2008, eu afirmei que "é a hora da política". Chegou a hora de fazermos escolhas difíceis e de enfrentarmos responsabilidades coletivas.   Estarão os países ricos dispostos a aceitar supervisão supranacional e o controle do sistema financeiro internacional, de maneira a evitar o risco de outra crise econômica? Estarão dispostos a ceder seu controle sobre as tomadas de decisão no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional (FMI)? Concordarão em cobrir os custos da adaptação tecnológica para que as pessoas nos países em desenvolvimento possam se beneficiar dos progressos científicos sem ameaçar o meio ambiente global? Eliminarão os subsídios protecionistas que tornam inviável a agricultura moderna em muitos países em desenvolvimento, ao deixar agricultores pobres à mercê de especuladores e doadores generosos? Essas são as questões que os Bric querem ver respondidas. É por isso que cobramos, durante a recente reunião do G-20, em Londres, que os países desenvolvidos comprometam-se com a reforma do sistema de votação e de cotas das instituições do sistema de Bretton Woods. Apenas assim a voz dos países em desenvolvimento será ouvida. Obtivemos também um compromisso de que será estabelecido um fundo que proverá apoio financeiro eficiente e rápido – livre de dogmas neoliberais – a países afetados por uma repentina queda em suas exportações ou pelo encolhimento do crédito. Esse é apenas o primeiro passo de uma revisão nos fundamentos das políticas que gostaríamos de ver avançar na próxima reunião do G-20. Faremos todos os esforços para levar a Rodada de Desenvolvimento de Doha a uma conclusão rápida e equilibrada. É igualmente urgente renovar as Nações Unidas, se queremos que as instituições multilaterais recuperem relevância. Postergar reformas, especialmente a do Conselho de Segurança, apenas servirá para erodir ainda mais a autoridade das instituições internacionais. Em 2004, patrocinei o Plano de...

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