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Fiesp diz que não contribui com partidos ou políticos

27/03/2009
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informou, por meio de nota, que “não contribui com nenhum tipo de recurso, financeiro ou de qualquer outra espécie”, para partidos políticos e ou para candidatos. A nota, divulgada na tarde de hoje (27), diz ainda que a Fiesp não tem qualquer ingerência sobre as atividades de cerca de 130 mil empresas que representa. A nota repercute informações divulgadas sobre a Operação Castelo de Areia, realizada pela Polícia Federal para apuração de crimes financeiros que teriam sido cometidos pela construtora Camargo Correia. A entidade que representa a indústria paulista negou “de maneira enérgica e definitiva” o envolvimento em distribuição de dinheiro para funcionários públicos, pagamentos por fora e obtenção de benefícios indevidos em obras públicas, atividades citadas no inquérito. “Isso, definitivamente, jamais ocorreu”, diz a nota. Agência...

Campanha de sindicalização em Chapecó coleta assinaturas para projeto do Piso e novas filiações

26/03/2009
Dez sindicatos (de Chapecó, São Miguel, Xaxim, Xanxerê, São Lourenço, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos, Itajaí e Florianópolis) e a diretoria executiva da FECESC realizaram novamente em Chapecó, nesta terça e quarta (24 e 25), a continuidade do trabalho de filiação e divulgação do Sindicato dos Comerciários junto aos trabalhadores no comércio de Chapecó. Foram distribuídos cinco mil informativos "Vitrina" com notícias dos comerciários. Além disso, a comitiva colheu assinaturas para o abaixo-assinado do projeto do Piso Estadual de Salário e nomes para novas filiações ao sindicato. Assessoria de Imprensa da...

Operação prende quatro diretores da empreiteira Camargo Corrêa

26/03/2009
A Polícia Federal prendeu na quarta-feira (25) quatro diretores de uma das maiores empreiteiras do país: a Camargo Corrêa. Eles teriam enviado dinheiro de forma ilegal para o exterior. O repórter César Tralli teve acesso a novos detalhes da Operação Castelo de Areia. Em entrevista ao repórter César Tralli, a procuradora da República Karen Kahn, que investiga o caso, disse que devem surgir novos nomes. O esquema, segundo as investigações, tem a participação de muita gente. Envolve executivos da empreiteira, doleiros, partidos políticos e dirigentes empresariais. O Ministério Público Federal investiga crimes de evasão de divisa, corrupção e lavagem de dinheiro que estava destinado a grandes obras públicas. Policiais federais deixam a sede da Camargo Corrêa depois de um dia inteiro de buscas. Eles reviraram os escritórios de uma das maiores empreiteiras do Brasil à procura de provas para reforçar uma investigação que começou há um ano e dois meses. “Existe a expectativa de que nomes venham a ser identificados e de que se possa apurar mais crimes, além daqueles que já foram levantados”, afirmou a procuradora da República Karen Kahn. A acusação é de que os quatro diretores da Camargo Corrêa, presos na Operação Castelo de Areia, estariam mandando ilegalmente dinheiro para fora do Brasil. Os executivos presos são: Fernando Dias Gomes, Dárcio Brunato, Pietro Bianchi e Raggi Badra Neto. “Os indícios são de que esse dinheiro era enviado para o exterior através de doleiros”, revelou o delegado José Alberto Iegas, da Polícia Federal. Dois homens e uma mulher, apontados como doleiros do suposto esquema, foram presos no Rio de Janeiro: José Diney Matos, Jadair Fernandes de Almeida e Maristela Brunet. Ao todo, R$ 1,5 milhão foi apreendido. Os doleiros do Rio seriam comandados pelo consultor financeiro Kurt Paul Pickel, de São Paulo, onde a Justiça mandou prender também secretárias que trabalham para dois dos executivos investigados. Em pouco mais de um ano, as supostas remessas ilegais de dinheiro da Camargo Corrêa para o exterior somariam mais de US$ 20 milhões, segundo o Ministério Publico Federal. A investigação aponta indícios de que a origem dos dólares mandados para fora também seria ilegal, o que envolveria corrupção, partidos políticos, obras públicas e lavagem de dinheiro. O relatório da policia menciona uma obra pública que está sendo feita pela Camargo Corrêa, em Pernambuco, com dinheiro da Petrobras. É a Refinaria Abreu e Lima, conhecida como Refinaria do Nordeste. O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que houve superfaturamento entre março e abril do ano passado, quando os telefones de diretores da construtora já estavam grampeados, por ordem judicial. “Chamam atenção as ligações interceptadas exatamente no mesmo período”, escreveu o delegado Otavio Rosso no relatório final. O juiz Fausto de...

A comunicação do dia 30 e a disputa de hegemonia

26/03/2009
A realização de um ato unificado do movimento sindical, social e estudantil contra a crise e as demissões, por si só, já exigiria da imprensa brasileira destaque na sua pauta, seja em reconhecimento à importância e amplitude das entidades envolvidas – um arco de alianças que envolve todas as centrais sindicais, a UNE, o MST – e à complexidade do momento político, onde o impacto negativo da crise internacional se faz sentir internamente na forma de demissões. Mas, como sabemos que para os donos da mídia, que se apropriaram de concessões públicas, o que vale é a virtualidade dos seus patrocinadores – grandes bancos e multinacionais – e não a verdade dos fatos, nunca é demais sublinhar o papel dos instrumentos próprios de que as nossas entidades dispõem para comunicar, estabelecendo um contato mais íntimo com a base, aumentando o grau de mobilização e consciência da classe trabalhadora e dos diversos segmentos sobre as causas reais da crise. Uma vez identificada a fragilidade do inimigo, fica mais fácil derrotá-lo. Na disputa de hegemonia que está colocada contra a lógica dos que submeteram o país à globalização neoliberal, à privatização e à desnacionalização do patrimônio, que durante os anos FHC agravaram o desemprego, o arrocho e a miséria, há os que querem apagar o fogo com gasolina, como o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Blindado pela mídia, Meirelles tenta de todas as formas manter a política de juros altos e elevado superávit primário, que atenta contra os interesses nacionais e se choca com o setor produtivo. O caminho é outro, dissemos nós: é preciso potencializar o papel do Estado, canalizar recursos para as áreas sociais, fortalecer a agricultura familiar, acelerar a reforma agrária e as obras de infraestrutura, valorizar os serviços públicos e os servidores, reduzir a jornada sem reduzir os salários, garantir direitos, ampliar conquistas. É necessário investir no mercado interno os bilhões de dólares esterilizados com o pagamento das taxas de juros mais altas do mundo à meia dúzia de famílias que enriquece especulando com títulos públicos. Dada a importância e a magnitude do confronto, a informação deve ser encarada mais do que como instrumento, como arma. Se para nós ela serve para difundir a verdade, para os nossos inimigos serve para mascará-la. Se para nós representa a possibilidade de nos vermos como agentes da mudança, elevando a auto-estima do nosso povo, demonstrando nossa capacidade de reflexão e ação; para os interesses que patrocinam a grande mídia, ela é mortal. Por isso, tratam de dissimular, manipular ou mentir aberta e descaradamente. Afinal, para eles, é um negócio onde mais do que os anúncios milionários, está em jogo a sua própria sobrevivência. Por isso não somos a manchete...

MEC quer criar vestibular unificado para universidade federais

25/03/2009
O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou hoje (25) um projeto para unificar os vestibulares das universidades federais. A idéia é criar um novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que funcionaria como forma de seleção para essas instituições. A proposta formal será entregue na próxima segunda-feira (30) à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para que seja discutida nas universidades. O ministro espera que o novo vestibular possa ser aplicado ainda esse ano, para ingresso dos alunos em 2010. “Esse assunto é discutido há décadas e nós estamos maduros o suficiente para dar um passo adiante e rever os nossos processos seletivos que hoje padecem de problemas graves. Eles sinalizam mal como deveria ser o currículo do ensino médio”, defendeu Haddad. Outro ponto positivo da proposta, segundo Haddad, é o fato de que o aluno não precisaria fazer vários vestibulares, mas apenas um que teria validade nacional. Haddad citou que modelo semelhante é aplicado nos Estados Unidos com a SAT (Scholastic Assessment Test), uma prova única que serve como ingresso para todas as instituições. A adesão ao vestibular nacional dependerá de cada universidade, que tem autonomia para decidir de que forma poderá incorporar a prova em seu processo seletivo. O modelo do exame ainda será discutido com as instituições. Mas, segundo ministro, a idéia é que seja um meio-termo entre o Enem e o vestibular atual. “Nós queremos um exame que corrija as distorções do vestibular e do Enem. A forma do Enem perguntar é muito interessante, mas ele carece de conteúdos organizativos do ensino médio. O vestibular é fortemente conteudista, mas na maneira de perguntar distorce a realidade do ensino médio. Nós queremos ter um exame nacional que dê conta do conteúdo, mas de forma inteligente, que julgue a capacidade analítica dos estudantes e promova uma mudança na atuação em sala de aula do professor”, comparou. Haddad ressaltou que o ministério tem capacidade técnica e logística para elaborar e aplicar o exame em todo país. Segundo Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pela elaboração do Enem, a prova seria dividida em quatro eixos: linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas. As questões seriam de múltipla escolha e a prova contaria também com uma redação. As instituições particulares também poderiam aderir ao novo Enem em substituição ao vestibular. O presidente da Andifes, Amaro Lins, disse que “não vê objeção” à proposta, mas ressaltou que ela precisa ser discutida dentro das universidade e com a própria sociedade. Uma reunião com todos os reitores das instituições federais de ensino deverá ser realiza em 15 dias. Segundo Amaro, ainda é preciso “refletir e...

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