Pesquisar

Redes sociais


Ato internacional em Santana do Livramento homenageia Dia da Mulher
06/03/2009
No dia 08 de março será realizado, em Santana do Livramento (Rio Grande do Sul/Rivera), um ato do Dia Internacional da Mulher no Parque da Independência em defesa da luta pela igualdade. O ato está previsto para 13 h e o retorno às 16h. A CUT/SC está financiando 30% referente ao valor de cada ônibus, com ônibus confirmados de três  regionais: Meio Oeste, Sul e Florianópolis. Os roteiros são: · Meio Oeste: Fraiburgo – Rodoviária (17h) a Curitibanos – Rodoviária (19h30) à Campos Novos – Igreja Matriz (21h30) a Chapecó – Igreja Matriz (00h30); · Sul: Criciúma · Florianópolis – Terminal Cidades Plataforma E (20h) a Imbituba – Trevo do Bairro Nova Brasília (21h45);   Os ônibus das Regionais de Florianópolis e Meio Oeste estão com algumas vagas. Para que o sindicato possa confirmar sua presença é necessário que entre em contato com Greice na CUT/SC para passar os nomes com seus devidos RGs até dia 06/03/2009 às 12:00 horas. A conta para rateio é: Banco do Brasil CUT/SC – Micro Regiões Agência: 3174 7 C/C: 8729 7 R$ 130,00 por pessoa   Conforme correspondência anterior, as regionais ficaram responsáveis por imprimir o material em preto e branco com a pauta de reivindicações que será debatida no ato. Este folder está disponível no seguinte endereço: www.cut-sc.org.br/orc/folder_mulheres.pdf Observação Importante: Despesas com os ônibus: Será feita uma campanha com todas as entidades filiadas para subsidiar o Ato, dando continuidade à contribuição solidária, a exemplo dos atos anteriores. Portanto, ainda que sua entidade não tenha público para enviar a Santana do Livramento, deverá contribuir com os demais participantes;   · Outras despesas (alimentação/eventuais gastos) são de responsabilidade de cada...
Trabalhadoras do comércio e serviços já enfrentam mais do que a tripla jornada
06/03/2009
As mulheres representam quase metade da mão-de-obra – entre 40 e 45% – do ramo econômico que mais cresce no país: comércio e serviços. São comerciárias; trabalhadoras domésticas; de asseio e conservação; assessoria, perícia e pesquisa; de telemarketing; hotelaria, bares e restaurantes, entre outras, cujo dia a dia muitas vezes supera a já conhecida tripla jornada. Enquanto de um lado a imprensa noticia o desempenho econômico cada vez maior do ramo de comércio e serviços – que em 2008 cresceu por volta de 10% – , do outro lado, trabalhadores e trabalhadoras experimentam uma sobrecarga cada vez maior, especialmente as mulheres. “Trabalhar é necessário e gratificante, mas viver somente em função do trabalho é desumano. A categoria comerciária e de serviços, muitas vezes, trabalha em condições desumanas. Além do local de trabalho não oferecer saúde e segurança, do assédio moral e sexual serem parte da rotina, ainda há o trabalho aos domingos e feriados”, salienta Lucilene Binsfeld, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT – Contracs. Lucilene denuncia: “Temos relatos de trabalhadoras que entram em pânico aos sábados e vésperas de feriados, quando a empresa em que trabalham anuncia o funcionamento aos domingos e feriados. Contracs e CUT têm uma luta histórica para acabar com essa situação, sem falar na luta geral pela redução da jornada, sem redução de salários que vai pôr fim às jornadas desumanas e ainda gerar empregos”. “F.”, ex-trabalhadora de uma grande rede comercial com lojas em todo o Brasil, cita a dificuldade de ficar longe da família aos domingos e feriados como pior momento de sua carreira. Enquanto trabalhou no comércio, “F.” quase não encontrava as filhas, que tinham 10 e 8 anos: “quando eu saía, pela manhã bem cedo, elas estavam dormindo e quando eu voltava lá pelas dez da noite, elas já estavam dormindo de novo”. Histórias como essa estão mais para regra do que para exceção: “o que mais encontramos são trabalhadoras no comércio e serviços sobrecarregadas com uma jornada incompatível com qualquer pessoa. Além disso, o assédio moral e as lesões por esforços repetitivos (LER) são causadores de danos irreparáveis aos trabalhadores/as e nós precisamos mudar isso”, destaca Maria Isabel Caetano dos Reis, Secretária de Organização do Setor de Serviços e presidenta do Sindiserviços do DF. Jornada excessiva, desigualdade, distanciamento da família, problemas de saúde causados por condições de trabalho inadequadas e relações humanas perversas no trabalho que geram assédio moral e sexual perseguem as trabalhadoras do ramo de comércio e serviços. Depois de uma semana exaustiva de trabalho, que chega a beirar 56 horas semanais nos grandes centros urbanos, com muita hora-extra – muitas vezes não pagas – e fadiga física e emocional, as...
Central de atendimento à mulher atende todo o Brasil
06/03/2009
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – funciona 24 horas por dia, de segunda à domingo, inclusive feriados. A ligação é gratuita e o atendimento é de âmbito nacional. A Central funciona com atendentes capacitadas em questões de gênero, nas políticas do Governo Federal para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres. Utilizam um banco de dados com mais de 260 perguntas e respostas elaboradas com base nas informações disponíveis na Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM) e em todas as denúncias já recebidas por sua Ouvidoria. A capacitação das atendentes foi desenvolvida em parceria com o Instituto Patrícia Galvão, de São Paulo. A criação da Central atende a uma antiga demanda dos movimentos feministas e de mulheres e de todos aqueles que atuam no contexto de mulheres em situação de violência. Além de encaminhar os casos para os serviços especializados, a Central fornecerá orientações e alternativas para que a mulher se proteja do agressor. Ela será informada sobre seus direitos legais, os tipos de estabelecimentos que poderá procurar, conforme o caso, dentre eles as delegacias de atendimento especializado à mulher, defensorias públicas, postos de saúde, instituto médico legal para casos de estupro, centros de referência, casas abrigo e outros mecanismos de promoção de defesa de direitos da mulher. As beneficiárias diretas desse serviço serão as mulheres, mas o enfrentamento à violência contra a mulher repercute positivamente sobre toda a sociedade. Com a Central de Atendimento, todas as mulheres poderão receber atenção adequada quando em situação de violência, sem nenhuma exposição, pois o sigilo é absoluto e a identificação será opcional. Mas não só as mulheres que podem acionar os serviços. Homens que queiram fazer denúncias de casos de violência contra a mulher serão bem...

O dia 8 de março é dedicado como o dia internacional da mulher

06/03/2009
Neste ano, as homenagens às mulheres serão prestadas pela CUT de forma diferente: o local escolhido foi o município de Santana do Livramento (RS), fronteira com o Uruguai. O lugar não é sem propósito: além de querer realizar um ato público conjunto com os trabalhadores do Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) o movimento sindical estará também denunciando o alto índice de violência contra a mulher daquela região.   Segundo dados, o município gaúcho de Santana de Livramento é registrado como um dos que a mulher mais sofre estupro. Esta é apenas uma das violências contra a mulher; outras como agressões morais e psicológicas alastram-se pela região do Cone Sul, num claro desrespeito à mulher mãe, trabalhadora, cidadã e educadora.   No Brasil, apesar da vigência da Lei Maria da Penha, ainda é alto o índice de crimes cometidos contra a mulher. E, embora com o respaldo da lei, são poucas as que denunciam e compartilham com outras companheiras estes constrangimentos.   Como vemos, o medo e a falta de informação são grandes entre as companheiras. Precisamos prestar apoio, socializar experiências e informações para que realmente seja dado um basta na covardia daqueles que atacam – física e moralmente – as mulheres. Nas escolas públicas catarinenses, onde 80% do quadro de trabalhadores são do sexo feminino, as agressões contra a mulher chegam de diversas formas – e muitas delas, sutis.   As agressões vão desde a falha na legislação que não valoriza a mulher, chegando à atitudes de colegas, pais e familiares que, educados sob o preconceito machista, não respeitam e humilham a mulher. Esta situação também é registrada contra as estudantes do sexo feminino, onde a mulher é discriminada e alvo de agressões constrangedoras, pejorativas e imorais.   O estado de Santa Catarina não disponibiliza de uma política pública de atendimento à mulher agredida: não há casas de abrigo que guarneçam as mulheres que sofrem com a agressividade do lar. Assim como também não há uma rede de apoio para dar amparo à mulher vítima de violência física ou moral (apenas algumas prefeituras fornecem atendimento às mulheres nestas condições). A política estadual catarinense não tem como preocupação oferecer algum serviço – público e gratuito – que ajude a mulher vítima de violência a reconstruir sua vida. Muitas delas, em razão da falta de recursos, se submetem às condições humilhantes impostas por seus agressores porque o Estado vira às costas para tão grave violação aos direitos humanos.   Companheiras, precisamos mudar esta realidade. Vamos, de fato, assumir o espaço já desbravado e conquistado por outras mulheres. Vamos mostrar aos nossos parceiros, amigos, colegas e vizinhos que somente unidos podemos pensar num mundo justo, de lutas comuns que busquem...

Dia da Mulher: com coragem e garra, podemos avançar mais

06/03/2009
A defesa de idéias, projetos e ações que melhorem a vida das mulheres é sempre uma das coisas que mais me apaixona na vida parlamentar. Nestes seis anos como senadora por Santa Catarina, apresentei propostas, ajudei no debate de outras e pude presenciar o avanço de políticas do governo Lula que contribuem para que as mulheres, do campo e da cidade, tenham uma vida mais digna, plena de respeito e de direitos. Para mim é uma honra muito grande participar de um governo que criou, em 2003, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, com status de ministério. Nestes últimos anos, temos uma maior participação das mulheres no primeiro escalão do governo federal, ou seja, em espaços importantes de poder e de decisão. Isto é uma forma concreta de dar maior visibilidade às mulheres e ao trabalho que elas realizam, mas, principalmente, de implementar políticas públicas. Pela primeira vez no Brasil foram feitas duas conferências nacionais reunindo mulheres de todos os estados para debater e aperfeiçoar o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, que inclui uma série de ações e metas relacionadas à saúde, educação, igualdade no trabalho, combate à violência etc. Foi neste novo cenário também que tivemos condições de aprovar a lei Maria da Penha – uma lei que ‘pegou’, pois se percebe o quanto as mulheres se sentem mais fortalecidas para enfrentar o problema já que a Lei Maria da Penha é um estímulo efetivo para que a violência seja denunciada e punida. O combate à violência contra a mulher é prioridade para nós porque ainda é uma triste realidade no Brasil. Para tanto, o governo Lula propôs o Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, que vai investir quase R$ 1 bilhão até 2011 em ações de prevenção, proteção e garantia às mulheres que sofrerem violência e de combate à impunidade dos agressores. Fazem parte do Pacto a criação de juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, previstos na Lei Maria da Penha; o fortalecimento da rede de atendimento a vítimas da violência, com criação de novas delegacias especializadas no atendimento à mulher, defensorias públicas da mulher e casas de abrigo às vítimas; atendimento às mulheres em situação de violência nos centros de referência de assistência social; e campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar. Mas a implementação de todas estas ações depende do compromisso de todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário) e da sociedade civil organizada, nas esferas nacional, estadual e municipal, para que se possa avançar mais e de forma mais rápida. Não podemos admitir, por exemplo, que aconteça o que aconteceu em 2004, quando consegui incluir no orçamento da União uma emenda de...

Siga-nos

Sindicatos filiados

[wpgmza id=”1″]