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Trabalhadores do comércio e serviços também sofrem com acidentes e doenças do trabalho
05/10/2015
Por Eliezer Gomes, 1º tesoureiro do Sinecom-JP e Secretário de Relações Internacionais da CONTRACS-CUT A cada 15 segundos, 115 trabalhadores/as sofrem um acidente laboral e um/a trabalhador/a morre de acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho. Os dados são da OIT (Organização Internacional do Trabalho) em levantamento feito até o primeiro quadrimestre de 2014 e coloca o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de acidentes fatais do trabalho. Nós, trabalhadores do setor de Comercio e Serviços, estamos presentes de forma significativa dentro dessas estatísticas e vivemos o grande dilema e consequências dessa terrível realidade. Mesmo distantes das máquinas pesadas das grandes indústrias e dos altos andaimes utilizados na área da Construção Civil, nós não escapamos dos tais acidentes e/ou doenças ocupacionais. Em nosso setor, o que nos acidenta, nos estressa, nos mutila e nos tira do dia a dia do trabalho para vivermos verdadeiros dramas, são as condições oferecidas pelas empresas para exercermos nossas atividades. A propósito destas condições falamos hoje sobre a ERGONOMIA. O que é ergonomia? O principal conceito sobre esse termo que vem do grego (ergo = o trabalho e nomos = a lei ou normas) se aplica à qualidade de adaptação do equipamento ao ser humano (nunca o contrário), proporcionando um eficaz manuseio e evitando um esforço extremo do/a trabalhador/a na execução do trabalho. As lesões por esforço repetitivo (LER) são um dos problemas físicos mais comuns que podem causar limitações ou mesmo incapacidade definitiva para o trabalho. Utilizar soluções ergonômicas no local de trabalho é uma iniciativa que pode aumentar significativamente os níveis de satisfação, eficácia e eficiência do trabalhador. No Brasil, existem várias normas regulamentadoras para o mundo do trabalho e dentre as quais está a NR-17 MTE que em seu parágrafo 1º define muito bem o tema, veja => (NR 17.1 – MTE). Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Mesmo com a legislação em plena vigência, com a vigilância constante das CIPAS (Comissões internas de prevenção de Acidentes) e o alerta e denúncias feitas pelos sindicatos, é comum verificarmos o descumprimento da lei por parte de um número cada vez maior de empresas. E dessa forma crescem assustadoramente em nosso país os casos de acidentes, afastamentos e mortes de trabalhadores/as. Não dá mais para convivermos com essa realidade, precisamos reforçar nossas campanhas por trabalho seguro e pela saúde do trabalhador. Esta é uma missão sindical e também dos/as próprios/as trabalhadores/as em seus locais de trabalho. Cada trabalhador/a é fiscal de suas próprias condições de trabalho, portanto, é necessário resistir às condições inseguras e ao descumprimento da lei....
Bancários de todo o país decidem pela Greve a partir do dia 6
05/10/2015
Greve a partir da próxima terça-feira (6). Essa foi a resposta que os bancários de todo o Brasil decidiram dar para a proposta desrespeitosa apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última sexta-feira (25). A categoria ainda fará novas assembleias na próxima segunda-feira (5), para organizar o movimento. O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), orientou pela rejeição das propostas dos bancos por considerá-las desrespeitosas. A Fenaban propõe reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2.500,00, durante a rodada de negociação da última sexta-feira (25), em São Paulo. O reajuste está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, em agosto deste ano. Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional, classificou como desrespeitosa e oportunista a atitude dos bancos. “Justamente o setor que mais tem lucro no Brasil apresentou a pior propostas que os trabalhadores poderiam receber”, afirmou. “A resposta dos bancários não poderia ser outra senão greve. Exploração não tem perdão”, completou. Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional, lembrou que os 5 maiores bancos do País lucraram 36 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 27%, em relação ao ano passado. “Aí chega na hora de negociar, eles desrespeitam todas as nossas reivindicações, como as de saúde, segurança e condições de trabalho. É uma proposta vergonhosa. A categoria bancária tem de ser respeitada, valorizada, pois são os responsáveis pelos lucros”, repudiou. “Temos condição de fazermos uma greve muito forte para mostrar a reprovação dos trabalhadores com a proposta dos bancos”, convocou. Os funcionários dos bancos públicos além de rejeitarem a proposta da Fenaban, repudiaram também a falta de propostas das instituições para as pautas de reivindicações específicas. Na última quarta-feira (30), a Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban para informar que o Comando Nacional dos Bancários estará reunido, em São Paulo, nesta sexta-feira (2). O documento reafirmou a disposição de retomada das negociações para uma proposta global de resolução da Campanha Nacional 2015 “que contemple o reajuste do salário dos bancários pela inflação do período, acrescido de um ganho real que valorize os trabalhadores”. Proposta dos bancos Reajuste de 5,5% (representa perda de 4% para os bancários em relação à inflação de 9,88%). Piso portaria após 90 dias – R$ 1.321,26. Piso escritório após 90 dias – R$ 1.895,25. Piso caixa/tesouraria após 90 dias – R$ 2.560,23 (salário mais gratificação, mais outras verbas de caixa). PLR regra básica – 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de...
Petrobrás uma riqueza natural dos brasileiros
02/10/2015
Trabalhadores de todo Brasil vão ocupar as ruas e praças neste sábado (3), para dialogar com a população sobre a importância da Petrobrás na soberania nacional   A Frente Brasil Popular, uma organização criada em setembro desse ano e que aglutina diferentes correntes da esquerda brasileira, tirou como primeira ação ir às ruas defender a Petrobrás. Estão programadas diversas atividades no país (quatro em Santa Catarina), no próximo dia 03, no dia que a estatal completa 62 anos de fundação. Os movimentos sociais e sindicais vão ocupar as ruas e praças para conversar com a sociedade e mostrar a força da Petrobrás na economia brasileira e como o pré-sal pode colocar o país num outro patamar em saúde e educação. A CUT-SC, através de suas regionais, estará realizando quatro atos no estado na manhã de sábado. Em Florianópolis, em Frente da Catedral Metropolitana, em Joinville na Praça da Bandeira, em Chapecó na Praça Coronel Bertaso e em Blumenau na escadaria da Catedral São Paulo Apóstolo. Petróleo e o mundo – Você imagina que uma empresa que tem o maior lucro em faturamento no país, que emprega mais de 86 mil trabalhadores e tem uma receita de 304 bilhões de reais ao ano, pode estar à beira da falência? É o que tentam pregar grupos entreguistas do Brasil, que diariamente, desenham um quadro negativo da Petrobrás. Falar de uma nação com petróleo hoje, é falar de um país com autonomia e sustentação, visto que, além da produção energética oriunda do “líquido precioso”, a presença do petróleo no nosso dia a dia, vai muito além do tanque de combustível, envolve a fabricação de borrachas, plásticos, produtos de limpeza, cosméticos e até alimentos e remédios, todos utilizam o petróleo ou substâncias derivadas dele, na sua composição. “O Petróleo é nosso” – Diferente de outras estatais do país, a Petrobrás é legitimamente brasileira e é fruto de uma construção dos brasileiros. Sempre foi uma estatal que lutou contra ataques de grupos estrangeiros, porém após a descoberta da camada do pré-sal, uma camada rica em petróleo que fica submersa no Oceano Atlântico, passou a ser “a menina dos olhos” dos especuladores estrangeiros. Com uma expectativa de produção de 176 bilhões de barris, podendo chegar até 273 bilhões, o Brasil saltou da 15º para a 2º posição no ranking dos países com as maiores reservas de petróleo, ficando à frente da Arábia Saudita e atrás, apenas, da Venezuela. Essa descoberta gerou uma cobiça das grandes potências econômicas, que dependem diretamente do petróleo para continuar no topo da economia mundial. Por se tratar de uma riqueza natural, finita e que pertence ao povo, o governo tomou a medida de garantir que o dinheiro dos royalties do...

Cassol Materiais de Construção, formaliza a cessação da comercialização de produtos com amianto, perante MPT

01/10/2015
A Cassol Materias de Construção Ltda. formalizou, mediante Termo de Ajustamento de Conduta, a cessação da exposição dos trabalhadores ao risco ocupacional do amianto, nesta última segunda-feira (21/09). A decisão de interromper a comercialização de telhas com amianto ocorreu em 2014, a partir da ciência dos malefícios da substância cancerígena (Portaria Interministerial nº 9, publicada no dia 09 de outubro de 2014, na LINACH). O compromisso firmado perante o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina garante o acompanhamento médico dos empregados expostos ao amianto por até 30 anos e vale para os estabelecimentos do grupo em todo o Brasil. Segundo a empresa, a cessação da comercialização não refletiu qualquer impacto ou redução na venda de telhas de fibrocimento, notadamente pela existência de tecnologia alternativa. O TAC está disponibilizado no site da PRT12, sendo resultado do amplo debate promovido no Estado de Santa Catarina, nos últimos anos, e serve de exemplo para outros estabelecimentos que continuam comercializando o produto com substância cancerígena. Fonte: Assessoria de Comunicação Social...

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