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Representante dos trabalhadores assume presidência  do CETE-SC
09/08/2017
Dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Brusque tomou posse dia 08/08. A FECESC compõe o Conselho, representada pelo diretor Nadir Cardozo dos Santos O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Brusque (Sintimmmeb), Jorge Luiz Putsch, tomou posse oficialmente nesta terça-feira, 8 de agosto, em Florianópolis, como presidente do CETE-SC (Conselho Estadual do Trabalho e Emprego de SC). O nome do brusquense já havia sido aprovado no fim de junho pelos demais conselheiros, compostos por representantes dos trabalhadores, governo e empresários. A posse foi dada pela Secretária Adjunta da Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), Reginete Panceri e pelo presidente antecessor, Thiago Chaves, diretor de Trabalho e Renda da pasta. Jorge Luiz Putsch foi indicado pela representação dos trabalhadores no CETE-SC, formada por representantes das Centrais Sindicais e Federações de Trabalhadores. A FECESC faz parte do Conselho através do diretor da Executiva Nadir Cardozo dos Santos, que participou do ato de posse. “Assumir uma função de representatividade no CETE, em um momento complexo e difícil do nosso contexto político e econômico, só reforça o tamanho da responsabilidade. Nossa posição sempre será de defender os interesses da classe trabalhadora, em especial de possibilitar meios acessíveis de formação e capacitação e políticas de geração de emprego e renda. Porém, também será de promover o diálogo com os empresários e acompanhar as atividades do Governo para o setor do Emprego no Estado com a ajuda de todos os membros do Conselho”, frisou Jorge Luiz Putsch, que ocupará a função pelos próximos dois anos. Planejamento Após a cerimônia, os conselheiros se reuniram para tratar do planejamento das atividades. De acordo com Nadir Cardozo o Conselho dará continuidade aos debates com a realização de seminários em outras regiões do estado, a exemplo do 1º Seminário Regional realizado em Florianópolis em junho. “Estes seminários darão a oportunidade de discutir as políticas que estão sendo implementadas através das reformas e as ações que deverão ser tomadas para minimizar os efeitos negativos que estas reformas trazem a classe trabalhadora”, afirmou o diretor da FECESC. O CETE-SC O Conselho Estadual do Trabalho e Emprego tem o objetivo de organizar, elaborar e orientar políticas públicas relacionadas ao setor que beneficie o sistema de emprego em Santa Catarina, como capacitações, planejamento e funções de controle das ações de interesse das relações de trabalho. Entre as atribuições do CETE estão orientar as atividades do Governo como cobrar a fiscalização para prevenção dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, aprovar diretrizes e os programas implantados pelo Sistema Nacional de Emprego – SINE, acompanhar as atuações direcionadas à expansão do mercado de trabalho, incentivar medidas que visam a qualificação de mão de obra e a geração de emprego, dentre...
Feliz Dia dos Pais
07/08/2017
PAI QUE É PAI Quando sonha com um mundo melhor, vai à luta. Quando conquista  um mundo melhor, continua indo à luta para mantê-lo. E, quando alguém ou alguma coisa põe em risco o seu mundo, Ele veste a luta e vai à rua!                                                             Antônio Cunha Homenagem da FECESC a todos os pais neste agosto de...
Lutar não é uma opção, é questão de sobrevivência
04/08/2017
A espinha dorsal do programa golpista é implacável com os trabalhadores. Especialmente com os segmentos mais pobres e vulneráveis. Vejamos: a) Tentativa de destruição do mercado de consumo de massas (Emenda Constitucional 95, já em vigor e do conjunto das medidas recessivas); b) destruição dos direitos sociais e trabalhistas (Terceirização sem limites, reforma trabalhista, ambas já em vigor); c) destruição da Seguridade Social (PEC 287); d) desmonte da Petrobrás e entrega do pré-sal (em célere andamento); e) destruição do sistema de defesa do país (em rápido andamento através de uma série de ações); f) liquidação de qualquer vestígio de Estado de bem-estar social (são dezenas de ações neste sentido); g) Inserção do Brasil nos mercados internacionais de forma completamente subordinada, como supridor de matérias-primas agrícolas e minerais; h) Redução dos salários e do custo geral da força de trabalho. Com o encaminhamento desses eixos, distribuídos em dezenas de ações específicas, que se potencializam mutuamente, é como se o Brasil tivesse sido invadido por uma potência inimiga. A operação Lava Jato dizimou parte da construção civil brasileira, fechando empresas e prendendo seus executivos, em nome do combate à corrupção. O economista Luiz Gonzaga Belluzzo avalia que a Lava Jato e a Carne Fraca, somadas, possam ter gerado de cinco a sete milhões de desempregados. Isso sem considerar os efeitos da depressão econômica, em boa parte provocada pelo golpe, e da entrega do pré-sal, que está sendo rapidamente encaminhada. Quando a Lava Jato iniciou suas atividades, em março de 2014, se estimava, com base nos dados do IBGE, que o Brasil tinha 7 milhões de desempregados. A estimativa atual é que esse número já esteja em mais de 14 milhões. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), calcula que, o Operação Lava Jato, destruiu cerca de 3 milhões de empregos, somente na cadeia de gás e petróleo (que, em 2014, representava 13% do PIB). As medidas anunciadas até o momento, que prejudicam 99% da população, tudo indica, não são os limites dos golpistas. A crise econômica (e essa em boa parte foi construída), historicamente, sempre teve grande funcionalidade na destruição de conquistas e direitos históricos. Nessa conjuntura as agendas de amplos setores dos movimentos sociais (mulheres, negros, juventude, LGBT, etc.) ficaram completamente desaparecidas, em benefício de uma agenda ultraliberal, que pressupõe a diminuição drástica do papel do Estado na economia. Para a esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros, a luta contra o golpe não significa uma defesa abstrata ou teórica da democracia. Se trata de uma questão de sobrevivência. Ou a população acaba com o golpe ou o golpe acaba com a aposentadoria, com as estatais, com a saúde pública, com as riquezas naturais. Lutar contra o golpe não é uma posição teórica...
Mundo de Mulheres reúne pessoas de diferentes países em Florianópolis
02/08/2017
Debates sobre relações de trabalho, racismo, homofobia, aborto, mulheres indígenas, camponesas, mídia, religião estão sendo debatidos nesse Mundos de Mulheres e llº Fazendo Genero que começou dia 30 de julho e vai até sexta, dia 4 de agosto, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, em Florianópolis. São mais de 8 mil mulheres de vários países que estão reunidas durante toda a semana, num dos maiores eventos feministas do mundo. Os debates que acontecem dentro do campus da universidade federal, ocupa além das salas e auditórios acadêmicos, três grandes tendas e vários espaços no gramados que fica em volta da universidade. “É a primeira vez que o Fazendo Gênero, um espaço de debates acadêmicos, recebe representantes dos movimentos sociais para a mesa de debate”, explica Sueli Silvia Adriano, Secretaria de Mulheres da CUT-SC, que participou da organização do evento.   Segundo ela, é um momento único de envolvimento das ações práticas dos movimentos sociais, junto com a teoria e a prática cotidiana do feminismo. Mulheres CUTistas no debate do Mundos de Mulheres – Com agendas simultâneas de atividades com l60 simpósios temáticos, 33 mesas redondas, 4 conferências, 95 oficinas, l7 minicursos, 40 rodas de conversa e várias outras atividades culturais. Lideranças mulheres da CUT se dividem entre diversos debates e contribuem com a experiência da organização sindical e os desafios enfrentados diariamente pelas mulheres trabalhadoras. Além dos desafios imediatos colocados pelas reformas que retiram direitos e que prejudicam diretamente as mulheres, a Secretaria de Mulheres da CUT, Junéia Batista, participou do debate sobre Relações do Trabalho e falou da experiência CUTista na estrutura de organização sindical. Juneia destacou a conquista da paridade na direção da central e como esse debate foi construído ao longo dos mais de 30 anos da CUT. Os diferentes feminismos – Não há como padronizar o debate sobre o feminismo, a diversidade de mulheres, de pensamentos e modos de vidas, faz com que as formas de libertação e empoderamento da mulher sejam muitos diferentes. Foi nessa linha que a Roda de Conversa que tratou sobre os desafios de construir o feminismo camponês e popular aconteceu. Para Rosane Bertotti, Secretaria de Formação da CUT, que representou a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar FETRAF/Brasil, destacou que o feminismo no campo é a prática do poder viver. “Temos um quadro muito dramático com alto índice de violência contra à mulher no campo. Precisamos enfrentar de forma coletiva esse cenário. O Mundos de Mulheres é um espaço que nos fortalecer e  nos da a possibilidade de construção coletiva entre a academia e os diferentes movimentos do campo”, reforçou Rosane Bertotti. A mulher na mídia – Como a mulher está sendo apresentada nos veículos de comunicação, a...
A escravidão lucrativa do século XXI
01/08/2017
Estudo realizado pelo economista norte-americano Siddharth Kara, da Universidade de Harvard, aponta que a escravidão é muito mais rentável hoje do que era nos séculos 18 e 19, quando a escravização de pessoas africanas era a base da produção em colônias europeias no sul do mundo. De acordo com Kara, hoje traficantes de escravos lucram entre 25 e 30 vezes mais do que aqueles dos séculos passados. O jornal britânico The Guardian publicou nesta segunda-feira (31/07) dados de “Modern Slavery” (“Escravidão moderna”), livro do economista que será lançado nos Estados Unidos em outubro. Sua pesquisa concluiu que a média anual do lucro gerado por um escravo a seu explorador chega a US$ 3.978 (equivalentes a R$12.447). Já a escravidão humana para fins sexuais gera quase dez vezes esse valor: os lucros com a exploração sexual de pessoas podem chegar a US$ 36 mil (equivalentes a R$112.651) ao ano, afirma o especialista em escravidão e diretor do Centro Carr de Políticas de Direitos Humanos da universidade norte-americana. “A escravidão hoje é mais rentável do que eu poderia ter imaginado”, disse Kara ao Guardian. O economista estima que o lucro total anual aferido por exploradores de pessoas com a escravidão moderna chegue a US$ 150 bilhões (equivalentes a R$ 467 bilhões). De acordo com os dados levantados por Kara, o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual representa 50% de todo o lucro gerado pela escravidão moderna, apesar das vítimas de escravidão sexual serem apenas 5% de todas as pessoas escravizadas atualmente. O economista baseou sua pesquisa em dados de 51 países em um período de 15 anos e entrevistou mais de 5 mil pessoas que foram vítimas da escravidão moderna. Especialistas estimam que cerca de 13 milhões de pessoas foram sequestradas na África e vendidas como escravas nas Américas por traficantes profissionais entre os séculos 15 e 19. Hoje, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estima que pelo menos 21 milhões de pessoas no mundo são exploradas em alguma forma de escravidão moderna. Enquanto nos séculos anteriores a escravidão implicava longas viagens transoceânicas e havia uma alta taxa de mortalidade entre as pessoas sequestradas e exploradas como escravas, a escravidão moderna gera mais lucro por vítima devido ao menor risco para os exploradores de pessoas e pelo menor custo do transporte das vítimas. Os grandes fluxos migratórios, incluindo migrantes econômicos e refugiados de conflitos, são uma fonte fácil e barata de vítimas para os traficantes de pessoas e que depois serão exploradas na indústria da moda, da alimentação e nas redes de prostituição, entre outros setores. “A vida humana se tornou mais descartável do que nunca”, disse Kara. “Escravos podem ser comprados, explorados e descartados em períodos de tempo...

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