A atividade reúne até quinta-feira (21) representantes dos segmentos profissionais de saúde, prestadores de serviço, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de movimentos sociais e centrais
Teve início nesta segunda-feira (18), em Brasília, a 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT), que tem como tema “A saúde do trabalhador e trabalhadora como direito humano”. A atividade reúne até quinta-feira (21) representantes dos segmentos profissionais de saúde, prestadores de serviço, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de movimentos sociais e centrais sindicais.
A CUT-SC participa da conferência com uma delegação formada por dirigentes sindicais de diversas categorias: Mariana (alimentação de Concórdia), Vânia (Sindicato dos Psicólogos de SC), Katlin (Sintraseb – municipais de Blumenau), Maria Isabel (Sitespm – municipais de Xanxerê), Luiza (Sindifoz – municipais de Itajaí), Claudete e Graça (Sintespe), Nunes (Sintrafesc), Fernando (SEC Canoinhas, representando também a FECESC) e Cleverson de Oliveira (metalúrgicos de Joinville e secretário de Organização Sindical da CUT-SC).
O primeiro dia foi marcado por seminários autogestionados que debateram temas como os riscos psicossociais nos locais de trabalho; trabalhadoras e trabalhadores invisíveis e a resistência nos territórios; os impactos das novas relações de trabalho na saúde; e o recorte racial com o painel “Os povos negros na saúde do Trabalhador e da Trabalhadora”, entre outros.
Na solenidade de abertura, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância da defesa intransigente do SUS como patrimônio público e denunciou os ataques negacionistas à vacinação e às políticas públicas de saúde “O SUS pertence ao nosso povo e é uma conquista da Constituição de 1988, que garantiu a saúde como direito universal. Não podemos retroceder diante dos ataques de quem tenta retirar direitos e enfraquecer a soberania nacional”, afirmou.
Representando a CUT-SC, o secretário de Organização Sindical, Cleverson de Oliveira, destacou a relevância da mobilização da Central nas etapas municipais e regionais, que garantiu a ampla participação de trabalhadores catarinenses no processo da conferência nacional “Nosso papel é levar a voz da classe trabalhadora para dentro desse espaço, denunciando as condições de adoecimento provocadas pela precarização do trabalho e defendendo que saúde é direito humano e não mercadoria. Fizemos um grande esforço de mobilização em Santa Catarina para que essa conferência reflita as lutas reais da categoria e contribua para o fortalecimento das políticas públicas”, afirmou.
Até o dia 21 de agosto, os delegados e delegadas irão debater os eixos temáticos e consolidar propostas que se transformarão em diretrizes de políticas públicas para a saúde do trabalhador e da trabalhadora.
Fonte: CUT Santa Catarina, 19 de agosto de 2025