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17ª Plenária da CUT-SC debate os desafios do mundo do trabalho
17/08/2025
A diretoria da FECESC marcou presença na 17ª Plenária Estadual da CUT-SC, cujo tema, Novos Tempos, Novos Desafios, propôs debatermos e construirmos estratégias para enfrentar as mudanças no mundo do trabalho. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, destacou que o tema central da plenária, “Novos tempos, novos desafios”, está diretamente ligado ao momento político e econômico do país, mas reforçou que este também é um espaço para manter viva a campanha por #SôniaLivre. Ela lembrou que a construção do evento passou por plenárias realizadas nas seis regionais, garantindo que a base fosse ouvida. Na sexta-feira foi realizada uma análise de conjuntura, que reuniu a vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira; a diretora técnica do DIEESE, Adriana Marcolino; e o coordenador geral do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense da UFSC, Lauro Mattei. Juvandia ressaltou que a CUT está empenhada em construir uma agenda de justiça fiscal, com taxação dos mais ricos, e destacou a importância de mobilizar a classe trabalhadora para garantir conquistas. “Precisamos estar nas ruas, debatendo a isenção fiscal, fortalecendo as negociações coletivas e defendendo a democracia e a soberania a qualquer custo”, afirmou. Ela lembrou às entidades sindicais devem atuar para consolidar avanços no mercado de trabalho. “Nosso papel é esclarecer a correlação de forças no Congresso e organizar os trabalhadores em torno do Brasil que queremos construir.” Na sequência, Adriana Marcolino apresentou um panorama econômico, classificando a conjuntura como “bastante complexa”. Ela explicou que o chamado tarifaço do governo Trump pode reduzir o PIB brasileiro e que a inflação está fortemente pressionada pelos preços dos alimentos, resultado de distorções na produção e na política econômica. “Há quem defenda que os brasileiros comam menos, mas a raiz do problema não está no consumo, e sim na especulação e na falta de regulação”, disse. Adriana também criticou a política de juros altos, apontando que ela freia o crescimento, interrompe o avanço da renda do trabalho e impede investimentos essenciais em áreas como saúde e educação. Fechando a mesa, Lauro Mattei apresentou dados do mercado de trabalho catarinense e ressaltou que a pandemia aprofundou a pobreza no estado, apesar de o governo local negar essa realidade. Ele questionou o uso de indicadores sociais como vitrine, sem considerar as desigualdades que persistem, e alertou para a necessidade de enfrentar a agenda neoliberal do governo estadual. “O desafio é ir além dos números e construir políticas que de fato melhorem a vida das pessoas”, afirmou. No período da tarde, os participantes se dividiram em grupos para debater a estratégia e o plano de lutas nacional, com a possibilidade de apresentar emendas ao texto-base que será levado à plenária nacional da CUT. O segundo dia da 17ª Plenária Estadual da...
Defender a democracia é uma causa de todo o povo brasileiro
08/01/2025
CUT e demais centrais , em nota, reforçam seus apoios à democracia no país e repudiam o ato golpista de 8 de janeiro de 2023 Há quarenta anos, a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral, em janeiro de 1985, inaugurava um novo período para o Brasil e seu povo trabalhador: a redemocratização. Embora eleito por via indireta, Tancredo foi o primeiro presidente civil após o golpe de 1964. Sua eleição marcou o fim da ditadura militar brasileira. Hoje, 8 de janeiro de 2025, resgatar esta memória reforça nossa consciência sobre o valor de vivermos em um país onde a população é livre para se organizar, para se expressar, para reivindicar mais direitos e melhores condições de vida. Vivemos, desde 1985, o maior período de democracia, com as instituições funcionando e os movimentos sindical e popular podendo atuar com liberdade. Entretanto, insistentes reflexos de um passado recente, o bolsonarismo saudoso da ditadura militar, nos alertam para o fato de que a democracia é um sistema em permanente construção, que deve ser cultivado e aprimorado sempre. Os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, partiram de grupos que não aceitaram a eleição de um governo pela maioria dos brasileiros através do voto, esse direito tão duramente conquistado. Eles almejavam impor, de forma autoritária e violenta, uma ordem paralela. Como descobrimos recentemente, estavam articulados com uma grande conspiração cujo objetivo era repetir o abominável golpe de 1º de abril de 1964. As instituições democráticas falaram mais alto e, naquele momento, agiram para debelar a usurpação de poder que assombrava a capital federal. Todos nós devemos nos envolver nesta causa que é a defesa da democracia, sem relativizá-la em falsas interpretações. É preciso fortalecer os partidos políticos, o movimento social, as organizações de trabalhadores e as instituições que organizam nosso país. Mesmo com todos os desafios que ela apresenta, só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e humano. Sem anistia aos golpistas! Não passarão! Viva os trabalhadores e as trabalhadoras! Viva a democracia! São Paulo, 8 de janeiro de 2025 Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) Miguel Torres, presidente da Força Sindical Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical José Gozze, presidente da Pública   Fonte: CUT Brasil, 08 de janeiro de...
CUT lança campanha ‘Segue o Fio’ para unir a juventude trabalhadora
04/09/2020
Evento virtual terá a participação dos rappers Gog e Delacruz, da cantora Ana Cañas e da poeta Kimani A CUT lança neste sábado (5) a campanha Segue o Fio. Em parceria com a Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB), as ações nas redes sociais têm por objetivo ampliar a sindicalização dos jovens trabalhadores. Além de ressaltar a importância da união da juventude na luta pela preservação dos direitos sociais, que estão ataque durante o governo Bolsonaro. Com transmissão ao vivo pela TVT, pela Rádio Brasil Atual e pelas redes sociais, a partir das 14h, a campanha conta com a participação dos rappers Gog e Delacruz, da cantora Ana Cañas e da poeta Kimani. Além do esvaziamento das políticas de acesso ao ensino superior, ao sair da faculdade, a principal dificuldade da juventude é acessar o mercado formal de trabalho. A secretária de Juventude da CUT, Cristiana Paiva Gomes, diz que o sentimento, às vezes, é de “frustração”. Em entrevista a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (4), ela diz que a saída passa pela organização. “A gente precisa se reinventar, enquanto movimento sindical, para poder chegar na juventude trabalhadora que está na informalidade. Tudo isso passa pela informação e organização. Esse é um dos motivos da campanha. Trazer uma reflexão sobre trabalho, direitos. E sobre a força da juventude.” Diante do quadro desalentador, ela ressalta, inclusive, que muitos jovens sofrem com depressão. Ela também comentou sobre a “antipolítica” e sobre os ataques que buscam vilanizar a atuação dos sindicatos.   Desemprego e informalidade   Ainda antes da pandemia, os jovens já compunham o grupo da população que mais sofria com o desemprego. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua apontam que, no primeiro trimestre, 27,7% dos jovens entre 18 e 24 anos estavam em busca de uma vaga no mercado de trabalho. Nos últimos messes, no entanto, esse percentual pode ter chegado a até 40%, segundo especialistas. Por outro lado, os jovens estão mais expostos ao risco de contaminação pela covid-19, já que os trabalhadores do grupo de risco, em sua maioria, foram afastados ou adotaram o trabalho remoto. Além disso, sem trabalho com carteira assinada, os jovens também são maioria entre os informais. Atuam, por exemplo, como entregadores de aplicativos, enfrentando longas jornadas, baixa remuneração e nenhum direito.   Fonte: Rede Brasil Atual | Escrito por: Redação RBA | Foto: Reprodução...
Trabalhadores da Educação vão parar no dia 15 contra reforma e cortes de verbas
13/05/2019
Santa Catarina se unirá a todo o Brasil contra os ataques à Educação com atos e paralisações em todo o Estado As trabalhadoras e os trabalhadores da educação básica e superior, pública e privada, das cinco regiões do país vão cruzar os braços na próxima quarta-feira (15) contra reforma da Previdência e o corte de verbas para educação, anunciado na semana passada pelo ministro Abraham Weintraub. Santa Catarina também se unirá as paralisações do país e está organizando atos e mobilizações por todo o Estado. O anúncio do corte de verbas aumentou o apoio à greve nacional da categoria, convocada no início de abril pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para defender a aposentadoria e o ensino público e funcionar como um esquenta para a greve geral da classe trabalhadora, marcada para o dia 14 de junho.   A CUT e demais centrais sindicais estão apoiando e ajudando a construir a greve Nacional de Educação. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, reforça que é importante que os sindicatos de todos os ramos se unam à greve da Educação “Essa luta é de todos os trabalhadores e trabalhadoras, já que os ataques à Educação atingem toda a população. A força desta greve será um bom aquecimento para fazermos a maior greve geral da história deste país no dia 14 de junho e barrarmos a Reforma da Previdência”. A CUT-SC está orientando que todas as entidades cutistas que não são do ramo da Educação que participem dos atos e mobilizações que acontecerem em sua região no dia 15 de maio e façam faixas e cartazes contra os ataques à Educação e em apoio à greve.   Confira os atos e mobilizações que já estão marcados em Santa Catarina:   Florianópolis: O ato unificado na capital catarinense inicia com concentração às 15h, em frente a Catedral. Entre 16h e 17h iniciará uma grande marcha pela cidade, finalizando com um ato no TICEN.   São Miguel do Oeste: A concentração para o ato unificado acontecerá na Praça Belarmino Annoni a partir das 14h. Em seguida, uma caminhada seguirá até a praça municipal Walnir Bottaro Daniel.   Joinville: Ato às 15h, na Praça da Bandeira   Lages: concentração às 9h para panfletagem no calçadão Tulio Fiuza e ato às 15h   Camboriú: ato no IFC, às 10h   Chapecó: 10h – Aula pública, na Praça Coronel Bertaso 16h – Aula pública, na Praça Coronel Bertaso e Gered 18h – Ato unificado na Praça Coronel Bertaso   Blumenau: ato unificado com concentração a partir das 14h30, na Praça do Teatro Carlos Gomes   Jaraguá do Sul: ato unificado no palco aberto ao lado do Museu da Paz, às 14h15 Fonte:...
Rede mundial contra o fascismo e os ataque aos direitos trabalhistas
27/03/2019
No Congresso da Contracs, dirigentes de organizações internacionais apontam que mundo vive momento de retrocessos Com idiomas diferentes, mas unidas pela mesma luta, lideranças sindicais internacionais da América do Sul, América do Norte e Europa destacaram, durante a mesa do que avaliou o cenário sindical internacional no 10º Congresso da Contracs, a necessidade de construir uma plataforma conjunta em defesa dos direitos trabalhistas. Da mesma forma que no Brasil, dirigentes de organizações como a estadunidense UFCW (União dos Comerciários e Trabalhadores na Indústria Alimentícia) enfrentam uma onda reacionária que invariavelmente elege a classe trabalhadora como inimiga, conforme apontou Stanley Gacek. “Dado o pesadelo do governo do Trump e o golpe da reforma trabalhista e o governo de Bolsonaro, o movimento sindical brasileiro e o americano têm mais em comum do que nunca Ao se reuniram em 19 de março para conspirar e costurar uma agenda nepotista, antissindical, antioperária, sob disfarce da retórica populista, nos apontaram que precisamos também nos encontrar e trabalharmos  juntos como nunca antes fizemos”, falou. Gacek foi quem puxou uma fila de homenagens e de pedido do fim da prisão política de um velho conhecido da organização trabalhista internacional. “Lula continua como inspiração a todos nós, do mundo inteiro, e não vamos parar até conseguirmos sua libertação desta prisão política. Esta crise comum é a nossa oportunidade. Fora a reforma previdenciária golpista! Lula livre!” A visão de uma batalha comum também esteve presente na intervenção de  Hector Casllano, da uruguaia Fuecys (Federação Uruguaia dos Trabalhadores do Comércio e Serviços). “O movimento sindical latino-americano cometeria um erro se não entendesse que a luta trabalhista do Brasil não é só brasileira, mas de classes. Não é casualidade os anos de prosperidade para os mais pobres com governos progressistas, assim como não é casualidade que com o regime atual na América Latina exista retrocesso para a classe trabalhadora. Não só questão de salário, mas todas as conquistas, somos inimigos de classe dos fascistas”, apontou. Sindicato é quem faz a diferença Ao citar o exemplo do Peru, o presidente da Uni America Comercio, José Luis Oberto, lembrou que quando não havia sindicato no país, o setor de comércio passou oito anos sem aumento salarial e, como as lideranças que a antecederam, Ashwini Sukthankar, da United Here, também falou sobre a necessidade de globalizar o enfrentamento. “O mundo mudou, nossa estratégia de parceria também tem de mudar. Estamos encarando governos racistas e fascistas, tanto no Brasil quanto EUA, e lutando por nossas próprias vidas. Sinto, porém, que não estamos apenas numa luta defensiva, mas também tentando tomar a ofensiva e acreditamos que não iremos ganhar se não levarmos trabalhadores para as ruas”, disse. Pela Uni Comércio América, Henry Oliveira foi mais...

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