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Mulher: uma história que vai além

10/03/2016
Por Elivane Secchi – Secretária de Políticas Sociais da CUT-SC A história do dia da mulher vai muito além daquele 08 de março de 1857, em Nova Iorque, onde operárias fizeram greve, por melhores condições de trabalho, redução da jornada de trabalho, que era de 16 horas por dia, pela equiparação de salário com os homens e que foram brutalmente assassinadas com o incêndio da fábrica. Todas as conquistas do povo, ao longo da história, foram marcadas por muitas lutas e muito sofrimento. Muitos companheiros e companheiras tombaram durante a caminhada. Para as mulheres e outras minorias, a luta sempre foi ainda mais difícil, mais árdua e mais dolorosa. No Brasil, temos exemplos de grandes mulheres que se destacaram na história: artistas, escritoras, esportistas, professoras, agricultoras, mães, mulheres… Juntas em seu tempo e com seus objetivos, conquistamos muitos espaços, na família, na escola, na televisão, na empresa, na política. Conquistamos o direito de ter carteira de trabalho assinada, o direito ao voto, o direito de ser votada, direito à aposentadoria. Há pouco tempo, no caso das mulheres agricultoras, conquistamos o direito à licença maternidade. Conquistamos o direito de estudar, e, a partir disso, ocupamos muitos espaços, na medicina, na arquitetura, na engenharia, na administração de empresas, nos poderes executivos e legislativos deste País, nos sindicatos e centrais sindicais, espaços estes dominados por homens, até bem pouco tempo. Hoje, temos uma mulher Presidenta da República, e, pela primeira vez, uma mulher na presidência da CUT-SC. Conseguimos que o anterior direito dos homens passasse a ser denominado direitos humanos, pois, antes, mulheres e crianças não eram protegidas pela lei dos direitos dos homens. Conseguimos que fosse aprovada a Lei Maria da Penha, para garantir à mulher, a proteção do Estado. Porém, nossas lutas estão distantes do fim. Estamos muito distantes de sermos respeitadas e valorizadas, como merecemos ser. Apesar da lei que nos protege, milhares de mulheres sofrem violência doméstica, mães sofrem agressões e veem seus filhos e filhas serem agredidos e, muitas vezes, não encontram forças para revidar. Milhares de mulheres, hoje, no Brasil, ainda são vítimas de estupro, violências física e psicológica, na maioria dos casos, dentro da própria casa, vítimas da própria família. Em outros tantos casos, porém, nós, mulheres, sofremos muito preconceito de uma sociedade que permanece extremamente machista. Quero, com muita tristeza, lembrar a falta de respeito, a covardia, a maldade que fizeram com a Presidenta Dilma, quando do aumento do combustível, imagem aquela que eu preferia mil vezes não ter presenciado: aviltaram a mulher, mãe e avó, uma senhora que foi eleita Presidenta de República, com mais de 51%, com mais de 54 milhões de votos. Uma sociedade que é machista, racista, homofóbica, que tem...
À luz de teóricos marxistas, CUT-SC realiza planejamento para os próximos quatro anos
24/02/2016
A nova direção da CUT-SC realiza entre os dias 22 a 24 de fevereiro, na Escola Sul da CUT em Florianópolis, o planejamento da sua gestão para os próximos quatro anos Os dois primeiros dias da reunião ficaram marcados pela explanação do professor Ricardo Velho, sociólogo e professor do Instituto Catarinense de Educação que trouxe para o debate a definição do que é estratégia e tática. Muito mais do que uma definição de significados, o professor trouxe ao debate a avaliação da organização na luz de teóricos marxistas. Ricardo Velho, que tem a sua militância dentro dos movimentos sociais e sindicais, provocou o debate sobre o papel da central na busca de um novo modelo de estado. “Como as nossas ações caminham para a construção do socialismo?”, indagou Ricardo Velho ao resgatar os princípios de fundação da CUT. Além da preocupação sobre os rumos que a maior central dos trabalhadores do estado vai trilhar, o debate trouxe uma avaliação da conjuntura histórica e a disputa de forças na sociedade. “Precisamos entender a realidade para entender a mudança, processos históricos se repetem e a nossa reação acaba sendo a mesma que nos derrotou anos atrás”, descreveu Ricardo. A professora estadual, Ilone Moriggi que compõe a direção da CUT-SC pela primeira vez avaliou de forma muito positiva a participação do professor Ricardo Velho, que trouxe informações fundamentais para construir o planejamento da central. Vilmar Ososviski, trabalhador da construção civil e Secretário de Organização da CUT-SC destacou que o momento de estudo trouxe um novo horizonte sobre as ações dos sindicatos e seus resultados. “Muitas vezes parecem que nossas ações estão descoladas do que querem os nossos trabalhadores, nosso desafio é saber fazer uma leitura da conjuntura sem se prender as pautas da mídia, mas no olhar do que a classe trabalhadora almeja”, ressaltou Vilmar. Participam da reunião os membros da direção estadual e os coordenadores das regionais da CUT-SC. Após o debate com o professor Ricardo, dirigentes se debruçam sobre a estratégia de luta da central. “Nosso maior objetivo é propor uma gestão transformadora, que reavalie nossas práticas e discuta o nosso papel na sociedade”, frisou Anna Julia Rodrigues, presidente da CUT-SC. Fonte: por Sílvia...
CUT-SC conquista direito de resposta no Jornal da TV Ric Record
04/02/2016
  Dia 23 de dezembro o apresentador do jornal da noite da Ric Record, Paulo Alceu, conhecido pelos seus comentários críticos aos movimentos dos trabalhadores, precisou se retratar em relação a sua declaração que “a CUT é financiada pelo governo federal”. O comentário foi feito no dia 16 de dezembro após as manifestações dos professores estaduais na Assembleia Legislativa e do Ato da Frente Brasil Popular em defesa da democracia. A direção da CUT-SC, assim que teve acesso as gravações, entrou com um pedido de direito de resposta protocolado diretamente na sede da emissora. A Lei 13.188, sancionada dia 11 de novembro de 2015, estabelece critérios sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social. De acordo com Adriana Maria Antunes de Souza, Secretária de Comunicação da CUT-SC, essa nova lei é vista como uma conquista à sociedade, pois garante o direito do cidadão de se defender e desmentir calúnias divulgadas pela imprensa. “Agora os meios de comunicação vão ter que pensar duas vezes, antes de veicular informações erradas e comentários equivocados. Não vamos aceitar que a mídia divulgue informações mentirosas”, salientou Adriana. A Lei do Direito de Resposta número 13.188 foi sancionada dia 11 de novembro de 2015 e põe fim ao vácuo jurídico deixado pela revogação da Lei de Imprensa 5250/67, que desde 2009 deixou de valer. Apesar do direito de resposta ser algo previsto na Constituição Federal (no capítulo I sobre Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, o artigo 5º do inciso V), sem uma lei específica, esse pedido vinha sistematicamente sendo negado pela justiça. O principal diferencial da Lei 13.188 é que o ofendido não precisa entrar na justiça para ter direito à retratação, basta protocolar o pedido na empresa de comunicação. Foram estabelecidos prazos e caso a imprensa não conceda o direito de forma extrajudicial, então poderá acionar a Justiça que também tem datas máximas para julgar o processo. Anna Julia Rodrigues, presidente da CUT-SC destacou que há anos os movimentos sociais e sindicais de Santa Catarina sofrem com diversas informações distorcidas e algumas mentirosas, que acabam colocando o povo contra suas entidades de representação. “A conquista dessa lei é um passo na luta pelo acesso das informações corretas e verdadeiras para todos e todas”, frisou Anna Julia. Assista o vídeo com a fala e o direito de resposta da CUT-SC. Fonte: Sílvia...
Movimentos Sociais, sindicais e partidos juntos nas ruas de Florianópolis contra o golpe
17/12/2015
Três mil pessoas coloriram as ruas de Florianópolis e levaram o recado para os políticos brasileiros: Não vamos aceitar o golpe, queremos uma nova política econômica e Cunha tem que ir pra cadeia! Mulheres, homens, crianças, jovens, negros, ciclista, cadeirante, milhares de pessoas de todos as regiões do estado foram às ruas da capital de Santa Catarina para mostrar que não vão aceitar retrocesso na democracia brasileira e que querem uma nova postura do governo Dilma em relação à política econômica. O ato organizado pela Frente Brasil Popular de Santa Catarina, que reúne diversos movimentos sociais, sindicais e partidos políticos do estado, foi às ruas no dia 16 de dezembro para dialogar com a sociedade sobre os riscos para a classe trabalhadora, caso se efetive o golpe de estado. A concentração começou na Praça Tancredo Neves, que fica em frente à Assembleia Legislativa, local em que estava sendo votado o Plano do Magistério. Ao tentar entrar na Alesc, os manifestantes do ato foram barrados pela Tropa de Choque da Polícia Militar. Jacir Zimmer, Secretário do Meio Ambiente da CUT-SC e um dos organizadores do ato, destacou que essa truculência é característica dos governos de direita, que querem à todo custo retomar o comando do país. “Não é somente o governo da Dilma que sofrerá as consequências num ataque à democracia, quem sofrerá serão os trabalhadores! É a nós e nossos direitos que eles querem atacar!”, reforçou Rogério Manoel Correa, presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios de Florianópolis e região que participou do ato. Ao percorrer as principais ruas do centro de Florianópolis, no carro de som várias lideranças dialogavam com a população sobre os motivos do ato. “Os que defendem o impeachment à presidente Dilma, são os mesmos que votam contra os direitos dos trabalhadores, das mulheres, dos jovens e dos negros”, alertou Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC. Com faixas e cartazes nas mãos, as mensagens da passeata foram apresentadas. Ficou evidente o apoio da população para o pedido “Fora Cunha”, referindo-se ao presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que mesmo respondendo por vários crimes de corrupção, continua atuando como deputado federal e ainda presidindo a Câmara. Um grito de guerra que também foi muito bem aceito pelas pessoas que passavam pelo centro da capital foi o “Fora Levy, eu quero a Dilma que elegi”, referindo-se ao Ministro da Fazenda Joaquim Levy, que dentro do Governo Dilma tem feito ajustes fiscais que penalizam os trabalhadores. De acordo com Anna Julia Rodrigues esse ato, que aconteceu em mais 11 capitais brasileiras, é apenas o começo da luta de quem defende a democracia no país. “Nossos direitos foram forjados na luta, já passamos por muitas dificuldades e não...
Nota da CUT SC contra processo de impeachment Dilma
12/12/2015
Não ao golpe, Não ao retrocesso! A Central Única dos Trabalhadores no Estado de Santa Catarina repudia a atitude chantagista e antidemocrática do Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados, em acolher o pedido de impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff como retaliação à declaração do PT de que votará pela admissibilidade do processo de cassação contra ele no Conselho de Ética. Diferente de Cunha, acusado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de manter contas não declaradas na Suíça e que é alvo de processo no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, não há, contra a Presidenta Dilma, nenhuma denúncia de prática de ato ilícito. Sabendo que o pedido de impeachment resulta unicamente de uma ação política da oposição que não aceitou o resultado das urnas, sem qualquer fundamentação jurídica, a classe trabalhadora, que lutou contra a ditadura militar e participou ativamente do processo de redemocratização do país, não ficará passiva diante de mais esta tentativa declarada de golpe de Estado. Para avançar nas conquistas sociais e em direitos, vamos às ruas lutar pelo Estado Democrático de Direito, contra o golpe, o retrocesso e, portanto, em defesa do mandato da Presidenta Dilma, assim como já estamos nas ruas exigindo a mudança da política econômica de seu governo. Pela democracia, pelo desenvolvimento econômico, com justiça social, garantia e ampliação e distribuição de renda, conclamamos todas as pessoas que querem o bem do país, independente de partido e opção política, especialmente os movimentos sociais e populares, as centrais sindicais e os/as parlamentares que se elegeram pelo país e em defesa do povo trabalhador, e não pela acumulação de riquezas e em defesa do capital especulativo, a nos unir em torno de uma agenda em prol do Brasil, uma agenda de crescimento econômico e desenvolvimento social. Não ao golpe, Não ao retrocesso! Fonte: Direção da...

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