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Feliz Dia do Comerciário!
28/10/2025
O que nos une enquanto categoria são nossos anseios coletivos. Melhores salários, redução da jornada, isenção do Imposto de Renda e outros direitos não são conquistas individuais. São fruto da organização, da participação e da luta! Feliz 30 de outubro – Dia do Comerciário! São os votos da...
73 anos da FECESC: um passado de lutas, um futuro de esperança
19/09/2025
Neste 20 de setembro celebramos com orgulho os 73 anos da fundação da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina, a FECESC. São mais de sete décadas de história, marcadas por luta, determinação e coragem na defesa dos direitos da classe trabalhadora. Ao longo desse caminho, desafios não faltaram, mas sempre foram enfrentados com a força da união e a firmeza de quem acredita em um futuro mais justo e digno. Parabenizamos nossa FECESC e sua diretoria por estes 73 anos de conquistas e resistência! Que essa trajetória continue inspirando gerações de trabalhadores e trabalhadoras, fortalecendo nossa organização coletiva e reafirmando o compromisso de seguir na linha de frente das lutas sociais e sindicais. O caminho é árduo, mas juntos seguimos firmes, lado a lado com a FECESC, carregando em nossa bagagem uma história que nunca se cansa de...
Salários baixos levam trabalhadores para a informalidade, diz presidente da CUT
16/09/2025
Entidade cobra fim da escala 6×1 e avanço de projetos travados no Congresso O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, avalia que a precarização do emprego formal tem levado cada vez mais brasileiros para a informalidade e trabalhos precarizados. “Se não aumentarmos o valor dos salários hoje, daqueles que são celetistas, que têm carteira registrada, nós vamos empurrar cada vez mais as pessoas para a informalidade”, alerta, em conversa com o BdF Entrevista, da Rádio Brasil de Fato. Segundo ele, a baixa remuneração e as exigências excessivas para conquistar vagas formais fazem com que muitos optem por trabalhar em aplicativos. “É melhor pegar um carro e trabalhar a semana inteira, porque no final do mês vai tirar R$ 8 mil, pelo menos, e sem ter chefe a encher o saco. Hoje os trabalhadores de aplicativo querem ter proteção, gostariam de ser celetistas, mas não vale a pena”, diz. Para Nobre, os principais entraves para a pauta trabalhista não estão no Executivo, mas no Legislativo. “O nosso problema não é a interlocução com o governo, o nosso problema é o Congresso, do jeito que ele está hoje”, afirma. Ele lembra que o presidente Lula (PT) não tem maioria parlamentar e que mudanças estruturais, como a revogação da reforma trabalhista ou o novo modelo de financiamento sindical, dependem da aprovação dos deputados e senadores. “Às vezes, as pessoas me perguntam: ‘Por que Lula não revogou a reforma trabalhista?’. Porque a reforma trabalhista vai pro Congresso e não vai passar. Não adianta ele mandar decreto anulando isso ou aquilo porque não tem voto dentro do Congresso Nacional”, explica. Escala 6×1 e condições desumanas O dirigente também defendeu o fim da escala de trabalho 6×1, na qual se trabalha seis dias para folgar um. “São pessoas jovens. Se a pessoa tem uma jornada de trabalho desse jeito, ela não tem vida social. (…) É uma jornada cruel, desumana. Não tem sentido, em pleno século 21, ter jovem trabalhando nesse sistema”, critica. Segundo ele, a CUT pretende pressionar para que a redução da jornada entre nesse debate no Congresso. “Vejo que há sensibilidade para isso na Comissão do Trabalho. Se fizermos uma campanha bem feita, temos condições de resolver esse problema”, avalia. Disputa política e futuro do sindicalismo Nobre ressalta ainda que a sobrevivência das entidades sindicais depende de uma nova forma de financiamento, baseada em negociações coletivas, já em discussão no Congresso. Ele destaca também a necessidade de eleger uma bancada de sindicalistas em 2026. “Nós precisamos construir, dentro do Congresso Nacional, uma bancada que se dedique exclusivamente aos temas do trabalho. A luta sindical descolada da luta política é uma luta incompleta”, declara. Sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele acredita que tende a...
ARTIGO: O novo mundo do trabalho e a organização dos trabalhadores
10/04/2025
Por Francisco Alano, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina – FECESC Publicado em 10 de abril de 2025 no site A terra é redonda, um espaço para a intervenção pública de intelectuais, acadêmicos e ativistas de movimentos sociais. Confira aqui!  Ou leia aqui, na íntegra: Os trabalhadores estão chegando no seu limite de tolerância. Por isso não surpreende a grande repercussão e engajamento, principalmente dos trabalhadores jovens, ao projeto e campanha pelo fim da escala de trabalho de 6 x 1 1. O novo mundo do trabalho tem beneficiado apenas àqueles que detém o domínio dos meios de produção e a capacidade de investimento, fruto do acúmulo e concentração de riquezas e da exploração do trabalho. A precarização das relações de trabalho tem se aprofundado cada vez mais nos últimos anos, principalmente após a reforma trabalhista e sindical do governo de Michel Temer, no seu projeto Uma ponte para o futuro, e aprofundada ainda mais no governo de Jair Bolsonaro. Segundo algumas estatísticas, mais de 40 milhões de trabalhadores estão na informalidade ou exercendo atividades precarizadas, como trabalho nas plataformas digitais, pejotização, trabalho intermitente, cooperativas de trabalho de fachada, terceirização, dentre outras modalidades de relação de trabalho. Nas atividades que representamos, (comércio e serviços) a exploração do trabalho aumentou muito, resultado da baixa remuneração, extensas jornadas de trabalho, trabalho nos domingos e feriados, assédio moral, tratamento desumano aos trabalhadores, como aconteceu recentemente em uma das filiais dos Supermercados Imperatriz, filial de Rio do Sul, condenada em um processo trabalhista movido por uma funcionária, por ser impedida, com frequência, de ida ao banheiro para as suas necessidades fisiológicas e até mesmo para a troca de absorvente. A jornada de trabalho da categoria comerciária, muitas vezes de doze, treze por um, além do desrespeito ao descanso de 1 por 1 (trabalha um domingo e descansa outro) para as mulheres, previsto no artigo 386 da Consolidação das Leis do Trabalho, utilização de banco de horas, exigindo quase sempre jornadas de trabalho extenuantes, sem pagamento de horas extras. Na constituinte de 1988, conseguimos reduzir a jornada de trabalho oficial de 48 para 44 horas semanais, jornada que perdura por mais de 37 anos. Por outro lado, em muitas atividades, até mesmo no comércio, os ganhos de produção e produtividade, resultado do trabalho, aumentaram muitas vezes mais, no entanto, o valor de compra dos salários continuam igual ou até menores daqueles praticados antes de 1988. A situação destes trabalhadores tem se agravado ainda mais, com a ampliação cada vez maior do funcionamento dos estabelecimentos comerciais, principalmente os supermercados, atacarejos e lojas de departamento. Iniciam as atividades às 6:00 horas e encerrando as 24:00 horas. Os trabalhadores destes estabelecimentos invariavelmente...
Piso Salarial Estadual é aprovado na ALESC
09/04/2025
O projeto de lei que garante que garante o reajuste de cerca de 7,27% do Piso Salarial Estadual de Santa Catarina foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do estado, na última quarta-feira (dia 26 de março). Ivo Castanheira, diretor da FECESC e coordenador sindical do DIEESE, lembra que o processo de negociação com os representantes patronais foi iniciado no mês de novembro de 2024. Desde então foram quatro rodadas de negociação. “Não foi uma negociação muito fácil, mas chegamos ao que eu considero um bom acordo, com um índice de reajuste próximo ao do salário-mínimo nacional”, pontua Castanheira. O acordo foi entregue inicialmente ao governador do Estado, que encaminhou à Assembleia, onde foi aprovado por unanimidade. Agora o acordo volta ao governador, que deverá sancionar o projeto de lei para que entre em vigor, retroativo a janeiro. Confira os novos valores do piso ATUALIZAÇÃO 09 de abril de 2025 Confira aqui a Lei Complementar nº 869, de 09 de abril de 2025, sobre o reajuste do Piso Salarial Estadual 2025, publicada no Diário Oficial: Você também pode acessar o PDF, aqui, para melhor...

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