12/08/2024
Empresas contratam com carteira assinada e oferecem mais benefícios do que exige as leis trabalhistas. Geração Z tem sido a mais beneficiada O boom do emprego no país em que quase 102 milhões de pessoas estão trabalhando atualmente e a queda no índice do desemprego, de 7,3% para 6,9% no 2º trimestre de 2024, sendo a menor para o período em 10 anos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem levantado debates, principalmente nas redes sociais, em que se discute o que é melhor para os trabalhadores e as trabalhadoras. Enquanto uns defendem o emprego com carteira assinada, outros ainda têm uma visão equivocada do que se chama empreendedorismo, confundindo relação precária de trabalho com autonomia. É um alívio ter um contrato assinado na carteira profissional por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que é uma garantia de direitos desde a admissão até a demissão, como, entre outros, a jornada de trabalho de até 44 horas semanais, horas extras remuneradas, férias remuneradas com adicional de 1/3 do salário, abono de 13º salário, Fundo de Garantia (FGTS), seguro-desemprego, licença-maternidade/paternidade, aviso prévio e proteção contra demissão arbitrária. Alguns outros benefícios também costumam ser oferecidos, como o vale-refeição e plano de saúde, voucher para academia, incentivos aos estudos e à qualificação profissional, bonificação referente aos lucros obtidos pela empresa, plano de saúde de excelente qualidade, viagens pagas pelo mundo, trabalho em home office, curso de idiomas e pós-graduação pagos, 14 salário e muito mais, o que hoje chamam de CLT Premium. Mas o que poucos entendem é que esses e outros benefícios são conquistas da luta do movimento sindical. São direitos conquistados, muitas vezes, por meio de Convenção ou Acordo de Trabalho, negociados entre os sindicatos dos trabalhadores e as empresas. Os benefícios extras são frutos de muitas lutas, de diversas categorias, durante décadas no país. Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, escreveu um artigo chamado “Bancários: São CLT Premium?” no site da instituição, onde faz um balanço histórico das conquistas dos trabalhadores através de lutas que começaram no século XIX. “A organização dos trabalhadores conquistou a jornada de 8 horas, não sem muito conflito e mortes. No Brasil, Getúlio Vargas criou a CLT como forma de dar condições mínimas aos trabalhadores e evitar levantes e revoluções. O movimento sindical cutista nasceu questionando o modelo varguista e propondo uma Central Única para que trabalhadores do campo e das cidades pudessem se organizar e lutar por melhores condições de vida e trabalho”, afirma no texto. Geração Z e a CLT Premium A “CLT Premium” hoje é um reflexo de uma geração que tem se insurgido contra regras rígidas...02/08/2024
Na última quinta-feira, 1º de agosto, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, cumpriu uma agenda oficial no sul de Santa Catarina. Seu último compromisso foi uma reunião com o movimento sindical da região, que ocorreu na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma e Região (SISERP), em Criciúma. Essa reunião, a primeira do ministro na sede do SISERP, reuniu diversas lideranças e sindicalistas da região. Durante o encontro, foram apresentadas várias situações preocupantes enfrentadas pelos trabalhadores locais, e os participantes aproveitaram a oportunidade para protocolar pedidos de intervenção ao ministro. Luiz Marinho ouviu atentamente as demandas e comprometeu-se a avaliar cada um dos pedidos com a devida atenção. A visita do ministro reforça o compromisso do governo federal com o diálogo social e a resolução de problemas que afetam diretamente a classe trabalhadora. A presença do ministro no sul de Santa Catarina foi um marco importante, pois trouxe à tona questões cruciais e proporcionou um canal direto de comunicação entre os trabalhadores e o governo. As lideranças sindicais expressaram esperança de que os pedidos protocolados resultem em ações concretas que beneficiem a região e melhorem as condições de trabalho. A reunião destacou a importância da união entre sindicatos e governo na busca por soluções para os desafios enfrentados pelos trabalhadores. O encontro no SISERP é um passo significativo nesse caminho, evidenciando a relevância do diálogo e da cooperação para o avanço dos direitos trabalhistas. Sobre o trabalho em feriados no comércio – O Ministro observou que não há muito o que fazer sobre a questão da portaria que limita o trabalho aos domingos (só seria permitido diante acordo coletivo com o sindicato trabalhista). Ele vem tentando encontrar alternativas, mas alertou que, se impor a portaria, o Congresso, de maioria bolsonarista e empresarial, derruba. Para o ministro agora é hora de mobilizar o trabalhador, ir para a rua, fazer greve e pressionar o Congresso. Com informações de...20/05/2024
O manifesto pode ser assinado por pessoas físicas e entidades de forma presencial ou aderir ao documento de forma virtual O Instituto Movimento HumanizaSC (IMSC), junto com a CUT-SC e dezenas de outras entidades, estão coletando assinaturas para o manifesto “Pela educação e pela paz”, que faz parte da campanha “Mais Livros e Menos Armas”. O manifesto será assinado por pessoas físicas e entidades que estão comprometidas na defesa de uma sociedade sem ódio, sem violência, sem discriminação, construída sobre as bases da democracia, da justiça social e do bem viver. Além de ser assinado de forma presencial, as pessoas e entidades também poderão aderir ao documento de forma virtual, através do formulário disponível no link https://bit.ly/3UCoq49. Ao final da campanha, o Manifesto será entregue às autoridades federais, estaduais e municipais. Confira o manifesto na íntegra: MAIS LIVROS, MENOS ARMAS MANIFESTO PELA EDUCAÇÃO E PELA PAZ O Brasil tem vivenciado, nos últimos tempos, um crescimento notável de discursos de ódio, de violências e de práticas discriminatórias que se somam ao recrudescimento da cultura armamentista. Esse cenário se manifesta, em Santa Catarina, com especial intensidade, inspirando preocupação e minando a imagem do Estado próspero, diverso e acolhedor que todas e todos almejamos. No mesmo momento em que as redes estadual e federal de educação estão mobilizadas, reivindicando atualização salarial e melhores condições de trabalho, vimos dois municípios descartarem e censurarem livros, em atitudes que remontam aos regimes nazifascistas dos anos 30 na Europa. Vimos, também, um encontro entre autoridades catarinenses e representantes da classe política sendo realizado em um clube de tiro, em meio a um arsenal de armas, alvos, munições e com ampla cobertura da imprensa. Não por coincidência, nesse mesmo período a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou Projeto de Lei apresentado por uma deputada catarinense que permite que a regulamentação da venda e posse de armas seja feita pelos Estados. Em todo o país, professoras e professores vêm sendo perseguidos, ameaçados, silenciados, tolhidos do exercício da liberdade de cátedra por agentes públicos que promovem engajamento atacando escolas, docentes e qualquer iniciativa comprometida com o pensamento crítico, a defesa dos direitos humanos e com uma educação emancipadora. Qual é o futuro que desejamos construir? Em uma sociedade justa, equânime e desenvolvida, o acesso à literatura, às artes e à educação deveria ser sempre prioridade, em detrimento de qualquer dispositivo propagador de violências, ódio e de guerras. Acreditamos que a coexistência pacífica de opiniões, visões de mundo e perspectivas ideológicas diversas está no cerne de qualquer democracia e não coaduna, de maneira alguma, com apologia às armas, com discursos de ódio, perseguições políticas e ataques à educação, à liberdade de cátedra e à diversidade racial...07/10/2020
Para marcar o início desta ação, na sexta-feira, 9 de outubro, às 16h, acontecerá uma live de lançamento que apresentar a campanha e debater a importância da sindicalização A sindicalização sempre foi um eixos prioritários da CUT para o fortalecimento dos sindicatos e das lutas em defesa da classe trabalhadora. Pensando nisso, a CUT-SC lança uma campanha estadual de sindicalização que reforça – de forma lúdica – a importância da união e solidariedade entre a classe trabalhadora, organizados por meio dos sindicatos, para enfrentar os constantes ataques que estão acontecendo. A identidade visual e o tema da campanha foram produzidos pelo chargista e ilustrador Frank Maia, que para dar mais dinamismo ao material criou o mascote “Unzinho” – um personagem que só está feliz ao lado dos outros – em referência à classe trabalhadora unida. A partir desta quarta-feira, 7 de outubro, os materiais da campanha começarão a ser publicados nas redes sociais da CUT SC e dos sindicatos CUTistas do estado. Além disso, alguns sindicatos também produzirão materiais impressos da campanha para distribuir nos locais de trabalho e dialogar com a categoria sobre a importância da sindicalização. Para o Secretário de Comunicação da CUT-SC, Renaldo Pereira, a campanha será uma ferramenta fundamental para fortalecer os sindicatos “Vivemos em um momento em que cada vez mais os trabalhadores priorizam o individual e esquecem que unidos são muito mais fortes. Por isso, mais do nunca, esse é o momento certo para fazermos essa campanha e relembramos aos trabalhadores a importância de estar sindicalizado”. Para marcar o início desta ação, na sexta-feira, 9 de outubro, às 16h, acontecerá uma live de lançamento que apresentar a campanha e debater a importância da sindicalização. A transmissão ao vivo, que poderá ser acompanhada pela página do Facebook da CUT-SC (www.facebook.com/sccut), da FECESC (www.facebook.com/fecesc.oficial) e de alguns sindicatos CUTistas do Estado, contará com a participação da presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues; dos Secretários de Comunicação da CUT-SC, Renaldo Pereira, e da CUT Nacional, Roni Barbosa; e da Secretária de Organização e Política Sindical da CUT Nacional, Graça Costa. Fonte: CUT-SC | Escrito por: Pricila Baade | Imagem: Frank Maia –...21/05/2018
O fim do imposto sindical foi planejado para desarticular a luta da classe trabalhadora num dos períodos mais difíceis da história do Brasil. CUT e centrais reivindicam o fim desse abuso patronal Além de reduzir os custos e aumentar os lucros dos patrões, o objetivo da reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), feita em conluio com a bancada governista do Congresso Nacional, composta por empresários e ruralistas, era acabar com o imposto sindical e, assim, tentar enfraquecer a luta da classe trabalhadora. A estratégia dos golpistas traçava o melhor cenário do mundo para os empresários. Com os sindicatos sem verba para fazer o embate, os patrões estariam livres para praticar desmandos, explorando cada vez mais os trabalhadores e as trabalhadoras. Acontece que na prática, mesmo com força de lei, essa lógica não se sustenta. Além de o Brasil ser signatário de convenções internacionais que protegem a classe trabalhadora de explorações, tanto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de 1943, como na Constituição Federal de 1988, os direitos sociais, humanos e trabalhistas da população brasileira estão protegidos e garantidos. Para fazer valer a Constituição brasileira, a CUT e demais centrais sindicais entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF), denunciando a Lei 13.467/2017, que tornou facultativo o financiamento sindical e demais contribuições, única e exclusivamente para tentar desarticular a luta da classe trabalhadora por direitos, justamente em um dos períodos de mais retrocessos sociais e trabalhistas da história do Brasil. “O debate que estamos travando tanto no STF como no Tribunal Superior do Trabalho (TST) é no sentido de argumentar que não se pode eliminar um financiamento sem propor algo em troca. A contribuição sindical é considerada um tributo e não pode, simplesmente, ser extinta via lei ordinária”, diz o secretário nacional de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle. Ações na Justiça No Supremo, desde o início deste ano, 13 ADI’s pedem o retorno da contribuição. Somente até o mês de março, quatro meses após a vigência da nova lei, 30 decisões judiciais obrigaram o retorno do financiamento sindical. E a cada dia novas decisões são tomadas em favor do sindicalismo, em diversas instâncias do Poder Judiciário, em todas as regiões do país. O principal argumento para os ganhos dessas causas é a violação à liberdade sindical, conquistada à base de muitas greves, sangue e suor. Entre os anos de 1920 e 1930, décadas em que o sindicalismo foi o movimento social que conseguiu avançar nas mudanças das relações empregatícias e garantiu, minimamente, proteção nos locais de trabalho em um Brasil que fazia a transição do período escravocrata para a industrialização. Em nota técnica divulgada dia 27 de abril, o Ministério Público do Trabalho (MPT),...Siga-nos
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