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Homenagem aos 60 anos do DIEESE na Câmara de Vereadores de Florianópolis

09/12/2015
Ocorreu na tarde de ontem (8) na Câmara de Vereadores de Florianópolis, a Solenidade em Homenagem ao DIEESE em comemoração aos seus 60 anos. A homenagem na Câmara de Vereadores em Florianópolis foi proposta pelo vereador Afrânio Boppré, economista que já fez parte dos quadros do DIEESE no escritório em Santa Catarina, como supervisor técnico. A audiência, anteriormente marcada para o dia 17 de novembro, foi remarcada por questões internas da Câmara. Todos e todas estão convidadas a participar, num reconhecimento ao valioso serviço prestado pelo DIEESE à toda classe trabalhadora.  ...

Elevar o valor dos pisos estaduais é valorizar a produção e o trabalho

07/12/2015
  Por José Álvaro de Lima Cardoso – Economista e supervisor técnico do DIEESE em Santa Catarina. As centrais sindicais, assessoradas pelo DIEESE, e as organizações empresariais, iniciaram o processo de negociação dos pisos estaduais de salários (atualmente existentes em cinco estados do Brasil). As centrais estão reivindicando para os pisos algo em torno de 15%, o que representa cerca de 4,5% de ganho real. A negociação ocorre em meio a um processo de dificuldades da economia brasileira, que é real, mas superdimensionado pelos interesses políticos. Parte das dificuldades econômicas, inclusive, advêm da crise política, visto que houve contaminação da economia pelo acirramento das posições. A postura das centrais nessa campanha dos pisos é não aceitar a ideia, bastante difundida entre certos segmentos empresariais, que 2016 já é um ano perdido para o crescimento e o emprego. Se pretendemos forjar um país com desenvolvimento econômico, social e ambiental, e com soberania, é fundamental aumentar a produtividade, gerar empregos de qualidade e elevar a renda média. Mas não conseguiremos alcançar estes objetivos pagando salários miseráveis, e sim buscando um modelo de desenvolvimento que valorize a produção e o trabalho. O que os trabalhadores estão reivindicando, através das centrais, é melhorar a capacidade de adquirir pão, leite, feijão e arroz. O pleito é o de ampliar em 4,5% um salário de R$ 908, quando uma cesta básica suficiente para um adulto, em Florianópolis, está custando R$ 378,45, (quase 42% do piso estadual). Dezenas de milhares de catarinenses dependem diretamente do piso estadual para comer, vestir e se deslocar. Correção salarial de salários na base da pirâmide representa imediata melhoria das condições de vida do trabalhador e sua família, possibilitando, ao mesmo tempo, a movimentação de toda a economia catarinense. O aumento do valor dos pisos irá melhorar um pouquinho a dura vida do trabalhador, e, ao mesmo tempo, impulsionará o funcionamento da economia como um todo, incrementando imediatamente o consumo de alimentos, roupas e outros itens básicos, gerando produção e emprego. A luta das lideranças sindicais, é importante lembrar, visa elevar um pouco salários que são, na média, muito baixos. O argumento de que as empresas não irão aumentar salários porque querem preservar empregos, não nos convence. As empresas em Santa Catarina já vêm ajustando seus custos com mão de obra, via redução do quadro de pessoal: nos últimos 12 meses até setembro a economia catarinense reduziu em 37.000 postos o emprego formal. Ademais, estamos assistindo um processo de rebaixamento salarial através da rotatividade, visto que as empresas vêm demitindo trabalhadores com salário um pouco maior, substituindo por outro com salário menor. Quem se manteve no emprego, além disso, está tendo que compensar, pelo menos em parte, a ausência dos trabalhadores...

A importância da organização sindical dos trabalhadores

30/11/2015
Dieese lança nota técnica sobre a importância das entidades sindicais Esta Nota Técnica aborda brevemente a origem dos sindicatos, o papel dessas entidades em conquistas importantes e avanços na legislação trabalhista e na sociedade, a defesa dos trabalhadores e a atuação nas mais diversas instâncias, além das características das entidades sindicais no Brasil. Para ler a publicação, clique aqui. Fonte:...

Primeira rodada de negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual marcada para dia 7 de dezembro

23/11/2015
Representantes do Dieese, Centrais Sindicais e Federações dos trabalhadores entregaram pauta com reivindicação de reajuste de 15% para o Piso em 2016 No dia 16 de novembro o coordenador sindical do DIEESE, Ivo Castanheira, e os representantes da CUT, UGT, Nova Central, CNTB e Força Sindical estiveram na FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina), para entregar ao presidente Glauco José Côrte a pauta de reivindicação de reajuste do Piso Salarial Estadual. O índice reivindicado para correção e ganho real do Piso para 2016 é de 15%. Representantes dos trabalhadores e dos empresários marcaram a primeira rodada de negociação para o dia 7 de dezembro, segunda-feira, na sede da FIESC, às 10 horas. “Vamos mais uma vez um esforço de negociação que está fazendo história em Santa Catarina, o único estado do país onde patrões e empresários sentam para negociar o valor do Piso Estadual”, lembrou o coordenador sindical do DIEESE Ivo Castanheira. O Piso Salarial Estadual foi instituído em Santa Catarina em 2010 e, desde então, seu reajuste é negociado anualmente pelas entidades dos trabalhadores e empresariais. O presidente da FIESC manifestou interesse em fechar a negociação ainda em dezembro e falou sobre o que classificou de “ambiente de preocupação, com a economia retraída”. O coordenador do Dieese assinalou que o histórico das negociações em Santa Catarina é de um esforço conjunto para se chegar a um denominador comum que, inclusive, apresentou índices de ganho real para o Piso nos anos anteriores: “Devemos seguir esta história de valorização do piso, que hoje é uma referência em todas as negociações e também cumpre o papel de fomentar a economia...

Homenagem aos 60 anos do DIEESE na Câmara de Vereadores de Florianópolis

16/11/2015
Na terça-feira, dia 17 de novembro, será realizada solenidade em homenagem aos 60 anos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, na Câmara de Vereadores da capital catarinense A FECESC realiza convite a todos os dirigentes e militantes sindicais para participarem da Solenidade em Homenagem ao DIEESE nesta terça-feira, dia 17 de novembro, às 16 horas, na Câmara de Vereadores de Florianópolis. A comemoração dos 60 anos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE tem sido marcada em Santa Catarina por diversas solenidades e atividades que reúnem o movimento sindical. No dia seguinte, dia 18, ocorrerá a Assembleia Regional Ordinária de Sócios do DIEESE de Santa Catarina, na Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de SC (Fetiesc), em Itapema. Na assembleia haverá palestra do economista e diretor da Escola DIEESE de Ciências do Trabalho, Nelson Karam. O tema da palestra é: Cenários para a Economia e as Negociações em...

O significado dos 60 anos do DIEESE

21/10/2015
Por José Álvaro de Lima Cardoso, economista e supervisor técnico do DIEESE em Santa Catarina. O DIEESE completa 60 anos de existência neste ano, razão da homenagem que a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), prestou ao Departamento no dia 20 de outubro. Mas, no fundo, a sessão solene realizada pela ALESC é uma homenagem à todos os trabalhadores e trabalhadoras catarinenses. O DIEESE é uma criação do movimento sindical brasileiro, do distante ano de 1955. Se não houvessem sindicatos fortes no Brasil e em Santa Catarina, o DIEESE nem mesmo existiria. A sessão especial relativa aos 60 anos do DIEESE prestou, indiretamente, uma significativa homenagem aos trabalhadores do campo e da cidade, que diuturnamente constroem o progresso do nosso estado e do nosso país, assim como às entidades que os representam. As virtudes do DIEESE, destacadas pelos oradores da noite, no fundo se reportam às características do trabalhador e da trabalhadora mais humildes, mais explorados, cujo trabalho anônimo é muitas vezes considerado desprezível pelas elites econômicas e políticas. Como sabemos, são eles que carregam esse maravilhoso país continente nas costas. A homenagem feita ao DIEESE saudou também, mesmo sem planejar, os trabalhadores rurais, os de salário mínimo, os negros, as mulheres, a todo o povo sofrido, que é o que temos de melhor e quem dá a este país o sentido de nação. Um importante pensador, que viveu no século XIX, observou que “os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente”. Assim foi o DIEESE nestes primeiros 60 anos de vida: construído com base na vontade dos trabalhadores e nas possibilidades colocadas pelas circunstâncias históricas. O DIEESE tem que se orgulhar muito de ser criação do movimento sindical brasileiro. Isto porque, o movimento sindical, enquanto instrumento de defesa dos direitos e interesses da maioria da sociedade, especialmente dos trabalhadores, representa conquista fundamental do processo civilizatório. Sem organização dos trabalhadores via sindicatos, não disporíamos de regulamentação da jornada de trabalho, salário mínimo, seguro desemprego, sistema público de saúde e demais conquistas sociais, obtidas à duríssimas penas ao longo da história mundial do trabalho.  ...

Solenidade em homenagem aos 60 anos do DIEESE

13/10/2015
“A DÍVIDA PÚBLICA NO BRASIL” – e – SOLENIDADE EM HOMENAGEM AOS 60 ANOS DO DIEESE. O movimento sindical brasileiro, há exatos 60 anos, em determinado momento de suas batalhas pela justiça, soberania e igualdade, percebeu que poderia se aperfeiçoar, se dispusesse de uma instituição calcada na ciência, mas que estivesse a serviço da classe trabalhadora brasileira. Em 1955 a luta por objetivos comuns entre os trabalhadores, com muitas dificuldades, criou as condições para a construção de uma entidade técnica, plural e unitária. Nascia o Dieese, instituição de pesquisa e assessoria, que tem características peculiares entre os trabalhadores de todo o mundo. O DIEESE estará realizando, com apoio das centrais sindicais, duas atividades no dia 20 de outubro de 2015, na ALESC – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA. A primeira trata-se de um DEBATE sobre a dívida pública brasileira, cujo palestrante será o economista Adhemar Mineiro, do DIEESE do Rio de Janeiro. O horário será das 14h às 17h. Informes sobre a CAMPANHA DO PISO ESTADUAL, no horário das 17h às 17h50. Após o debate será servido um COQUETEL, no horário das 18h às 18h50. A SESSÃO SOLENE terá início às 19h. Aos que estarão presentes nas atividades, por favor, confirmem presença com: Cristiane Gonçalves, através do e-mail: crisgoncalves@dieese.org.br ou pelo telefone (48) 3228 1621. NÃO CONFIRME APENAS NO EVENTO, MAS, ENTRE EM CONTATO, PARA COLOCARMOS SEU NOME NA LISTA DE PRESENÇAS. Fonte: DIEESE ERSC – Escritório Regional de Santa...

A hipocrisia que nos governa

09/09/2015
Por Maurício Mulinari , economista, técnico da subseção do DIEESE na FECESC. Na noite do dia 02 de setembro, um grupo de nove “pesos pesado” do PIB brasileiro – ou seja, grandes capitalistas – reuniram-se com o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, impondo condições para a manutenção do apoio do grande capital ao governo federal. A notícia foi veiculada no Blog do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, mostrando que o apoio dos grandes capitalistas brasileiros ao governo não ocorre de graça, mas sim em torno da manutenção e aprofundamento do nocivo ajuste fiscal recessivo que hoje comanda a política econômica do país. O recado foi claro: o Ministro e a Presidenta, para manter o apoio da grande burguesia brasileira, precisam aprofundar o ajuste, mantendo uma meta elevada de superávit primário e cortando em programas sociais. Em resumo, manter o pagamento religioso dos juros e amortizações da dívida pública, remunerando generosamente estes mesmos “pesos pesados” (detentores da dívida) às custas do aumento do desemprego, compressão dos salários e fim dos benefícios sociais conquistados pelos trabalhadores em uma luta de mais de 30 anos. Grito mais que adequado para uma burguesia parasitária do Estado brasileiro e ultra dependente do aprofundamento da exploração dos trabalhadores. Na mesma semana, estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), veiculado pelo jornal Valor Econômico, apontou que a política de desonerações tributárias do primeiro governo Dilma – que beneficiou justamente os “pesos pesados” – tirou R$ 515 bilhões das fontes de financiamento da seguridade social. Ou seja, o ajuste fiscal em cima dos trabalhadores e em favor dos grandes capitalistas nacionais já vem de longa data. O que se exige agora por parte dos mesmos beneficiados de sempre é um aprofundamento ainda maior desta política, se configurando na principal ofensiva capitalista sobre os direitos dos trabalhadores desde muito tempo.  “Ajustar as contas de um governo que gastou demais”, esse é o argumento utilizado pelos economistas midiáticos, porta-vozes das instituições financeiras e “especialistas” em enganar os trabalhadores. O que ocultam é o fato de que o principal gasto do governo brasileiro não é com programas sociais, com a previdência social ou com a folha salarial dos servidores públicos, mas sim com o pagamento de juros e amortizações da dívida pública, que consome quase 50% do orçamento anual do Estado brasileiro. Ocultam este fato não por desconhecimento. Pelo contrário, escondem o tema conscientemente, já que o pagamento dos juros e amortizações da dívida, já há algum tempo, é um dos principais componentes dos lucros de inúmeros setores da burguesia nacional e internaciona Por outro lado, a União não é apenas devedora, mas também é credora de dívidas do setor privado com o Estado. Credora de dívidas previdenciárias, tributárias e...

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