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O ex-deputado federal Nelson Goetten de Lima foi preso preventivamente nesta segunda-feira por suspeita de estupro e favorecimento à prostituição de vulnerável. O político, que atualmente é presidente do Partido da República (PR) em Santa Catarina, teria abusado por pelo menos duas vezes de uma adolescente de 14 anos. Os crimes teriam acontecido em 2009 e 2010.


Segundo o inquérito, Goetten teria convidado ainda outras meninas, todas menores de idade, para festas em seu apartamento em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. Os responsáveis pelo aliciamento das adolescentes seriam Gilberto Orsi, professor de fanfarras na região de Rio do Sul, e Cristiane do Carmo Alves Paes, que também tiveram a prisão preventiva decretada. 


As prisões preventivas foram decretadas pela Justiça na semana retrasada e cumpridas nesta segunda. Goetten foi preso enquanto estava numa barbearia em São José. Orsi e Cristiane também já foram detidos. Goetten e Orsi estão detidos na Diretoria de Investigações Criminais (Deic) em Florianópolis.


“”Sou inocente””, diz ex-deputado



Sem algemas, o ex-deputado Nelson Go­etten falou por dois minutos com os jornalis­tas no saguão da Deic às 20h, ao lado do advogado Roberto Fernandes. Respondeu a poucas perguntas. Disse que as acusações não são verdadeiras, que achava estranha a prisão e ao mesmo se colocou à disposição da Justiça para esclarecer os fatos.


— Sou inocente no que estão falando e no caso do estupro. Vamos dar explicação na Justiça sobre esse fato que nos constrange muito e nos deixa muito triste — declarou.


Na rápida entrevista, o político admitiu que frequentava eventualmente o condo­mínio Splendour of the Sea, em Itapema, “”de amigos””. O seu advogado interrompeu a fala e disse que o seu cliente ainda não teve conhecimento de todas as acusações, mas que colocou “”a sua vida à disposição da Justiça para apurar a verdade e por isso foi orientado a permanecer calado””.

DC

Publicado em 31/05/2011 -

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