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8 de Março – Dia de amplificar a nossa voz!
07/03/2023
   Por: Rosemeri Miranda Prado – Diretora Executiva da FECESC e Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SC   Em 2023, o Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais traz para o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o tema “Pela Vida, Democracia e Autonomia Econômica das Mulheres” e lista reivindicações diversas, todas igualmente importantes: a valorização do Salário Mínimo, mais emprego e proteção, mais creches e escolas públicas, salário igual para trabalho igual e o combate à violência. Como Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SC e diretora da Federação dos Trabalhadores no Comércio – FECESC, quero me debruçar particularmente sobre o tema da violência contra a mulher, não por alguma ordem de importância entre as pautas colocadas, mas pelo sentimento de urgência que as mulheres têm vivido e sentido nestes tempos. O relatório “Visível e invisível: A vitimização de mulheres no Brasil”, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto de Pesquisas Datafolha, apresenta dados sobre diferentes formas de violência física, sexual e psicológica sofridas por mulheres com 16 anos ou mais no ano de 2022, no Brasil. “Agressões físicas, ofensas sexuais e abusos psicológicos se tornaram ainda mais frequentes na vida das brasileiras. O assédio sexual, seja no ambiente de trabalho ou no transporte público, atingiu recordes inimagináveis. E, ainda que não se possa hierarquizar os traumas provocados pelas diferentes modalidades de violência, o fato é que estamos diante de um crescimento agudo de formas graves de violência física, que podem resultar em morte a qualquer momento.”, diz o relatório. O estudo aponta que, entre os muitos fatores que podem ser relacionados como causa para o aumento desta violência, está a retirada do financiamento das políticas de enfrentamento à violência contra a mulher por parte do Governo Federal nos últimos quatro anos; a pandemia de Covid-19, que comprometeu os serviços de acolhimento às mulheres em situação de violência e, destaca o relatório, “a ação política de movimentos ultraconservadores que se intensificaram na última década e elegeram, dentre outros temas, a igualdade de gênero como um tema a ser combatido”. Esta última questão é exemplificada no relatório através do movimento Escola Sem Partido, que intimida professores e propõem projetos de Lei que atacam a inclusão do tema igualdade de gênero, raça e sexualidade nos conteúdos escolares. Bem, nós, catarinenses, ainda em 2023 convivemos com um governo estadual que sancionou a Lei que institui a Semana Escolar de Combate à Violência Institucional contra a Criança e o Adolescente e que, em seu texto, estabelece que de 8 a 14 de agosto os debates escolares se dediquem a “ampliar o conhecimento de crianças e adolescentes sobre o direito de liberdade de aprender conteúdo politicamente neutro”. Não há que...
O Dia Internacional da Mulher é uma chamada à luta
08/03/2022
 Por: Rosemeri Miranda Prado – Diretora Executiva da FECESC e Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SC As mulheres conquistaram seu direito de estar no mercado de trabalho através de muita luta. Entretanto, sua inserção ocorreu no passado e continua acontecendo atualmente, de uma forma muito desigual. A maioria das mulheres ajuda na renda familiar sem que as demais tarefas, sejam divididas da mesma forma. Elas estão nos escritórios, nas lojas, nos hospitais, nas fábricas, prestando os mais diversos serviços e ocupando as mais variadas funções, são profissionais, empregadas no mercado formal ou informal, trabalham em postos subalternos (muitas) e em cargos de chefia (em menor número que os homens), estão no mercado de trabalho na área urbana e na área rural, algumas exercem cargos em sindicatos e entidades sociais, e, em comum, a maior parte delas acumula a isso as responsabilidades da casa, do cuidado dos filhos e, não raro, do cuidado dos mais velhos (como pais e sogros). As mulheres somam 53,2% da população em idade de trabalhar (acima dos 14 anos de idade). Ainda assim, elas são maioria fora da força de trabalho: 64,2% delas não trabalham por vários motivos, como oportunidades de trabalho tão precárias que não vale a pena; falta de serviços públicos de cuidados; oposição do marido e familiares ao trabalho remunerado das mulheres, entre outros. São as mulheres, também, as mais penalizadas com as políticas de redução do Estado: quando o poder público não garante acesso à saúde ou à educação, ou quando não há políticas públicas de redução à violência, por exemplo, são principalmente elas que precisam atuar nos cuidados. É possível afirmar, sem dúvida, que são as mulheres as principais vítimas da política nefasta promovida pelo atual governo brasileiro, que têm reduzido os benefícios sociais e promovido a precarização das forças de trabalho. Sem falar no aspecto das desastrosas atuações de seus ministros e ministras nas políticas de mulheres, de direitos humanos e das mais variadas pastas. Temos um presidente que define o nascimento de uma filha mulher como uma “fraquejada”. Como se o machismo, em si só, já não fosse absurdo suficiente, vemos políticos como o deputado estadual paulista indo até um país em guerra para ofender as mulheres, cometendo crime contra a honra delas. Aqui no Brasil, com estes governos machistas e misóginos em muitos municípios, estados e na esfera federal, nós, mulheres, também sofremos com a pandemia mundial. Sem nenhuma surpresa, constatamos que são as mulheres que mais recebem os efeitos ruins do mau gerenciamento governamental no enfrentamento da Covid-19. O fechamento de empresas de diversos portes, no período da pandemia, desempregou particularmente as mulheres. Houve as que decidiram se retirar do mercado de trabalho, por terem que...
8 de Março
04/03/2020
  Um dia para lembrar que todos os dias as mulheres devem ser tratadas: #Com respeito #Sem violência #Com oportunidades iguais #Com acesso às políticas públicas #Com direito de escolha sobre seu corpo #Com participação na política e nos postos de decisão Dia Internacional da Mulher é uma data de luta, nossa homenagem às...
8 de março: brasileiras vão às ruas contra Bolsonaro, por democracia e direitos
28/02/2020
Dia Internacional da Mulher será marcado por protestos políticos e culturais em todo país. Confira agenda de mobilização da CUT, demais centrais e movimentos sociais e feministas Mais uma vez, o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março (#8M), será marcado por protestos em todo país. Neste ano, o “grito” das mulheres será contra Jair Bolsonaro (sem partido), pelo fim da violência contra mulheres, contra o feminicídio, por democracia e por direitos. A secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, afirma que os atos do 8 de março, chamados pela CUT, demais centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e feministas, será maior que o de 2017, quando mulheres de todo o Brasil lotaram as ruas do país contra a reforma da Previdência. “Agora que as mudanças na Previdência já estão na conta dos trabalhadores e das trabalhadoras, neste Dia Internacional da Mulher as questões fundamentais são lutar contra Bolsonaro, pela democracia, pela retomada do Estado de Direito, pela vida das mulheres, como Marielle, Claudia e Dandara, vítimas de violência. Além, claro, em defesa dos serviços públicos como suporte para a vida das mulheres”, destacou a dirigente, que é servidora pública municipal de São Paulo. Márcia Viana, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, conta que o mote do ato “resistência tem nome de mulher” é para reforçar que o dia 8 de março é uma data de resistência contra todas as formas de violência voltadas às mulheres. “Ainda mais em um país cujo presidente é extremamente antidemocrático, autoritário e que tem aplicado uma agenda de retirada de direitos que destrói a vida das trabalhadoras e de toda a sociedade”, se referindo às mudanças na aposentadoria, nas leis trabalhistas e ao congelamento dos investimentos públicos em áreas como saúde e educação. “Os danos são irreversíveis à vida da população e nossa luta tem sido incansável. Neste momento não vamos desanimar”, frisou a dirigente.   Motivos para protestar não faltam Nos 26 estados e na capital federal estão programados mobilizações e atos políticos e culturais para as mulheres demonstrarem as insatisfações com as medidas do governo, que impactaram a vida de milhões de pessoas, mas principalmente das mulheres. Bolsonaro, em apenas um ano, promoveu uma verdadeira destruição e políticas públicas essenciais. Ele acabou com a Política de Valorização do Salário Mínimo, não implementou nenhuma medida de combate ao desemprego, sancionou a reforma da Previdência, e intensificou a retirada de direitos trabalhistas. Na saúde, Bolsonaro acabou com o programa Mais Médicos, cortou investimentos, além de legalizar o uso desenfreado de agrotóxicos e enfraquecer a política ambiental do país. As mulheres, mais afetadas com a diminuição de investimentos nos serviços públicos, pelas novas regras da aposentadoria e pela flexibilização das leis...
Respeitar as mulheres: na vida, no trabalho e no movimento sindical
03/03/2017
O Dia Internacional da Mulher representa não só um dia de homenagens, mas um dia de luta. Em 2017, a FECESC está engajada em duas diferentes campanhas que mobilizam mulheres: a campanha da CONTRACS “ElaMerecemRespeito” e a “Greve Internacional de Mulheres”   Respeitar as mulheres: na vida, no trabalho e no movimento sindical A campanha “ElasMerecemRespeito”, criada pela CONTRACS, originou um folder que será distribuído pela FECESC e Sindicatos filiados neste início de março. O material apresenta dados sobre a discriminação de gênero sofrida pelas mulheres, citando temas como a diferença salarial, violência física e psicológica e o preconceito vivido por elas no movimento sindical. Embora homens e mulheres sejam iguais perante a Constituição Federal de 1988, há disparidades culturais e históricas que ainda existem na sociedade. Na vida, as mulheres lutam pela garantia do direto de ir e vir em segurança e contra os vários tipos de violência que sofrem diariamente, como a violência física, moral e institucional. Atualmente, a cada dez mulheres, nove se dedicam aos afazeres domésticos, ocupando em média 20 a 25 horas semanais nessas funções, enquanto homens gastam no máximo 9 horas por semana. No trabalho, a luta é pela igualdade salarial entre homens e mulheres, bem como oportunidades iguais de ingresso e promoção. Além disso, também é reivindicado o fim do assédio moral e sexual a que muitas mulheres são submetidas em seus locais de trabalho. Hoje, as mulheres ocupam de 5% a 10% dos cargos de alto escalão e quando exercem o mesmo cargo e função dos homens, seus salários são 30% menores do que os deles. No movimento sindical, uma maior presença de mulheres com poder de decisão nas mesas de negociação também faz parte da luta do dia 8 de março. A adoção de cotas, a garantia de creches em horário de reuniões e a presença feminina nas atividades de formação são outras reivindicações para o fim do preconceito de gênero no movimento sindical.   “Se nossas vidas Importam, que produzam sem nós” A FECESC também está engajada na Greve Internacional das Mulheres, movimento que tem organizado diferentes manifestações por mais de 40 países. No Brasil, as mulheres vão se reunir no dia 8 de março para manifestar contra a desigualdade de gênero e as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer, como a PEC 287, que pretende precarizar ainda mais a vida da mulher trabalhadora. A programação de Florianópolis vai começar às 6h30, no Ticen, com panfletagem e entrega de apitos e fita lilás – cor que simboliza a luta das mulheres.  Das 9h às 18h, no Largo da Alfândega, haverá uma Tenda do 8M Brasil onde serão realizadas atividades artísticas, exibição de filmes, debates e atendimento com profissionais...

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