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Deputado Adrianinho visitou FECESC e Sindicatos da categoria em Florianópolis
09/11/2021
  Na manhã desta terça-feira, 9 de novembro, o deputado estadual Adriano De Martini esteve na sede da FECESC, onde conversou com os diretores da Executiva Francisco Alano, Rosemeri Miranda Prado e Nadir Cardozo dos Santos e com os diretores do SEEF Rogério Manoel Correa e Moacir Erosalte Padilha. “Em primeiro lugar, fomos fazer um agradecimento por todo o empenho e toda luta que a Federação e os Sindicatos têm feito em prol dos trabalhadores no comércio e serviços e em prol de toda a classe trabalhadora e, em segundo, partilhar um pouco de todo o trabalho que temos construído, de forma coletiva, nestes 50 dias na Assembleia Legislativa” resumiu o deputado. Adrianinho, como é conhecido na categoria, foi eleito suplente pelo Partido dos Trabalhadores em 2018 e agora, em 2021, assumiu como deputado num período de dois meses, cumprindo rodízio proposto pelo deputado Padre Pedro Baldissera. Assim, foi o comerciário a ocupar pela primeira vez uma cadeira no Legislativo catarinense e um dos poucos no país. Adriano De Martini é comerciário e presidente do Sindicato da categoria em Xanxerê, Oeste de Santa Catarina. Para o presidente da FECESC, Francisco Alano, a experiência de ter Adrianinho por dois meses na ALESC, levando para a tribuna temas como o racismo presente nas contratações do comércio e serviços, ou sobre o quanto a categoria foi exposta a riscos na pandemia de covid-19, foi um exemplo do que significa a representatividade. “Eleger um trabalhador e, especificamente, eleger um companheiro do setor do comércio e serviços, nos faz existir no debate político, com pautas colocadas para criar uma legislação que nos dê qualidade de vida e de trabalho. Esta experiência com o Adrianinho não pode parar por aqui, precisamos multiplicar esta presença a partir da eleição de 2022”, afirmou Alano.   Sindicato dos Comerciários de Florianópolis Também no dia de hoje, o deputado Adrianinho esteve na sede do Sindicato dos Comerciários de Florianópolis para um “Momento de ouvir as demandas, partilhar o trabalho construído e colocar o mandato a serviço da classe trabalhadora”, de acordo com o...
Adrianinho: um comerciário por 60 dias na Assembleia Legislativa de Santa Catarina
21/09/2021
  O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Xanxerê Adriano De Martini assumiu na tarde desta terça-feira, 21 de setembro, uma cadeira na Assembleia Legislativa catarinense, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), cumprindo rodízio promovido pelo deputado Padre Pedro Baldissera. Adrianinho cumpriu dois mandatos como vereador no município de Xanxerê e, em sua campanha para deputado estadual em 2018, contou com o apoio do movimento dos trabalhadores, principalmente da FECESC e seus Sindicatos filiados, que apoiaram candidaturas dentro da categoria. Em seu discurso de posse, Adrianinho lembrou os eixos centrais de sua campanha: a juventude, a agricultura familiar e os direitos da classe trabalhadora. Ele reafirmou seu compromisso de contribuir para que todos os filhos tenham escola, todos os jovens tenham emprego e para que todas as famílias tenham teto, renda e comida no prato. Diversos representantes da CUT-SC, da FECESC e dos Sindicatos dos Trabalhadores na área do comércio e serviços participaram da cerimônia de posse, que teve número limitado de presenças devido à pandemia, e a sessão foi transmitida online no canal do youtube da ALESC. O presidente da FECESC, Francisco Alano, esteve na ALESC e comemorou a posse do companheiro comerciário. “Adrianinho é um jovem construído na luta, trabalhador consciente, dirigente aguerrido e cidadão que sabe a importância de ocuparmos postos de definição na nossa sociedade”, afirmou Alano. “Em seu discurso, Adrianinho fez referência a ser uma semente na nossa Assembleia Estadual e isso é muito importante: precisamos que ele seja uma semente que se desenvolva e que, com esta experiência, se fortaleça ocupando seu espaço. E, mais do isso, cabe a nós, trabalhadores e dirigentes do movimento sindical, sairmos semeando mais e mais, para que muitos outros trabalhadores ocupem espaços nas câmaras municipais, assembleias estaduais e no Congresso nacional”, disse o presidente da FECESC. Ele lembrou que atualmente, no Brasil, as estatísticas dão conta de que os trabalhadores no setor de comércio e serviços chega aos 15 milhões, mas a representação destes trabalhadores não ocorre na Câmara Federal nem no Senado. “Em Santa Catarina somos 400 mil no setor do comércio e serviços, mas a nossa representatividade nas câmaras de vereadores também é praticamente nenhuma. Comemoramos muito a presença de nosso companheiro na ALESC por 60 dias, mas queremos, e precisamos, muito mais, para fazer frente à maioria da direita e da extrema direita que está instalada nos parlamentos, representantes estes do capital, que lá estão unicamente para retirar direitos dos trabalhadores e manter o privilégio para poucos”, assinalou Francisco Alano. Na eleição de 2018, Adriano De Martini foi eleito 3º suplente com 12.325 votos, sendo votado em 235 municípios catarinenses. Como vereador de Xanxerê, foi o quarto mais votado em 2012 e obteve...
Uma missão para todos em 2018
24/07/2018
Por Adriano De Martini (Adrianinho), sindicalista comerciário, vereador de Xanxerê e pré-candidato a Deputado Estadual.   As eleições de 2018 serão decisivas para o futuro dos trabalhadores/as do Brasil. Nela iremos escolher nossos representantes para os cargos de deputado estadual e federal, senadores, governador e presidente da república. Nossa democracia representativa tem se mostrado com muitos limites neste último período. Tanto que algumas lideranças políticas chegam a cogitar o fim da democracia e a volta do absurdo da ditadura militar. Ao mesmo tempo, a grande massa olha para o campo político a partir de um descrédito criado e intensificado diante de tantos casos de corrupção que apareceram. Seria ingenuidade, no entanto, pensar que a corrupção é uma invenção de um ou de outro partido. Infelizmente, o Brasil, desde a colonização branca, já nasceu desigual e planejado para ser colônia dos países poderosos do mundo. Ainda hoje, há os que defendem a continuidade deste modelo e o entreguismo total do Brasil, tornando os trabalhadores/as apenas mão de obra barata. O cenário criado para o Golpe de 2016 seguiu essa cartilha. Todas as ações tomadas a partir de 2016, quando Michel Temer e seus amigos assumiram o poder querem acabar com os avanços construídos historicamente, com muita luta, suor e sangue. Como uma família poderá sobreviver com o mesmo orçamento por 20 anos? Pois é isso que acontecerá com o Brasil, visto que foi aprovada a PEC 55, de congelamento de investimentos por 20 anos em educação, saúde, assistência social. Além disso, tivemos a Reforma do Ensino Médio, que provocará a evasão escolar e o baixo rendimento, totalmente voltado para que os estudantes pobres deixem de sonhar com um futuro melhor e passem a aceitar que não precisam seguir estudando, mas sim trabalhando precariamente para sobreviver. Também tivemos a trágica reforma trabalhista e a terceirização, que acaba com as possibilidades de fortalecimento de direitos da classe trabalhadora e sua organização. Isso vai gerar desemprego e queda brusca de salários. Ainda, mesmo que engavetada durante o processo eleitoral, temos a constante ameaça da Reforma Previdenciária que quer acabar com a possibilidade dos trabalhadores/as se aposentarem. Os cenários são os mais trágicos possíveis. Não seremos salvos apenas pelo processo eleitoral, mas pela luta constante e diária, mas a eleição é um caminho estratégico importante para a volta de nossas conquistas históricas. A Cartilha de Orientação Política da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB (Os Cristãos e as eleições 2018), afirma que “o descrédito nos políticos e o desinteresse pela política não ajuda em nada o Brasil e cada um de nós. Aliás, só pioram as coisas” (p. 6). Mais adiante o mesmo material também aponta que “votar nulo ou branco é...
Valorizar os trabalhadores no comércio e serviços é um compromisso
05/07/2018
Por Adriano De Martini (Adrianinho) – Vereador de Xanxerê, diretor do SEC Xanxerê e pré-candidato à deputado estadual pelo PT-SC Os trabalhadores no comércio e serviços de Santa Catarina enfrentam as negociações salariais em 2018 num cenário bastante difícil para a classe trabalhadora. Levantamento do Dieese apontou que a média salarial no setor de comércio e serviços deveria dobrar para conseguir garantir condições mínimas de vida às famílias. Mas falamos disso num momento em que os patrões sentam-se à mesa de negociação para falar em retirada de direitos e reajustes abaixo da inflação! A Reforma Trabalhista promovida pelo governo Temer, com total apoio da bancada parlamentar que defende o capital, já mostra seu resultado com a precarização ainda maior do trabalho. Como dirigente sindical dos comerciários, percebemos cedo que os interesses dos trabalhadores precisam ser defendidos em todas as frentes: no dia-a-dia dentro das empresas, no sindicato e também na esfera legislativa e executiva da nossa sociedade. A nossa experiência como vereador em Xanxerê mostrou que, para uma Câmara Municipal ser “a casa do povo”, é preciso representantes do povo lá dentro, que defendam os interesses da classe trabalhadora. Nossa luta contra o trabalho nos feriados no município é um exemplo da causa dos trabalhadores que interessa às famílias, que querem a presença do comerciário/comerciária e prestador de serviços nos momentos de lazer; interessa aos pequenos comércios locais, que não querem ser engolidos por grandes redes nacionais e multinacionais, interessa para o ritmo de vida das cidades. Apresentamos nossa pré-candidatura para concorrer ao cargo de deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores e temos conversado com trabalhadores no comércio e serviços de várias regiões do estado, Florianópolis, São José, Palhoça, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, Imbituba, Araranguá, Tubarão, Laguna, Chapecó, Joaçaba, Caçador, Videira, Fraiburgo, Curitibanos, Xaxim, São Lourenço do Oeste e São Miguel do Oeste; e ouvimos sobre a angústia e insegurança de grande parte das pessoas com o que tem ocorrido. Trabalhadores se veem ameaçados, pressionados, a renda familiar diminuindo e as perspectivas não são boas. Alguns estão até desanimados, para encarar a luta que, agora, se faz ainda mais necessária. Temos lembrado a eles que nunca nenhum dos direitos – nem mesmo os que agora nos estão sendo tirados – nos foram dados de forma gratuita. A luta sindical conquistou a jornada de trabalho de 8 horas diárias, os pisos mínimos para os salários, as férias, o 13º, a licença maternidade e tantos outros. A luta social pressionou governos e legisladores e um dos grandes resultados, em termos de direitos, foi a nossa Constituição Federal de 1988, agora tão desrespeitada. Então, o nosso papel agora é mais uma vez, lutar! Precisamos ir contra...
A volta de um projeto e governo popular é a única saída para o Brasil
29/05/2018
Artigo de Adriano De Martini, o Adrianinho, pré-candidato a deputado estadual e atual vereador do PT em Xanxerê; é comerciário e foi dirigente do Sindicato dos Comerciários de Xanxerê. Há uma insegurança muito grande sobre os rumos político e econômico do Brasil para o próximo período. A manutenção da paralisação dos caminhoneiros, que já dura 8 dias e que agora amplia a sua pauta, provoca uma instabilidade muito grande no governo golpista de Michel Temer. Seu “grupo de inteligencia” cedeu sem ceder e tentou negociar midiaticamente com um pequeno grupo e agora joga a culpa da continuidade da mobilização na dificuldade de comunicação com a base do movimento. Por outro lado, ganha força entre as pautas da paralisação, o perigoso e oportunista pedido de intervenção militar, que talvez apareça como a remissão dos paneleiros que pediam o impeachment e viram o que ajudaram a produzir no país. Só que essa remissão, será ainda mais agravante. Evidentemente, que uma ação estratégica das forças armadas derrotaria de vez o pouco de democracia que restou no pós golpe de 2016, e não iria permitir qualquer manifestação popular, muito menos no campo progressista. Os movimentos sociais, sindicatos e políticos de esquerda ainda são atacados pelos grupos “verde e amarelos”. Nossas pautas de avanço de direitos sociais, revogação da PEC de congelamento de investimentos, revogação da reforma trabalhista, fim do trâmite da Reforma da Previdência e as principais reformas de base (midiática, tributária, agrária…) parecem fazer tremer os primeiros financiadores do “Fora Dilma”, e ainda assustam também os pequenos empresários, que hoje passam o dia conversando com seus poucos funcionários em suas empresas e lojas vazias. Distribuição de renda e a volta de um projeto e governo popular é a única saída para o Brasil. Não basta baixar o preço do diesel e manter a política de reajuste atrelada ao valor do dólar e do barril de petróleo. Neste cenário, novo caos pode tardar, mas voltará. Por isso, não podemos nos deixar enganar por pautas fáceis, a intervenção calará a todos. Somos a favor de uma Petrobrás forte que mantenha sua política de reajuste a partir de sua estabilidade e não a partir da vontade do mercado. Somos a favor do preço justo do valor dos combustíveis. Mas também somos a favor da democracia. Não comungaremos com qualquer pauta que negue o direito do povo de decidir os rumos do país. Queremos eleições em 2018 e queremos o direito de que todos possam disputá-las. Não admitiremos golpe dentro do golpe e não admitiremos fraudes. Viva a luta da classe...

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