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Denúncias de violência contra mulher aumentam 400% em aplicativo
27/05/2020
“A mulher que mais sofre é aquela que não tinha coragem de denunciar e agora tem de ficar em casa com o agressor” Entre as muitas consequências provocadas pela pandemia, a violência contra a mulher chama atenção por conta do aumento de casos registrados durante a quarentena. Para enfrentar a questão, o Magazine Luiza lançou uma campanha que incentiva as mulheres a denunciarem a violência doméstica. Criada ano passado, a campanha idealizou produtos para “esconder manchas e marquinhas” (da violência), que, no ato da compra, direciona a vítima a usar o botão de pânico_voltado para queixas e denúncias contra os agressores. As denúncias são encaminhadas para o canal 180 do governo federal que registra as ocorrências.   Violência contra mulheres   Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho da rede varejista e também do Mulheres do Brasil, grupo apartidário com 40 mil integrantes, pontuou duas questões gritantes durante a pandemia: desigualdade social e a violência feminina.  “A  mulher que mais sofre é aquela que enfrentava problemas de violência doméstica, não tinha coragem de denunciar e agora tem de ficar em casa junto com agressor.” Além disso, nesse mesmo período, o número de denúncias de violência doméstica contra mulheres  no aplicativo da empresa aumentou 400%. E assim como o coronavírus, a pandemia da violência contra mulher também atingiu diferentes regiões do mundo, levando o assunto a ser tratado pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, e também pelo papa Francisco. “A pandemia escancarou a desigualdade social. Não sou só eu que estou falando isso. A gente sabia que tinha, mas agora foi acentuada.” Confira a matéria completa...
Da violência verbal ao feminicídio: é preciso evitar a morte de mais mulheres
26/11/2018
Nesse ‘Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher’ é preciso refletir sobre a omissão do Estado e de parcela da sociedade que tolera, se omite e não age para eliminar os crimes “Ele me levou para uma floresta, um lugar isolado. E gritou: coloca suas mãos na árvore. Eu chorei, gritei, implorei para ele não me machucar. Então ele disse para eu não olhar e começou a cortar minhas mãos. Meu marido amputou minhas mãos com um machado”. O relato dessa história cruel, triste e desumana é da jovem russa Margarita Gracheva, 26 anos, vítima de violência doméstica praticada pelo seu marido à época, dezembro de 2017, Dmitry Grachev. O caso voltou aos noticiários na última semana porque o agressor, que se entregou à polícia após o crime, foi condenado a 14 anos de prisão no último dia 15 de novembro. A história de Margarita chocou milhares de pessoas em todo mundo e mostra que o problema da violência contra as mulheres é mundial, não tem fronteiras e precisa ser denunciado e combatido todos os dias em todos os cantos do mundo. Exatamente por isso a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1999 o dia 25 de novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. O objetivo é alertar os povos de todo o mundo sobre a necessidade de eliminar, de uma vez por todas, qualquer tipo de violência contra as mulheres, vítimas recorrentes de namorados, maridos, ex ou desconhecidos, que agridem com palavras e fisicamente, e cometem até mesmo crimes de feminicídio, como é definido na lei o assassinato de uma mulher pelo simples fato de ela ser mulher. Segundo dados oficiais compilados pelo observatório de igualdade de gênero da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), pelo menos 2.795 mulheres foram assassinadas em 2017 por razões de gênero em 23 países da América Latina e do Caribe. Em termos absolutos, a lista de feminicídios é liderada pelo Brasil, com um total de 1.133 vítimas confirmadas em 2017, isso sem considerar os casos de subnotificação que não constam nos levantamentos oficiais. Atualmente, a taxa de feminicídio no Brasil é registrada como a 5ª mais alta do mundo.   CEPAL   Da violência verbal ao feminicídio   A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Martins, atenta para o fato de que casos graves de violência e mortes por feminicídio continuam ocorrendo porque ainda são tolerados pelo Estado e por parcela da sociedade que, sobretudo por omissão, não age para eliminar as agressões contra as mulheres que, na maioria das vezes, começam com a violência verbal dentro de casa. “A violência contra a mulher começa muito antes de acabar nas...
Seminários Regionais Pelo Fim da Violência Doméstica Contra a Mulher
06/09/2017
Dia 14 de setembro, na UNIPLAC, acontece o segundo seminário do ciclo de Seminários Regionais Pelo Fim da Violência Doméstica Contra a Mulher, promovido pela Bancada Feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Escola do Legislativo e Movimento de Mulheres Camponesas (MMC/SC). Em Lages, a programação conta com diversas falas muito importantes: enfrentamento da violência, economia solidária e empoderamento das mulheres, feminismo negro, transfobia, lesbofobia. Vai ser lindo com a parceria do GECAL, grupo de estudos de gênero muito importante em Lages! Mulheres e homens, do campo e da cidade, podem participar e debater o tema, além contribuir nos encaminhamentos regionais para o enfrentamento da violência. Hoje Santa Catarina é o quarto estado mais violento para as mulheres no país. O primeiro seminário foi realizado em Guarujá do Sul, no dia 17.08, e reuniu mais de 300 pessoas de municípios do extremo-oeste catarinense. O ciclo passa por Lages (14.09), Iporã do Oeste (22/09), Mafra (28/09), Caçador (29.09), Orleans (05.10), Ipumirim (16.10), Campos Novos (17.10), Ipuaçu (27.10), Chapecó (24.11), Blumenau (24.11), Joinville (dezembro) e Florianópolis (07.03.2018). Inscrições aqui: http://escola.alesc.sc.gov.br/evento?eid=996  e também no local do evento, o auditório do CCJ da UNIPLAC. Fonte: por Adriane Canan / Assessoria ALESC Acesse abaixo a cartilha “PELO FIM DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER” (disponível em pdf). São conteúdos elaborados pela Bancada Feminina e Cedim/SC, principalmente no sentido de fomentar as organizações locais e a criação dos Conselhos Municipais de Direitos das Mulheres. Hoje são pouco mais de 10% dos municípios catarinenses que possuem conselhos.                            ...
Seminário pelo Fim da Violência contra a Mulher é realizado em Guarujá do Sul
18/08/2017
A programação é proposta pela bancada feminina da Assembleia Legislativa que é presidida pela deputada Estadual LUCIANE CARMINATTI (PT). No total, serão 13 seminários realizados em todo estado pedindo o fim da violência contra as mulheres. A deputada estadual ministrou uma palestra intitulada “ações políticas para o enfrentamento da violência contra as mulheres”. Logo na sequencia a pedagoga JUSTINA CIMA, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) falou sobre “Panorama histórico da violência e a sociedade patriarcal” e também a palestra com a doutoranda em educação CLAUDETE JUNGES. Além disso, foram realizadas dinâmicas de grupo, depoimentos e encaminhamentos regionais. O evento aconteceu no Salão paroquial de Guarujá do Sul e conta com o apoio da prefeitura. Confira as cidades que receberão os próximos seminários: SETEMBRO: Lages – 14.09.2017 Caçador – 15.09.2017 Iporã do Oeste – 22.09.2017 Mafra – 28.09.2017 Joinville – 29.09.2017 OUTUBRO: Orleans – 05.10.2017 Ipumirim – 16.10.2017 Campos Novos – 17.10.2017 Ipuaçu – 27.10.2017 NOVEMBRO: Chapecó – 24.11.2017 Blumenau – 27.11.2017 MARÇO – 2018: Florianópolis – 07.03.2018, véspera do Dia Internacional da Mulher   Fonte: Rádio Integração / Fotos: Lucas Maraschim Matias  ...
Foi lançada a campanha “Respeito à Mulher – Seja Protagonista desta Causa”
01/12/2016
“As mulheres, assim como os trabalhadores, têm seus direitos constantemente violados. No entanto, os trabalhadores têm os sindicatos para defenderem seus direitos e as mulheres não possuem nenhuma instituição reconhecida que defenda seus direitos. Por isso, todas e todos nós, militantes, temos que adotar esta causa e os sindicatos devem ir além dos direitos trabalhistas e defender os direitos das mulheres amplamente.” Com esta fala, a assessora de comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT), Adriana Franco, abriu o lançamento da campanha de respeito à mulher na tarde de quarta-feira (30) durante a reunião de direção da Confederação e procurou sensibilizar os dirigentes e as dirigentes em defesa dos direitos das mulheres. José Vanilson Cordeiro, secretário de políticas sociais da Contracs, reiterou a opinião da jornalista. “Nós temos que defender os direitos das mulheres e os sindicatos estão para defender todos os direitos que são passados por cima.” Vanilson ainda destacou que a discriminação das mulheres no Brasil é mais forte e feita de forma criminosa no dia a dia, mas lamentou ainda existir pessoas que não acreditem na existência desta discriminação. Para a coordenadora da regional Centro Oeste, Zenilda Leonardo, falar é fácil e por isso convoca todos a fazerem algo para mudar a realidade das mulheres. “A gente tem que fazer porque o que acontece na casa dela acontece na casa de muita gente e as mulheres são a maioria no comércio e nos supermercados são as mais discriminadas.” ressaltou a dirigente ao lembrar que a violência doméstica é recorrente no Brasil assim como a discriminação no local de trabalho. O secretário geral da Contracs, Antonio Almeida, afirmou que a emoção que tomou conta do lançamento da campanha deve seguir com os dirigentes. “A gente tem que fazer com emoção. Sem empolgação, a campanha não vai chegar a todas as entidades. A vitória da campanha depende da gente.” Ao explicar e oficialmente lançar a campanha, a secretária de mulheres da Contracs, Paloma dos Santos, ressaltou que a ideia é de que a campanha vá além do movimento sindical e se envolva com os movimentos sociais e coletivos feministas. “O que nossas entidades sindicais fazem contra o desrespeito e violência contra as mulheres?” indagou. Paloma destacou que as mulheres das categorias que a confederação representa sofrem diferentes formas de violência e é preciso estar atenta a elas para combatê-las. Por último, Paloma lembrou que a campanha inicia-se naquele momento, mas só terminará quando todas as mulheres forem respeitadas, não sofrerem violência e tiverem todos os seus direitos garantidos. A campanha Com o rosto de diversas mulheres, inclusive das diretoras da Contracs, a Campanha Permanente de Respeito à Mulher – Seja protagonista desta...

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