04/06/2009
Sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento reuniu diferentes ministros para enaltecer ações do setor público e da Petrobras. Segundo os dados divulgados, 14% das ações já foram concluídas O sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado nesta quarta-feira (3) aponta que 14% das obras monitoradas estão concluídas com R$ 62,9 bilhões. No total, são 2.446 ações. Outros 77% têm execução adequada, enquanto 7% exigem atenção e 2% têm situação preocupante. O Comitê Gestor do PAC avalia as obras de acordo com o seu andamento, atribuindo as cores verde, amarelo e vermelho. O percentual de ações concluídas representa 335 empreendimentos, dos quais 133 são no setor de logística; 186, de energia; e 16 no eixo social e urbano. Entre as ações de infraestrutura de transporte, são 4,3 mil quilômetros de rodovias entregues, o que corresponde a um investimento de R$ 7,3 bilhões. Na malha ferroviária, são 356 quilômetros finalizados com R$ 1,2 bilhão. Além disso, há obras em portos, hidrovias e aeroportos. Lançado em janeiro de 2007, o PAC tem balanços quadrimestrais. A projeção de investimentos era de R$ 503,9 bilhões divididos em infraestrutura social e urbana, logística e transporte e energia. Parte dos recursos viria do Poder Público e outra parte da iniciativa privada. Participaram do lançamento os ministros chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, dos Transportes, Alfredo Nascimento, da Defesa, Nelson Jobim, do Meio Ambiente, Carlos Minc, da Fazenda, Guido Mantega, de Minas e Energia, Edison Lobão, e do Planejamento, Paulo Bernando. Economia O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou o impacto dos investimentos públicos sobre a economia. De acordo com os dados oficias, os investimentos públicos subiram de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003 para 2,2% em 2008. A previsão para este ano é de 2,9%, dos quais 1,7 ponto percentual corresponde à Petrobras e o restante ao governo federal. “A economia brasileira foi uma das últimas a entrar na crise e mantivemos crescimento forte até setembro do ano passado enquanto outras economias já tinham desacelerado e seremos os primeiros a sair mais rapidamente da crise", declarou. Para Mantega, a solidez da economia e o PAC levam o governo a acreditar na recuperação. “O principal impacto do PAC continua sendo o estímulo ao crescimento do investimento que estava próximo a 16% do PIB e foi para 19% em 2008. Então, um crescimento razoável da formação bruta de capital fixo, que é o investimento” Mesmo em meio a seguidas revisões das projeções de crescimento da economia para 2009, o ministro da Fazenda ressaltou o impacto do programa. De 1998 a 2003, a evolução do PIB foi de 1,6%, contra 4,7% desde o lançamento do PAC (2007 e 2008). ...