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A campanha eleitoral de 2010 está no ar

13/02/2009
Começou a campanha eleitoral para 2010 na TV. E a Globo, como sempre, saiu na frente. Na semana passada, o Jornal Nacional e o Jornal da Globo ignoraram solenemente a pesquisa CNT/Sensus onde Lula aparece com 84% de aprovação, um recorde histórico. Mas claro, isso não é notícia pelos critérios jornalísticos globais. Muito menos o fato da ministra Dilma Roussef ter alcançado, pela primeira vez, a casa dos dois dígitos na pesquisa de intenção de votos para a presidência. E será assim até as eleições. O que não é nenhuma novidade. Pode-se criticar a Globo por vários motivos, menos pela falta de coerência. Desde a última ditadura, para não termos que voltar muito na história, ela sempre esteve do mesmo lado: elitista, entreguista, conservador. Apoio aos golpistas e ao regime militar, tentativa de fraudar a vitória de Leonel Brizola ao governo do Rio em 1982, boicote às diretas-já, criação da candidatura Collor, edição fraudulenta do debate entre ele e Lula em 1989, destituição de Collor e apoio a Fernando Henrique, Serra e Alckmin nas eleições seguintes. Sobre os primeiros casos citados, muito já se escreveu mas, como eles mesmo dizem, vale a pena ver de novo. Pelo menos alguns deles. Por exemplo, assisti – com estes olhos que a terra… – ao Jornal Nacional de 25 de janeiro de 1984, dia do comício das Diretas Já, com cerca de 300 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, noticiado como uma festa pelo aniversário da cidade. Isso foi dito na abertura da matéria lida pelo apresentador no estúdio (na "cabeça", segundo o jargão do telejornalismo). Texto nunca mostrado pelos atuais funcionários da empresa, encarregados da revisão histórica do período, nas inúteis tentativas de negar o fato. Ouvi, com estes ouvidos que terão o mesmo destino dos olhos, uma longa entrevista (mais de 15 minutos) na rádio Globo, em 1988, com o então desconhecido governador de Alagoas, Fernando Collor de Melo. Ele era apresentado ao País como o "caçador de marajás", assim chamados os funcionários públicos alagoanos detentores dos salários mais altos. Na mesma época, o Globo Repórter dedicava uma edição inteira ao mesmo tema. Começava então uma campanha eleitoral que teria seu ponto alto na edição caprichada do debate Collor-Lula, apresentada no Jornal Nacional, na véspera da eleição. A ordem do dono da empresa era taxativa: mostrar todas as intervenções positivas do seu candidato e tudo de ruim que ocorreu com o adversário. A edição competente virou o jogo. Eleito, Collor caiu logo em desgraça nos altos escalões do Jardim Botânico. Até novela foi feita para derrubá-lo e nunca protestos de rua, como o dos "caras-pintadas", foram tão bem vistos pela emissora. Já ouço alguém dizendo: "lá vem...

Desemprego é ameaça real ao consumo popular, mostram estudos

12/02/2009
Em tempo de desaquecimento da economia, o que mais assusta os estratos sociais emergentes é a ameaça de desemprego e a conseqüente perda do poder de compra. Para as classes econômicas C e D, a manutenção do emprego é a garantia de que haverá renda para pagar dívidas e de que será possível continuar consumindo, especialmente bens duráveis como aparelho de TV, computador, telefone celular ou forno de microondas. A avaliação é dos autores de dois estudos sobre o consumo popular – um para medir a aceitação de marcas junto ao público de baixa renda e outro, acadêmico, para estabelecer um perfil das classes de baixa renda. Para Marcelo Esteves Alves – que recentemente defendeu dissertação de mestrado sobre o assunto na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – , a crise aflige toda a sociedade, mais ainda não afetou diretamente o público de baixa renda, que tem uma percepção voltada para o “imediato” e situações mais concretas. “Enquanto a classe média já freou o consumo, pois enxerga a possibilidade de piora a médio prazo, as classes mais baixas continuam consumindo”, compara Marcelo Esteves. “O maior impacto vai se dar quando as demissões alcançarem volumes maiores”, prevê o professor, explicando que o consumidor popular terá maior percepção da crise quando alguém da família ou da vizinhança for dispensado do serviço ou ganhar menos dinheiro com o negócio próprio. “Só vão mudar o seu padrão de consumo no instante em que forem afetados muito proximamente pelas mudanças na condição econômica”, resume. A avaliação é semelhante à que faz a psicóloga Cecília Russo, sócia-diretora da Troiano Consultoria de Marcas – empresa que no final de 2008 fez um estudo em parceria com o Ibope sobre consumo popular. “As pessoas, tendo emprego, encaram uma prestação. Elas continuarão aderindo ao crédito desde que as condições continuem favoráveis em seu entorno. O medo é não poder arcar com a dívida”, analisa. Marcelo Néri, da Fundação Getulio Vargas, assinala que três quartos da renda do brasileiro advêm do trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, em dezembro o mercado formal de trabalho registrou em todo o país um saldo de 654.946 desligamentos (dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged). Agência...
CUT promove Dia Nacional de Luta nesta quarta
11/02/2009
CUT e entidades filiadas realizam mobilizações e protestos em algumas das principais cidades do Brasil. Veja a programação e conheça as propostas  Nesta quarta, dia 11 de fevereiro, a CUT e suas entidades filiadas realizam mobilizações de rua, atos políticos, passeatas e panfletagens em algumas das principais cidades do país, com o objetivo de reafirmar que a defesa dos empregos e dos salários deve ser prioridade absoluta do Brasil neste momento de crise, e para denunciar setores empresariais e políticos que querem se aproveitar da conjuntura para atacar os direitos dos trabalhadores e aprofundar a turbulência. Através das mobilizações de amanhã, a Central Única dos Trabalhadores também quer repetir que fará o que estiver ao seu alcance para deter as demissões. É o Dia Nacional de Luta pelo Emprego e pelo Salário. Uma das principais e maiores atividades de amanhã acontece na cidade do Rio de Janeiro, com passeata e ato político diante da sede administrativa da Vale (rua Graça Aranha, 26). Promovido pela CUT-RJ, o ato político em frente à Vale começa às 16h, com a presença do presidente nacional da CUT, Artur Henrique. A escolha da Vale como local da concentração deve-se ao fato de a companhia simbolizar o oportunismo de quem muito lucra e tem muito dinheiro, mas se aproveita do clima de temor para defender demissões e redução de salários. Outra importante mobilização acontece no período da manhã, a partir das 7h30, no km 23 da via Anchieta, em São Bernardo do Campo. Neste horário, os metalúrgicos do ABC iniciam protesto diante da VW. O presidente da CUT também participará deste ato. Em comunicado, o Sindicato informa que o protesto servirá para exigir medidas contra: – falta de responsabilidade social dos empresários; – demissões e redução de salário; – oportunismo das empresas por usar a crise mundial como desculpa para demitir; – retenção de crédito que impede, dificulta e encarece o financiamento ao consumidor final, apesar de recentes medidas para aumentar a liquidez, como a diminuição do compulsório; – spread (lucro dos bancos com empréstimo) no Brasil, que é o maior do mundo e 11 vezes maior que o dos países desenvolvidos; – taxa básica de juros, também a maior do mundo. Cobrar o governo de SP – Na capital paulista, haverá, a partir das 10h, ato político na Praça do Patriarca, centro da cidade. Com representação teatral para denunciar as "espertezas empresariais durante a crise" e panfletagem, essa mobilização promovida pela CUT-SP tem por objetivo também reivindicar abertura de negociações entre trabalhadores, o setor produtivo em geral e o governador do Estado, José Serra, com quem se espera debater medidas de superação da crise. Haverá protesto diante da Vale também em Vitória, capital capixaba,...

Confiança do consumidor paulistano aumenta em fevereiro

11/02/2009
A confiança do consumidor paulistano na situação do país aumentou em fevereiro, depois de quatro meses de redução. Relatório divulgado hoje (11) pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) mostra que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 6,8% na comparação com janeiro, atingindo 132,9 pontos. O resultado, segundo a metodologia adotada pela Fecomercio, aponta que os consumidores da cidade de São Paulo estão otimistas. A queda da inflação, o aumento do salário mínimo e algumas medidas de estímulo ao consumo anunciadas pelo governo federal são citadas no relatório do ICC como principais causas para o aumento da confiança. De acordo com a pesquisa, os dois indicadores que compõe o ICC apresentaram alta em fevereiro. O Índice das Condições Econômica Atuais (Icea), que avalia como os consumidores percebem sua atual situação, subiu 8,7%. Já o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), usado para medir a confiança dos consumidores no futuro, teve alta de 5,6%. Na comparação com fevereiro do ano passado, no entanto, o ICC caiu 9,8%. Há 12 meses, ele registrava 147,3 pontos, 14,4 pontos a mais do que o verificado neste mês. O relatório também aponta que a parcela da população que ganha mais do que dez salários mínimos está mais confiante do que os que ganham menos. A pesquisa ainda revela que os homens estão mais confiantes do que as mulheres; e quem tem menos de 35 anos está mais confiante do que aqueles com mais de...

PT comemora 29 anos com ato político e festa em Brasília

10/02/2009
O Partido dos Trabalhadores comemora 29 anos hoje, 10 de fevereiro, com ato político seguido de jantar para 1.200 pessoas em Brasília. O ato, que aconteceria às 16h na Câmara dos Deputados, foi transferido para as 20h no local do jantar – na Villa Rizza (Clube Montelíbano), Setor de Clubes Sul, Trecho 2, Conjunto 3 (Clique aqui para ver o Mapa). Além do ato político e do jantar, a festa de aniversário terá show musical com cantor e compositor Lázaro do Piauí e banda. Os convites para evento custam R$ 200, R$ 500 e R$ 1.000 e podem ser adquiridos na sede do PT Nacional – Setor Comercial Sul, Quadra 2, Edifício Toufic, 1º andar, fone (61)...

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