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Atraso se mudou para Davos. A chance de futuro visita Belém.

22/01/2009
Belém vive, de um modo muito peculiar, o ambiente que Porto Alegre conheceu em 2001, quando recebeu pela primeira vez o Fórum Social Mundial. Há, por certo, diferenças importantes. Uma delas não é um detalhe: o mundo mudou. Quando o FSM nasceu, como contraponto ao Fórum Econômico Mundial de Davos, a globalização ainda era cantada em prosa e verso e, seus críticos, taxados de anacrônicos, inimigos da tecnologia e malucos. Na época, o então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a escrever um artigo chamando os organizadores e participantes do Fórum de “ludistas” (numa alusão ao movimento dos trabalhadores ingleses no início do século XIX, que destruíam máquinas por temer perderem o emprego para elas). Os supostos avanços da globalização dos mercados eram apresentados como inevitáveis e necessários para a prosperidade das nações. Oito anos depois, os mantras neoliberais não só perderam força como estão cobertos hoje por pesadas nuvens de suspeição e descrédito. De 2001 a 2009, o otimismo e a euforia dos mercados transformaram-se em angústia e lamento. Há, portanto, um ambiente de novidade que cerca o FSM 2009. O mundo mudou, afinal. E há uma grande novidade também para os paraenses que recebem pela primeira vez o Fórum. Pelos hotéis, ruas e restaurantes de Belém, começa-se a ouvir o inglês, o francês, o alemão, entre outras línguas. Essa polifonia, porém, não chega a ser novidade em um Estado em que se falam 60 idiomas. A Amazônia poliglota vai se encontrar com as outras línguas e pedaços do mundo. E vice-versa. Vozes conservadoras da cidade, assim como ocorreu em Porto Alegre, em 2001, falam na possibilidade do caos tomar conta de Belém. Há, sem dúvida, uma dimensão caótica no FSM, mas se trata de um caos extremamente criativo. Uma das maiores expressões dessa criatividade é a capacidade que o Fórum teve, desde 2001, de antecipar diagnósticos e análises que acabaram sendo confirmadas pela realidade. O descontrole dos mercados, a enlouquecida e enlouquecedora livre circulação do capital financeiro, a destruição ambiental pela mercantilizaçao do mundo, a crise energética e a crescente militarização da agenda política das nações são alguns exemplos. Belém terá a oportunidade de presenciar e formular algumas das primeiras grandes sínteses da esquerda mundial sobre as crises que marcam o início de 2009: crises econômica, política, ambiental e energética. E isso num ambiente mundial bastante diferente daquele que marcou o nascimento do Fórum. Essa novidade, por si só, já representa um grande desafio para o movimento que, ao recusar as políticas e princípios da globalização neoliberal, lançou idéias e propostas que hoje já não recebem o rótulo de anacrônicas. O anacronismo, hoje, se mudou para as montanhas frias de Davos. As vozes da Amazônia O novo, como...
Sindicato dos Comerciários de Videira fecha Convenção Coletiva
21/01/2009
O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Videira fecharam Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para 2009. O documento com todas as instruções está publicado no site da FECESC em PDF para ser baixado. Em breve estará publicada o documento oficial da CCT. Fica acordado entre as partes que o salário para a categoria do comércio de Videira fica assim a partir de 01 de janeiro: – Salário Normativo: R$ 581,00, podendo ser aplicado após o período de experiência; – Salário Faxineira e Office-boy: R$ 481,00; – Boca de Caixa Supermercados: 1,1 salário mínimo nacional. Para os demais municípios da base (Pinheiro Preto, Arroio Trinta e Salto Veloso) os números são os seguintes: – Salário Normativo: R$ 491,00; – Salário Faxineira e Office-boy: R$ 451,00 A quebra de caixa permanece sendo 25% do salário normativo, ou seja, para Videira e Iomere R$ 145,25 e para Pinheiro Preto, Arroio Trinta e Salto Veloso R$ 122,75. Para os demais salários o índice de reajuste é de 7,5%, correspondendo a 100% do índice do INPC/IBGE mais 0,96% de aumento real entre janeiro e dezembro de 2008. TABELA DE APLICAÇÃO DO REAJUSTE SALARIAL PROPORCIONAL MÊS ADMISSÃO ÍNDICE MÊS ADMISSÃO ÍNDICE Janeiro/08 7,50% Julho/08 3,10% Fevereiro/08 6,76% Agosto/08 2,51% Março/08 6,25% Setembro/08 2,30% Abril/08 5,71% Outubro/08 2,14% Maio/08 5,04% Novembro/08 1,63% Junho/08 4,04% Dezembro/08 1,25% Taxa Negocial As empresas deverão descontar de todos os seus empregados a quantia correspondente a 4% do salário de seus empregados no mês de janeiro de 2009 e recolher em guia anexa até o dia 10/02/2009. As empresas deverão remeter ao Sindicato dos Empregados no Comércio de Videira até o dia 10/03/2009 relação dos funcionários contendo: nome, salário, valor descontado e cópia da guia de recolhimento junto à rede bancária.     Assessoria de Imprensa da FECESC com informações do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de...
Emissão de cheques sem fundos aumenta 8% em dezembro, informa Serasa
21/01/2009
Em dezembro, o volume de cheques devolvidos por falta de fundos em todo o país aumentou 8% na comparação com o mesmo período de 2007, divulgou a Serasa Experian nesta quarta-feira (21). De acordo com balanço realizado pela empresa, no último mês de 2008, foram devolvidos 20,2 cheques a cada mil compensados. Em dezembro de 2007, eram 18,7. No total, em dezembro, 2,48 milhões de cheques foram devolvidos entre 122,82 milhões de cheques compensados, segundo a Serasa. No ano, foram 27,6 milhões de devoluções. Os números, na avaliação da Serasa, sinalizam um período de expansão da inadimplência do país, motivado pela crise financeira. "A gente acredita que o primeiro semestre será muito crítico para a inadimplência", explica o assessor econômico do Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida. Segundo ele, os três primeiros meses do ano já são tradicionalmentes mais favoráveis à inadimplência, em razão de despesas como IPVA e matrículas escolares.   Já em relação a novembro, o calote do cheque caiu 6,5%. Segundo a Serasa, a queda é consequência da utilização do cheque pré-datado nas compras do Dia das Crianças, o que fez de novembro uma base de comparação alta.   2008 De janeiro a dezembro do ano passado, a inadimplência com cheques registrou aumento de 1,5% ante o acumulado de 2007, com 19,8 cheques sem fundos a cada mil compensados. Em 2008, os cheques compensados totalizaram 1,4 bilhão. Na análise regional, os Estados do Norte do País lideram o ranking do calote do cheque, com 43 devolvidos a cada mil compensados, enquanto o Sudeste registrou o menor nível de inadimplência: 16,6 devolvidos na mesma base de comparação. Entre os Estados brasileiros, Roraima ficou com o primeiro lugar, onde 80 cheques voltaram por falta de fundos a cada mil compensados, seguido por Maranhão (73,3) e Acre (70,5)....

Lula promete a sindicalistas mínimo de R$ 465 e falar com banqueiros sobre redução de juros

20/01/2009
Depois de quase três horas de reunião com representantes de seis centrais sindicais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu para os sindicalistas manter o reajuste do salário mínimo em 5,7% , que passaria a valer R$ 465 a partir de 1º de fevereirio. Segundo os sindicalistas, o presidente também decidiu convidar para uma reunião a ser realizada na próxima quarta-feira (21) donos de bancos privados e representantes dos bancos públicos. De acordo com os líderes sindicais, Lula vai pedir aos banqueiros a redução do spread bancário (diferença entre o percentual que o banco paga ao cliente investidor e o que o cliente paga pelo empréstimo) e ainda tentar discutir alternativas para a redução dos juros cobrados nos empréstimos. Os líderes sindicais defenderam junto ao presidente a redução imediata da taxa básica de juros em até 2,5%. No entanto, Lula evitou emitir opinião sobre o assunto que será decidido na próxima reunião do Comitê de Política EconÃ?mica (Copom) do Banco Central, que terá início amanhã (20), com previsão de término na próxima quarta-feira (21). “Quarta-feira será o primeiro teste do governo. Se a redução for acima de 1% estamos satisfeitos”, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. “Lula disse que essa [a questão do spread] é uma das questões mais importantes para se discutir nesse momento, porque o problema do Brasil é crédito e o dinheiro, do jeito que está caro, não pode ser mantido”, disse Paulinho da Força. Os sindicalistas reclamaram com o presidente que o spread do Banco do Brasil é o mais alto do sistema financeiro nacional. Na última semana de dezembro, por exemplo, o spread praticado pelo banco público foi de 25,9%. Houve bancos privados que mantiveram essa diferença em 15%. “Mostramos esse quadro ao presidente e ele se mostrou indignado”, destacou AntÃ?nio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil. De acordo com os sindicalistas, Lula se mostrou surpreso com os números do desemprego no país registrados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e divulgados hoje, pelo Ministério do Trabalho. O Caged registrou o fechamento de 654 mil postos de trabalho, mais que o dobro da média normalmente registrada para o mês de dezembro, de 300 mil demissões. “O presidente Lula não esperava um número tão alto. Ele se mostrou muito assustado”, disse José Gabriel dos Santos, diretor da área industrial da Nova Central de Trabalhadores do Brasil (NCTB). O presidente Lula, de acordo com os líderes sindicais, disse que deve anunciar nos próximos dias um novo pacote de medidas de isenção fiscal para o setor de construção civil, um dos que mais emprega no país. Os detalhes desse pacote não foram revelados pelo...

Ipea: é preciso que PIB cresça mais de 4% para que desemprego não aumente

20/01/2009
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro precisa crescer mais de 4% este ano para que a taxa de desemprego não aumente. É o que prevê uma projeção apresentada hoje (20) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre as possíveis repercussões da crise internacional no Brasil. No estudo foram apresentadas três simulações de crescimento do PIB para este ano e os reflexos nas taxas de emprego e desemprego. No primeiro, o mais otimista, com o PIB de 4%, haveria a criação de 1,3 milhão de novos postos de trabalho. Mas, 154 mil pessoas aumentariam a taxa de desemprego. No cenário mais pessimista, o que prevê o crescimento de apenas 1% no PIB, seriam mais 320 mil postos de trabalho contra um total de 1,126 milhão de novos desempregados. Na perspectiva de crescimento de 2,5%, seriam gerados 800 mil empregos e 806 mil novos desempregados. O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, disse que as medidas tomadas pelo país até o momento estão no caminho certo, mas não são suficientes para que o Brasil ultrapasse os 4% de crescimento. “Todas as simulações que temos feito indicam que um crescimento inferior a 4% implicará numa possível inflexão nessa trajetória positiva que o Brasil vinha registrando”, disse. Para ele, é preciso haver uma redução drástica da taxa de juros, que hoje está em 13,75%, em até quatro ou cinco pontos percentuais. “Os juros reais estão muito elevados. Isso não contribui para criar uma expectativa de maior investimento e da defesa do emprego e da produção nacional. A taxa de juros que temos hoje está inadequada para uma conjuntura de crise”, disse. Pochmann, no entanto, evitou fazer previsões quanto à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que amanhã (21) deve anunciar a nova taxa de juros. “O Copom saberá tomar a decisão olhando justamente o cenário de crise que temos hoje, e a expectativa de interrompermos a trajetória que estamos vivendo se não tiver crescimento econômico considerável”,...

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