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Preços gerais têm deflação de 0,85% em janeiro

15/01/2009
O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10), divulgado hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve deflação de 0,85% em janeiro. O resultado ficou abaixo do verificado em dezembro, quando o índice teve leve alta de 0,03%. No acumulado de 12 meses até janeiro, o IGP-10 registra elevação de 8,23%. Entre os indicadores que compõem o IGP-10, o que mede a evolução dos preços por atacado (IPA) teve deflação de 1,50% em janeiro, após a taxa de -0,22% verificada no mês anterior. O movimento foi influenciado pelos preços dos bens finais, que, depois de recuarem 0,16% em dezembro, tiveram queda ainda mais acentuada em janeiro, de 0,93%, puxados principalmente por veículos e acessórios (de 0,76% para -7,53%). Os bens intermediários tiveram comportamento semelhante na passagem de dezembro para janeiro, passando de -0,88% para -1,80%. Quatro dos cinco subgrupos que compõem o indicador apresentaram desaceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura (de -0,30% para -2,42%). Também houve desaceleração no índice relativo às matérias-primas brutas, que passaram de 0,71% para -1,67% no período. O resultado foi influenciado pelos preços de tomate (de 64,28% para -9,26%), bovinos (de -2,19% para -6,75%) e minério de ferro (de 7,53% para 0,61%). Em sentido oposto, tiveram alta de preços ou quedas menos acentuadas milho (de -5,67% para 3,50%), arroz (de -7,29% para -4,31%) e leite in natura (de -2,73% para 1,33%). Já o Índice de Preços ao Consumidor teve alta de 0,62% em janeiro, mesmo resultado apurado no mês anterior. Cinco das sete classes de despesa tiveram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,41% para 1,22%), influenciada pela alta nos preços dos cursos formais (de 0,00% para 1,68%); e transportes (de 0,31% para 0,83%), puxados pelos reajustes em tarifa de ônibus urbano (de 0,19% para 1,50%). Os grupos despesas diversas (de 0,22% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,59% para 0,62%) e vestuário (de 0,37% para 0,40%) também apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. Em movimento oposto, foram verificadas desacelerações nas taxas de habitação (de 0,57% para 0,29%), com destaque para eletricidade residencial (0,74% para 0,02%); e alimentação (1,00% para 0,81%), influenciada pela queda dos preços de laticínios (de 1,41% para -0,21%). Último componente do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também desacelerou na passagem de dezembro para janeiro, registrando alta de 0,17%, menos intensa do que a elevação de 0,33% no mês anterior. O movimento foi puxado pelos preços dos materiais (de 0,47% para 0,17%) e da mão-de-oba (de 0,14% para 0,00%). Já os serviços tiveram acréscimo em sua taxa, passando de 0,57% para 1,05%.   O IGP-10 registra a inflação de preços desde matérias primas agrícolas e...

Dieese abre vaga para auxiliar de pesquisa

14/01/2009
O Escritório Regional do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos de Florianópolis/SC está selecionando para uma vaga de Auxiliar de Pesquisa para trabalhar na coleta de preços para a pesquisa de Cesta Básica. JORNADA: externa, de 30h semanais, de segunda-feira à sexta-feira, durante o horário comercial. FORMA DE CONTRATAÇÃO: CLT – Experiência 90 dias LOCAL: Florianópolis/SC INÍCIO: Imediato. ETAPAS do processo de seleção: Inscrições e análise de currículo; Prova Para os aprovados na prova, entrevista de seleção; Para o(a) selecionado(a): entrevista de contratação. REQUISITOS: instrução correspondente ao primeiro grau completo e conhecimentos ou cursos especiais, acessíveis a este nível de instrução, necessários ao pleno desenvolvimento das tarefas inerentes ao cargo experiência profissional anterior de 6 meses desejável conhecimentos básicos de informática REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS: – Salário base: R$ 348,15 – Auxílio alimentação: R$ 176,00 – Vale-transporte – Auxílio-creche para filhos menores de 7 (sete) anos – Plano de saúde Sul América Especial nacional (subsidiado) – Seguro de vida PRINCIPAIS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS COLETA preços de produtos que integram a cesta básica, visitando supermercados, feiras, armazéns, açougues, padarias e outros estabelecimentos. COLETA informações diversas para pesquisas. Eventualmente DIGITA os dados coletados em programa apropriado. INSCRIÇÃO: Enviar currículos para o e-mail currículo@dieese.org.br com o assunto Auxiliar Pesquisa SC, até o dia 18 de janeiro de 2009, impreterivelmente. Os currículos devem indicar telefone, endereço e e-mail para contato. Haverá prioridade na seleção para pessoas com deficiências enquadradas na Lei nº 8.213/1991. O Dieese solicita que essa informação conste do currículo, quando for o caso. Com informações do...
Lupi condena empresas que recebem incentivo do governo e demitem
14/01/2009
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse hoje (13) que está indignado com empresas do setor automobilístico que estão demitindo, depois de terem sido beneficiadas com a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “O governo já tomou algumas atitudes para conter o desemprego, já fez algumas isenções de impostos como, por exemplo, para o setor automotivo. Eu não consigo conceber como, apesar da isenção de IPI , algumas empresas desse setor ainda estão demitindo. Acho isso um absurdo”, afirmou. Preocupado com a perspectiva de aumento das demissões no mês de dezembro de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou Lupi para uma reunião de emergência no Palácio do Planalto. De acordo com o próprio ministro, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ainda estão sendo fechados e serão apresentados, oficialmente, ao presidente, na próxima segunda-feira, pela manhã e divulgados na parte da tarde. Mesmo sem os números fechados, a previsão é de aumento de demissões. Lupi destacou que, no último mês, as demissões superaram a média registrada para dezembro nos últimos anos, de 300 mil demissões. “O presidente disse que precisa desses dados porque está muito preocupado com a questão do emprego. Quando se afeta o emprego, afeta-se o coração da economia de um país. Em cima desses dados de dezembro, nós vamos ter uma radiografia de todos os setores. Saberemos o que foi essa demissão a mais no mês de dezembro, que normalmente é negativo , para ver que atitudes a mais o governo precisa tomar para evitar o desemprego”, disse o ministro. Lupi afirmou ainda que a possibilidade de estender o número de parcelas do seguro desemrpego é uma possibilidade, mas que ainda não foi detalhada. Ele defendeu que essa medida seja aplicada de forma setorizada nas áreas onde o governo perceba que há uma maior continuidade de demissões. “Ainda estamos em uma fase de observação. O resultado negativo no mês de novembro já nos deixou em alerta. Poderemos adotar uma medida para estender o seguro-desemprego para alguns setores. Poderemos ter mais algumas isenções para alguns setores”, disse. Segundo Lupi, o governo está estudando a possibilidade de vincular os financiamentos concedidos pelos bancos públicos ao compromisso das empresas em contratar trabalhadores. Para isso, o Ministério do Trabalho pretende cruzar os dados do Caged com os dados dos financiamentos e incentivos concedidos pelo governo. “O Ministério do Trabalho tem dois instrumentos fortes de incentivo a área de produção que são os recursos do FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador] e do FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço]”, afirmou. O FAT financia algumas das linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o FGTS está no...

Réquiem por Israel?

14/01/2009
Está ocorrendo na Palestina o mais recente e brutal massacre do povo palestino cometido pelas forças ocupantes de Israel com a cumplicidade do Ocidente, uma cumplicidade feita de silêncio, hipocrisia e manipulação grotesca da informação, que trivializa o horror e o sofrimento injusto e transforma ocupantes em ocupados, agressores em vítimas, provocação ofensiva em legítima defesa. As razões próximas, apesar de omitidas pelos meios de comunicação ocidentais, são conhecidas. Em novembro passado a aviação israelense bombardeou a faixa de Gaza em violação das tréguas, o Hamas propôs a renegociação do controle dos acessos à faixa de Gaza, Israel recusou e tudo começou. Esta provocação premeditada teve objetivos de política interna e internacional bem definidos: recuperação eleitoral de uma coligação em risco; exército sedento de vingar a derrota do Líbano; vazio da transição política nos EUA e a necessidade de criar um facto consumado antes da investidura do presidente Obama. Tudo isto é óbvio mas não nos permite entender o ininteligível: o sacrifício de uma população civil inocente mediante a prática de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade cometidos com a certeza da impunidade. É preciso recuar no tempo. Não ao tempo longínquo da bíblia hebraica, o mais violento e sangrento livro alguma vez escrito. Basta recuar sessenta anos, à data da criação do Estado de Israel. Nas condições em que foi criado e depois apoiado pelo Ocidente, o Estado de Israel é o mais recente (certamente não o último) ato colonial da Europa. De um dia para o outro, 750.000 palestinos foram expulsos das suas terras ancestrais e condenados a uma ocupação sangrenta e racista para que a Europa expiasse o crime hediondo do Holocausto contra o povo judeu. Uma leitura atenta dos textos dos sionistas fundadores do Estado de Israel revela tudo aquilo que o Ocidente hipocritamente ainda hoje finge desconhecer: a criação de Israel é um ato de ocupação e como tal terá de enfrentar para sempre a resistência dos ocupados; não haverá nunca paz, qualquer apaziguamento será sempre aparente, uma armadilha a ser desarmada (daí, que a seguir a cada tratado de paz se tenha de seguir um ato de violação que a desminta); para consolidar a ocupação, o povo judeu tem de se afirmar como um povo superior condenado a viver rodeado de povos racialmente inferiores, mesmo que isso contradiga a evidência de que árabes e judeus são todos povos semitas; com raças inferiores só é possível um relacionamento de tipo colonial, pelo que a solução dos dois Estados é impensável; em vez dela, a solução é a do apartheid, tanto na região, como no interior de Israel (daí, os colonatos e o tratamento dos árabes israelenses como cidadãos de segunda classe);...

OCDE aponta Brasil como o país com melhor cenário econômico

13/01/2009
Indicador da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aponta perspectivas para 29 economias, mostra que o cenário brasileiro é o mais positivo entre todos os países pesquisados. Para a OCDE, organização internacional que agrupa as nações mais industrializados do globo, a desaceleração da atividade econômica no Brasil ocorrerá, mas será menor do que no resto do mundo. Segundo a organização, economias com pontuações em queda e menores do que 100 apresentam desaceleração profunda. E o Brasil foi o único em novembro que manteve pontuação acima da marca dos 100 pontos, com indicador de 101,2, e que apresentou uma das menores quedas no indicador: decréscimos de 1,1 ponto na comparação mês a mês e de 2,9 pontos em relação a 2007. Todos os demais do Bric (sigla para designar as economias emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) apresentaram indicadores menores do que 100. Na China, com pontuação de 88,5, a queda foi de 3,1 pontos em novembro e de 12,9 em relação ao ano anterior. Na Índia (93,9) o indicador caiu 1,2 ponto e 7,6 pontos; e na Rússia (89,8), caiu 4,3 pontos e 13,8 pontos na comparação com 2007. Entre os países ricos, a OCDE também apontou forte desaceleração. Nos Estados Unidos, a queda do indicador em novembro foi de 1,7 ponto e de 8,7 pontos em relação a 2007. Já na zona do Euro, o índice caiu 1,1 ponto e 7,6 pontos, sendo que a Alemanha teve queda de 10,7 na comparação com o ano anterior. O indicador da OCDE é construído com base em 224 séries de indicadores para a produção industrial, sendo utilizadas entre cinco e dez séries para cada nação da amostra. Boletim Em...

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