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Oxalá!

10/11/2008
Barack Obama, primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, concretizará o sonho de Martin Luther King ou o pesadelo de Condoleezza Rice? Esta Casa Branca, que agora é sua casa, foi construída por escravos negros. Oxalá ele não se esqueça disso, nunca.  Obama provará no governo que suas ameaças de guerra contra o Irã e o Paquistão não foram mais do que palavras, proclamadas para seduzir ouvidos difíceis durante a campanha eleitoral? Oxalá. E Oxalá não caia por nenhum momento na tentação de repetir as façanhas de George W. Bush. Ao fim e ao cabo, Obama teve a dignidade de votar contra a guerra do Iraque, enquanto o Partido Democrata e o Partido Republicano ovacionavam o anúncio dessa carnificina. Durante sua campanha, a palavra “leadership” foi a mais repetida nos discursos de Obama. Durante seu governo, continuará crendo que seu país foi escolhido para salvar o mundo, tóxica idéia que compartilha com quase todos seus colegas? Seguirá insistindo na liderança mundial dos Estados Unidos e na sua messiânica missão de mando? Oxalá esta crise atual, que está sacudindo os cimentos imperiais, sirva ao menos para dar um banho de realismo e de humildade a este governo que começa. Obama aceitará que o racismo seja normal quando exercido contra os países que seu país invade? Não é racismo contar um por um os mortos dos invasores no Iraque e ignorar olimpicamente os muitíssimos mortos entre a população invadida? Não é racista este mundo onde há cidadãos de primeira, segunda e terceira categoria, e mortos de primeira, segunda e terceira? A vitória de Obama foi universalmente celebrada como uma batalha ganha contra o racismo. Oxalá ele assuma, a partir de seus atos de governo, esta formosa responsabilidade. O governo de Obama confirmará, uma vez mais, que o Partido Democrata e o Partido Republicano são dois nomes de um mesmo partido? Oxalá a vontade de mudança, que estas eleições consagraram, seja mais do que uma promessa e mais que uma esperança. Oxalá o novo governo tenha a coragem de romper com essa tradição de partido único, disfarçado de dois partidos, que, na hora da verdade, fazem mais ou menos o mesmo ainda que simulem uma disputa entre eles. Obama cumprirá sua promessa de fechar a sinistra prisão de Guantánamo? Oxalá, e Oxalá acabe com o sinistro bloqueio a Cuba. Obama seguirá acreditando que está certo que um muro evite que os mexicanos atravessem a fronteira, enquanto o dinheiro passa livremente sem que ninguém lhe peça passaporte? Durante a campanha eleitoral, Obama nunca enfrentou com franqueza o tema da imigração. Oxalá a partir de agora, quando já não corre o risco de espantar votos, possa e queira acabar com esse muro, muito...
Trabalhadores do Comércio debatem estrutura e organização sindical
07/11/2008
Na tarde do dia 05, no primeiro dia de atividades do 7º Congresso Nacional da Contracs, a Secretária Nacional de Organização da CUT, Denise Motta Dau participou da segunda mesa temática apresentando dados sobre “Estrutura e Organização Sindical”. Ela resgatou a história de organização sindical no Brasil até os dias atuais. Enalteceu o trabalho da Central Única dos Trabalhadores que neste ano completou 25 anos de luta, apontando que a CUT representa 40,71% dos sindicalizados do país com mais de 1625 sindicatos filiados, destacando-se como a maior central de trabalhadores brasileira e da América Latina e a quinta maior do mundo. No entanto, apontou que apesar de toda essa organização de trabalhadores ainda 49,20% dos sindicatos não estão filiados a nenhuma Central. “Do ponto de vista de organização sindical, temos a missão de trazer esses sindicatos para a CUT, fortalecendo a nossa ação junto aos trabalhadores e ao movimento sindical”. Dando continuidade ao tema, apresentou características das Relações do Trabalho e do Comércio e as Relações Sindicais. “As estatísticas indicam que 62% dos trabalhadores do comércio e de serviços no Brasil não são filiados a nenhum sindicato e a nenhuma central e, dos trabalhadores que estão filiados 15% estão ligados a CUT”, destaca. De acordo com Denise Motta, os desafios para o movimento sindical permeiam entre a sustentação financeira, a organização sindical e os direitos trabalhistas. Entre esses desafios está o combate à terceirização, que atinge um grande número de trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, com altos índices no setor de comércio e serviços. “A CUT tem discutido esta questão em um Grupo de Trabalho que se reúne periodicamente, composto por várias confederações, entre elas a Contracs, que tem uma participação ativa nas discussões”, diz Denise. Questionada sobre a crise mundial, a Secretária Nacional de Organização da CUT concorda que isso irá impactar o mercado de trabalho, mas que é preciso buscar alternativa. “Este é o momento de reafirmar o que nós (movimento sindical) queremos e disputar um projeto de sociedade, de país, com políticas públicas que irão beneficiar o Brasil”. Ao final da atividade, o Secretário de Relações Internacionais da Contracs, Alci Matos Araújo apresentou à plenária uma Moção de Apoio aos Trabalhadores Cortadores de Cana de SinalCorteros, na Colômbia. Num gesto de solidariedade e militância, a plenária aprovou por unanimidade a moção que apóia a greve promovida pelo Sindicato Nacional dos Cortadores de Cana, em prol dos trabalhadores que estão sob regime precário de trabalho quase em escravidão. A moção foi entregue ao representante da UITA – Unión Internacional de Trabajadores de La Alimentación, Agrícola, Hoteles, Restaurantes, Tabaco y afines, Carlos Amorim que participa do Congresso e que encaminhará o documento ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Ainda...
G20 discute em São Paulo alternativas para a crise financeira
07/11/2008
Neste fim de semana, ministros de Economia e presidentes de bancos centrais das grandes economias desenvolvidas e emergentes debaterão alternativas para a crise financeira internacional. A reunião anual do chamado G20 financeiro ocorrerá em São Paulo, já que o Brasil ocupa a presidência rotativa do grupo. Hoje (7), representantes do Brasil, da Índia, China, África do Sul, do México e da Rússia – seis potências emergentes – passam o dia reunidos na capital paulista, fechando posições para o encontro. Os cinco primeiros compõem o grupo conhecido como G5 e participam anualmente como convidados das reuniões do G8 – grupo das sete economias mais industrializadas do planeta mais a Rússia. O G20 se reúne todos os anos desde 1999. Este ano, diante da conjuntura internacional, o foco não poderia ser outro que não a crise financeira. De acordo com o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Marcos Galvão, ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais analisarão as causas da crise, seus reflexos na inflação, nos preços das commodities e nas oscilações cambiais e medidas adotadas para minimizar os impactos. A reunião de São Paulo vai preparar o diálogo para a primeira cúpula de chefes de Estado do G20 financeiro, convocada pelo presidente norte-americano, George W.Bush, para o dia 15 deste mês, em Washington. Além disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, aproveitará a presença do diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e do presidente do Banco Mundial, Robert Zoellinck, para pedir maior participação dos países emergentes nas deciões de orgnismos financeiros multilaterais. O G20 foi criado em 1999, na busca de respostas articuladas para a crise do final dos anos 90, que começou na ásia e acabou atingindo o mundo todo. A idéia era estabelecer um grupo mais representativo de países para tratar fundamentalmente de estabilidade financeira e políticas para evitar novas crises. Com o passar dos anos, o grupo ampliou sua agenda. Na presidência rotativa, o Brasil propôs três temas para 2008: Competição nos Mercados Financeiros, Energia Limpa e Desenvolvimento Econômico e Elementos Fiscais de Crescimento e Desenvolvimento. Os assuntos foram debatidos em seminários realizados em fevereiro na Indonésia, em maio em Londres e em junho em Buenos Aires. A explosão da bolha imobiliária nos Estados Unidos e seu efeito dominó sobre o mercado financeiro internacional acabaram mudando o foco dos debates da reunião anual. A urgência do tema levou o ministro Guido Mantega a convocar, pela primeira vez desde a criação do grupo, uma reunião extraordinária em nível ministerial, realizada no dia 11 de outubro, em Washington, à margem da reunião anual do FMI e do Banco Mundial. No comunicado final, o grupo comprometeu-se a "utilizar todos os instrumentos econômicos e financeiros para...
Dieese divulga hoje pesquisa mensal da cesta básica
06/11/2008
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Santa Catarina divulga hoje, dia 6, às 14h, a Pesquisa Mensal da Cesta Básica realizada em Florianópolis e Brusque. A coletiva será realizada na sede do Dieese, localizada na Av. Mauro Ramos, 1624, no Centro de Florianópolis.

Seminários Temáticos e preparativos para abertura oficial à noite

05/11/2008
Antes da abertura oficial do 7º Congresso Nacional, a Contracs decidiu realizar um dia só de seminários temáticos preparatórios para os debates do Congresso. De acordo com Lucilene Binsfeld, presidenta da Contracs/CUT, os seminários desta terça-feira, dia 04, “preparam os delegados/as para as discussões estratégicas do ramo que vão ocorrer ao longo dos dias de congresso”. “Igualdade de oportunidade no ramo de comércio e serviços”, “Trabalho decente em empresas multinacionais”, “Juventude e ação política” e “O Trabalhador terceirizado e a Convenção 94 da OIT” são os temas em debate ao longo de toda a terça-feira, 04, com a participação de dirigentes da CUT Nacional e de entidades internacionais como AFL-CIO (Solidarity Center), Filcams CGil – Itália, União Internacional de Trabalhadores da Alimentação, agrícolas, Hotéis, Restaurantes, Tabaco e afins (UITA), Uni Sindicato Global, Fundação Friedrich Ebert (FES) – Alemanha, Federação Estatal do Comércio, Hotelaria e Turismo das Comisiones Obreras (Fecoht – CCOO) – Espanha, União Internacional dos Trabalhadores em Serviços (Seiu) e Internacional dos Serviços Públicos Brasil (ISP). Abertura A segunda-feira, 03 de novembro, foi marcada por intenso trabalho e correria para preparar toda a estrutura necessária para receber 330 delegados, mais convidados nacionais e internacionais. Ao longo de toda a terça-feira, 04, a Contracs também recebe delegados/as que chegam para participar do Congresso e se unem aos que já participam dos seminários temáticos. Às 19 horas, a Contracs dá início à abertura do 7º Congresso, que se estenderá até 07 de novembro (sexta-feria) com muitos debates, diálogo, troca de experiências e elaboração de estratégias para combater os principais problemas dos trabalhadores/as do ramo de comércio e serviços. Opinião Mesmo depois de viajar de ônibus por 12 horas, a sorridente doméstica Jussara Cristo Lopes de Oliveira demonstrava entusiasmo ao chegar ao Hotel Fazenda Atibainha, em Nazaré Paulista, para participar do 7º Congresso Nacional da Contracs. Ela veio de Votuporanga, interior paulista onde é diretora presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos. Trabalhando há 27 anos como doméstica hoje encabeça a organização do setor na região que tem uma base de 14 mil domésticos distribuídos por 35 municípios. “Quero levar novas propostas para aprimorar a organização da nossa categoria”, lembrou Jussara, referindo-se ao Congresso que deverá também ampliar seus conhecimentos e promover novos contatos e amizades, em especial, com pessoas de outros setores. Maria Isabel Caetano dos Santos (D. Isabel), do SindiServiços do Distrito Federal e uma das integrantes da comitiva que chegou de Brasília para participar do Congresso, aposta no sucesso do Congresso e lança um desafio anunciando que este pode ser o melhor de todos que a Confederação já promoveu. “Espero que as discussões durante as atividades no Congresso possam contribuir para as futuras ações dentro da diretoria de serviços”,...

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