07/07/2010
Porto Alegre – No primeiro discurso após o início oficial da campanha eleitoral, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que a questão social não pode ser tratada de forma eleitoreira. Reafirmou que o tema será o ponto central de seu programa de governo e prometeu ampliar e consolidar projetos sociais do governo Lula. Dilma escolheu Porto Alegre para começar a campanha ontem (6). Na Assembleia Legislativa, ela recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha e lembrou o tempo de militância política na cidade, na época da ditadura militar. "Vou reiterar o compromisso com a questão social, que foi o que sempre nos distinguiu e me distingue do meu adversário. Está no cerne da nossa estratégia de governo a questão social. Não é apenas um apêndice, um artefato eleitoral". Dilma afirmou que o compromisso com a redução da desigualdade social não pode ser abandonado na "primeira dificuldade". Lembrou que o presidente Lula começou o Bolsa Família ao mesmo tempo em que enfrentava dificuldades macroeconômicas no início do governo. "Jamais alegamos que faltaria dinheiro para o Bolsa Família. Foi no meio da dificuldade que o programa teve o seu começo". A candidata disse ainda que o Brasil pode se tornar uma das economias mais dinâmicas do mundo, mas que isso não está relacionado somente ao aumento do Produto Interno Bruto (PIB), mas também à melhoria das condições de vida dos brasileiros. Ela prometeu ampliar de 1 milhão para 2 milhões o número de casas construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida e disse que cada município com mais de 50 mil habitantes terá uma escola técnica. Mineira de Belo Horizonte, Dilma tem domicilio eleitoral em Porto Alegre. Ela afirmou que escolheu a cidade para iniciar a campanha pelo valor simbólico que tem em sua vida pública. A candidata terminou o discurso ressaltando o papel da mulher na disputa eleitoral. Disse que a partir de agora as meninas poderão ter o mesmo sonho dos meninos porque mulher pode sim ser presidente da República. Em entrevista após receber a medalha, Dilma minimizou a substituição das diretrizes básicas do seu programa de governo registrado ontem no Tribunal Superior Eleitoral. "Entregaram o programa errado, que foi o aprovado pelo congresso do PT e não é o da campanha. Um programa de governo é uma conjunção de contribuições dos partidos que compõem a aliança". Dilma participa, neste momento, de um ato público na chamada Esquina da Democracia, conhecido reduto de manifestações da esquerda na capital gaúcha. Ela deve almoçar com o candidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro, além dos ex-governadores Olivio Dutra e Alceu Colares, deputados federais e estaduais que apoiam a candidatura. Luana Lourenço / Enviada...Vendedor obrigado a limpar loja tem direito a adicional e indenização por dano moral
07/07/2010
Na 35ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, uma loja de tênis foi condenada a pagar a um vendedor indenização por assédio moral, bem como as diferenças salariais decorrentes do acúmulo de funções. Isso porque ficou comprovado no processo que o empregado, contratado somente para vender os produtos da empresa, era obrigado ainda a organizar o estoque e a fazer a faxina da loja, sob pena de dispensa por justa causa. Nesse contexto, a juíza Adriana Goulart de Sena, titular da Vara, constatou que o trabalhador não recebia nenhum acréscimo salarial pelos serviços de estoquista e faxineiro, além de ser vítima das constantes ameaças veladas de perda do emprego. A questão do assédio moral foi solucionada após o exame do conjunto de provas. Mas, em relação ao acúmulo das funções de estoquista e faxineiro com as de vendedor, diante da inexistência de norma específica a regular a matéria, a magistrada precisou encontrar outra forma de solucionar o problema. Em sua sentença, a juíza explica a diferença entre os termos "acúmulo de funções" e "desvio de funções", expressões que não se confundem. “O acúmulo caracteriza-se por um desequilíbrio entre as funções inicialmente combinadas entre empregado e empregador, quando o patrão passa a exigir do funcionário outros afazeres alheios ao contrato”, esclareceu. Já o desvio, segundo a juíza, se evidencia quando o empregado passa a executar atividades típicas de função diversa daquela para a qual foi contratado. “Nesse caso acontece a substituição dos afazeres do trabalhador, que passa a se responsabilizar por tarefas próprias de outros cargos que não o seu". A loja negou os fatos narrados pelo vendedor, alegando que não havia necessidade de obrigá-lo a limpar a loja, uma vez que mantinha uma pessoa encarregada de fazer a faxina, de 15 em 15 dias. Entretanto, a magistrada considerou esse argumento muito frágil, pois é impossível imaginar que um local movimentado, com constante entrada e saída de pessoas, pudesse ser limpo somente a cada 15 dias. Portanto, é lógico que a empresa tinha que providenciar a limpeza diária da loja, fato evidente que levou a juíza a concluir que essa tarefa era atribuída ao reclamante. Além disso, os depoimentos das testemunhas confirmaram que a empresa tinha o estranho hábito de obrigar empregados a executarem funções para as quais não foram contratados, mediante a chantagem dissimulada da dispensa por justa causa. Assim, em virtude da necessidade do emprego, o empregado se via obrigado a fazer a faxina diária ao invés de estar trabalhando em suas vendas. Com isso, ele deixava de vender e sua produtividade diminuía. Conforme ponderou a magistrada, a realização de atividades incompatíveis com a função de vendedor gerou restrições salariais, abuso e constrangimento provocados pela conduta irregular da...06/07/2010
O comércio é grande contratador de mulheres. A comerciária pratica jornadas de trabalho inferiores à dos homens, embora ambos ultrapassam a jornada legal (44h). Quando comparado o rendimento/hora de homens e mulheres no comércio, a mulher ganha menos que os homens. A equiparação dos salários ocorre só em regiões onde os rendimentos são muito baixos, como Recife ou Fortaleza. Mulheres com idade entre 25 e 39 anos formam o maior grupo entre as assalariadas do comércio. Um terço das comerciárias tem entre 16 e 24 anos. Mais de 60% das comerciárias têm filhos e, na maior parte dos casos, as crianças têm menos de 14 anos. Os dados fazem parte do quinto boletim da série Trabalho no Comércio, dedicado à análise das desigualdades entre homens e mulheres no espaço de trabalho e em relação às diferentes faces da trabalhadora e sua família. A publicação divulga análises sobre o trabalho no setor. Foram utilizadas os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, resultante do convênio Dieese/Seade/MTE-FAT e de parcerias regionais no DF e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e São Paulo. Segundo a pesquisa, é expansiva a proporção da mão de obra feminina no comércio em relação ao total de mulheres ocupadas.Em 2009, por exemplo, nos mercados de trabalho pesquisados, a proporção varia entre 13,9% da população feminina ocupada em Belo Horizonte a 19,8% na de Recife. No Distrito Federal, 14,6% das mulheres são ocupadas. Dessas, 43,7% trabalham no comércio. Entre as ocupadas no comércio, 60% das mulheres são assalariadas com menor proporção em Fortaleza (41,4%) e maior em Belo Horizonte (71,3%). A jornada extensa é um dos desafios da categoria. Trabalhar nos domingos e feriados e ficar no estabelecimento além do horário contratado para garantir a venda e manutenção da renda são comuns no setor. Assim, a jornada das comerciárias ultrapassou a jornada legal em todas as regiões pesquisadas, incluindo o DF e com exceção de Belo Horizonte (43h). Um dos fatores que revelam a desigualdade de gênero no mercado é a remuneração. A referência foi o rendimento médio por hora, já que as jornadas das comerciárias são menores. Em 2009, com exceção de Fortaleza e Recife, as mulheres recebiam 88,5% do rendimento dos homens. Mesmo quando há equilíbrio nos rendimentos, a realidade não fica alentadora, visto que os rendimentos são muito baixos. No DF, por exemplo, as mulheres que trabalham no comércio recebem 82,5% dos rendimentos dos homens. Enquanto os homens recebem R$ 983 por mês, em média, as mulheres faturam R$ 811, o segundo menor salário entre as seis regiões pesquisadas, ficando atrás de São Paulo, onde as mulheres ganham por mês, o salário médio de R$ 893, no...Começa hoje a campanha eleitoral nas ruas e na internet
06/07/2010
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autoriza, a partir de hoje (6), a propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Todos os cidadãos podem participar da campanha na internet, mas devem se identificar corretamente e dar direito de resposta caso algum candidato, partido ou coligação se sinta atingido. Os candidatos poderão enviar e-mails para endereços cadastrados gratuitamente, mas caso o destinatário solicite seu descadastramento da lista de endereços, deve ser atendido no prazo máximo de 48 horas. Na internet, está proibido qualquer tipo de propaganda paga. É proibida, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral em sites de pessoas jurídicas e oficiais. Será permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material e bandeiras em vias públicas, que podem ser colocados a partir das seis horas da manhã e retirados antes das 22 h, sempre tomando cuidado para não dificultar a passagem dos pedestres. Estão proibidas pichações, inscrições a tinta, colagem de cartazes, colocação de placas, estandartes, faixas e assemelhados em bens públicos como postes, viadutos, passarelas e pontes, inclusive, em árvores e jardins públicos ou tapumes de obras ou prédios públicos. A propaganda também está proibida nos bens de uso comum como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, igrejas, ginásios e estádios, mesmo que sejam de propriedade privada. Comícios e shows A realização de comícios com aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico, passeatas, carreatas e reuniões públicas é permitida entre 8h e meia-noite. O uso de alto-falantes deve respeitar o horário das 8h às 22h e manter distância de, no mínimo, 200 metros de hospitais, escolas, igrejas e teatros, que estejam funcionando. É proibida a realização de showmícios ou evento semelhante para a promoção de candidato, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com o objetivo de animar comício e reunião eleitoral. Rádio, TV e mídia impressa As emissoras de rádio e televisão estão impedidas de veicular propaganda política, inclusive paga, ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato ou partidos. A propaganda em rádio e TV é restrita ao horário gratuito que começa dia 17 de agosto. A imprensa escrita pode emitir opinião favorável a candidato. No entanto, a matéria não pode ser paga. Está vedada a distribuição de brindes, como por exemplo, camisetas, chaveiros, bonés, canetas, ou quaisquer outros bens ou serviços. Os outdoors continuam proibidos. www.dilmanaweb.com.br...Maioria das indústrias brasileiras afirma não ter dificuldade para investir, aponta pesquisa da FGV
05/07/2010
Caiu para menos da metade o percentual de empresas que afirmam ter dificuldades para investir. Segundo a pesquisa Sondagem de Investimentos da Indústria, feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre abril e maio deste ano, apenas 33% das empresas pesquisadas informaram enfrentar dificuldades para investir. No ano passado, impactado pela crise econômica mundial, esse percentual chegou a 87%. O maior entrave, apontado por 42% dessas empresas, é a limitação de recursos próprios, uma diferença de 7 pontos percentuais em relação à pesquisa do ano passado (35%). Outros fatores também foram apontados como inibidores do investimento. A carga tributária, com 26% (resultado mais baixo da série histórica iniciada em 2009), mesmo percentual apurado para o quesito "custo de financiamento". A limitação ao crédito foi indicada por 25% dos entrevistados. E uma em cada cinco indústrias justificou o não investimento às “incertezas acerca da demanda”. Em 2009, este havia sido o fator mais citado (50%). Vitor Abdala / Repórter da Agência...05/07/2010
A sétima edição da Revista Trabalho já pode ser lida na Internet. Leia a versão em PDF da revista clicando aqui. Em suas 58 páginas a revista traz matérias e artigos com muitas informações e serviços sobre o mundo do trabalho. A publicação mostra em matéria de capa o que está acontecendo em Rondônia a partir da construção das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau. Equipe de reportagem da revista esteve no estado e registrou a mudança que os investimentos públicos estão provocando no cotidiano da pessoas, dando-lhes uma nova perspectiva de vida. A revista também homenageia os trabalhadores que ajudaram a construir Brasília, contando a história de pessoas como a enfermeira mineira Cacilda Bertoni, em Brasília desde 1958, onde realizou centenas de partos "de acampamento em acampamento". A sétima edição da Revista Trabalho também mostra a importância do Seguro Desemprego pago aos pescadores artesanais, impossibilitados de trabalhar durante o período de proibição da pesca para reprodução dos peixes, conhecido como Defeso. A reportagem foi a uma vila de pescadores em Guaraqueçaba (PR), onde conversou com o pescador Marcelino de Borba Neto. Assessoria de Imprensa do MTE...PL que propõe a implantação da Defensoria Pública em Santa Catarina é entregue a Assembleia Legislativa
04/07/2010
Na última quarta-feira (30), o Movimento pela Criação da Defensoria Pública em Santa Catarina, no qual a CUT faz parte, oficializou em sessão na Assembleia Legislativa, a entrega do primeiro projeto de lei de iniciativa popular que propõe a implantação da Defensoria Pública no estado. O projeto contou com a adesão de mais de 48 mil assinaturas, fruto de um grande processo de mobilização. Presente ao ato, o secretário de Comunicação da CUT-SC, Lizeu Mazzioni, lembrou que Santa Catarina é o único estado que não possui Defensoria Pública, contrariando a Constituição Federal que determina que todos tenham o serviço à disposição da sociedade. Em SC, as pessoas recorrem a um advogado inscrito na OAB e as despesas ficam a cargo do estado. A esse sistema de representação judiciária gratuita dá-se o nome de defensoria dativa. “Este é um direito fundamental da população catarinense que vem sendo burlado há mais de duas décadas. Com ratificação do projeto a população de baixa renda terá acesso à justiça”, finaliza...Carta Capital: Por que apoiamos Dilma?
04/07/2010
Em editorial assinado pelo jornalista Mino Carta, a revista Carta Capital desta semana declarou seu apoio à candidatura presidencial de Dilma Rousseff. Segundo Mino Carta, o porquê da escolha pela petista é simples: "escolhemos a candidatura melhor". A revista ainda elogia a decisão do presidente Lula de indicar a ex-ministra para a sua sucessão e aponta, além do "passado destemido de Dilma" contra a ditadura, sua competência, seriedade, personalidade e lealdade ao atual governo". No editorial, a revista afirma que vê na candidata "a continuidade de um governo vitorioso". Leia abaixo a íntegra: "Por que apoiamos Dilma? Por Mino Carta, em Carta Capital Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor. Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte. O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje. De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu. E aqui, em ocasiões diversas, esclareceu-se o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem. E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valer-se das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem. Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às...Indio da Costa será o vice de Serra
01/07/2010
O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra não resistiu às pressões do DEM, que acabou levando a vaga de vice. O nome indicado e aprovado pelos democratas é o do deputado federal Indio da Costa (RJ). Na última semana, o PSDB tentou construir chapa pura e até indicou o senador Alvaro Dias (PR) para ser o vice. Após ser aprovado pela convenção nacional do DEM como o novo vice na chapa presidencial de José Serra (PSDB), o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ) se disse surpreso com a indicação e fez um “agradecimento especial” ao ex-prefeito do Rio Cesar Maia e ao presidente do DEM, Rodrigo Maia, filho do ex-prefeito. Até chegar ao nome do vice, a convenção ficou suspensa por mais de cinco horas. Quando os trabalhos foram reabertos, Indio da Costa foi aclamado em votação-relâmpago e seu nome...01/07/2010
Emoção. Confraternização. União. Estas palavras resumem o que foi a Convenção Estadual do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina, no dia 30 de junho (quarta-feira), no Clube Doze de Agosto, no centro de Florianópolis. O partido construiu uma ampla coligação para as eleições de 2010 e estavam todos presentes no Salão Nobre do Clube. O presidente estadual do PT, José Fritsch, acompanhado do Ministro da Pesca e Aqüicultura, Altemir Gregolim e do Secretário Geral da Executiva Nacional do PT, o deputado federal (SP) José Eduardo Cardozo, comandou os trabalhos e chamou ao palco os representantes de cada partido: Bispo Jerônimo (PRB), Nelson Goetten (PR), Djalma Berger (PSB), João Veiga (PRTB), a deputada estadual Ângela Albino (PCdoB), Paulo Ramos Pereira (PHS), Antônio Carlos da Costa (PSDC) e Fabiano Deitos (PPL). Na seqüência, subiram à mesa João Ghizzoni (PCdoB), assessor do Ministro dos Esportes, Orlando Silva, o presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, a deputada estadual Odete de Jesus (PRB), o líder da bancada petista na Assembléia Legislativa, deputado Décio Góes, além dos deputados federais Décio Lima e Jorge Boeira. Todos os partidos se manifestaram, dando apoio à Ideli Salvatti para o governo do Estado, Cláudio Vignatti e João Ghizzoni ao senado. Os discursos foram aplaudidos e exaltados pela militância dos partidos, que lotava as dependências do clube. As falas exaltavam as mulheres, a junção das forças dos partidos presentes, a união em torno de um objetivo e a luta da militância para ajudar a atingir este objetivo. Seguindo a pauta da convenção, foram homologadas as candidaturas dos proporcionais (deputados federais e estaduais) e majoritárias, aclamando os nomes de Ideli Salvatti para governadora e Cladio Vignatti e João Ghizzoni para o Senado. O nome do candidato a vice governador não foi definido na convenção. Depois de assistir a um vídeo sobre Ideli Salvatti – que levou os presentes às lágrimas – produzido especialmente para o evento, destacando o seu trabalho no Senado Federal e a força para vencer as pedras que atravessaram o caminho neste período, a senadora se pronunciou, destacando a força de outras mulheres catarinenses que deram exemplo de luta e que foram vitoriosas: “Anita Garibaldi, de Laguna, carregava em um braço o seu filho e no outro um fuzil;Ana Maria foi uma lutadora em Taquaruçu, na Guerra do Contestado; Antonieta de Barros foi a primeira parlamentar negra, em 1934, filha de lavadeira, pobre e professora – como eu; a Madre Paulina, de Nova Trento, foi a primeira Santa brasileira; Ana Mozer, de Blumenau, foi a melhor atacante da seleção de vôlei; Marcia Narlok, de Joinville, foi a primeira maratonista a conquistar uma medalha nos Jogos Pan Americanos; a dona Zilda Arns, de Forquilhinha, construiu e manteve...




