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Lula dirá na reunião do G20 que só o comércio livre pode tirar o mundo da crise

10/11/2010
Ao chegar ao hotel onde está hospedado na capital de Moçambique, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não levará propostas fechadas para o G20, mas “ideias a serem discutidas”. Ele segue hoje (10) para Seul, capital da Coreia do Sul, onde participa da reunião do grupo que reúne as maiores economias mundiais, incluindo os principais países emergentes. “Como os países ricos costumavam dar lições ao Brasil de como a gente deveria fazer, seria importante que, humildemente agora, eles fossem aprender o que nós fazemos para que eles possam adotar políticas iguais”, sugeriu o presidente brasileiro. “Desde que começou a crise econômica estamos dizendo que só existe uma possibilidade para resolver definitivamente o problema [da crise]: aumentar o comércio entre os países e evitar, de qualquer forma, o protecionismo entre as nações”, afirmou Lula. Também defendeu a adoção de políticas “anticíclicas” para evitar que a economia pare em momentos de maior pressão ou receio. Lula comentou a frase do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, dita na Índia, de que o que “for bom para os Estados Unidos será bom para todos”. Lula disse que o que é ruim para os Estados Unidos, em termos econômicos, tem reflexos ruins para o mundo. “O que é bom para os Estados Unidos é bom para os Estados Unidos. O que é bom para o Brasil é bom para o Brasil”, parafraseou Lula. Sobre a guerra cambial em curso, o presidente acha que os países devem adotar medidas que levem em consideração o fato de que qualquer atitude interna afetará os demais. “Não é possível que alguns países resolvam desvalorizar suas moedas no intuito de aumentar competitividade, porque causam transtornos a outros que dependem do sequenciamento da política comercial no mundo para seguir crescendo de forma justa.” O presidente também falou sobre a possibilidade de o Congresso Nacional aprovar aumentos de salário para os congressistas e para a presidenta eleita, Dilma Rousseff. “Não há nenhuma novidade, isso é da Constituição. Em 2002 fizeram uma ‘sacanagem’ comigo e não aprovaram aumento para mim. E eu não reclamei. Mesmo sem aumento, o salário era maior do que eu ganhava na [empresa metalúrgica] Villares”....
Diretores da FECESC participam do 3º Congresso Mundial da UNI no Japão
10/11/2010
Começou ontem (9) no Japão o 3º Congresso Mundial da UNI Sindicato Global (Union Network International) que acontece na cidade de Nagasaki. A entidade sindical, constituída por trabalhadores do setor de serviços, reúne até dia 12 líderes sindicais de todo o mundo para definir os rumos da entidade para os próximos quatro anos. Uma série de outras questões também será abordada como um novo plano para garantir que pelo menos 40% dos assentos em todas as estruturas de dirigentes da UNI sejam ocupados por mulheres. Durante o evento o Conselho de Enlace Brasil, que reúne todas as afiliadas brasileiras da UNI, irá distribuir material de mídia com contribuições e divulgações de trabalhos realizados pelos sindicatos filiados à UNI no Brasil. A FECESC está sendo representada por seu presidente Francisco Alano e pelos diretores Ivo Castanheira, Nadir Cardozo dos Santos, Rosemeri Miranda Prado, Ana Maria Roeder, Aquilino Rodrigues, Vera Meurer, Helio Francisco Andrade, Paulo Roberto Vieira, Sandro Luiz de Oliveira, Paulo Roberto Ladwig, Marcos Roberto Souza Oliveira, Newton Olm. Também participam representando a Contracs/CUT Valeir Ertle e Mara Luzia Feltes.   Confira os temas centrais que estão sendo discutidos no encontro: -Rompendo barreiras pelo desenvolvimento sindical: -Rompendo barreiras pela representação das mulheres; -Trabalho e justiça numa economia global em crise; -Livres do temor: mundo em que os trabalhadores vivam ‘livres do temor’ de ataques contra os direitos humanos e sindicais -A Paz: discussão sobre ataque da bomba atômica na cidade durante a segunda guerra mundial, com testemunho do sobrevivente Hibakusha -Confirmação do Comitê Executivo Mundial e eleições para presidente, secretário-geral e conselho...

Classes C e D já representam mercado de R$ 834 bilhões

10/11/2010
A melhoria da renda do brasileiro aumentou o potencial de consumo das classes C e D, que já representam um mercado de R$ 834 bilhões, segundo levantamento feito pelo Instituto Data Popular. Só os jovens movimentam, de acordo com a pesquisa da empresa de consultoria, em torno de R$ 96 bilhões. E para cada R$ 100 em mercadorias vendidas no mercado varejista, R$ 41 se destinaram a produtos comprados por mulheres. Os dados foram anunciados ontem (9) pelo sócio-diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, na abertura da primeira edição do Congresso Nacional sobre Mercados Emergentes até esta quarta-feira (10) na capital paulista. O encontro reúne executivos de grandes redes varejistas e pequenos comerciantes e tem o objetivo de debater os anseios dessa nova clientela e novas estratégias de venda. De acordo com Meirelles, engana-se quem acredita em uma nova demanda onde a escolha é ditada apenas pelo preço que cabe no bolso. Ele disse que a população de baixa renda que ingressou recentemente nas classes C e D sabe dar valor a cada centavo gasto e prefere aplicar o dinheiro em itens com preço e qualidade em uma faixa intermediária. O executivo ponderou que os produtos mais baratos, incluindo os “piratas”, são desprezados porque duram pouco e os mais sofisticados e caros estão fora da lista de compras porque comprometem a renda desse consumidor. “Se o mundo corporativo quiser uma fatia desse mercado, é fundamental que exercite a humildade de se colocar no lugar do outro e entenda que o novo consumidor fala uma língua muito diferente da língua falada pela elite”, disse Meirelles. Algumas informações que o executivo considera peculiares dessa faixa de consumo são o interesse por itens com referências da cultura negra e da cultura popular; o uso de cores; e produtos voltados para o sexo feminino, já que houve grande ascensão das mulheres nessa nova classe média brasileira. De acordo com ele, esses consumidores emergentes já detém 69% dos cartões de crédito e consomem 76% de tudo o que é vendido nos supermercados. A maioria, 85%, prefere fazer compras no próprio bairro onde reside. Agência...

Juros vão baixar a partir de 2011 com a redução de gastos públicos, diz Mantega

10/11/2010
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (10) em Seul, na Coreia do Sul, que a partir do próximo ano será possível baixar os juros. Mantega não mencionou qual vai ser a redução. O ministro afirmou que a queda dos juros será motivada pelo controle da inflação, pelo recuo nos gastos públicos e nos subsídios via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). “A presidenta eleita [Dilma Rousseff] quer trabalhar com juros menores”, afirmou Mantega, que chegou hoje à capital sul-coreana acompanhado de Dilma. Eles vão participar das reuniões da Cúpula do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo). “A presidenta vem acompanhando todas essas questões.” Mantega ressaltou que para garantir que os juros baixem é necessário assegurar uma série de ações, como o recuo dos gastos públicos e dos subsídios via BNDES. No caso dessa instituição, o ministro disse que é preciso que a iniciativa privada também entre em ação. Ele não detalhou como isso deve ocorrer. Mantega lembrou que a inflação vem aumentando por causa da alta das commodities e dos alimentos, especialmente os grãos como trigo e arroz. O ministro disse que a alta da inflação é motivada por uma “conjuntura internacional” e não questões locais. “O governo não descuida da inflação nem o próximo governo descuidará”, disse ele. Mantega disse que no G20 as discussões estarão dominadas pela guerra cambial e a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de conter a desvalorização da moeda norte-americana. Para o ministro, a iniciativa pode agravar a crise econômica mundial. Segundo ele, é fundamental que os países se unam em torno de medidas comuns que evitem o acirramento da situação global....

Haddad descarta necessidade de anular prova

09/11/2010
O ministro da Educação, Fernando Haddad, descartou ontem(8) a necessidade de anular as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse fim de semana. O Ministério da Educação (MEC) está levantando o número exato de estudantes que foram prejudicados por um erro de montagem nos cadernos de prova amarelos. A estimativa inicial é que a falha teria atingido 2 mil candidatos, mas até o momento os casos apurados são em número inferior. De acordo com Haddad, o erro foi localizado em um lote de 21 mil provas, mas havia cerca de 370 mil cadernos sobressalentes que poderiam ser trocados pelos fiscais no momento em que o candidato percebeu o erro. O MEC está apurando com o consórcio responsável pela aplicação do exame o total de participantes que não teriam recebido uma nova prova. “Estamos apurando caso a caso, nosso objetivo é identificar todas as situações, queremos contemplar todos os estudantes e temos a vantagem de reaplicar essa prova sem nenhuma dificuldade do ponto de vista técnico”, afirmou o ministro. Para Haddad, a realização de uma segunda prova não atrasaria a divulgação dos resultados do exame, prevista para a primeira quinzena de janeiro. Os custos de uma reaplicação serão arcados pela própria gráfica que hoje admitiu o erro na impressão dos cadernos amarelos e poderá pagar, uma multa pelo erro, conforme previsto em contrato....
Serra vive dia de Chávez e ouve “Por que não te calas?”
09/11/2010
O candidato derrotado à Presidência da República, José Serra (PSDB), viveu um dia de Hugo Chávez em visita à Europa. Ao discursar no encerramento do XI Fórum de Biarritz, na França, o ex-governador ouviu um “Por que não te calas?” vindo da plateia. De acordo com o Jornal do Brasil, a manifestação partiu de um integrante da Fundação Zapata, do México, quando o tucano criticava a política externa governo Lula, acusado de fazer um “populismo” de direita. A cena lembrou o ocorrido em 2008 durante encontro no Chile. Na ocasião, quando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criticava a Espanha, o rei deste país, Juan Carlos, levantou-se e gritou “Por que no te callas?”, frase que ficou mundialmente famosa. Agora, Serra, que durante os últimos anos dedicou-se a criticar o processo de integração latino-americano, sentiu-se durante alguns instantes na pele do venezuelano. Durante sua exposição, o candidato derrotado afirmou que o Brasil está “fechado para o exterior” e que passa por um claro processo de desindustrialização devido à alta carga tributária e à falta de investimentos do governo federal – este ano, a carga de investimentos públicos deve atingir o maior nível da história em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). "É um governo populista de direita na área econômica", atacou Serra, que afirmou ainda haver um “populismo cambial” e reclamou de não ter tido a oportunidade de debater esses temas durante a campanha eleitoral. "A democracia não é apenas ganhar as eleições, é governar democraticamente.”...

Receita libera consulta ao penúltimo lote de restituições do IR do ano

09/11/2010
A Receita Federal abriu hoje (9), às 9h, a consulta ao 6º lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2010. Será o penúltimo lote regular do ano e inclui declarações liberadas da malha fina referentes aos exercícios de 2008 e 2009. Os contribuintes poderão obter informações sobre as liberações na página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo telefone 146. Basta informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Os valores poderão ser sacados no banco no dia 16 de novembro. Do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 418.694 contribuintes, com correção de 5,95%. Com relação ao lote de 2009, serão creditadas restituições para 103.812 contribuintes. A correção ficou em 14,41%. No lote residual do exercício de 2008 serão creditadas restituições para 36.303 contribuintes, corrigidas em 26,48%. A Receita alerta que os valores não sofrerão quaisquer acréscimos, independentemente da data do saque da restituição liberada e informa que eles estarão disponíveis no Banco do Brasil. O contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento BB 4004-0001 (capitais – clientes do banco) 0800-729-0001 (demais localidades – clientes), 0800-729-0722 (capitais e demais localidades – clientes e não clientes do BB) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em qualquer nome, em outro banco....

Eleição de Dilma é um “fato histórico, do qual nós devemos nos encher de orgulho”

09/11/2010
Segundo analistas, eleição de Dilma é, simbolicamente, fundamental; expectativa é por aumento de mulheres na política A eleição de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência da República representa um marco para a história do Brasil que, pela primeira vez, será governado por uma mulher. Para a integrante da Coordenação Nacional da organização Católicas pelo Direito de Decidir (CDD), Maria José Rosado, a vitória de Dilma significa uma conquista para as mulheres. “É um fato histórico, do qual nós devemos nos encher de orgulho”, afirma. A militante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Nalu Faria, também ressalta que a vitória é importante não apenas por ser a eleição de uma mulher, mas de uma mulher que construiu uma trajetória política. “É extremamente importante, ainda mais por ser uma mulher do campo da esquerda. A Dilma tem um significado a mais”, destaca. Para Maria, houve uma ambiguidade em relação à imagem de Dilma em sua campanha, que a mostrava sob diferentes matizes. Ainda assim, ela avalia que o resultado final foi positivo. “Ao mesmo tempo em que Dilma passou uma imagem de mãe, de proteção, reforçou a imagem de que a mulher pode governar, pode gerir”, pontua.   Participação política A expectativa é de que a vitória de Dilma possa influenciar a participação de outras mulheres na política. Apesar de alguns avanços, tal presença nessa esfera ainda é pequena no país, o que se refletiu no resultado das eleições deste ano. A bancada feminina na Câmara dos Deputados encolheu de 47 para 43 integrantes. Já no Senado, oito mulheres foram eleitas – com isso, serão 12 senadoras a partir de 2011, em um total de 81 membros. Já entre os 27 governadores eleitos, apenas duas são do sexo feminino. “Simbolicamente, [a eleição de Dilma] é importante para que as novas gerações de mulheres olhem para a Dilma e queiram ser alguém, ter um cargo para trabalhar pelo povo e pela democracia. Isso será bom para o Brasil”, aposta Maria. Em seu primeiro discurso depois da confirmação da vitória, no dia 31 de outubro, a presidenta eleita classificou sua eleição como “uma demonstração do avanço democrático” no país. “Registro aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade”, afirmou. O simbolismo da eleição da primeira mulher para a Presidência também é ressaltada pelo pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores (Cepat) de Curitiba (PR), César Sanson. Segundo ele, o fato ganha ainda mais força por ocorrer em uma sociedade conservadora como a brasileira. “Há um...

Guiné elege seu primeiro presidente

09/11/2010
Os guineanos votaram neste domingo (7) para escolher o primeiro presidente democraticamente eleito de sua história. Foi o fim de uma longa espera desde o primeiro turno das eleições, em 27 de junho passado, perturbado por violências étnico-políticas. As seções eleitorais, que abriram às 7h (horário local), fecharam, conforme previsto, às 18h. Os resultados provisórios só serão conhecidos a partir de hoje (9). Aziz Diop, secretário-executivo do Conselho Nacional de Organizações da sociedade civil da Guiné, que distribuiu 964 observadores pelo país, ressaltou a disciplina durante a votação. – Houve uma forte mobilização em todas as regiões, um entusiasmo popular e uma disciplina extraordinária. Após 52 anos de ditaduras e regimes autoritários, cerca de 4,2 milhões de eleitores devem escolher entre Cellou Dalein Diallo, que obteve 43% dos votos no primeiro turno, e o professor universitário Alpha Condé, opositor a todos os regimes autoritários anteriores, que teve 18% dos votos. O presidente do regime de transição, general Sekuba Konaté, fez um novo apelo "à paz" e "à unidade nacional", dizendo que estava "muito orgulhoso e contente" por ter cumprido "sua palavra" de entregar o poder aos civis, após 26 anos de regimes militares. Ao fim de outubro, a campanha de caracterizou por atos de violência étnico-políticos, tanto em Conacri quanto em várias cidades do leste do país, que deixaram dezenas de feridos e pelo menos um morto, segundo várias testemunhas. No domingo, no entanto, nenhum incidente grave havia sido reportado....

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