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Reunião entre governo, centrais e empresários é remarcada para 1º de dezembro
04/11/2008
Os representantes das cinco centrais sindicais, do Dieese e parlamentares confirmaram novamente presença à reunião com o governador Luiz Henrique e com entidades empresariais para debater o projeto do Piso Estadual de Salário. A nova audiência, remarcada pela terceira vez por iniciativa do governo, está marcada agora para o dia 1º de dezembro, no Centro Administrativo, às 14h. A primeira data marcada havia sido 3 de novembro, mas foi desmarcada pelo Governo do Estado para que, nesta data, o governador se reunisse com os empresários. A segunda data seria 26 de novembro, mas foi novamente adiada pela Casa Civil para o dia 2 de dezembro. Para a reunião do dia 1º de novembro já estão confirmados os seguintes nomes: Senadora Ideli Salvatti; Altamiro Perdoná, Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores de SC (NCST/SC); Hilário Gottseling, Diretor da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de SC (CTB/SC) e Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de SC (FETAESC); Idemar Martini, Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias no Estado de SC (FETIESC); Neudi Antônio Guiachini, Presidente da Central Única dos Trabalhadores de SC (CUT/SC); Osvaldo Mafra, Presidente da Força Sindical de SC; Waldemar Schulz Jr., Presidente da União Geral dos Trabalhadores de SC (UGT/SC); Ivo Castanheira, Coordenador Sindical do DIEESE em SC e Diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de SC (FECESC); e José Álvaro de Lima Cardoso, Supervisor Técnico do DIEESE em SC. Assessoria de Imprensa da...
Norte-americanos vão às urnas eleger o “presidente da crise”
04/11/2008
Se os norte-americanos precisavam, quatro anos atrás, escolher um líder para comandar o país ameaçado pelo terrorismo no pós-11 de Setembro, hoje os eleitores irão às urnas decidir qual será o presidente que irá comandar um país que enfrenta duas guerras, que perdeu a confiança no presidente e que enfrenta a pior crise financeira desde 1929. O democrata Barack Obama e o republicano John McCain são os candidatos a sucessor de George W. Bush. Cerca de 153 milhões de eleitores – 75% da população apta a votar no país – registraram-se para eleger o presidente, já que o voto no país é facultativo. Trata-se do índice mais alto desde a aprovação do voto feminino, em 1920, segundo um estudo do Centro de Estudos Eleitorais da Universidade Americana. As eleições já começaram de fato. Pelas regras norte-americanas, milhões já puderam votar por antecipação em 37 dos 50 Estados do país. Contudo, a maioria dos norte-americanos vai às urnas hoje. As últimas pesquisas de intenção de voto apontam Barack Obama como favorito. Nacionalmente, o democrata tem uma vantagem de sete pontos percentuais sobre McCain, de acordo com pesquisa da Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada ontem.     Obama Obama também é favorito nas pesquisas estaduais. O democrata está à frente do republicano em seis dos oito Estados-chave na disputa, incluindo Flórida e Ohio. Se o resultado se concretizar, significa que os americanos encamparam a bandeira de mudança, propagada pela campanha do democrata. Obama, 47 anos, seria o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Atualmente, ele ocupa o primeiro mandato como senador por Illinois. Nascido no Havaí, é advogado, filho de um queniano com uma norte-americana. Morou na Indonésia durante a infância e estudou em Harvard na juventude. É casado com Michelle Robinson e tem duas filhas, Malia e Natasha. Obama derrotou, em uma disputa apertada, a ex-primeira dama Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata e escolheu o veterano senador Joe Biden como vice. A chapa democrata é a favor da retirada de tropas do Iraque, do casamento gay, do aborto e da redução de impostos para a classe média. É justamente na economia que a chapa adversária pressiona e tenta reverter o resultado das pesquisas. Os republicanos dizem que Obama irá tirar dinheiro dos ricos para dar aos pobres. O que no Brasil poderia ser saudado como uma boa política social de distribuição de renda, nos Estados Unidos é considerado como sendo uma "política socialista", que afugenta os eleitores mais conservadores.   McCain Os republicanos, por sua vez, apostam na liderança e na experiência de John McCain para ganhar a eleição. O candidato tem 72 anos, é senador pelo Arizona desde 1986, casado com Cindy Hensley e tem sete filhos: Douglas, Andrew e...
FECESC realiza 55ª Plenária Estadual dos Trabalhadores no Comércio
04/11/2008
A Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina (FECESC) realiza, de 17 a 19 de novembro, a plenária anual da categoria. O evento reúne dirigentes de sindicatos do comércio de todo o estado além de convidados. A plenária será realizada na sede do SESC Cacupé, em Florianópolis. Abaixo a versão atual da programação, que aguarda ainda algumas confirmações. Programação Dia 17 – Manhã Painel de abertura Tema: A crise econômica mundial – fatos e inverdades Palestrantes: Ideli Salvatti – Senadora PT/SC Representante do Governo Federal Representante Movimento Social Dia 17 – Tarde 2° Painel Tema: 20 anos da Constituição de 88 – a luta pelos direitos trabalhistas Palestrantes: Paulo Paim – Senador PT/RS – a confirmar Representante do Movimento Sindical Dia 18 – Manhã 3° Painel Tema: Eleições 2008 – resultados e expectativas Palestrantes: José Genoíno – Deputado Federal – a confirmar Representante do Governo Federal Representante do Gabinete Senadora Ideli Dia 18 – Tarde Atividade cultural Continuação do 3° Painel Debate sobre eleições 2008 Dia 18 – Noite Jantar de Confraternização Dia 19 – Manhã Encaminhamentos...

As condições do Brasil para o enfrentamento da crise financeira

03/11/2008
Pela gravidade e intensidade da crise financeira internacional e pela sua capacidade de se espalhar pela economia mundial, não existe país que possa se considerar blindado em relação aos seus efeitos. Mas alguns aspectos da política econômica e comercial do Brasil fornecem ao país certa capacidade de enfrentamento dos efeitos da crise ao nível internacional. Um primeiro aspecto mais importante é a menor dependência das exportações brasileiras para os Estados Unidos que reduziu-se de 24,7% em 2001 para os atuais 15%. Em contrapartida aumentou os volumes para países da periferia capitalista em todo o mundo, o que deve atenuar os efeitos da crise sobre o país. De qualquer forma é importante considerar que o efeito desta redução é pequeno na medida em que, no período, o Brasil elevou as participações da China e do México como destino das exportações brasileiras, países de que dependem significativamente do mercado dos Estados Unidos. Um segundo aspecto relevante é o nível das reservas cambiais existentes no país, superior a US$ 200 bilhões. Um dos principais canais de transmissão da crise financeira internacional para o a economia do país tem sido a falta de crédito para a exportação. Na medida em que os bancos ficaram sem acesso aos fundos de crédito externo, eles diminuíram o repasse para as empresas exportadoras. Para contornar este problema, dentre outras medidas, o Banco Central tem colocado dinheiro das reservas à disposição dos bancos, para que estes repassem aos exportadores, no máximo em 30 dias. O governo já utilizou uma pequena parte das reservas para garantir a liquidez do mercado de câmbio e tem declarado estar disposto a investir o que for preciso para garantir crédito para as exportações. Um aspecto fundamental para o enfrentamento da crise, é o atual dinamismo do mercado interno, que tem sido o motor do crescimento da economia brasileira nos últimos trimestres. A economia tem crescido com base na expansão do consumo das famílias e a taxa de crescimento dos investimentos vem expandindo o dobro do consumo. Este processo deve amortecer os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira. Um fator extremamente positivo é a situação da dívida pública, que vem caindo nos últimos anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Com a depreciação do real ocorrida a partir de setembro a dívida pública vem caindo, o oposto do que ocorreu em outras crises cambiais. Nas crises anteriores quando a taxa de câmbio se desvalorizava, como a dívida pública era, em boa parte, indexada ao câmbio o Estado ficava insolvente, praticamente quebrando e tendo que recorrer a empréstimos nos mercados internacionais. No mês de setembro, como o país é credor em moeda estrangeira e o dólar se valorizou frente ao real,...

Um dia na vida da Folha de S. Paulo

03/11/2008
O dia é quinta, 30 de Outubro de 2008. Mas podia ser qualquer outro. Nessa quinta, o desprezo da Folha pelos seus leitores superou-se com a reportagem “Luz para Todos não cumpre a meta de dois milhões". Minha mulher, que já vinha se aborrecendo com a Folha, fechou as páginas, irritada: “Esse jornal pensa que somos idiotas”. Começa pela foto que encima a história, uma cena de escuridão no Congresso Nacional, que não tem nada nadinha a ver com o programa Luz para Todos. Depois vem o título, enorme, em quatro colunas, numa página nobre do jornal, chamando de fracassado um programa que os números da reportagem revelam estar sendo um dos maiores sucessos do governo Lula. O Luz para Todos atingiu até a semana anterior à publicação da matéria, nada menos que 1, 744 milhão de famílias. São famílias, por definição, localizadas em regiões remotas, pequenos vilarejos que as concessionárias não serviam por não ser econômico. Mesmo se ficasse só nisso, já seria um feito excepcional. Não só pelo número absoluto de famílias e comunidades beneficiadas, mas também pelo fato de quase 90% da meta ter sido alcançada – meta essa que já era bastante ambiciosa. Foi tão forte o desejo de narrar um fracasso que o repórter excluiu do seu argumento sobre o não cumprimento da meta deste ano o fato relevante de que o ano ainda não terminou. Só lá em baixo, no pé da reportagem, separadas propositalmente do argumento principal da narrativa, está a informação de que já há mais R$ 13 bilhões em contratos fechados, sendo R$ 9,4 bilhões do governo federal, R$ 1,6 bilhão dos governos estaduais e R$ 1,9 bilhão das concessionárias. O sucesso é tanto que o Ministério de Minas e Energia já pensa em ampliar a meta em mais 1,1 milhão de famílias entre 2009 e 2010. (1) Na mesma edição, a Folha relata outro retumbante “fracasso” do governo Lula. “Gastos do governo com o PAC caem 70%”. O título é de quatro colunas ocupando também o topo de página. Um gráfico de pagamentos do PAC revela investimentos crescentes ao longo do ano, exceto pequena redução em junho, e as quedas que deveriam justificar o título, em setembro e outubro. De pronto está a desonestidade do título. Gastos só caíram nos últimos dois meses. E mais: caíram de forma brusca. A explicação está lá, escondida, no meio da própria reportagem: as chuvas de setembro e a greve dos servidores do Departamento Nacional de Infra-estrutura (DNIT) que “bloqueou pagamentos e todas as demais fases da gastos durante três semanas…” (2). Um título mais preciso seria na linha de ”greve paralisa obras do PAC”. Mas esse título não serviria ao propósito aparente...
Lula afirma que manter obras do PAC mesmo com crise financeira é questão de honra
03/11/2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse satisfeito com o desempenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que teve divulgado o quinto balanço na semana passada. Em seu programa semanal Café com o Presidente, hoje (3), ele considerou “uma questão de honra” manter as obras em andamento mesmo com a crise financeira internacional. “É motivo de muita alegria saber que conseguimos fazer com que o PAC se transformasse em uma coisa importante para o desenvolvimento brasileiro e, mais importante ainda, saber que o governo mantém o controle das ações. A política de acompanhamento coordenada pela ministra Dilma Rousseff [da Casa Civil], junto com os governos estaduais, com as prefeituras e com os ministros de cada área tem demonstrado que essa é a forma mais correta de fazer com que as políticas públicas do governo brasileiro possam ser executadas”, disse o presidente. De acordo com Lula, 2009 deve ser um ano “infinitamente melhor” diante do número de obras do PAC a serem inauguradas. Ele reforçou que, em 2010, grande parte das obras anunciadas pelo governo estarão concluídas. “Obviamente que muita gente entendia que, por conta da crise financeira internacional, o PAC iria ter uma diminuição nos investimentos, no comprometimento das verbas do governo federal. Isso não vai acontecer. Acreditamos que uma das formas de enfrentar a crise financeira é fortalecer as obras de infra-estrutura e fortalecer o mercado...
Contracs faz congresso nacional para trabalhadores no comércio e serviços
03/11/2008
A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT – CONTRACS – realiza de 04 a 07 de novembro, seu 7º Congresso Nacional com o lema “Trabalho e Vida Decente, um direito de todos e todas”. O Congresso acontece em Nazaré Paulista (SP), com a presença de 300 delegados/as de todo o país, eleitos/as em assembléias de sindicatos e federações para discutir os principais problemas enfrentados pelos trabalhadores no ramo de comércio e serviços e as estratégias para combatê-los. Na ocasião também será eleita a direção da CONTRACS para o triênio 2008/2011. Dirigentes sindicais de diversos países virão ao Brasil para participar do 7º Congresso e conhecer de perto a realidade e os debates do ramo de comércio e serviços no país. Discussões nacionais que já são bandeiras de luta da Contracs, dos sindicatos filiados e federações como a redução da jornada, sem redução de salários; o fim do banco de horas; o fim do trabalho aos domingos e feriados e a erradicação do trabalho infantil serão motivo de intensos debates no Congresso. "O Congresso é um momento muito significativo para toda a categoria. Debater os desafios do ramo, ouvir os desejos dos trabalhadores/as da base, avaliar o mandato 2005/2008, definir estratégias e o plano de lutas da Confederação para os próximos três anos são fundamentais para conquistarmos trabalho e vida decente para os trabalhadores no comércio e serviços", ressalta Lucilene Binsfeld, presidenta da Contracs/CUT. O 7º Congresso Nacional da Contracs tem o patrocínio do Banco do Brasil. A CONTRACS A Contracs é uma entidade sindical orgânica à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que representa e defende os trabalhadores do ramo de comércio e serviços, em âmbito nacional e internacional. No Brasil, milhões de trabalhadores de comércio e serviços são submetidos a jornadas que chegam a 56 horas semanais; sofrem com a alta incidência de LER (Lesão por Esforço Repetitivo); trabalho aos domingos e feriados, precarização das relações de trabalho, assédio moral e sexual, pressão psicológica, baixos salários e tantos outros problemas desse ramo, que é o que mais cresce no Brasil. Para mudar essa realidade, difícil e complexa, e conquistar qualidade de vida para os trabalhadores/as de comércio e serviços, a Contracs atua em 190 entidades sindicais, em 24 Estados Brasileiros e no Distrito Federal. PROGRAMAÇÃO 03 de novembro 18 às 21h – Credenciamento 04 de novembro 8 às 20h – Credenciamento 19h – Abertura Oficial do Congresso 05 de novembro 9h – Homenagem ao Companheiro Bráulio Alves 9h15min – Apresentação e aprovação do Regimento Interno 9h45min – Mesa Temática: “Análise de Conjuntura Nacional e Internacional” 13h – Almoço 14h30min – Mesa Temática: “Estrutura e Organização Sindical” 18h – Término das atividades do dia e encerramento...

Os três passos políticos para enfrentar a crise, segundo a ONU

31/10/2008
A comunidade global deve reconhecer que num mundo interdependente, país algum pode agir isoladamente. Não é possível para todos os países gerarem mais superávit primário ou melhorar sua competitividade internacional ao valorizar sua moeda ou cortar custos. O avanço de uma nação é o recuo de uma outra. A cooperação global e a regulação são imperativas. A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) sugere três passos iniciais para isso. Unctad – Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento Relatório político n° 4 da Unctad (Outubro/2008) Com os mercados do mundo absorvendo as primeiras ondas da continuidade da crise financeira, a atenção se volta para as maneiras de administrar coletivamente o desenrolar do desequilíbrio global e para prevenir a turbulência sistêmica. Isso é algo que a UNCTAD tem advogado mesmo durante a exuberância irracional gerada pela especulação ilimitada. Num mundo interconectado, nenhum país pode agir isoladamente – um princípio que tem estado no coração da mensagem de interdependência da UNCTAD, desde sua origem e que não pode ser mais apropriado, nestes dias. Este relatório político argumenta que a cooperação global e a regulação são imperativos tanto no comércio como na finança, e que a ONU é a organização internacional com mais crédito para liderar o projeto, a discussão e para reunir esses esforços. Grandes problemas nos mercados locais A crise financeira continua a se espalhar pelas regiões, países e setores de atividade, a despeito das medidas desesperadas tomadas pelos governos para conter o lixo tóxico e prevenir o contágio. Mas, parar o processo de desaceleração global revelou-se difícil, enquanto as posições especulativas de milhões de lares e companhias se desenrolam num número importante de mercados. O choque da proximidade de um derretimento no sistema financeiro norte-americano e noutros sacudiu profundamente a crença segundo a qual os negócios iriam rapidamente voltar aos mercados; e as expectativas de que a geração de capital pode ocorrer sem assumir riscos excessivos nos investimentos desapareceu. A desaceleração é claramente tão necessária como inevitável. Quando as posições especulativas tiverem se aclarado, os preços vão, na maioria dos casos, ser melhor alinhados com os fundamentos sustentados na oferta e na demanda. Contudo, os efeitos de curto prazo do giro de preços e no câmbio não deve ser subestimado. Em muitos casos as economias familiares e empresariais podem provavelmente ajustar com facilidade seus balancetes, reduzindo sua exposição a altos riscos e a obrigações de dívida – presumindo que têm tempo suficiente para fazê-lo. Se, por outro lado, o preço das ações ou a taxa de câmbio lhes for prejudicial, num curto intervalo de tempo essas mesmas economias podem ser jogadas na inadimplência. O fogo que os governos estão apagando atualmente implica,...

O agravamento recente da crise financeira internacional

31/10/2008
Nos últimos dois meses a economia mundial vem passando por fortes e violentas turbulências nos mercados financeiros, que explicitam uma segunda etapa da crise econômica, onde uma crise de “solvência” (saúde financeira das empresas, capacidade de cumprirem com os seus compromissos financeiros) passa ao estágio de uma crise generalizada de confiança. Ao longo do ano de 2008, até setembro, a estimativa é de que os ativos (títulos, ações, contratos financeiros, etc.) existentes no mundo perderam valor em mais de US$ 14 trilhões. A estimativa de desvalorização em 12 meses é de cerca de US$ 27 trilhões, ou cerca de duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. No mesmo período, os bancos internacionais registram perdas contábeis de mais de US$ 500 bilhões. Sucessivas medidas tomadas para tentar frear os impactos das turbulências se mostraram insuficientes, inclusive o conjunto de medidas de injeção de cerca de US$ 850 bilhões no mercado financeiro dos EUA, aprovada pelo Congresso daquele país. Tentativas de coordenação de medidas pelos principais bancos centrais mundiais (EUA, Banco Central Europeu, Japão, Inglaterra, Suíça, Canadá, Austrália e outros) se mostraram bastante parciais, e também pouco eficazes para conter as turbulências nas bolsas, pelo menos até o momento. Bolsas internacionais registraram com frequência perdas diárias superiores a 5%, sendo que muitas vezes esses valores de perda operaram no intervalo entre 8% e 10%. No caso europeu, as limitações de um banco central não vinculado a um Estado Nacional (e, portanto, sem um orçamento público que lhe permitisse garantir o poder de sua moeda) se evidenciam. Além disso, os diversos Estados Nacionais europeus acabam privilegiando dar proteção às suas instituições financeiras, correntistas e investidores nacionais, nas medidas de resposta à crise. As perspectivas no momento são de uma crise bastante aguda, prolongada, e que deve se generalizar para a economia real com bastante rapidez, impactando especialmente as áreas vinculadas ao comércio internacional (fluxos comerciais, mercados de commodities1) e dependentes de crédito e financiamento. As expectativas são de redução significativa das taxas de crescimento nos vários países, sendo que em algumas áreas já há fortes indícios de recessão, especialmente nos EUA, Japão, e na área do euro. No caso da América Latina, é esperada forte redução do crescimento verificado no período anterior, embora ainda não haja previsões de recessão. Pela gravidade e intensidade da crise financeira internacional e pela sua capacidade de se espalhar pela economia mundial, não existe país que possa se considerar blindado em relação aos seus efeitos. Mas alguns aspectos da política econômica e comercial do Brasil fornecem ao país razoável capacidade de enfrentamento dos efeitos da crise ao nível internacional. 1 Commodities são produtos básicos, homogêneos e de amplo consumo, que podem ser produzidos e negociados...
Centrais se reúnem hoje para discutir estratégias de atuação
31/10/2008
As cinco centrais sindicais envolvidas no debate do Piso Estadual de Salário se reúnem hoje para discutir estratégias para a implantação do projeto. O projeto foi apresentado em reunião na Casa da Agronômica ao governador Luiz Henrique, no dia 7 de outubro, e uma comissão de trabalho foi montado para debater as propostas com entidades de empresários. Uma nova data para reunir com o governador e as entidades patronais foi marcada naquela reunião com o governador. A primeira data marcada havia sido 3 de novembro, mas foi desmarcada pelo Governo do Estado para que, nesta data, o governador se reúna com os empresários. A segunda data seria 26 de novembro, mas foi novamente adiada pela Casa Civil para o dia 2 de dezembro. Enquanto isso, o movimento discutir estratégias de atuação e as repercussões do projeto entre parlamentares, no Executivo estadual, entre empresários e na sociedade. A reunião das centrais acontece às 10h, no dia 31, na sede da FECESC, na Av. Mauro Ramos, em Florianópolis. O quê: reunião entre as centrais sindicais Data: 31/10/08 Hora: 10h às 13h Local: FECESC (Av. Mauro Ramos, 1.624 – 3º andar – Centro – Florianópolis/SC). Assessoria de Imprensa da FECESC...

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