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SAMUNão adiantou a paralisação dos trabalhadores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). Não adiantou uma audiência pública na Alesc com pessoas gabaritadas a falar pelo SAMU rejeitar o projeto do governo. A proposta de centralização da regulação em Florianópolis foi aprovada em reunião da Comissão Intergestores Bipartide. Foi aprovada sem muito alarde, como costuma ser as atitudes daqueles que sabem que estão cometendo um erro contra a saúde de milhares de catarinenses.

“É um retrocesso total. Vai diminuir o número de 40 para 25 linhas, desempregando mais de 300 trabalhadores em todo o Estado e aumentando o tempo de resposta para o cidadão, o que pode resultar em morte em muitos casos”, alertou o presidente da Fetessesc, Cleber Ricardo da Silva Cândido.

Segundo o projeto do governo, as oito centrais distribuídas atualmente pelo territórico catarinense vão ser concentradas em apenas uma, em Florianópolis. Com a justificativa de cortar gastos, o governo ignorou as vozes que operam o sistema e especialistas que participaram da implantação do SAMU em Santa Catarina, como é o caso do César Augusto Nitschke. O presidente da Fetessesc lamentou a decisão.

“Vamos reunir sindicatos da Saúde e debater esta pauta. A gente sabe, através de conversa com membros da CIB, que o próximo passo do governo é passar para o Corpo de Bombeiros a responsabilidade de atendimento de emergência, o que diminuiria ainda mais a qualidade no atendimento, principalmente aos pacientes clínicos”, ressaltou Cleber.

De acordo com o governo, a implantação do novo sistema será feito em 2016.

Fonte: Marcone Tavella – Assessor de Imprensa da FETESSESC

Publicado em 10/11/2015 - Tags: , ,

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