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Um breve histórico dedicado ao nosso dia: O Dia dos Comerciários
29/10/2015
Por Domingos Braga Mota, comerciário e secretário de saúde e segurança do trabalhador da Contracs. Outubro é o nosso mês, mês em que comemoramos as nossas grandes e gloriosas conquistas do passado e do presente, graças à determinação e disposição de mulheres e homens que lutaram e lutam na defesa da nossa classe. A situação dos comerciários no Brasil durante este período beirava a condições de escravidão. Não se trata da mesma escravidão, de senzalas e navios negreiros, que foi legalmente extinta no país em 13 de maio de 1888. Mas uma outra, que também rouba a dignidade do ser humano, transformando-o em instrumento descartável de trabalho em estabelecimentos comerciais daquela época, mas que ainda perdura até os dias atuais. A nova escravidão atua de forma sutil e moderna, através da técnica e do conceito da subjetividade onde se apropria da alma do pobre trabalhador, mas não deixa de ser mais ou menos cruel. É necessário que os jovens comerciários de hoje entendam que as nossas conquistas, nossos direitos e até mesmo nossos deveres não nos foram dados de graça, foram conquistados por todos com muita luta e sacrifício. A história dos Comerciários começa a ser construída em 1908 por Turíbio da Rosa Garcia e alguns outros grandes companheiros, que criaram a União dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Naqueles duros anos, a exploração e os abusos praticados pelas empresas retratavam condições de trabalho praticamente escravo. Muitos chegavam a dormir no emprego, sem tempo para voltar para casa após jornadas de mais de 16 horas diárias. Foi onde os Caixeiros, Escriturários, Guarda Livros e outros uniram-se para se defenderem dos abusos e da escravização a que eram submetidos. Humberto de Campos em suas Memórias transcreveu: “Era meia noite, no alto de uma escada arrumava as prateleiras da Transmontana – Mercearia de Secos e Molhados. O murmúrio da rua chegava até os meus ouvidos, quando espocados os foguetes eu parei por um momento para ouvir aquela cantoria. Era a VIRADA DO SÉCULO – 1900!! O português dono da Mercearia gritava lá de baixo: Oi! Menino porque estás parado? Prossiga”. Humberto de Campos era o menino que o português chamava, a Mercearia de Secos e Molhados é o que hoje chamamos de SUPERMERCADO. O que mudou de lá pra cá? Não muita coisa. Então, a esses homens que fizeram essa mudança é dedicado o mês de Outubro. Em 29 de outubro de 1932, às 10 horas da manhã, alguns companheiros Caixeiros da Rua da Carioca, Gonçalves Dias, Largo de São Francisco, Rua do Ouvidor e adjacências aglomeraram-se no Largo da Carioca onde havia a Galeria Cruzeiro e organizaram a histórica Passeata dos 5.000 até o Palácio do Catete, que...
Santa Catarina bem representada no II Encontro Regional Sul da Contracs
03/09/2015
Dirigentes sindicais dos Sindicatos dos Comerciários do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná participam no dia de hoje e amanhã (3 e 4 de setembro) do II Encontro Regional Sul da Contracs, realizado na capital gaúcha Porto Alegre. A delegação de Santa Catarina é composta por representantes do Sindicato dos Empregados em Edifícios de Florianópolis; Sintrauto-SC; Sindicatos dos Comerciários de Itajaí, Araranguá, Palhoça, São José, Florianópolis, Xanxerê e Curitibanos e FECESC. Na manhã desta quinta-feira foi realizada a mesa de abertura e na sequência a Análise de Conjuntura, em mesa formada por representantes das CUTs dos três estados. Para fechar a programação, o palestrante Róber Iturriet Ávila, economista da Fundação de Economia Estatística e Professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, falará aos presentes sobre “A Nova Direita no...
Encontro Regional Sul celebra os 25 anos da Contracs durante 66º Plenário Estadual
02/07/2015
Na última quinta-feira (25), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) iniciou as comemorações de seu Jubileu de Prata durante a 66ª Plenária Estadual dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina e juntamente com as entidades filiadas da região sul do País. O presidente da Contracs, Alci Matos Araujo, compôs a mesa de debates que foi composta por Marli Segato Babinki, suplente de conselho fiscal da Contracs; Evandro Pegoraro, vereador por Concórdia/SC e foi por muitos anos dirigente do Sindicato dos Comerciários de Concórdia; Lucilene Binsfeld, diretora e ex-presidenta da Contracs; Francisco Alano, representante do conselho federativo e ex-presidente da Contracs e Neudi Giachini, secretário de assuntos culturais de esporte e lazer da Contracs e presidente da CUT-SC. Alci Matos Araujo expôs uma apresentação mostrando a história e trajetória da Confederação, emocionando aos presentes e criando um clima especial de lembranças e memórias. Foi nesse ambiente de confraternização e emoção que os dirigentes lembraram seus momentos mais especiais junto à Contracs na luta pelos direitos dos trabalhadores. O então presidente da Contracs, Alci Matos Araujo, falou da grandeza da entidade, de suas dificuldades e conquistas e da atuação da entidade, que se faz pela prática dos dirigentes, com liberdade e autonomia sindical conforme a linha CUTista seguida pela confederação. A diretora da Contracs Marli Babinski, que é dirigente do Sindicato dos Comerciários de Pato Branco (PR), ressaltou que a marca da entidade está na excelência da equipe. Em sua fala, a dirigente também agradeceu pelos anos de aprendizado dados pelo movimento sindical e pela Confederação, que tem muitas bandeiras como a questão de gênero, raça, saúde, entre outras. O vereador de Concórdia, Evandro Pegoraro, parabenizou a Contracs pelos seus 25 anos e ressaltou a importância da Confederação para as conquistas dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. A ex-presidenta Lucilene Bisnfeld, e então diretora da Contracs, comparou que falar da confederação é o mesmo que falar de sentimento e emoção. A diretora lembrou de sua participação na primeira atividade em São Paulo no ano de 1997 durante o primeiro encontro da mulher comerciária. Tudi, como é conhecida no movimento sindical, também fez questão de registrar que ao longo da trajetória da entidade houve a perda de vários companheiros/as como Corassa, Bráulio, Paiva, Germano e tantos outros. Para o diretor Neudi Giachini, o diferencial da Contracs está na sua organização, de caráter plural e forjado por muitas mãos de trabalhadores/as do comércio e serviços. O dirigente sindical lembrou ainda de vários companheiros responsáveis por esse processo de construção da entidade e citou Alano, Castanheira, Corassa, Roselaine e outros companheiros. Neudi destacou que reafirma seus ânimos em continuar na luta pela Confederação como atual e...
Contracs emite nota sobre lei que regulamenta profissão de instrutor de trânsito
25/06/2015
Em 02 de agosto de 2010 foi sancionada a Lei 12.302 pelo então Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, que regulamentou o exercício da profissão de Instrutor de Trânsito para ministrar aulas em Centros de Formações de Condutores – CFC Autoescolas. Anterior à lei, os trabalhadores e trabalhadoras Instrutores de Trânsito eram considerados um transmissor das regras de trânsito e manipulados pelos maus patrões nos esquemas de cobrança de valores para que os alunos fossem aprovados nas provas práticas e teóricas independente do desempenho. Também não recebiam remuneração adequada e seus direitos trabalhistas não eram recolhidos, assemelhando a um exercício informal. Com a implementação da Lei 12.302/2010, os Instrutores de Trânsito passaram a ser valorizados enquanto profissional Educador de Trânsito, com dignidade e valorização da categoria, o direito à defesa em casos de punições, a proteção na aposentadoria, entre outras garantias de direitos comuns a profissões regulamentadas. A briga pela regulamentação profissional teve início nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais que incentivaram a outros estados como Bahia, Amazonas, Paraíba, Rondônia e, agora, o Espírito Santo a também se organizarem. A partir do reconhecimento da profissão, nos estados onde já existiam sindicatos da categoria, foi possível firmar convenções coletivas com o patronal, garantindo o piso salarial e benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras. O reconhecimento de qualquer profissão se dá apenas por meio de muita luta e diálogo. Com a categoria dos Instrutores de trânsito não foi diferente, foi necessário fazer muita pressão para que os trabalhadores e trabalhadoras fossem reconhecidos como educadores e formadores de condutores e usuários de trânsito. Agora, a categoria precisa novamente se organizar para debater os problemas que persistem, como, por exemplo, o local de exame sem condições para os trabalhadores e usuários, que ficam suscetíveis as condições climáticas, sem acesso a estrutura básica, como água e banheiros. A Contracs apoia e valoriza esta categoria, pois uma das responsabilidades desse trabalhador/a é conscientizar o futuro condutor da necessidade de atitudes solidárias no trânsito. Neste sentido, na construção de uma sociedade justa e igualitária, nossa Confederação está empenhada em organizar os trabalhadores e trabalhadoras em sindicatos para que todos possam desfrutar dos direitos trabalhistas e ter conhecimento sobre os benefícios conquistados com o reconhecimento da profissão. Saudações, Alci Matos Araujo...

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