24/03/2016
Não foi um ato de centrais, mas de sindicatos e sindicalistas, como enfatizou o presidente da CUT, Vagner Freitas, sobre o evento de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra o impeachment de Dilma Rousseff, na tarde desta quarta-feira (23), em São Paulo. Estavam lá representantes de sete centrais, com o diagnóstico comum de que o movimento para derrubar o governo embute a intenção de acabar ou “flexibilizar” direitos sociais e trabalhistas. “O golpe é contra os trabalhadores”, afirmou Freitas, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela CUT, além dele, estavam a vice, Carmen Foro, e o secretário-geral, Sérgio Nobre, entre outros, além de presidentes de alguns dos maiores sindicatos vinculados à central, como Juvandia Moreira (Bancários de São Paulo), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel (Apeoesp, dos professores da rede estadual paulista), e Rafael Marques (Metalúrgicos do ABC). Da Força Sindical, participaram o secretário-geral, João Carlos Gonçalves, o Juruna, e Mônica Veloso, da operativa nacional. O presidente da central, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), defende o impeachment. Juruna disse falar não em nome da central, “mas de vários sindicalistas que entendem que este momento é de garantir a democracia, a Constituição, de Lula assumir o Ministério da Casa Civil, para ele assumir as causas populares”, criticando a tentativa de reforma da Previdência e lembrando do Compromisso pelo Desenvolvimento, firmado no final de 2015 entre sindicalistas e empresários. “Às vezes tomar um tranco é muito bom, porque leva à unidade de ação. Mudanças exigem compromisso de classe, união e, cada vez mais, povo na rua”, afirmou o dirigente. Também participaram do ato, pela Força, o primeiro-secretário, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, Jorge Nazareno, o Jorginho. O presidente da UGT, Ricardo Patah, esteve no evento na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, região central de São Paulo, mas quem falou pela central foi o secretário-geral, Francisco Canindé Pegado, que exaltou o ex-presidente. “Se existe um homem capaz de unificar e fazer este país retomar o rumo do crescimento é você, Lula, nosso companheiro, nosso amigo, nosso presidente. Este país precisa de um homem de coragem para fazer a reunificação. Não fuja da raia. Estamos com você”, disse Pegado. O secretário-geral da CSB, Álvaro Egea, identificou um “processo de destruição das conquistas democráticas e do Estado de direito”. Ele criticou o juiz federal Sérgio Moro, procuradores paulistas que pediram a prisão de Lula e parte da mídia: “O que estão fazendo é destruir a nossa democracia. Os trabalhadores são os mais interessados na legalidade democrática”. O presidente da central, Antônio Neto, que comanda o núcleo sindical do PMDB, não participou do...18/01/2016
Começa hoje (19) em Porto Alegre a edição brasileira que celebra os 15 anos do Fórum Social Mundial (FSM). Com o tema Paz, Democracia, Direito dos Povos e do Planeta, o encontro segue até sábado (23) e reúne participantes de organizações sociais e movimentos populares para debater a conjuntura mundial, com a perspectiva de construir um novo modelo de desenvolvimento. O fórum temático no Brasil é preparatório à edição mundial do evento que ocorrerá em Montreal, no Canadá, entre os dias 9 e 14 de agosto, o primeiro a ser realizado no Hemisfério Norte. Desde 2001, o FSM reúne militantes de diferentes países no mesmo período em que ocorre, em Davos, na Suíça, o Fórum Econômico Mundial. “ (Este evento) pregava o neoliberalismo como fim da história e como o caminho que ia levar o mundo ao bem-estar e à felicidade. A expectativa [do FSM] era de criar esse contraponto e não só mostrar os problemas do neoliberalismo, mas também de apontar propostas e alternativas”, explicou Oded Grajew, coordenador-geral da organização não governamental Rede Nossa São Paulo e idealizador do fórum. Para Grajew, democracia será o tema central deste Fórum Social Temático em Porto Alegre. “Existe hoje uma grande perplexidade em relação aos atuais modelos políticos, não só no Brasil, mas no mundo. Há uma desconfiança de que os políticos e os governantes atuam mais em benefício de uma elite econômica do que em relação à maioria da população. Há desconfiança em relação à eficiência de gestão dos políticos, às vezes são bons políticos, mas não bons gestores”, disse à Agência Brasil. Ele destacou que há a expectativa de que este espaço sirva para discutir propostas e conhecer exemplos que “possam inspirar outros”. Após 15 anos do surgimento da proposta do FSM, Grajew avalia que muitos problemas persistem. Ele cita como o mais simbólico a questão da desigualdade. “Não só é grande e aviltante, mas continua crescendo, então o problema persiste. É importante fazer uma crítica, porque nós não conseguimos reverter essa curva. Embora, por outro lado, haja uma diminuição da pobreza absoluta, a desigualdade permanece”, disse, destacando o dado da organização não governamental (ONG) Oxfam, divulgado nessa segunda-feira, que revela que a riqueza acumulada por 1% da população mundial, os mais ricos, superou a dos 99% restantes em 2015. O início oficial do Fórum Social Temático ocorre a partir das 15h com a concentração para a Marcha de Abertura, no Largo Glênio Peres, Avenida Borges de Medeiros, na Alça Ponte de Pedra. A programação divide-se em mesas de convergência e atividades autogestionadas. Os debates contarão com a presença de nomes como o sociólogo português Boaventura de Souza Santos; de senadores, como Roberto Requião; de deputados, como Maria...22/12/2015
“As nossas vitórias tem muito mais sabor, porque são conquistadas com muita luta e muito suor, mas também com muita alegria.” 2015 foi um ano de muitas lutas e incertezas. No entanto temos certeza da importância do Projeto de Nação iniciado em 2003 com o Presidente Lula. Tivemos crescimento econômico com distribuição de renda; investimentos em Educação, Habitação, nos Programas Sociais; aumento real do Salário Mínimo, mais de 40 milhões de Brasileiros e Brasileiras foram tirados da linha de pobreza; mais de 20 milhões de novos empregos foram criados; ampliamos a democracia e combatemos sem trégua toda forma de corrupção. Por todos estes avanços, estamos pagando o preço pela nossa ousadia. Os ricos do nosso país não admitem aos pobres: * freqüentar Universidade, aeroportos, shopping centers, teatros; * viajar para o exterior; * adquirir casa própria; * comprar carro zero Km. Nós do comércio e serviços de Santa Catarina, contribuímos, com a nossa luta, para que este projeto de novo Brasil tivesse continuidade em 2015, reelegendo a Presidenta Dilma para um segundo mandato Para que novos sonhos se realizem nos próximos anos, queremos a taxação das grandes fortunas e das grandes heranças e a taxação progressiva do imposto de renda e o combate permanente da sonegação. Não permitiremos retrocessos em 2016. * Os direitos dos trabalhadores serão mantidos e ampliados. * A economia terá que proporcionar mais empregos de qualidade, maior distribuição de renda e justiça social para todos. * A Democracia não será vilipendiada e que todos os Brasileiros tenham direitos em igualdade de condições. Guerreiros e Guerreiras da nossa gloriosa categoria, 2016 nos espera para muitas lutas e muitas conquistas. Continuemos no próximo ano com a garra que sempre tivemos, e com a clareza de que as mudanças que queremos e precisamos, dependerão apenas da nossa vontade e da nossa determinação. Como dizia Mahatma Gandhi “A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável”. Feliz Natal e 2016 de grandes realizações. Francisco Alano, presidente da...14/12/2015
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) denunciará nas ruas do País, nesta quarta-freira, 16, a tentativa de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Aceito no último dia 02 de dezembro pelo presidente do Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), com apoio do PSDB, o impeachment tem um objetivo claro: golpe para retirar os direitos da classe trabalhadora e afrontar a democracia. Representantes de várias entidades como CUT, CTB, Intersindical, MST, UNE, CONEN e MTST formam o bloco contra o retrocesso e por mais direitos. É a maior unidade das forças progressistas, de esquerda, desde 1992. A CUT chama os trabalhadores e as trabalhadoras do campo e da cidade, e todos os movimentos sociais, cidadãos e cidadãs para tomar as ruas contra o ódio e a intolerância e desmarcar o golpismo. Confira os atos pelos estados no dia 16/12: Amapá Ato na Praça das Bandeiras, às 17h. Bahia Concentração a partir das 14h, na Praça do Campo Grande, e saída às 15h. Brasília Concentração às 16 horas no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha. São Paulo A concentração será às 17h no Vão Livre do Masp. A caminhada vai até a praça da República, onde fica o prédio da secretaria de educação do governo estadual. Santa Catarina O Ato será fortalecido em Florianópolis – às16 horas – em frente a ALESC. Reunião da Frente hoje (14) à tarde para organizar e mobilizar. Rio Grande Sul A CUT no Estado com a Frente Brasil Popular farão um grande ato dia 16 as 17 horas na Esquina Democratica. Paraná O ato será em Curitiba e a concentração começa às 17h, na Praça Santos Andrade. Fonte: CUT...Siga-nos
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