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Espanha se livra da fama de amarelar e leva a Copa do Mundo

12/07/2010
Em sua primeira final de Copa, a Espanha se sagrou campeã mundial. A Holanda, por sua vez, perdeu a terceira decisão e levou para casa, mais uma vez, a fama de amarelar na hora H. Desta vez, no entanto, o time não era o favorito, e em momento algum jogou melhor. A vitória espanhola foi justa; o time conseguiu superar a violência laranja, enquanto os representantes dos Países Baixos não honraram os times de 1974 e 1978. A Copa viu a consagração do Polvo Paul, que acertou todos os prognósticos. O primeiro tempo do jogo foi extremamente violento. Foram cinco cartões amarelos – três para a Holanda e dois para a Espanha – e muito mais faltas que mereceriam advertência. Um dos lances mais violentos da Copa aconteceu aos 27 minutos. De Jong entrou com a sola da chuteira no peito de Xavi Alonso. A agressão mereceu do confuso árbitro inglês Howard Webb apenas um amarelo. Perto dos 45 minutos, Sneijder e Pedro cometeram faltas feias e sequer foram advertidos. A violência impediu que o futebol aparecesse na primeira etapa. Depois dos primeiros minutos de domínio espanhol, a Holanda equilibrou o jogo – nivelado por baixo, que fique claro. O jogo ficou concentrado na intermediária e os torcedores viram apenas um lance de perigo par cada lado. Aos 10, mais uma boa jogada de ataque da Espanha. De pé em pé, a bola sobrou para Sergio Ramos, que ganhou da defesa e cruzou forte na área. A defesa tirou de qualquer jeito para escanteio. Depois da cobrança, a bola achou Villa, que tentou o voleio e mandou a bola na rede pelo lado de fora. Aos 45, a Holanda finalmente levou perigo: Robben recebeu depois de bate-rebate e manda no canto de Casillas, que salvou a Espanha. A primeira etapa viu ainda um pouco de fair play – por pouco, mal sucedido. Aos 33 minutos, Casillas jogou a bola para fora para Puyol se recuperar do choque entre os dois. Quando Heintinga devolveu a bola, o goleiro espanhol não alcançou e teve que dar um toquinho desesperado para escanteio para não levar o gol. Heitinga pediu desculpas e, na cobrança de escanteio, a Holanda devolveu a bola para a Espanha. O pessoal estava em campo mais para belicidade do que para cordialidade, vai ver foi por isso que quase um acidente acontece. Tanto que o lance amistoso não foi suficiente para esfriar o ímpeto faltoso das equipes, principalmente da Holanda. O segundo tempo teve mais um festival de cartões. Foram mais cinco para a Holanda e três para a Espanha. Apesar disso, a qualidade do futebol melhorou um pouco. Robben perdeu duas chances de cara com Casillas. Pela Espanha....

Quem foi governo e não fez o que prometeu, não pode ter credibilidade, afirma Dilma

09/07/2010
A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, pediu ontem (8) aos adversários um debate de alto nível sobre o futuro do país. Em entrevista coletiva em São José do Rio Preto (SP), Dilma afirmou que tem “um conjunto de realizações a apresentar” aos eleitores. “Então, por que aceitar um debate em nível menor?”, questionou. Para a candidata, a compreensão da população sobre os programas sociais do governo Lula não pode ser subestimada. Quem promete e não faz, segundo Dilma, perde credibilidade. “A população sabe perfeitamente que não é possível que os programas sociais sejam marcas pré-eleitores. Quem, quando estava no governo não fez o que prometeu, não pode, de maneira alguma, ter credibilidade para dizer que vai dobrar o Bolsa Família”, afirmou. Dilma Rousseff acrescentou que o presidente Lula buscou a implantação do programa Bolsa Família desde o primeiro dia de governo. Já o PSDB precisa provar à população que cumpriu seus compromissos sociais. “Nós não somos iguais. Façam o que fizerem, a desconfiança a respeito da capacidade do governo do PSDB de cumprir programas sociais permanece, não por causa das palavras, mas por causa dos atos e fatos que eles produziram ao longo de seus governos”, disse a candidata do PT. www.dilmanaweb.com.br...

CUT e centrais lançam manifesto contra José Serra

09/07/2010
As centrais sindicais lançaram manifesto conjunto na última quarta-feira (7) onde alertam a população para que não se deixe enganar pelas mentiras veiculadas na rádio e na televisão por José Serra, candidato de Fernando Henrique e do PSDB à Presidência da República, a respeito de pretensas medidas que teria proposto em prol da classe trabalhadora. Sob o título “Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores”, CUT, Força, CGTB, CTB e NCST denunciam que “o candidato José Serra (PSDB) tem se apresentado como um benemérito dos trabalhadores, divulgando inclusive que é o responsável pela criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e por tirar do papel o Seguro-Desemprego. Não fez nenhuma coisa, nem outra. Aliás, tanto no Congresso Nacional quanto no governo, sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores”. De acordo com as centrais, “a mentira tem perna curta e os fatos desmascaram o tucano”. Na avaliação dos presidentes Artur Henrique, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Miguel Torres (em exercício), da Força Sindical; Antonio Neto, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB); Wagner Gomes, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e José Calixto Ramos, da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), o fundamental é que a população seja informada, para que dimensione o tamanho da falsidade que vem sendo divulgada pelo PSDB. “A verdade”, esclareceram, é que “o seguro-desemprego foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores”. Da mesma forma, “o FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado”. Na Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988), o candidato tucano votou reiteradamente contra os trabalhadores, assinala o manifesto: “Serra não votou pela redução da jornada de trabalho para 40 horas; não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo; não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário; não votou para garantir 30 dias de aviso prévio; não votou pelo aviso prévio proporcional; não votou pela estabilidade do dirigente sindical; não votou pelo direito de greve; não votou pela licença paternidade; não votou pela nacionalização das reservas minerais”. Por isso, recordam os sindicalistas, “o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), órgão de assessoria dos trabalhadores, deu nota 3,75 para o desempenho de Serra na Constituinte”. Vale lembrar que no primeiro...

Câmara regulamenta profissão de instrutor de trânsito

09/07/2010
O Sindicato dos Instrutores e Empregados em Auto e Moto Escolas do Distrito Federal comemoram juntamente com a categoria mais uma conquista: a regulamentação da profissão do Instrutor de Trânsito. Projeto de Lei da Câmara de nº 173, que institui o exercício da profissão de Instrutor de Trânsito, foi aprovado. O PL recebeu parecer favorável na Comissão de Assuntos Sociais e segue para sanção. O presidente do sindicato, Eli de Deus Almeida, avaliou o processo como doloroso, mas comemorou à conquista. Em nota, o sindicato enviou seus sinceros agradecimentos aos parceiros de toda essa luta. Leia abaixo, a nota na integra. NOTA DE AGRADECIMENTO Enviamos os nossos mais sinceros votos de agradecimetos aos companheiros que trilharam conosco o caminho doloroso que foi a busca pela regulamentação da profissão até chegarmos a vitória. Enviamos um agradecimento especial aos companheiros, Eurico França, presidente do Sindicato de Minas Gerais, Laércio, Presidente do Sindicato de Campinas SP, Valdir, presidente do Sindicato do município de São Paulo, Nivaldo Brum, Presidente do Sindicato do Rio G. do Sul, Arminda, presidente do Sindicato do Paraná, Gilberto, presidente do Sindicato do Piauí, Arlete, presidente do Sindicato da Bahia, Paulo Benites Presidente do sindicato do Mato G. do Sul, João Batista, Presidente do Sindicato do Mato Grosso e aos vários companheiros de outros estados que se fizeram presentes ou que apenas nos desejaram sorte. Temos também que agradecer a pessoas especiais que nos ensinaram o caminho e quando estávamos cansados nos ajudaram a levantar para que chegássemos a vitória. Estas pessoas são a Deputada Distrital Érika Kokay, que desde o inicio desta luta se enganjou como se responsável por ela fosse não nos deixando sós nem por um minuto. O Dep Magela que em tempo recorde conseguiu aprovar este projeto nas duas casas, cumprindo sua promessa com a categoria, O Senador Paulo Paim que como trabalhador que é nos deu o apoio necessário no Senado Federal. A presidenta da CUT/DF, Rejane Pitanga que acreditou em nosso projeto e nos incluiu nas prioridades da Central. Nossos agradecimentos também a CONTRACS, FETRACOM, CUT NACIONAL, aos companheiros da CÂMARA TEMÁTICA DE HABILITAÇÃO e a todos que direta ou indiretamente se empenharam nesta luta. MUITO OBRIGADO A TODOS. ELI DE DEUS ALMEIDA PRESIDENTE DO SIEAME/DF ADAUTO NOVENTA MEDEIROS PRESIDENTE DO SIEAERJ...

Não perceber a inclusão social foi a maior cegueira de governos anteriores, diz Dilma

08/07/2010
A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, aposta na inclusão social como principal instrumento para transformar o Brasil em economia desenvolvida. Não perceber isso, afirmou, foi a maior “cegueira” dos governos que antecederam o PT. “Nós acreditamos que a nossa força está nos 190 milhões de brasileiros”, afirmou Dilma em encontro com prefeitos e empresários da região de São José do Rio Preto, em São Paulo. O encontro começou com a declaração de apoio do prefeito de Tanabi, José Francisco de Matos, do Democratas. Do palanque, ele criticou: “Foram duas décadas de desmonte do Estado e sucateamento do serviço público.” Mas o Brasil mudou, lembrou Dilma. O horizonte de oportunidades em 2011 será muito maior que o de 2002. Neste período, segundo a candidata, o país conseguiu provar que estabilidade econômica era compatível com desenvolvimento. “Nós aprendemos que era possível sim controlar a inflação e ao mesmo tempo ter o crescimento econômico através da ampliação do consumo que decorre das políticas de distribuição de renda, do Bolsa Família, que injetou dignidade na veia de milhões de famílias”, afirmou Este novo Brasil, segundo Dilma, faz da sua missão um desafio importante. Mas junto com o desafio, acrescentou, o presidente Lula deu as armas para enfrentá-lo. “Esta é a grande diferença. Hoje temos as armas, os instrumentos, os programas. Temos uma folha de serviço a mostrar. Demos um passo. Essa é a nossa grande virada.” www.dilmanaweb.com.br...

FMI estima que economia do Brasil vai crescer 7,1% neste ano

08/07/2010
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua previsão de crescimento do Brasil neste ano. Pela versão mais recente do relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial), divulgado hoje (8) , a economia brasileira deve crescer 7,1%, com aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao documento anterior, publicado em abril. As informações são da agência BBC Brasil. A previsão é um pouco menor do que as projeções do mercado brasileiro. O último boletim Focus, do Banco Central, publicado segunda-feira (5), prevê avanço de 7,2%. Para 2011, a previsão do fundo é de avanço de 4,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação à projeção anterior. No relatório de abril, o FMI previa crescimento de 5,5% para a economia brasileira em 2010 e alertava para o risco de superaquecimento em países como o Brasil. Na nova edição, o Brasil não é citado especificamente, mas a possibilidade de superaquecimento volta a ser mencionada, em um trecho sobre o risco de que medidas de ajuste fiscal nas economias avançadas acabem prejudicando a recuperação global. “Esses riscos ao crescimento nas economias avançadas também complicam a gestão macroeconômica em algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento da Ásia e da América Latina, que enfrentam alguns riscos de superaquecimento”, diz o texto. No geral, a previsão do FMI para as economias emergentes e em desenvolvimento é de crescimento de 6,8% neste ano, com aumento de 0,5 ponto percentual em relação à projeção de abril. A previsão de crescimento para esses países em 2011 foi reduzida em 0,1 ponto percentual, passando para 6,4%. O relatório diz, porém, que há grande variação no desempenho desses países, com as principais economias emergentes da Ásia e da América Latina liderando a recuperação. O FMI prevê aumento da inflação nos países emergentes e em desenvolvimento. A previsão é de 6,3% em 2010 e de 5% em 2011. Ao mesmo tempo que alerta para o risco de ajustes fiscais muito drásticos em alguns países afetarem a recuperação global, o fundo diz que economias avançadas e emergentes que apresentam rápido crescimento podem começar a implementar políticas restritivas imediatamente. Segundo o FMI, em alguns desses países é mais recomendável recorrer à política fiscal e não à monetária. “Em algumas dessas economias, talvez seja preferível utilizar a política fiscal em vez da política monetária para conter as pressões de demanda caso condições monetárias mais restritivas possam agravar as pressões derivadas da entrada de capital”, diz o relatório. Em seguida,o documento informa que em contraste, nas economias com superávits externos excessivos e níveis de dívida relativamente baixos, a contração fiscal deveria dar lugar à restrição monetária e ao ajuste da taxa de câmbio, para...

Vendedor obrigado a limpar loja tem direito a adicional e indenização por dano moral

07/07/2010
Na 35ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, uma loja de tênis foi condenada a pagar a um vendedor indenização por assédio moral, bem como as diferenças salariais decorrentes do acúmulo de funções. Isso porque ficou comprovado no processo que o empregado, contratado somente para vender os produtos da empresa, era obrigado ainda a organizar o estoque e a fazer a faxina da loja, sob pena de dispensa por justa causa. Nesse contexto, a juíza Adriana Goulart de Sena, titular da Vara, constatou que o trabalhador não recebia nenhum acréscimo salarial pelos serviços de estoquista e faxineiro, além de ser vítima das constantes ameaças veladas de perda do emprego. A questão do assédio moral foi solucionada após o exame do conjunto de provas. Mas, em relação ao acúmulo das funções de estoquista e faxineiro com as de vendedor, diante da inexistência de norma específica a regular a matéria, a magistrada precisou encontrar outra forma de solucionar o problema. Em sua sentença, a juíza explica a diferença entre os termos "acúmulo de funções" e "desvio de funções", expressões que não se confundem. “O acúmulo caracteriza-se por um desequilíbrio entre as funções inicialmente combinadas entre empregado e empregador, quando o patrão passa a exigir do funcionário outros afazeres alheios ao contrato”, esclareceu. Já o desvio, segundo a juíza, se evidencia quando o empregado passa a executar atividades típicas de função diversa daquela para a qual foi contratado. “Nesse caso acontece a substituição dos afazeres do trabalhador, que passa a se responsabilizar por tarefas próprias de outros cargos que não o seu". A loja negou os fatos narrados pelo vendedor, alegando que não havia necessidade de obrigá-lo a limpar a loja, uma vez que mantinha uma pessoa encarregada de fazer a faxina, de 15 em 15 dias. Entretanto, a magistrada considerou esse argumento muito frágil, pois é impossível imaginar que um local movimentado, com constante entrada e saída de pessoas, pudesse ser limpo somente a cada 15 dias. Portanto, é lógico que a empresa tinha que providenciar a limpeza diária da loja, fato evidente que levou a juíza a concluir que essa tarefa era atribuída ao reclamante. Além disso, os depoimentos das testemunhas confirmaram que a empresa tinha o estranho hábito de obrigar empregados a executarem funções para as quais não foram contratados, mediante a chantagem dissimulada da dispensa por justa causa. Assim, em virtude da necessidade do emprego, o empregado se via obrigado a fazer a faxina diária ao invés de estar trabalhando em suas vendas. Com isso, ele deixava de vender e sua produtividade diminuía. Conforme ponderou a magistrada, a realização de atividades incompatíveis com a função de vendedor gerou restrições salariais, abuso e constrangimento provocados pela conduta irregular da...

Na coluna “Presidente Responde” Lula fala sobre aumento aos aposentados, pobreza e emprego

07/07/2010
A coluna O Presidente Responde desta terça-feira (6) trouxe questões de leitores do Paraná, Amazonas e São Paulo, referentes ao impacto do aumento aos aposentados nas contas públicas, a eficiência do Bolsa Família em reduzir a pobreza e uma possível lei que concede abatimento no Imposto de Renda para empresas que admitirem trabalhadores com menos de 18 anos e mais de 40. A estudante Joana Ribeiro, de Toledo (PR), perguntou ao presidente se não existe preocupação com as contas públicas em relação ao aumento concedido aos aposentados. Lula lembrou à estudante que a preocupação existiu “desde o início dos debates sobre o reajuste” e informou que o impacto foi calculado em R$ 1,6 bilhão este ano. "Antes de sancionar, eu fiz uma pergunta clara ao ministro Guido Mantega, que foi se teríamos condições de manter o equilíbrio fiscal, a solidez das contas públicas e a obtenção do superávit primário. A resposta foi que sim, desde que fizéssemos cortes. Autorizei então a equipe econômica a cortar despesas de custeio da máquina pública, das emendas parlamentares que fazem parte do custeio e do que mais for necessário. Ou seja, tanto o Executivo, quanto o Legislativo, que votou pelo reajuste, vão contribuir. Só não autorizei cortes nos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e nos programas de investimentos, como o PAC. Com isso, vamos atender essa justa reivindicação dos aposentados. Além do mais, com o consumo, esse valor extra vai voltar para a economia, o que terá impacto positivo no desenvolvimento e na geração de empregos", respondeu Lula. A aposentada Tereza Oliveira, de Manaus (AM), questionou a eficiência do Bolsa Família em reduzir a pobreza no Brasil. O presidente lembrou à leitora que a população pobre do País foi reduzida de 50 milhões em 2003 para 29,8 milhões em 2009 e que esse resultado foi possível graças à política de reajustes reais do salário mínimo, à geração de empregos e aos programas sociais, como o Bolsa Família. "Há duas semanas, foi divulgada a Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, que computou os produtos que as famílias consomem e que são produzidos por elas próprias. Com isso, descobriu-se que o número de pobres é muito menor ainda, de 19,9 milhões de pessoas, o que corresponde a 10,4% da população atual. Ou seja, o número de pobres está diminuindo aceleradamente no Brasil, o que é ótimo. Estou convencido de que ainda nesta década a pobreza será totalmente erradicada em nosso país". Maria da Penha Miranda, doméstica de Itapecerica da Serra (SP) pergunta se é verdade que está para ser aprovada uma lei dando abatimento no Imposto de Renda para empresas que contratarem trabalhadores com menos de 18 anos e mais de...
Eleições 2010: Dilma reafirma que questão social será ponto central de seu programa de governo
07/07/2010
Porto Alegre – No primeiro discurso após o início oficial da campanha eleitoral, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que a questão social não pode ser tratada de forma eleitoreira. Reafirmou que o tema será o ponto central de seu programa de governo e prometeu ampliar e consolidar projetos sociais do governo Lula. Dilma escolheu Porto Alegre para começar a campanha ontem (6). Na Assembleia Legislativa, ela recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha e lembrou o tempo de militância política na cidade, na época da ditadura militar. "Vou reiterar o compromisso com a questão social, que foi o que sempre nos distinguiu e me distingue do meu adversário. Está no cerne da nossa estratégia de governo a questão social. Não é apenas um apêndice, um artefato eleitoral". Dilma afirmou que o compromisso com a redução da desigualdade social não pode ser abandonado na "primeira dificuldade". Lembrou que o presidente Lula começou o Bolsa Família ao mesmo tempo em que enfrentava dificuldades macroeconômicas no início do governo. "Jamais alegamos que faltaria dinheiro para o Bolsa Família. Foi no meio da dificuldade que o programa teve o seu começo". A candidata disse ainda que o Brasil pode se tornar uma das economias mais dinâmicas do mundo, mas que isso não está relacionado somente ao aumento do Produto Interno Bruto (PIB), mas também à melhoria das condições de vida dos brasileiros. Ela prometeu ampliar de 1 milhão para 2 milhões o número de casas construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida e disse que cada município com mais de 50 mil habitantes terá uma escola técnica. Mineira de Belo Horizonte, Dilma tem domicilio eleitoral em Porto Alegre. Ela afirmou que escolheu a cidade para iniciar a campanha pelo valor simbólico que tem em sua vida pública. A candidata terminou o discurso ressaltando o papel da mulher na disputa eleitoral. Disse que a partir de agora as meninas poderão ter o mesmo sonho dos meninos porque mulher pode sim ser presidente da República. Em entrevista após receber a medalha, Dilma minimizou a substituição das diretrizes básicas do seu programa de governo registrado ontem no Tribunal Superior Eleitoral. "Entregaram o programa errado, que foi o aprovado pelo congresso do PT e não é o da campanha. Um programa de governo é uma conjunção de contribuições dos partidos que compõem a aliança". Dilma participa, neste momento, de um ato público na chamada Esquina da Democracia, conhecido reduto de manifestações da esquerda na capital gaúcha. Ela deve almoçar com o candidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro, além dos ex-governadores Olivio Dutra e Alceu Colares, deputados federais e estaduais que apoiam a candidatura. Luana Lourenço / Enviada...
Mulheres ainda ganham menos
06/07/2010
O comércio é grande contratador de mulheres. A comerciária pratica jornadas de trabalho inferiores à dos homens, embora ambos ultrapassam a jornada legal (44h). Quando comparado o rendimento/hora de homens e mulheres no comércio, a mulher ganha menos que os homens. A equiparação dos salários ocorre só em regiões onde os rendimentos são muito baixos, como Recife ou Fortaleza. Mulheres com idade entre 25 e 39 anos formam o maior grupo entre as assalariadas do comércio. Um terço das comerciárias tem entre 16 e 24 anos. Mais de 60% das comerciárias têm filhos e, na maior parte dos casos, as crianças têm menos de 14 anos. Os dados fazem parte do quinto boletim da série Trabalho no Comércio, dedicado à análise das desigualdades entre homens e mulheres no espaço de trabalho e em relação às diferentes faces da trabalhadora e sua família. A publicação divulga análises sobre o trabalho no setor. Foram utilizadas os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, resultante do convênio Dieese/Seade/MTE-FAT e de parcerias regionais no DF e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e São Paulo. Segundo a pesquisa, é expansiva a proporção da mão de obra feminina no comércio em relação ao total de mulheres ocupadas.Em 2009, por exemplo, nos mercados de trabalho pesquisados, a proporção varia entre 13,9% da população feminina ocupada em Belo Horizonte a 19,8% na de Recife. No Distrito Federal, 14,6% das mulheres são ocupadas. Dessas, 43,7% trabalham no comércio. Entre as ocupadas no comércio, 60% das mulheres são assalariadas com menor proporção em Fortaleza (41,4%) e maior em Belo Horizonte (71,3%). A jornada extensa é um dos desafios da categoria. Trabalhar nos domingos e feriados e ficar no estabelecimento além do horário contratado para garantir a venda e manutenção da renda são comuns no setor. Assim, a jornada das comerciárias ultrapassou a jornada legal em todas as regiões pesquisadas, incluindo o DF e com exceção de Belo Horizonte (43h). Um dos fatores que revelam a desigualdade de gênero no mercado é a remuneração. A referência foi o rendimento médio por hora, já que as jornadas das comerciárias são menores. Em 2009, com exceção de Fortaleza e Recife, as mulheres recebiam 88,5% do rendimento dos homens. Mesmo quando há equilíbrio nos rendimentos, a realidade não fica alentadora, visto que os rendimentos são muito baixos. No DF, por exemplo, as mulheres que trabalham no comércio recebem 82,5% dos rendimentos dos homens. Enquanto os homens recebem R$ 983 por mês, em média, as mulheres faturam R$ 811, o segundo menor salário entre as seis regiões pesquisadas, ficando atrás de São Paulo, onde as mulheres ganham por mês, o salário médio de R$ 893, no...

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