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CUT, OAB e juízes federais defendem a criminalização das práticas anti-sindicais

27/10/2008
Reunindo cerca de 200 lideranças de todo o país, o Seminário "A Criminalização da Pobreza, das Lutas e Organizações dos Trabalhadores", realizado nesta terça e quarta-feira (21 e 22), na sede nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília, aprovou a manutenção de um fórum permanente para receber denúncias relacionadas ao tema, examinar situações e propor medidas que garantam a liberdade e a autonomia dos movimentos sociais frente à perseguição de governos e empresários. O Fórum estará aberto à adesão de novas entidades. Com a participação de dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entre outras importantes entidades, o Seminário propôs a deflagração de campanha para cobrar medidas concretas da Presidência da República, do Judiciário e do Legislativo no sentido de responsabilizar as empresas que incorrem em práticas anti-sindicais e de criminalização da atividade dos sindicatos de trabalhadores. De acordo com Antonio Carlos Spis, que representou a direção nacional da CUT no evento, a constituição de um fórum permanente, coordenado pela OAB, vai possibilitar que o tema se mantenha sempre em pauta. Na prática, relatou Spis, "será um instrumento de pressão para combater a impunidade e corrigir injustiças, ampliando e amplificando denúncias contra mandantes de crimes, contra autoridades e empresários que demitem lideranças, que impedem a livre organização sindical". O fundamental, sublinhou, "é que a partir de agora qualquer pessoa agredida em seus direitos receberá a solidariedade do fórum como um todo". Conforme o dirigente cutista, o tema da criminalização dos movimentos sociais será um dos enfoques prioritários do mundo do trabalho no Fórum Social Mundial, que será realizado de 27 de janeiro a 1º de fevereiro em Belém do Pará. Abaixo, reproduzimos a íntegra da Carta de Brasília, aprovada no Seminário. Contra a criminalização da pobreza, da luta e das organizações dos trabalhadores Reunidos em Brasília, representantes de sindicatos, centrais sindicais, movimentos populares e estudantis, entidades representativas dos advogados e magistrados, com o objetivo de estudar e debater a crescente onda de criminalização da pobreza, das lutas e das organizações dos trabalhadores de nosso país, decidimos apresentar essa Carta à sociedade brasileira. São quase diários os massacres de jovens e trabalhadores, negros e pobres em sua imensa maioria, em algumas cidades do país, assassinados pela polícia do Estado em operações voltadas pretensamente para o combate ao crime organizado. O ajuizamento de ações de "Interdito Proibitório", instrumento utilizado generalizadamente junto à Justiça Civil e à Justiça do Trabalho, tem sido o principal meio através do qual o empresariado tenta impedir os trabalhadores de exercer o direito...
Governador adia audiência conjunta para se reunir com empresários
24/10/2008
O Governador Luiz Henrique adiou a audiência conjunta com as centrais sindicais e entidades de empresários para debater o projeto do Piso Estadual de Salário, marcada para 3 de novembro. A informação foi repassada por telefone pela Secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dalva de Luca Dias, nesta quinta, dia 23. A agenda de 3 de novembro, também conforme Dalva Dias, será ocupada com uma conversa entre apenas o Governador e os empresários, que afirmariam nunca ter tido um espaço específico para tratar do assunto com o Governo. A audiência conjunta ficou para o dia 26 de novembro, às 14h, no Centro Administrativo do Estado. Para a reunião do dia 26 de novembro já estão confirmados os seguintes nomes: Senadora Ideli Salvatti; Altamiro Perdoná, Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores de SC (NCST/SC); Hilário Gottseling, Diretor da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de SC (CTB/SC) e Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de SC (FETAESC); Idemar Martini, Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias no Estado de SC (FETIESC); Neudi Antônio Guiachini, Presidente da Central Única dos Trabalhadores de SC (CUT/SC); Osvaldo Mafra, Presidente da Força Sindical de SC; Waldemar Schulz Jr., Presidente da União Geral dos Trabalhadores de SC (UGT/SC); Ivo Castanheira, Coordenador Sindical do DIEESE em SC e Diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de SC (FECESC); e José Álvaro de Lima Cardoso, Supervisor Técnico do DIEESE em SC.   Assessoria de Imprensa da...

Mantega: Instituições financeiras do Brasil estão sólidas e não correm risco de quebrar

23/10/2008
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, garantiram que as instituições financeiras estão sólidas no Brasil. Segundo ele, as medidas publicadas hoje no Diário Oficial da União, que permitem que o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) comprem a participação em instituições financeiras públicas e privadas, visam a ampliar as alternativas para enfrentar a crise global que tem reflexos também no Brasil. “Não há banco quebrando. O sistema financeiro é sólido. É mais sólido do que outros sistemas financeiros, pois é mais prudente e não é muito alavancado”, disse o ministro da Fazenda. Segundo Mantega, o problema agora é de liquidez localizada, mas o governo está dando conta disso ao irrigar o mercado com recursos, incluindo a redução do compulsório dos bancos. “Estamos criando um conjunto de medidas para prover a liquidez, afirmou. Ele lembrou que com a MP os bancos públicos passam a ter as mesmas prerrogativas das instituições privadas. “Estamos dando um passo a mais nessa direção, pois além de possibilitar a compra de carteiras os bancos públicos que já estão envolvidos nessas atividades também poderão comprar instituições financeiras. Segundo Mantega, a medida aumenta a concorrência, pois os bancos que estão com problemas eventuais poderão oferecer seus ativos a mais instituições, a melhores preços, já que haverá maior concorrência. “Hoje você já tem as instituições privadas com a possibilidade de comprar outros bancos. Porque estamos ampliando esta possibilidade, porque os bancos públicos não poderiam fazer isso”. O governo não dará nenhum suporte financeiro ao Banco do Brasil e à Caixa para as operações de compra de instituições financeiras, segundo informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Eles têm uma boa situação e são obrigados a atuar com sócios privados”. Mantega negou que a Medida Provisória 443, anunciada hoje (22), se destine a socorrer instituições que passem por dificuldades de gestão. “Todas as nossas ações têm se pautado em regras transparentes e de mercado. Não demos nenhum socorro a nenhum setor da economia. São procedimentos de mercado”. A medida provisória publicada hoje permite ao BB e à CEF constituírem subsidiárias integrais ou controladas, com sede no Brasil,  além da criação da Caixa – Banco de Investimentos S.A. Assinada pelos ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo, do Planejamento, e pelo presidente do Banco Central, a MP prevê que as novas subsidiárias podem incluir instituições dos ramos securitário, previdenciário, de capitalização e de outros. Títulos podres Guido Mantega afirmou ainda que o Brasil não compra títulos podres e essa seria uma das razões de o país estar sendo menos afetado pela crise financeira internacional. “No Brasil não compramos ativos podres, até porque no Brasil não tem subprime [sistema de...
Assembléia debate Piso Estadual em audiência pública
14/10/2008
A Assembléia Legislativa realizou audiência pública para discutir o projeto do Piso Estadual de Salário na quinta-feira (9) no Plenarinho, que esteve lotado de trabalhadores de diversos segmentos e lideranças sindicais. No encontro foi decidido que as lideranças sindicais continuarão pressionando para que o governo do estado encaminhe o projeto de lei o mais rápido possível, darão continuidade às mobilizações na AL e voltarão a conversar com o governador no dia 3 de novembro. O proponente da audiência, deputado Pedro Uczai (PT), foi autor de um projeto de lei que instituía o piso salarial regional, porém teve que declinar, já que a proposição deve vir do Executivo. O parlamentar defende que a proposição do piso salarial catarinense seja apresentada à Casa ainda neste ano. "Este encontro é mais um passo dessa caminhada que vai sair vitoriosa. O governador tem que se comprometer com alguém e deve ser com os sindicatos dos trabalhadores, porque não estamos discutindo o teto, como ocorre com o Judiciário e o Executivo. Queremos instituir o piso", emendou.   Ao representar o governo, a secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dalva de Luca Dias, enfatizou que é favorável à instituição do piso. "Acredito que possamos trabalhar uma proposta negociada. Já fizemos uma reunião com os trabalhadores e conseguimos consensuar a nossa proposta. Agora pretendemos ir à exaustão na negociação com os sindicatos empregadores", informou. O governo já definiu alguns encaminhamentos. Marcou uma reunião preliminar com todos os representantes do setor produtivo. "Estamos melhores que ontem porque avançamos mais um pouco", finalizou.   O deputado Décio Góes frisou que a criação do salário mínimo regional é uma oportunidade de acelerar a economia e melhorar as condições de vida dos trabalhadores, portanto é uma iniciativa justa e oportuna. "O estado deve isso para os trabalhadores catarinenses", disse. O deputado Dirceu Dresch lembrou que a experiência recente do Brasil comprova que o aumento do poder de compra dos trabalhadores impulsiona o crescimento da economia. Para ele, a criação do salário mínimo regional traz uma perspectiva de contribuir com o desenvolvimento do Estado e melhorar a distribuição de renda. "Isso depende apenas de um projeto do Executivo. E o Estado precisa tomar posição em defesa dos interesses dos trabalhadores", cobrou.   Com informações das assessorias de imprensa da Bancada do PT e da...

FECESC faz curso de leitura e análise crítica da mídia nos dias 20 e 21 de outubro

14/10/2008
Dando continuidade ao plano de formação para diretores e sindicatos da FECESC, será realizado nos dias 20 e 21 de outubro o Curso de Formação em Leitura e Análise Crítica da Mídia. O objetivo do curso é sensibilizar e instrumentalizar os participantes para uma compreensão mais crítica e qualificada dos meios de comunicação e contribuir para a criação de iniciativas próprias na área. A etapa anterior do programa de formação contou com a presença do jornalista Jorge Duarte, que falou durante um dia sobre as formas e as necessidades de se relacionar com os meios de comunicação. O tema foi de grande interesse para o público de dirigentes sindicais que diariamente são fonte da imprensa em suas cidades. Para um próximo momento foi lançada a idéia de um curso de media training para que o grupo simule situações reais diante de jornalistas como debates e...

Regras do BC para liberação do compulsório estão no Diário Oficial

14/10/2008
Estão na edição extra do Diário Oficial da União, publicada hoje (14), as regras do Banco Central para liberação do compulsório. Com a medida, o Banco Central injeta até R$ 100 bilhões no mercado. As Circulares 3409, 3410, 3411 e 3412 foram divulgadas ontem pelo banco. As normas trazem, entre outras medidas, a dedução do valor de aquisição de moeda estrangeira no cumprimento de exigibilidade de recolhimento compulsório sobre depósitos interfinanceiros. Além disso, o BC determinou que as operações realizadas para compra de carteiras de empréstimos de bancos em dificuldade tenham custo equivalente à correção pela taxa básica de juros (Selic) mais...
PISO ESTADUAL: Governador vai reunir trabalhadores e empresários para debater projeto
09/10/2008
Representantes das cinco Centrais Sindicais, de federações e do Dieese se reuniram ontem, dia 7, com o governador Luiz Henrique e a Secretária de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dalva de Luca Dias, para tratar do projeto do Piso Estadual de Salários. Ivo Castanheira, Diretor Sindical do Dieese e Diretor da Fecesc, expôs o projeto ao governador e falou dos benefícios que o salário mínimo estadual pode trazer aos trabalhadores e à economia dos estado. O governador afirmou que quer encaminhar um projeto de consenso entre os representantes dos trabalhadores e dos empresários. Para isso, definiu uma próxima reunião para o dia 3 de novembro com a presença de representantes da Fiesc, Fampesc, Fecomércio e Federação da Agricultura, além das centrais e do Dieese. Antes disso, a Secretária Dalva Dias ficou com a tarefa de realizar reuniões de trabalho entre as partes para chegar ao novo encontro com o governador com um esboço das posições e de uma possível indicação de acordo.   O que é o Piso?   O Piso Estadual de Salário é a implantação de um salário mínimo para Santa Catarina nos moldes já implantados em outros estados. Entre os estados do Sul e Sudeste, SC é o único que ainda não implantou o salário regional. A proposta define em R$ 524 o salário mínimo estadual, que seria maior do que os atuais R$ 415 do salário mínimo nacional. A avaliação do Dieese, do Movimento Sindical e de parlamentares favoráveis ao projeto é que a economia do estado tem condição de arcar com esta elevação do salário regional por ser uma das mais pujantes do país, crescendo mais do que a média nacional. As vendas do comércio e a produção da indústria no estado têm tido constantes altas, também atingindo índices acima da média do país. Além disso, a economia também ganha com o novo salário já que recebe mais dinheiro através do consumo. O Estado também vai arrecadar mais.   O salário mínimo estadual vai principalmente repassar aos trabalhadores um pouco dos ganhos que a economia e os setores produtivos têm tido com a boa fase do país e do estado. O salário regional vai beneficiar diretamente os setores que não tem um piso definido para sua categoria nem tem representação sindical. Indiretamente contribui para as negociações salariais na medida em que funciona como um índice de comparação ainda que em muitos casos seja um valor abaixo do negociado. A avaliação das centrais sindicais é que o Piso Estadual de Salário é também mais uma parte da política de valorização do salário mínimo nacional, que é um exemplo de como pode ser um instrumento de crescimento da participação dos trabalhadores na economia e de distribuição...

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