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Repensar as ações e fortalecer a resistência da classe trabalhadora
20/07/2017
Com o auditório lotado, começou na manhã do dia 19 de julho a 15ª Plenária Estadual e Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT-SC, que traz como tema os 100 anos da greve geral de 1917 É uma das semanas mais frias do ano de 2017, há sete dias 50 senadores aprovaram a reforma Trabalhista que muda drasticamente a relação de trabalho no país. É nessa conjuntura que 380 trabalhadores e trabalhadoras de Santa Catarina participam da 15ªPlenária e Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT-SC, que começou na manhã do dia 19 e vai até final da tarde do dia 20 de julho. Vindos de várias regiões do estado, muitos viajaram durante toda a madrugada enfrentando temperaturas negativas até chegar em Florianópolis, no Hotel Canto da Ilha, onde acontece o evento. Serão dois dias de intenso debate em que se pretende rever o plano de lutas da central e definir quais são os rumos do movimento sindical CUTista, frente a atual conjuntura  de ataques aos direitos sociais e políticas públicas. Na rampa que dá acesso ao auditório, um túnel do tempo com várias imagens das lutas e lutadores catarinenses. Com fotos de povos indígenas originários da região de Santa Catarina, a guerrilheira Anita Garibaldi, os caboclos da Guerra do Contestado, a deputada negra Antonieta de Barros, o bispo Dom José Gomes um dos grandes incentivadores e referência na luta dos movimentos, os perseguidos pela Ditadura Militar no estado, todas essas imagens se misturam com as de lutas do movimento sindical CUTista de Santa Catarina e das greves gerais que aconteceram no país nos últimos l00 anos. “Que a gente veja a nossa capacidade de mobilização e perceba o quanto nós já resistimos e também conquistamos durante todos esses anos. Que as imagens nos inspire nesses dois dias de plenária e consigamos pensar ações que fortaleça a classe trabalhadora e que derrote esse projeto neoliberal eu estão em curso”, destaca Adriana Maria Antunes de Souza, Secretária de Comunicação da CUT-SC e Coordenadora da Plenária. Na abertura a presidenta da CUT-SC Anna Julia Rodrigues saudou a todos e todas e fez a reflexão em cima da frase em destaque no palco da Plenária, dita pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Que ninguém ouse duvidar da capacidade de luta da classe trabalhadora”. A Secretária de Formação da CUT nacional, a catarinense Rosane Bertotti, saudou os presentes e destacou a organização da atividade e o alto número de participantes, para ela que participa da organização do Congresso Nacional da CUT, que vai acontecer no final do mês de agosto, é o estado com o maior número de delegados e delegadas. O movimento sindical pós reforma trabalhista– A primeira mesa de debate...
15º Plenária e Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT-SC
07/07/2017
Nos dias 19 e 20 de julho no Hotel Canto da Ilha em Florianópolis, a CUT-SC realiza a sua 15ª Plenária e também o 1º Congresso Extraordinário e Exclusivo. A atividade vai envolver cerca de 400 dirigentes de sindicatos CUTistas de diferentes regiões do estado. Na programação estão previstas mesas de debate sobre os impactos da reforma trabalhista, a interferência do judiciário e da mídia no golpe do Brasil, a avaliação e debate da tese estadual e da tese nacional. Além dos debates na noite do dia 19 está prevista uma mesa com diversos atores dos movimentos sociais e políticos do país. De acordo com Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC e coordenadora da Plenária/Congresso, a expectativa é que a atividade extraordinária reveja o plano de lutas da central, visto as drásticas mudanças na conjuntura brasileira. “Quando decidimos quais seriam as nossas ações no Congresso da CUT-SC em 2015, o cenário político brasileiro era bem diferente do caos instalado hoje no país. Precisamos nos debruçar frente esse novo cenário e traçar as prioridades em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da construção de um projeto de país”. Programação da 15ª Plenária e Congresso Extraordinário da CUT SC Dia 19/07 (quarta feira) 10h – Abertura 10:15h – 10:30 h – Mesa 1 – Regimento 10:30 – 12:30 h – Mesa 2: A Reforma trabalhista e os impactos na estrutura, organização e prática sindical Prof. Dr. Prudente José Silveira Mello – Advogado Trabalhista 14 – 17 h: Grupos de Trabalho – Leitura e discussão de propostas de alterações dos textos nacional e estadual 17h30 – Ato de abertura – Debate de conjuntura Vagner Freitas – Presidente da CUT Gilmar Mauro – Coordenação do MST Nacional Carina Vitral – Ex Presidente da UNE Gleisi Hoffmann – Senadora PT-PR (À confirmar) Dia 20 (quinta feira) 09 – 12h – Mesa 3 – Disputa de classes: O Judiciário e a Mídia X Classe Trabalhadora Judiciário: Eugênio Aragão (Ex ministro da Justiça) Mídia: Luiz Carlos Azenha – Blog Viomundo 13:30–16:30h – Mesa 4 – Discussão e deliberações das propostas ao Texto Nacional, ao Texto Estadual e Moções 16:30 – 17h – Eleição dos delegados para a nacional 17:30 h – Convocação 13º CECUT e encerramento   Fonte: Sílvia Medeiros / CUT-SC...
Seminário “Comunicar e Resistir” debaterá o papel da comunicação
03/05/2017
  O Seminário “Comunicar e Resistir”, organizado pela CUT-SC, vai reunir dirigentes sindicais e profissionais da comunicação, nos dias 8 e 9 de maio, na Escola Sindical Sul. O objetivo do evento será debater sobre o papel da comunicação nas mudanças da sociedade. Além de debates, vão ocorrer apresentações culturais e quatro oficinas voltadas ao público. A mesa de abertura será integrada pela presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, e o secretário de Comunicação da CUT Nacional, Roni Barbosa. Entre os convidados do Seminário estão os jornalistas Lalo Leal Filho, Renato Rovai e Claudia Santiago, a Coordenadora do FNDC, Renata Mielli, o Secretário de Cultura da CUT Nacional, José Celetino Lourenço, a Secretária de Formação da CUT Nacional, Rosane Bertotti, e o Secretário de Formação da CUT-SC, Cleverson de Oliveira. Também participarão dos debates representantes dos coletivos Maruim, Portal Catarinas, Jornal dos Trabalhadores, Mídia Ninja, Fora do Eixo, TV Floripa e Coletivo Nacional de Cultura do MST. As inscrições podem ser realizadas até quinta-feira, 26 de abril, através do e-mail cut-sc@cut-sc.org.br e as vagas são limitadas....
CUT-SC convida: Debate conjuntural com o sociólogo Emir Sader
10/03/2017
O sociólogo e cientista político estará em Santa catarina na próxima segunda, dia 13 de março, para fazer uma análise de conjuntura e um debate sobre os desafios que a classe trabalhadora está vivendo pós golpe de estado. A CUT-SC convida a todos e todas para participar desse debate que é aberto ao público, no auditório da Federação dos Empregados no Comércio do estado de Santa Catarina – FECESC, na Avenida Mauro Ramos, 1624 no Centro de Florianópolis. O debate tem previsão de início às 10 horas e poderá ser acompanhado ao vivo pelo facebook da CUT-SC https://www.facebook.com/sccut/ Fonte: Sílvia Medeiros /...
Não à cultura do estupro
28/10/2016
Por Lucilene Binsfeld (Tudi) – Diretora da CUT-SC e Secretária Geral do Instituto Observatório Social Precisamos falar de violência de gênero. É necessário lembrar que o machismo mata mulheres todos os dias e fortalece a cultura do estupro. No último sábado, 15, na Argentina, o feminicídio fez mais uma vítima. Lucía Pérez, de 16 anos, foi violentamente estuprada e assassinada por dois homens. O crime hediondo choca também pela crueldade, a adolescente foi drogada e empalada pelos estupradores. É dolorido e revoltante descrever as terríveis circunstâncias que envolvem o caso. Mas é preciso para que possamos refletir sobre os motivos pelos quais as mulheres sofrem esse tipo de violência, e para questionarmos por que as mulheres têm sido punidas ao longo da história com dor e martírio. Desde as épocas mais remotas passando pelas fogueiras da Inquisição até os dias atuais. A violência contra a mulher, seja física ou psicológica, cresce a cada ano. Dados do Mapa da Violência de 2015 indicam que entre 2003 e 2013, o número de vítimas de homicídio do sexo feminino no Brasil passou de 3.937 para 4.762. De acordo com a pesquisa, o país tem taxa de 4,8 homicídios por cada 100 mil mulheres. No Brasil, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Falar da cultura do estupro é se referir à “objetificação” das mulheres. Essa ideia é reforçada por uma série de fatores que a sociedade como um todo precisa reconhecer e enfrentar. As imagens associadas à mulher na mídia, a cultura do patriarcado – que insiste em afirmar que elogios abusivos nas ruas não são assédio – e a divisão sexual no mundo do trabalho, contribuem para reforçar a imagem da mulher como mero objeto. Por isso, todas e todos temos que gritar NÃO à cultura do estupro! Nossa tarefa é árdua, mas precisamos exigir que o Estado desenvolva políticas públicas, amplie e faça valer as leis de proteção à mulher. Essa causa é nossa, e só vamos parar de falar disso no dia em que todas as mulheres sejam...

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