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Sexta, 30 de junho é dia de Greve Geral
28/06/2017
Dia 30 de junho a CUT-SC, junto com as demais centrais e movimentos sociais do estado, organizam mais um dia de greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária. A greve deve paralisar diversas categorias e atos acontecerão em várias cidades do estado. Temer, que tem um índice de popularidade baixo e enfrenta escândalos de corrupção que envolvem o seu nome e de pessoas próximas a ele, tem encontrado dificuldades para aprovar as reformas que tinha proposto. Aliado a isso sofre grande pressão dos partidos de oposição e de entidades de trabalhadores, que lutam para impedir que as reformas que alteram drasticamente a vida do trabalhador, sejam aprovadas no Congresso nacional. Várias mobilizações e greves já foram feitas durante esse primeiro semestre de 2017, como o ato no dia 8 de março protagonizado pelas mulheres, a paralisação no dia 15 de março, a greve geral do dia 28 de abril, em que várias categorias paralisaram suas atividades e muitas rodovias foram trancadas e 24 de maio dia em que milhares de pessoas ocuparam Brasília e apesar de forte repressão policial, deixaram o seu recado e repúdio as propostas de Temer. Segundo Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC, mais uma vez é hora de parar a produção e mostrar a rejeição dos trabalhadores e trabalhadoras frente a essas reformas. “Dia após dia, vemos o enfraquecimento de um governo que já nasceu de forma ilegítima, que é o governo do Temer. A pressão feita nas ruas pelos trabalhadores, já surtiu efeito e as reformas perdem apoio no Congresso nacional. Agora é tudo ou nada, precisamos aumentar a nossa mobilização, ocupar as ruas, parar a produção e mostrar que não aceitamos essas reformas que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras. Dia 30 de junho é mais um dia para entrar para a história, cruzar os braços e fazer greve geral”. Anna destaca que além das pautas contra a reforma trabalhista e da previdência, a CUT pede a saída imediata do Temer do governo e eleições diretas para a presidência da república, segundo a presidenta da CUT-SC, Temer não tem credibilidade para comandar o país, visto todas as denúncias e provas que envolvem o seu nome. Conheça quais cidades estão organizando atos nesse 30 de junho:   CHAPECÓ ⏰ às 9hs ? Trevo da BR 282   FLORIANÓPOLIS ⏰ Às 15h ? Ticen   LAGES ⏰  Às 16h30 ? Calçadão Pça João Costa   ARARANGUA ⏰ 8h ? Em frente ao INSS   CAÇADOR ⏰ 9h ? Largo Caçanjurê ITAJAÍ ⏰ 5h   JOINVILLE ⏰ 14h ? Praça da Bandeira   BLUMENAU ⏰ 13h30 ?  Praça Victor Konder     Fonte: Sílvia Medeiros / CUT SC  ...
Por que estão acabando com nossos direitos?
26/06/2017
A população está sentindo na pele o resultado das últimas eleições que compuseram o Congresso Nacional mais conservador e elitista desde a redemocratização do país. Em menos de um ano, deputados e senadores já aprovaram a Emenda Constitucional 55 – que congelará os investimentos públicos em saúde e educação pelos próximos 20 anos –, e a lei que legalizou a terceirização irrestrita de todas as atividades – esta última apreciada apenas pelos deputados, por ter sido ressuscitada de votação no Senado ainda na década de 1990. Ainda estão em tramitação mudanças na legislação trabalhista e na Previdência, que, se aprovadas, resultarão em retirada de direitos para a população. Todas essas medidas foram ou estão sendo patrocinadas por Michel Temer, alçado ao poder com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff votado pelo mesmo Congresso Nacional que vem aprovando todos esses retrocessos contra a sociedade brasileira. De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), cerca de 250 deputados e senadores representam os interesses dos empresários. Já os trabalhadores contam com uma bancada de apenas 60 parlamentares. O Congresso é composto de 513 deputados e 81 senadores, totalizando 594 parlamentares. Ocupando espaço  Especialistas enumeram uma série de fatores para essa composição extremamente desfavorável aos interesses dos trabalhadores, ou seja, da esmagadora maioria dos brasileiros. O analista político do Diap Alisson de Sá Ferreira destaca a percepção por parte do empresariado, da importância de ocupar os espaços de poder. “Os empresários se deram conta de que é no Congresso Nacional que são discutidas questões macro do setor empresarial e a cada processo eleitoral tem lançado mais candidatos para disputar e influenciar políticas. Nós vivemos em uma República democrática participativa. Isso significa que alguém irá ocupar os locus de poder, seja para atender os interesses empresariais, seja para o atendimento das demandas sociais, que muitas vezes se chocam. Um exemplo é a reforma trabalhista. O movimento sindical e a sociedade como um todo estão contra, e os empresários querem sua aprovação o quanto antes.” Toma lá dá cá A professora doutora de ciência politica da Universidade de Brasília (UnB), Flávia Tokarski, cita o custo elevado das campanhas politicas (entre R$ 2 milhões e R$ 5 milhões, segundo o Diap) como um dos motivos para a sub-representatividade dos trabalhadores. “Para os interesses dos trabalhadores se traduzirem na formulação de políticas públicas há muitos obstáculos. Eles têm menos recursos para se organizar, enquanto os empresários têm mais facilidade de construir candidatos. O financiamento de campanha é uma aposta, um investimento que vai trazer maior lucratividade. E faz com que os interesses dos empresários sejam multiplicados e os dos trabalhadores pouco representados.” Desinteresse e desinformação O desinteresse geral pela política é outro fator citado pelos...
Diretoria da FECESC avalia trabalho e organiza a Greve Geral do dia 30 de junho
23/06/2017
Reunião bimestral reúne diretores das entidades de todo o estado, filiadas à Federação Os diretores da FECESC se reúnem nesta quinta e sexta-feira, 22 e 23 de junho, para realizar sua reunião ordinária e organizar os Sindicatos para as negociações coletivas e para a luta geral da classe trabalhadora. Na pauta, a avaliação do ato realizado em Brasília no dia 24 de maio que teve grande participação da categoria, e a construção da Greve Geral do dia 30 de junho. Na manhã do dia 22, o coordenador geral do Sinte-SC Aldoir José Kraemer esteve na reunião para falar aos dirigentes sobre a luta do SINTE e de todos os professores estaduais contra o governo do estado. Kraemer lembrou que o governador Raimundo Colombo deixou de investir mais de 300 milhões em Educação, conforme parecer do Tribunal de Contas do Estado. “Por isso nós convivemos com os problemas nas escolas estaduais, quando o governador não respeita o investimento mínimo constitucional em Educação, está prejudicando toda a população catarinense”. A visita do coordenador geral do Sinte serviu para reafirmar a parceria da FECESC nessa luta em defesa da Educação. Para ampliar esta luta de âmbito estadual contra os desmandos do governo, o Sinte está organizando um debate no dia 28 de junho, no Plenarinho da ALESC, às 10h. A FECESC é uma das entidades parceiras na promoção do evento. O primeiro período da reunião foi dedicado à análise de conjuntura, apresentada pelo técnico da subseção do Dieese da FECESC Maurício Mulinari. Na análise do economista e dos dirigentes foi unânime a percepção de que a crise capitalista e política permanece e se aprofunda. “O caminho possível é a luta, devemos ampliar a mobilização e pressionar contra as reformas, essa agora é nossa pauta principal. Precisamos permanecer nas ruas, essa é a verdadeira força dos trabalhadores”, afirmou Mulinari. Na sexta-feira está prevista a participação do deputado federal Décio Lima, presidente estadual do PT, para falar sobre o cenário político e os prováveis desfechos das reformas do golpista...
Ato cultural chama a população de Florianópolis para a Greve Geral do dia 30 de junho
21/06/2017
Dirigentes da FECESC e sindicatos filiados participaram da mobilização realizada na capital na terça-feira O frio entre 14 e 16 graus colocou à prova os sindicalistas e trabalhadores que compareceram ao “esquenta” da Greve Geral em Florianópolis na terça-feira, dia 20 de junho. Chamado pela Centrais Sindicais em todo o país, o ato teve a função de divulgar a data da nova Greve Geral, marcada para o dia 30 deste mês. Na capital catarinense, a programação foi cultural e contou com vários artistas locais que realizaram apresentações sem cobrar cachê, doando sua arte para a causa Fora Temer, Diretas já e Nenhum direito a menos. O ato realizado entre às 16h30 e 20h desse dia frio contou com teatro e música, enquanto os diversos sindicatos participantes distribuíam panfletos aos trabalhadores que transitaram no largo da Catedral. O material alertou para a retirada de direitos e precarização do trabalho que os brasileiros enfrentarão caso não reagirem e impedirem as reformas que o governo golpista de Temer e os corruptos instalados no Congresso tentam promover. Dirigentes da FECESC participaram do ato. Além dos dirigentes do Sintrauto, SEEF e Sindicatos de Comerciários da região da grande Florianópolis, dirigentes de sindicatos filiados à FECESC de outras regiões do estado também participaram, pois encontram-se na capital participando de curso na Escola Sindical Sul e também para participar da reunião de diretoria da FECESC, que será nos dias 22 e 23. “Nesse período tão conturbado, precisamos acelerar nossas atividades sem deixar de estar na rua conversando com a população e chamando para participar da defesa dos direitos trabalhistas e sociais, ninguém pode ficar fora dessa luta”, afirmou o presidente do SEC Curitibanos Marcos Roberto Souza Oliveira. Os artistas engajados que fizeram sua apresentação foram: Joana e Haini, Luciano Rosa, João Batista de Paula, Toni Dias, André Berte, Letícia e Trio Marcelo Nova, Julio Black, João Paulo e Tânia....

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