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Assista a entrevista de Dilma Rousseff no Painel RBS

13/05/2010
Assista na íntegra a entrevista com Dilma Rousseff (PT) à série especial de Painéis RBS com os principais pré-candidatos a presidente. Lasier Martins é o âncora do programa, que conta com a presença dos jornalistas André Machado, Carolina Bahia, David Coimbra, Rosane de Oliveira e Tulio Milman. Para assistir ao vídeo clique...

Aumento de renda se reflete no crescimento de 15% nas vendas do comércio

13/05/2010
No último trimestre do ano passado os investimentos das fábricas em suas linhas de produção apontaram uma evolução de mais de 15% na formação bruta de capital fixo, ou seja, compra de máquinas e equipamentos para a linha produtiva. A previsão era de que a maior produção seria absorvida pela sociedade nos meses seguintes. E esta foi a constatação da pesquisa mensal do comércio pelo Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (12/05): um robusto crescimento de 15,7% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. Além de ter vendido mais, o ganho da atividade subiu 19,1%. Entre os fatores que contribuíram decisivamente para este resultado estão o ingresso de mais pessoas no mercado de consumo e do trabalho. A migração de mais de 20 milhões de pessoas para classe C alimenta a venda generalizada do comércio, enquanto que em março 266,4 mil pessoas foram contratadas. Soma-se a isso o fato de que a renda das famílias melhorou, a oferta de crédito se manteve e o reajuste do salário mínimo, acima da inflação, ajudou o comércio distribuir a produção que é crescente nas indústrias. Considerando a pesquisa do IBGE, entre março deste ano e março de 2009, todas as oito atividades do varejo apresentaram crescimento no volume de vendas. A atividade comercial dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, por exemplo, cresceu nesse período 15,3%; o comércio de móveis e eletrodomésticos subiu 25,7%; tecidos, vestuário e calçados subiu 15,7%; as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceram 15,2% e outros artigos de uso pessoal e doméstico, 8,4%. O comércio de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou um expressivo crescimento: 35,4%, enquanto que as vendas no varejo de combustíveis e lubrificantes subiu 6,4% e de livros, jornais, revistas e papelaria, cresceu 7,9%. Apesar de o comércio de equipamentos e material de escritório ter crescido vigorosamente, o segmento de hipermercados, da área de alimentos, foi a que exerceu maior peso na taxa de crescimento global do varejo. No acumulado no primeiro trimestre deste ano as vendas dos hipermercados subiram 12,4% e 10,4% nos últimos doze meses. É por esse desempenho que dá para interpretar como é positivo a política de recuperação do salário mínimo e o aumento do poder de compra da população, já que a massa real efetiva dos salários subiu 7,1% sobre março de 2009 de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). E mesmo com as vendas crescentes dos hipermercados, há de se destacar que a variação dos preços dos alimentos ficou abaixo da inflação média de 4,7% no grupo alimentação no domicílio nos últimos doze meses, em relação ao Índice de Preços ao...

Jornal atribui a marqueteiro de Serra boletim de ataques a Dilma

12/05/2010
Atribuída genericamente pelo líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), à “coordenação de comunicação da campanha de Serra”, a produção dos “papers” que abastecem os deputados oposicionistas com ataques a Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, ganhou hoje nome e sobrenome. Segundo nota publicada na coluna Panorama Político da edição de hoje de O Globo, sob o título “No ataque”, o boletim “enviado aos deputados de oposição, atacando Dilma Rousseff, é produzido pelo marketing de José Serra. Há 30 dias, o produto foi apresentado aos dirigentes dos partidos de oposição pelo publicitário Luiz Gonzales.” Até a ilegalidade ser denunciada, na semana passada, os “papers” criados pelo marqueteiro de Serra eram distribuídos na Câmara mediante o uso de estrutura e de recursos públicos – as instalações, os equipamentos e o pessoal do gabinete da liderança do DEM. O líder Paulo Bornhausen qualificou a prática dessa irregularidade como “uma falha operacional”. Brasil...

CUT apresenta a Mantega proposta de acordos nacionais para priorizar trabalho decente

12/05/2010
A Direção Nacional da CUT reúne-se hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A Central vai apresentar propostas de medidas que favoreçam a geração de mais empregos decentes e que combatam a precarização do mercado de trabalho. Além disso, o ministro deve falar sobre a situação econômica brasileira e internacional. Uma das principais propostas da CUT é concretizar acordos nacionais – por setor ou por cadeias produtivas e que envolvam o poder público, os trabalhadores e o empresariado – para estabelecer metas, com prazos definidos, para eliminar o trabalho escravo, o trabalho infantil, a informalidade, a alta rotatividade do mercado de trabalho e a terceirização desenfreada, entre outros graves problemas que atingem os trabalhadores brasileiros. Os acordos devem igualmente estabelecer metas de qualificação profissional, igualdade de oportunidades e programas de inclusão ao mercado de trabalho decente. O conceito de trabalho decente envolve, entre outros valores, carteira assinada, direitos trabalhistas, cobertura previdenciária e qualidade de vida. O encontro ocorre em Brasília, a partir das 10h30, no hotel Nacional (setor Hoteleiro Sul, quadra 01, bloco A). Durante o debate, Mantega e José Dirceu também farão uma análise da conjuntura política e econômica nacional e internacional. "Todos os setores organizados da sociedade cobram do ministro da Fazenda ações de seus interesses. Empresários, por exemplo, pedem desoneração fiscal, medidas de incentivo ou linhas de crédito. Já nós queremos vincular essas medidas com as contrapartidas, que são compromissos com a prioridade ao trabalho decente, com a garantia de universalidade dos direitos trabalhistas e sociais. É essencial atingir esses objetivos para construir um país justo, com desenvolvimento sustentável, distribuição de renda e valorização do trabalho", explica Artur Henrique, presidente da CUT. Essa temática foi abordada pelos movimentos sociais, governo e empresariado na Pré-Conferência Nacional de Trabalho Decente, realizada nos últimos dias 4 e 5 de maio. A Conferência propriamente dita vai ser realizada em todos os municípios e estados até culminar na etapa nacional, ainda este ano, em data a ser definida. O tema também faz parte da "Plataforma da CUT para as Eleições 2010". O secretário geral da CUT, Quintino Severo, destaca que o debate com Mantega e Dirceu servirá de análise da crise econômica que permanece e se agudiza na Europa, especialmente na Grécia, e quais os possíveis reflexos no Brasil. Um dos pontos mais importantes do debate, segundo Quintino, "vai ser refletir sobre o discurso neoliberal que volta à superfície de novo, usando como justificativa a situação da Grécia, de que é preciso cortar investimentos públicos para acertar as contas". Para Quintino, "é preciso rebater novamente esse...

Dos olhares e lugares das políticas para as mulheres

12/05/2010
No Brasil, após um período longo de ditadura imposto pelo regime militar, ceifando vidas e práticas democráticas, os governos pós este regime vêm aos poucos estabelecendo as bases para uma sociedade democrática, justa e igualitária. Este esforço esbarra em muitas dificuldades e tensões em decorrência de uma cultura política dominante, que estruturalmente vinculou, espalhou e legitimou as razões das discriminações, das desigualdades e da falta de oportunidades para grandes segmentos populacionais, como mulheres e negros, de maneira injustificada, utilizando os poderes constituídos de forma autoritária para excluir estes segmentos dos direitos básicos que constroem a cidadania e tornam uma sociedade democrática. É bom lembrar que as práticas de racismo, lesbofobia, sexismo e violência contra as mulheres, fazem parte do contexto atual de desigualdade e discriminação que as mulheres, principalmente as negras, sofrem cotidianamente no cenário social e profissional do mundo. A construção de uma sociedade justa, igualitária, com vistas à cidadania de homens e mulheres passa, obrigatoriamente, pelo reconhecimento das diferenças e das diversidades, bem como pela rejeição de mecanismos discriminatórios em qualquer âmbito ou nível. Poderemos arriscar que é fundamental uma reforma político-cultural profunda para que se estabeleçam as bases de uma cidadania em consonância com a ordem democrática, portanto, estamos dizendo que é necessário darmos continuidade ao processo democrático em curso, com instituições includentes, com seus ordenamentos jurídicos instituídos em outros parâmetros legais, de uma nova ordem político-social, que amplie a garantia da equidade e o respeito aos direitos fundamentais das pessoas. A luta dos movimentos feministas e de mulheres pela construção de políticas públicas para as mulheres brasileiras, aliada a experiência nestes dois mandatos do governo Lula (2003-2006 e 2007 a 2010), por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, tem colocado vários desafios sobre a intervenção nas principais questões pautadas pela dinâmica social e a reflexão crítica de construção de políticas públicas na perspectiva feminista inserida na dimensão étnico-racial e de orientação sexual, assim como, o enfrentamento às discriminações e aos estereótipos impostos às mulheres brasileiras. As relações de gênero e étnico-raciais historicamente têm um elo com a questão da cidadania. A (re) emergência dos movimentos sociais, a partir de fins da década de 70, em todo o país, produz e projeta outra concepção de cidadania, com base no trabalho, na vida e na luta social, uma cidadania que busca enfrentar os problemas cotidianos da coletividade, da exploração, da miséria, da desigualdade social, da discriminação, do preconceito, do racismo sempre presentes na formação cultural e social brasileira. A cidadania passa a ser construída no interior das lutas cotidianas, formando novos sujeitos, novas identidades político-culturais. As diretrizes e princípios da política do governo expressam o esforço de uma construção coletiva e...

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