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Regras do BC para liberação do compulsório estão no Diário Oficial

14/10/2008
Estão na edição extra do Diário Oficial da União, publicada hoje (14), as regras do Banco Central para liberação do compulsório. Com a medida, o Banco Central injeta até R$ 100 bilhões no mercado. As Circulares 3409, 3410, 3411 e 3412 foram divulgadas ontem pelo banco. As normas trazem, entre outras medidas, a dedução do valor de aquisição de moeda estrangeira no cumprimento de exigibilidade de recolhimento compulsório sobre depósitos interfinanceiros. Além disso, o BC determinou que as operações realizadas para compra de carteiras de empréstimos de bancos em dificuldade tenham custo equivalente à correção pela taxa básica de juros (Selic) mais...

FECESC faz curso de leitura e análise crítica da mídia nos dias 20 e 21 de outubro

14/10/2008
Dando continuidade ao plano de formação para diretores e sindicatos da FECESC, será realizado nos dias 20 e 21 de outubro o Curso de Formação em Leitura e Análise Crítica da Mídia. O objetivo do curso é sensibilizar e instrumentalizar os participantes para uma compreensão mais crítica e qualificada dos meios de comunicação e contribuir para a criação de iniciativas próprias na área. A etapa anterior do programa de formação contou com a presença do jornalista Jorge Duarte, que falou durante um dia sobre as formas e as necessidades de se relacionar com os meios de comunicação. O tema foi de grande interesse para o público de dirigentes sindicais que diariamente são fonte da imprensa em suas cidades. Para um próximo momento foi lançada a idéia de um curso de media training para que o grupo simule situações reais diante de jornalistas como debates e...
Assembléia debate Piso Estadual em audiência pública
14/10/2008
A Assembléia Legislativa realizou audiência pública para discutir o projeto do Piso Estadual de Salário na quinta-feira (9) no Plenarinho, que esteve lotado de trabalhadores de diversos segmentos e lideranças sindicais. No encontro foi decidido que as lideranças sindicais continuarão pressionando para que o governo do estado encaminhe o projeto de lei o mais rápido possível, darão continuidade às mobilizações na AL e voltarão a conversar com o governador no dia 3 de novembro. O proponente da audiência, deputado Pedro Uczai (PT), foi autor de um projeto de lei que instituía o piso salarial regional, porém teve que declinar, já que a proposição deve vir do Executivo. O parlamentar defende que a proposição do piso salarial catarinense seja apresentada à Casa ainda neste ano. "Este encontro é mais um passo dessa caminhada que vai sair vitoriosa. O governador tem que se comprometer com alguém e deve ser com os sindicatos dos trabalhadores, porque não estamos discutindo o teto, como ocorre com o Judiciário e o Executivo. Queremos instituir o piso", emendou.   Ao representar o governo, a secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dalva de Luca Dias, enfatizou que é favorável à instituição do piso. "Acredito que possamos trabalhar uma proposta negociada. Já fizemos uma reunião com os trabalhadores e conseguimos consensuar a nossa proposta. Agora pretendemos ir à exaustão na negociação com os sindicatos empregadores", informou. O governo já definiu alguns encaminhamentos. Marcou uma reunião preliminar com todos os representantes do setor produtivo. "Estamos melhores que ontem porque avançamos mais um pouco", finalizou.   O deputado Décio Góes frisou que a criação do salário mínimo regional é uma oportunidade de acelerar a economia e melhorar as condições de vida dos trabalhadores, portanto é uma iniciativa justa e oportuna. "O estado deve isso para os trabalhadores catarinenses", disse. O deputado Dirceu Dresch lembrou que a experiência recente do Brasil comprova que o aumento do poder de compra dos trabalhadores impulsiona o crescimento da economia. Para ele, a criação do salário mínimo regional traz uma perspectiva de contribuir com o desenvolvimento do Estado e melhorar a distribuição de renda. "Isso depende apenas de um projeto do Executivo. E o Estado precisa tomar posição em defesa dos interesses dos trabalhadores", cobrou.   Com informações das assessorias de imprensa da Bancada do PT e da...

As cassandras neoliberais

14/10/2008
A esquerda costuma ser acusada de catastrofista. Mas agora é a direita que, sem propostas, aposta no quanto pior melhor, para ver se consegue voltar ao governo, desesperada diante dos 80% de popularidade do governo Lula. Primeiro apostavam na inflação, que ia tornar-se descontrolada e levaria o país à recessão pelas medidas que, no receituário deles, costumam ser tomadas. Seguiam o editorial do The Economist que esperava que o governo de Fernando Lugo fosse o último governo progressista na América Latina porque, dizem eles, chegam tempos de recessão e nisso a direita é craque. Propõem explorar temas dolorosos e que lhe são caros, como enfermeiros da recessão e dos sofrimentos para o povo: inflação e violência. Centram-se na exploração desses temas. Se esquece a revista não apenas que o continente é outro hoje, mas que em El Salvador Mauricio Funes, candidato da FMLN é amplamente favorito para ampliar a lista de presidentes progressistas na América Latina. E que a capacidade de resistência desses governos diante da crise é maior do que durante aqueles dos seus fracassados queridinhos – FHC, Menem, Carlos Andres Peres, Sanchez de Losada, entre tantos outros.   FHC, apostolo do caos, aposta na crise, na recessão. Ele, que conhece bem isso. Afinal, nos seus oito anos de governo – recordar que ele comprou votos para mudar a Constituição durante seu mandato, para ter um segundo mandato -, quebrou o Brasil três vezes, teve que ir ao FMI três vezes para assinar novas Cartas-compromisso. Escondeu a crise durante a campanha eleitoral de 1998, fez tudo – ajudado amplamente pela mesma imprensa privada que agora aposta no caos – para ganhar no primeiro turno, porque o país estava de novo quebrado e Pedro Malan negociava novo acordo de capitulação com o FMI.   Não deu outra, veio a crise, os juros foram elevados para 49% (sic) e a economia entrou na prolongada recessão que acompanhou todo o governo FHC e fez com que os tucanos fossem amplamente derrotados em 2002 e FHC seja o político com pior desempenho na opinião do povo brasileiro. E foi uma crise provocada e sofrida aqui, não como conseqüência de uma crise internacional.   Agora a direita aposta na crise, que é a crise da sua doutrina, das suas pregações sobre as virtudes do mercado. Fariseus, tentam esconder que são discursos como os seus que levaram à farra especulativa dos EUA – meca do neoliberalismo – e cujos efeitos o governo tem que enfrentar. Governassem os tucanos, imaginem o que seria a economia do Brasil se Alckmin tivesse ganho – como queria a imprensa privada -, com o grau de fragilidade que teríamos, com a continuidade da abertura econômica que os tucanos pregam....

O ‘circuit beaker’ da imprensa

14/10/2008
Artigo publicado originalmente no site da Carta Maior A imagem jornalística predominante a respeito do resultado de processos eleitorais continua a obedecer a duas velhas vertentes. De um lado, os leitores (e eleitores) são vistos como uma massa atomizada, incapaz de mediações próprias, expostos pura e simplesmente aos estímulos da grande imprensa. De outro, temos a visão do eleitorado como uma assembléia de cidadãos esclarecidos, figuras rousseaunianas, capazes de cálculos racionais e aptas ao julgamento crítico. Dependendo do objetivo editorial, a roupagem adequada é escolhida.   O aparente paradoxo, no entanto, esconde um descontentamento com o jogo democrático. Uma necessidade urgente de definir derrotado e vencedor em uma batalha que, tal como a de Itararé, nem chegou a ocorrer. Um expediente de pura prestidigitação, sem qualquer ligação com o correto exercício do jornalismo. Apenas um recurso para agradar aos velhos sócios nos negócios e na política.   A primeira página de O Globo, em sua edição de 6/10/2008, um dia após o primeiro turno da eleição municipal, não resiste ao menor exercício de lógica elementar. Com um infográfico indigente apresenta “quem perdeu” e “quem ganhou”. Sob a justificativa da síntese, o falseamento. O deslize a serviço de uma crônica anunciada, escrita antes mesmo do acontecimento do fato que finge explicar. A pretexto de facilitar o entendimento do processo, o que é servido ao leitor é pura realidade invertida.   Na dobra superior, encimando os “derrotados” pelos resultados das urnas, está, como não poderia deixar de ser, o presidente Lula. O texto é simplório. “Sua imensa popularidade não se traduziu em votos. Marta Suplicy e Luiz Marinho não se beneficiaram dela. Em Natal, Lula fez uma cruzada contra a candidata do PV e ela ganhou no primeiro turno. A baixa capacidade de transferir votos pode prejudicar os planos de Dilma Rousseff para 2010”   No espaço destinado aos “vencedores”, encontramos o governador José Serra. A mensagem é categórica: “Leva Gilberto Kassab para o segundo turno em São Paulo e dá um passo importante para consolidar a aliança com o DEM para a sucessão presidencial em 2010”. O fato de o Partido dos Trabalhadores ter vencido em seis capitais, e disputar o segundo turno em outras três de inequívoco peso político, é explicado por três fatores. O primeiro, como cálculo racional do eleitor, preocupado tão-somente com questões paroquiais. O segundo, a boa avaliação das administrações locais. E o terceiro é a facilidade que o instrumento da reeleição dá a quem já ocupa o cargo. Nesses casos, estamos diante de uma eleição que não pode ser federalizada. Perfeito. Nenhum mérito para o governo federal.   Se não houve pleno sucesso, a lógica se inverte. Em situações assim, o presidente Lula é uma...

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