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Fora Temer, retirada das reformas e Diretas Já!
22/05/2017
A Direção da CUT considera de extrema gravidade as denúncias, fartamente documentadas com provas consistentes e divulgadas no dia 17 de maio nos meios de comunicação envolvendo o presidente ilegítimo Michel Temer no pagamento de propina, oriundas da empresa JBS, a Eduardo Cunha com o objetivo de mantê-lo calado em relação a crimes de corrupção envolvendo o próprio Michel Temer e o núcleo do seu governo. As denúncias atingem também um dos expoentes das forças que lhe dão sustentação política e parlamentar, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, que teria recebido recursos igualmente ilícitos de Joesley Batista, dono da JBS e que chegou a dizer, ao se referir a um de seus colaboradores: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer a delação”.  Além da clara intenção de obstruir o trabalho da Justiça, os fatos tornam público, de forma irrefutável, a natureza criminosa da quadrilha que assaltou o poder ao promover o golpe contra a Presidenta Dilma. Ao mesmo tempo, os fatos tornam insustentável a continuidade do governo golpista. Neste momento crucial de aprofundamento da crise política, a CUT soma-se ao conjunto de forças democrático-populares para exigir Fora Temer, a retirada dos projetos da reforma da previdência e da reforma trabalhista da pauta do Congresso e a convocação e eleições diretas para eleger um novo Presidente e um novo Parlamento, com atribuições de poder constituinte. Deverá ser devolvido ao povo o direito soberano de escolher seus representantes para pavimentar o caminho para as mudanças estruturais necessárias para restaurar e consolidar a Democracia e promover um novo ciclo de desenvolvimento. A CUT e os movimentos sociais representados pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo têm tido um papel fundamental na resistência ao governo golpista e a sua agenda neoliberal e regressiva, desencadeando um processo crescente de mobilizações nas capitais e cidades do interior nos dias 8, 15 e 31 de março e que culminaram na histórica greve geral do dia 28 de abril que envolveu mais de 40 milhões de trabalhadores/as. O recado foi dado: só a luta popular será capaz de derrotar o governo golpista e ilegítimo e de impedir que sejam retirados direitos fundamentais da classe trabalhadora.  Apesar de termos isolado o governo golpista, que conta com baixíssimo índice de aprovação, ele insiste em manter as reformas criminosas contra a classe trabalhadora. Diante da gravidade do momento, a CUT orienta suas bases a permanecerem em estado permanente de mobilização, e as conclama a saírem às ruas das capitais e cidades do interior e a ocuparem Brasília no dia 24 de maio para exigir: QUE O CONGRESSO RETIRE DA PAUTA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E A REFORMA TRABALHISTA  FORA TEMER! DIRETAS JÁ!  Direção Executiva...
Ato pede “Fora Temer” e “Diretas Já!” em Florianópolis
19/05/2017
Passeata pelas ruas do Centro da capital catarinense acompanha atos realizados por todo o país, pois o povo não aceita presidente golpista e criminoso comandando o Brasil Citado na operação Lava-Jato mas nunca profundamente investigado, o presidente golpista Michel Temer foi alvo de graves denúncias, comprovadas com gravações, dando aval ao dono do grupo JBS para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Divulgadas na quarta-feira, 17/05, pelo Jornal O Globo e posteriormente em plantão na TV Globo, as denúncias que também afetam diretamente o senador Aécio Neves, provocaram a interrupção das sessões da Câmara e do Senado, em Brasília, mergulhando mais uma vez o país numa crise política. O desgaste não cessa e o Brasil se vê vilipendiado, dilapidado e entregue aos verdadeiros bandidos. Nunca antes o grito de “Fora Temer” foi tão propício. Mesmo envolto em tão grave escândalo, o golpista Michel Temer realizou pronunciamento em rede nacional, na quinta-feira, afirmando que não renuncia. Tal postura apenas aumentou a energia do povo brasileiro, que já se organizava para sair às ruas na tarde do dia 18/05. Por todo o Brasil, passeatas tomaram as ruas, primeiramente, pelo “Fora Temer”, e agora, pelo grito de “Diretas já!” Em Florianópolis, o ato foi marcado paras as 17h, em frente ao Ticen, no centro. Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, CUT e as demais Centrais Sindicais, vários movimentos populares, entidades estudantis, todos se uniram na articulação que reuniu milhares de pessoas no ato para, de lá do Ticen, seguirem em passeata pela Avenida Mauro Ramos e depois Beira Mar Norte. Os dirigentes da FECESC e dos sindicatos de trabalhadores no comércio e serviços estiveram mais uma vez lá, na luta que tem sido uma constante, contra o golpe dado no país e em defesa dos direitos dos trabalhadores....
Trabalhadores e estudantes de todo o país ocuparão Brasília contra a retirada de direitos
16/05/2017
O #OcupaBrasília será no dia 24 de maio; dirigentes da FECESC e dos sindicatos dos trabalhadores no comércio e serviços de Santa Catarina se organizam para participar Centrais sindicais, movimentos sociais e trabalhadores de todo o país vão realizar ocupação e manifestações em Brasília no dia 24 de maio, para protestar contra a retirada de direitos trabalhistas. O foco dos participantes é barrar a Reforma da Previdência, que tem votação prevista no plenário da Câmara dos Deputados para o mesmo dia. A concentração do ato será no estádio Mané Garrincha, às 14h, seguindo até a Esplanada do Ministério. A mobilização do dia 24 finalizará um conjunto de manifestações que iniciam já na próxima quarta-feira (17), na capital federal. Neste dia, representantes da classe trabalhadora realizarão mutirão de visita aos gabinetes para pressionarem os senadores a votarem contra a PEC 287. Os comerciários e prestadores de serviços de Santa Catarina estarão representados pelos dirigentes da FECESC e Sindicatos filiados, que se reunirão aos representantes de trabalhadores de todo o país na mobilização. Motivações A Greve Geral do dia 28 de abril foi a maior greve dos últimos 30 anos no Brasil e motivou os trabalhadores e seus representantes a continuarem na luta contra o desmonte de direitos, dessa vez rumo à Brasília. PEC 287 O texto da Reforma da Previdência segue para votação em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados. Para que a reforma passe, são necessários três quintos dos votos, ou seja, 308 dos 513...
Alerta Social: o que você perdeu nos últimos 365 dias
12/05/2017
Há um ano, a presidenta eleita Dilma Rousseff foi afastada do governo. Foi o dia em que o Senado admitiu a abertura do processo de impeachment aprovada semanas antes na Câmara, em 17 de abril. Imediatamente, o vice Michel Temer tomou posse para não mais deixar a cadeira. E com ele um dos ministérios mais ficha-suja da história recente do país. O ministério que Dilma classificou de CCC (canalhas, calhordas e corruptos), com revelará em breve em livro ainda a ser lançada, com a ajuda do jornalista Olímpio Cruz, secretário de comunicação da ex-presidenta até então. O documento Alerta Social. Qual direito você perdeu hoje?, iniciativa de ativistas, pesquisadores, especialistas, gestores, cidadãos e cidadãs, traz um balanço minucioso das consequências para o Brasil e os brasileiros, da ruptura no ciclo democrático e do retrocesso nas políticas sociais desencadeados desde então. “O desmonte do Estado e o descaso com as políticas sociais resultam na retirada de conquistas reconhecidas no mundo todo”, diz o site do Alerta Social. “Não é possível assistir à perda de direitos e ao golpe à democracia e ao povo brasileiro sem reação. A sociedade precisa estar alerta e denunciar cada ato desse desgoverno ilegítimo. Este canal foi criado para contribuir nesse processo.” Logo em seguida das paralisações de março e da greve geral de 28 de abril, com paralisações e greve geral, a manifestação popular em Curitiba, neste 10 de maio, durante o depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, são sinais de que a reação popular se amplia. “Independentemente de quantas pessoas foram, é uma mobilização inédita no Brasil, não tem precedente”, diz o jornalista Ricardo Amaral à RBA. O Alerta Social reúne neste documento de 80 páginas, em 365 itens, ou seja, um por dia de governo Temer, tudo o que aconteceu com a democracia, a agricultura familiar, a cultura, a educação, as empresas públicas, a saúde e assistência social, habitação, os direitos dos índios, das mulheres, dos negros, os trabalhistas e a Previdência. Leia o estudo do Alerta Social, acesse aqui a página.   Fonte: Rede Brasil...
Neste 14 de maio, a homenagem da FECESC a todas as mães
11/05/2017
Mãe, Viver de sobressalto é rotina Equilibrar-se no salto ou nas quinas Correr atrás dos sonhos Que dobram a esquina E entremeio à labuta Que lhe exige porções indefinidas De destempero e calma Com um filho no colo Outro nos olhos Outro na alma Achar um tempinho pra si Depois respirar fundo Erguer a cabeça e o punho E ir à luta! Antônio...
A educação na América Latina e os 100 anos da Reforma de Córdoba
10/05/2017
 Jornadas Bolivarianas – XIII Edição: A educação na América Latina e os 100 anos da Reforma de Córdoba Conferências, debates e apresentação de trabalhos acontecem de 15 a 17 de maio, na UFSC Quando em 1918 os estudantes da Universidade de Córdoba se levantaram em rebelião exigindo uma nova forma de ser universidade iniciava um novo tempo no ensino superior da América Latina. O protagonismo estudantil colocou abaixo velhas práticas, rompeu com o colonialismo cultural, e inaugurou o tempo da autonomia, do governo compartilhado, da extensão universitária e de democracia dentro das instituições. Foi um movimento que mudou não apenas o ensino universitário na Argentina, mas incendiou e influenciou toda a América Latina. Para celebrar os 100 anos desse momento estelar na vida universitária latino-americana as Jornadas Boliviarianas de 2017 dedicarão os debates ao tema Educação. Afinal, se no distante 1918 os estudantes se levantaram pelo direito de dirigir junto com professores e técnicos a vida universitária, hoje seguimos vivendo outros levantes dos estudantes, universitários e secundaristas, na batalha por uma educação de qualidade e democrática. Isso significa que as bandeiras de Córdoba ainda seguem sendo bandeiras, algumas delas ainda longe de se concretizar. No Brasil, as reformas no ensino médio e as propostas do governo federal para a universidade tornam esse tema um ponto chave no debate nacional. Para tanto o IELA se vale da história e parte da reforma de Córdoba de 1918 que reivindicou desde as entranhas da universidade de extração colonial, bandeiras da autonomia universitária, o fim da cátedra, a renovação dos métodos pedagógicos, o fim do colonialismo mental e o fim da escolástica como norma no ensino. As jornadas Bolivarianas acontecem de 15 a 17 de maio, na UFSC, conformam o evento mais importante do IELA e ao longo desses anos já discutiram os temas mais candentes de Nuestra América. Programação As inscrições são gratuitas e feitas no local do evento   Dia 15 de maio   Manhã (Auditório da Reitoria) 8:30 – Conferência “A reforma universitária do século XXI: Legados e batalhas atuais por uma Universidade Nuestroamericana emancipadora” Plabo Imen  – (Argentina) Tarde (Auditório da Reitoria) 14:30 às 18:00 – Apresentação de Trabalhos “Notas sobre o pensamento pedagógico libertador latino-americano”, de Efendy Emiliano Maldonado bravo; “A bússola mariateguiana e a questão indígena”, de Carmen Susana Tornquist; “A decolonialidade na educação em direitos: a reforma do ensino médio brasileiro”, de Robson Oliveira Gonçalves, e Vinícius Silva Bonfim; “Outro olhar sobre a América Latina nas aulas de História da educação básica”, de Rafael Gonçalves de Oliveira, e Alana Cristina Teixeira Chico. Noite (Auditório da Reitoria) 18:30 – Conferência “A falência da social-democracia e o sonho da democracia universitária de Nuestra América” Heinz Dieterich (México) Dia...
Ocupação da Tribuna da ALESC por mais políticas e direitos para a maternidade
05/05/2017
    Na próxima quinta-feira (11), às 9h, vai ocorrer um ato na Tribuna da Assembleia Legislativa com o objetivo de ocupar o espaço e mobilizar mães e mulheres a refletirem sobre a função social e política da maternidade. O dia da mobilização foi definido por conta do Dia das Mães, que será na mesma semana, com o intuito ressignificar o conceito de maternidade criado pela sociedade patriarcal e reforçado nessa data, todos os anos. Na ocasião, será divulgado o MÃENIFESTO 8M-SC, elaborado por mães e demais organizadoras da paralisação que ocorreu no dia 8 de março. O documento problematiza ideias transmitidas de geração a geração que contribuem para a opressão contra mulheres, como a maternidade compulsória, a ausência da responsabilidade paterna na criação dos filhos e a jornada múltipla de trabalho diário exercido por mulheres mães. Além disso, o manifesto se posiciona contra a retirada de direitos promovida pelo governo ilegítimo de Michel Temer, personificada em reformas como a da Previdência e a Trabalhista. Leia o MÃENIFESTO 8M – SC na íntegra:   MÃENIFESTO – 8M – SC Somos mulheres. Somos mães. Sem nosso papel social e político, a sociedade não se sustenta. E a despeito disso, somos vistas como sujeitos de segunda ordem, sem representatividade, sem autonomia, sem voz, cujo corpo todos se apropriam, violentam, assediam. Voltamo-nos agora contra esta lógica nociva, que nos oprime, nos vulnerabiliza, nos esmaga, nos violenta. Somos mulheres. Somos mães. Eis nosso manifesto. MATERNIDADE: UMA FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA Mulheres, ao se tornarem mães, passam a ser consideradas seres frágeis e vulneráveis, incapazes de decidir por si ou sobre as quais podem recair toda sorte de decisões e opiniões, desconsiderando seu papel enquanto ser autônomo e detentor de um fundamental papel social e político. O cuidado com bebês e crianças – altamente dependentes e cujo desenvolvimento emocional, físico e psíquico necessita de presença e cuidados diários e permanentes – é uma função social crucial para a manutenção da sociedade. Esta função de cuidado, realizada em sua maioria por mulheres – mães ou não mães – precisa urgentemente ser valorizada. Mais que isso: reconhecida e compartilhada como co-responsabilidade de toda a sociedade, para muito alé m da dimensão familiar. A responsabilidade dos cuidados com as crianças não pode ser vista como dever e obrigação inerente às mulheres mães. Enquanto a coletividade se eximir de sua responsabilidade neste ciclo fundamental de cuidados, mulheres mães continuarão a ser sobrecarregadas, culpabilizadas, apartadas e excluídas dos espaços de discussão e decisão políticas. Mulheres mães não são apenas mães. Mulheres mães não são apenas cuidadoras. Mulheres mães não são recreadoras. São personagens fundamentais na construção social e política da sociedade. E sua voz precisa não apenas ser ouvida,...
Comissão especial da Câmara aprova relatório de reforma da Previdência
04/05/2017
O PMDB de Michel Temer anunciou voto a favor do relatório. Encaminharam contra PT, PSB, PDT, SD, PCdoB, PHS, Psol, Pros e Rede. Deputada Jandira Feghali diz que governo não tem 308 votos no plenário Por 23 votos a 14, a comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de “reforma” da Previdência, aprovou o parecer do relator, Arthur Maia (PPS-BA). O texto agora irá a votação em plenário. O presidente do colegiado, Carlos Marun (PMDB-MS), conduziu a sessão. Ao final da votação, deputados da oposição cantaram um refrão aos apoiadores do texto: “Ô traidor, pode esperar, a sua hora vai chegar”. O PMDB de Michel Temer anunciou voto a favor do relatório. Encaminharam contra PT, PSB, PDT, SD, PCdoB, PHS, Psol, Pros e Rede. O relator manteve a idade mínima de 65 anos para obter a aposentadoria, no caso dos homens, e reduziu a das mulheres para 62 anos. O tempo mínimo de contribuição seria de 25 anos. Quem se aposentar receberá 70% do valor integral e terá acréscimo para cada ano trabalho, além dos 25 anos. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse que o resultado da votação na comissão não significa nada, já que o governo só precisava de 19 votos para ganhar. “Mas no plenário são 308 e o governo não tem estes votos.” Segundo a parlamentar, a greve geral da última sexta-feira )29_ pressionou ainda mais os deputados da base do governo. Com 23 a 14, a votação da PEC da Previdência em comissão especial foi mais apertada para o governo do que a trabalhista há duas semanas, quando os governistas venceram por 27 votos a 10. “Prefiro a solução da CNBB, da OAB e de 80% do povo: manter a Previdência e cobrar dos mais ricos”, disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS). Marcus Pestana (PSDB-MG), aliado histórico do senador Aécio Neves (PSDB) em Minas Geais, reafirmou que seu partido vai votar a favor do relatório, mas ainda quer negociar questões como a aposentadoria por invalidez. Antes de anunciar a posição do partido, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), presidente da Força Sindical, disse que “não pode o governo imaginar que vai tirar o país da crise nas costas dos trabalhadores”. Maia Filho (PP-PI) reconheceu a impopularidade da PEC 287. “Temos recebido uma pressão tremenda nos nossos estados. Não vou dizer que o povo brasileiro é a favor da reforma da Previdência”, disse. Mas “de forma tranquila, com convicção”, votou a favor da proposta. “Mesmo com as pesquisas e pressão, queria dizer uma frase de Rui Barbosa: ‘a todos os elogios do mundo, prefiro os elogios da minha consciência’”. “Estamos vendo um verdadeiro desfile...
Seminário “Comunicar e Resistir” debaterá o papel da comunicação
03/05/2017
  O Seminário “Comunicar e Resistir”, organizado pela CUT-SC, vai reunir dirigentes sindicais e profissionais da comunicação, nos dias 8 e 9 de maio, na Escola Sindical Sul. O objetivo do evento será debater sobre o papel da comunicação nas mudanças da sociedade. Além de debates, vão ocorrer apresentações culturais e quatro oficinas voltadas ao público. A mesa de abertura será integrada pela presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, e o secretário de Comunicação da CUT Nacional, Roni Barbosa. Entre os convidados do Seminário estão os jornalistas Lalo Leal Filho, Renato Rovai e Claudia Santiago, a Coordenadora do FNDC, Renata Mielli, o Secretário de Cultura da CUT Nacional, José Celetino Lourenço, a Secretária de Formação da CUT Nacional, Rosane Bertotti, e o Secretário de Formação da CUT-SC, Cleverson de Oliveira. Também participarão dos debates representantes dos coletivos Maruim, Portal Catarinas, Jornal dos Trabalhadores, Mídia Ninja, Fora do Eixo, TV Floripa e Coletivo Nacional de Cultura do MST. As inscrições podem ser realizadas até quinta-feira, 26 de abril, através do e-mail cut-sc@cut-sc.org.br e as vagas são limitadas....
A maior greve geral do Brasil
02/05/2017
Para centrais, greve é um duro recado e pressionará o governo Ao final do dia de greve geral, as centrais sindicais, mais do que uma avaliação positiva, afirmam que o movimento vai pressionar o governo e o Congresso e mudar a correlação de forças no debate sobre as reformas. “É um recado muito duro do povo brasileiro aos congressistas e ao governo golpista de Temer”, disse o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre. “Desde o início, estávamos convencidos de que seria a maior greve da história do Brasil. E foi.” Balanço das centrais fala em até 40 milhões de trabalhadores com participação nesta sexta-feira (28). Segundo Sérgio Nobre, “deputados e senadores que têm pretensão de reeleição precisam ouvir a voz do povo”. O alcance da paralisação nacional, afirma, é sinal de apoio popular e de descontentamento da sociedade com as reformas trabalhistas e da Previdência. O dirigente lembrou que, conforme pesquisas, 90% rejeitam as propostas do governo, que também tem baixíssima popularidade. Ele também destacou a união entre as várias centrais sindicais, que trabalharam conjuntamente para a organização do movimento. “A greve de hoje só foi possível pela unidade”, afirmou. As centrais se reunirão na semana que vem, possivelmente na quinta-feira (4), para discutir os próximos passos. Mas já na próxima segunda-feira, em todos os atos de 1º de Maio das entidades, deverá ser lido um documento conjunto. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, também acredita que a situação muda a partir de agora. “A greve é para fortalecer uma proposta que o governo entenda. É a chamada voz das ruas”, afirmou, apostando em uma negociação no Parlamento. “Tem muitos democratas no Congresso que podem ajudar a achar uma solução.” O substitutivo de “reforma” trabalhista, aprovado quarta-feira (26) na Câmara, seguiu para o Senado. E a própria Câmara ainda discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de “reforma” da Previdência. As atividades de hoje superaram “em muito” as de 15 de março e devem ter surpreendido o governo, diz o presidente da UGT, Ricardo Patah. “Foi um momento importante no sentido de que a sociedade mostrou indignação com os irresponsáveis da Câmara dos Deputados”, afirmou. Ele defendeu que as centrais conversem desde já com o Senado, “onde está depositado esse projeto infame”, referindo-se às propostas de mudanças na legislação trabalhista. “Muda muito (o debate)”, acredita Patah. “O governo não esperava nem 10% disso (greve).” Agora, ele acredita que o Planalto terá de rever sua estratégia de impor as reformas “de forma açodada”. E o movimento dá novo ânimo ao 1º de Maio, que “será pautado por essa manifestação”. “O Brasil cantou Raul”, disse o presidente da CTB, Adilson Araújo, baiano como Raul Seixas, autor de...

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