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O Brasil possui sete paisagens reconhecidas pela Unesco como Patrimônio da Humanidade

12/11/2010
Rico em belezas naturais, o Brasil possui sete paisagens reconhecidas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade. Três dessas áreas tombadas, preservadas com base em critérios estabelecidos pela própria Unesco, são de Mata Atlântica: o Parque Nacional do Iguaçu, as Reservas do Sudeste e a Costa do Descobrimento. A Amazônia está representada pelo Parque Nacional do Jaú. Há também outros biomas: as Áreas Protegidas do Cerrado, as Áreas de Conservação do Pantanal, e Ilhas Atlânticas Brasileiras (Fernando de Noronha e Atol das Rocas). Desde 1972, os países podem indicar sítios, naturais ou culturais, para integrar a lista de Patrimônios da Humanidade – no Brasil, o órgão responsável pela indicação é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), feita por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. No caso dos bens naturais, eles devem ser constituídos por formações físicas e biológicas com valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico. Os sítios naturais compõem, também, habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas. Toda a preservação, porém, não impede a visita de turistas dispostos a conhecer as riquezas desses lugares. As opções de lazer são diversas, como podemos ver na galeria de imagens ao...

Percentual de famílias chefiadas pela mulher avança 8 pontos de 2001 a 2009

12/11/2010
O número de famílias chefiadas por mulheres aumentou nos últimos nove anos , segundo análise feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) dos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad). No estudo, divulgado nesta quinta-feira (11), concluiu-se que o número de famílias nas quais a mulher é a chefe subiu de 27% em 2001 para 35% em 2009, o que representa 21.933.180 famílias. De acordo com a chefe de Pesquisa do Ipea, Natália Fontoura, esse fenômeno tem a ver com a maior participação das mulheres no mercado de trabalho. "O mais importante talvez seja a participação das mulheres no mercado de trabalho. Mas também a forma como as mulheres estão se inserindo nos diferentes espaços públicos e as mudanças culturais em relação aos lugares ocupados por homens e mulheres na sociedade". Com o nome Primeiras Análises: Investigando a Chefia Feminina de Família, o estudo é o quarto da série de análises do Ipea sobre a Pnad, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento das famílias chefiadas por mulheres teve crescimento em todas as regiões, mas na Sul é onde foi constatado o maior avanço, passando de 24,4% para 33%, de 2001 a 2009. Em seguida ficou a região Sudeste, cujo avanço foi de 28% para 36%. Grande parte dessas famílias é composta por mulheres sem cônjuge, o que representa 49,3%. As famílias chefiadas por elas são 17,3 % do total das famílias brasileiras. A região Nordeste foi a que apresentou a maior proporção desse tipo de família, 19,5%, seguido pela região Norte, com 18,8%. No outro extremo, com menor percentual, ficou a região Sul, com 13,9%. No caso dos casais com ou sem filhos chefiados por mulheres, a Região Norte tem 10,4%, o que supera a média nacional, de 9,2%. A análise mostra ainda que, nas famílias chefiadas por mulheres sem cônjuge, 59,1% delas têm emprego e as mulheres chefes de família com cônjuge e que estão empregadas representam 55,6%. Na comparação com os homens chefes de família, mais de 80% deles, em ambos os casos, estão trabalhando. Outro dado destacado pelo Ipea é o de que 50,4% das mulheres chefes de família sem cônjuge têm ocupações de melhor qualidade do que os homens. Enquanto nas famílias chefiadas por mulheres que têm cônjuge, 43,9% delas têm uma ocupação de melhor qualidade. Agência...
Lula apresentou Dilma aos líderes mundiais como sua sucessora na Presidência da República
12/11/2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta eleita Dilma Rousseff chegaram juntos na manhã de hoje (12) – ainda final de noite desta quinta-feira (11) no Brasil – para o encerramento das reuniões da Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias mundiais). É a última vez que Lula participa da cúpula, enquanto Dilma está como convidada especial do G20 e do governo sul-coreano. O principal desafio desta cúpula é negociar alternativas para o fim da guerra cambial que atinge o comércio internacional e ameaça o equilíbrio da economia mundial. A guerra cambial é motivada pelo processo de desvalorização do dólar e de outras moedas, como o yuan da China. Com isso, há uma valorização das moedas como um todo que se reflete no encarecimento de algumas mercadorias influenciado na competitividade global. Lula disse que o ideal para combater a guerra cambial é que os governo dos países desenvolvidos e emergentes se unam em torno de medidas coletivas e não isoladas. Para Lula e Dilma, o risco de uma guerra cambial é gerar o protecionismo generalizado – por meio do qual a economia interna dos países que adotam medidas individuais se favorecem, mas acabam por prejudicar as demais nações. As discussões no G20 foram dominadas pela decisão do governo do presidente norte-americano, Barack Obama, de liberar US$ 600 bilhões para recuperar e estimular a economia interna. A iniciativa gerou críticas dos governos do Brasil, da China e da Alemanha. O receio é que a medida fragilize ainda mais o dólar prejudicando o comércio mundial. No último dia de reuniões da Cúpula do G20 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (12), em discurso, que ao contrário dele e do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a presidenta eleita Dilma Rousseff não receberá uma “herança maldita”. Segundo Lula, a sorte de Dilma é outra porque ela ajudou a construir o que há hoje no Brasil. “A presidenta Dilma não vai fazer discurso algum dizendo que recebeu uma herança maldita do presidente Lula porque ela ajudou a construir tudo que nós fizemos até agora”, disse Lula na reunião plenária da cúpula. Ontem (11) à noite, o presidente apresentou Dilma aos líderes mundiais como sua sucessora na Presidência da República. Durante o discurso, Lula fez um balanço da situação econômica no Brasil. De acordo com o presidente, o país vive o “melhor momento [econômico]” das últimas quatro décadas. Segundo ele, em, no máximo, cinco anos, todas as metas do milênio definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) serão cumpridas no Brasil. “O Brasil vive seu melhor momento desde 1958, há mais de 40 anos o país não vivia o momento que vive. Até 2015, o Brasil vai...

Brasil investe mais que Espanha e a Itália em pesquisa e desenvolvimento, diz ONU

12/11/2010
O Brasil avançou quatro posições nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, informou a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em relatório divulgado nesta semana, em Paris, para marcar o Dia Mundial da Ciência para Paz e Desenvolvimento. Pelo documento, o País gastou cerca de R$ 40 bilhões apenas em 2008. O valor pode ser comparado ao que investiu a Espanha (R$ 34 bilhões) e Itália (R$ 37,4 bilhões). Porém, produziu menos que estes dois países, ficando na 13ª colocação no ranking mundial de produção científica. Pesquisadores da ONU afirmaram também, em um capítulo inteiro do documento dedicado ao Brasil, que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento cresceram 28% entre 2000 e 2008. Em 2000, os gastos nesta área correspondiam a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2008, esse valor aumentou para 1,09%. Para a Unesco, o Brasil precisaria investir mais R$ 3,3 bilhões para alcançar uma boa média de financiamento público. Aproximadamente 60% dos investimentos foram realizados por sete universidades, quatro delas no estado de São Paulo. Lançamento no Brasil A edição em português do Relatório será lançada durante audiência pública no Plenário da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal, ainda sem data definida. O documento é composto pelo Resumo Executivo do documento integral e pelo capítulo referente exclusivamente ao Brasil. O relatório é um espelho do desenvolvimento mundial da ciência."Ele mostra como a proliferação da informação digital e das tecnologias de comunicação estão modificando cada vez mais a imagem global", explica a Diretora-geral da Unesco, Irina Bokova. O objetivo do Relatório é apresentar análises sobre a evolução histórica do setor de ciências por regiões e servir como subsídio complementar para o desenho e avaliação de políticas de ciência e tecnologia nas várias regiões do...

Presidente do BC faz balanço e confirma vigor da economia brasileira

12/11/2010
A economia brasileira é consistente e estável. As políticas adotadas nos últimos anos permitiram o crescimento constante e de forma sustentável, gerando emprego, distribuindo renda e com capacidade para absorver choques externos e internos. A avaliação é do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que esteve no Congresso Nacional nesta quinta-feira (11) para fazer a última prestação de contas do Governo Lula.   Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, Meirelles apresentou o resultado contábil da instituição e fez um balanço das políticas monetária, creditícia e cambial do último semestre de 2009 e do primeiro semestre deste ano. "A consistência dessas políticas econômica e social teve como resultado um crescimento estimado do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – em 2010, de 7,3%. O percentual é bem superior aos outros países emergentes, exceto Índia e China", afirmou. O balanço apresentado pelo Banco Central confirma que a economia brasileira vai bem. "O país está crescendo e tem perspectivas de crescimento sólido para o ano que vem. A economia está equilibrada, estabilizada e o país está criando emprego e aumentando a renda" afirmou Meirelles, enfatizando que de 2003 até setembro deste ano foram gerados 14,7 milhões de empregos formais. Inclusão bancária e social Henrique Meirelles citou a significativa expansão do crédito e a redução do custo do financiamento no governo Lula. Ele enfatizou que o número de empréstimos em valores acima de R$ 5 mil aumentou de 9 milhões de pessoas em 2005 para 25,5 milhões de pessoas em 2010. Meirelles falou também da inclusão social que ocorreu no governo Lula. Entre 2003 e 2009 passaram a fazer parte da classe média 35,7 milhões de brasileiros. O balanço revela também que neste mesmo período 20,5 milhões de pessoas sairam da linha da pobreza. "Se for mantida essa política econômica, as projeções são de que no período de 2010 a 2014 mais de 36 milhões de brasileiros entrarão para a clase média e mais 14,5 milhões de pessoas sairão da pobreza", afirmou Meirelles. O presidente do BC citou ainda o crescimento da confiança na indústria, das vendas no comércio e no crédito imobiliário. Também afirmou que foi cumprida a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais – a taxa ficou em 5,2% (acumulado de 12 meses em outubro de 2010). Sintonia O deputado Pedro Eugênio (PT-PE) elogiou o desempenho do presidente do Banco Central ao longo dos dois governos Lula. "Temos hoje uma economia punjante, sólida e consistente. Fruto de políticas econômicas e sociais tão bem desenvolvimentas pelo Banco Central em sintonia com o governo e com a sociedade", afirmou. Na avaliação...
Lula vai mostrar no G20 medidas adotadas no Brasil para superar crise
11/11/2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (11) que vai mostrar nas reuniões da Cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais) que o Brasil cumpriu metas e conseguiu vencer os efeitos da crise financeira mundial. Lula afirmou ainda que de forma semelhante atuaram outros países emergentes. Mas essa superação não ocorreu com os países ricos que ainda enfrentam dificuldades causadas pela crise. Lula defendeu que as nações passem a atuar de forma global e não mais isolada porque isso pode levar ao protecionismo causando um desequilíbrio na economia internacional e agravando a guerra cambial. O ideal, segundo ele, é que os representantes informassem de forma detalhada como estão os números referentes ao emprego e desemprego, assim como exportações e importações. Para ele, desta forma, é possível avaliar a situação como um todo. “Há uma contradição: de um lado há os países emergentes, como o Brasil, que tomou medidas rápidas e o resultado foi rápido. Isso aconteceu com todos os emergentes. Ao contrário, os países ricos fizeram uma contenção no consumo”, afirmou o presidente ao desembarcar em Seul para a Cúpula do G20. “Se cada um for pensar só em si, vamos voltar à velha política do protecionismo, o que não ajudou país algum.” Porém, Lula negou que ocorra pressão sobre os Estados Unidos e a China que adotaram medidas que desvalorizam suas moedas e causam o acirramento da crise cambial. “Não se deve ter medo de vir para uma reunião com receio de divergências”, disse ele. “Não pode é cada um tentar resolver seu problema, sem levar em conta os reflexos nos outros países.” De acordo com o presidente, essa questão econômica não ameaça a soberania dos países, mas é necessário que novas condutas sejam adotadas para impedir reflexos negativos, sobretudo, nos países mais pobres. “Ninguém quer diminuir a soberania de nenhum país”, disse ele. “Não poderemos tomar decisões sem levar em conta os reflexos nos outros países de economias mais frágeis. O G20 não é cada um por si e Deus por todos. É todos por todos e Deus por todos.” Lula reiterou ainda que os últimos números apresentados pelo governo brasileiro indicam avanços. “ O Brasil gerou mais empregos. Nós estamos tendo o menor desemprego da série histórica. Nós fizemos a lição. Vocês estão lembrados que eu fui para a televisão pedir para a povo comprar. É isso que nós queremos que os outros países façam [algo semelhante]”, afirmou. Agência...

CUT defende negociação do salário mínimo com governo para evitar leilão no Congresso

11/11/2010
O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Artur Henrique, defende que o valor do salário mínimo para 2011 seja discutido entre as centrais sindicais, o governo e uma equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) para evitar que o tema se transforme em "leilão" no Congresso Nacional. "Pode ter participação do relator do orçamento, do presidente da Casa, mas não dá é para ficar discutindo dentro do Congresso, se não vai voltar aquele leilão que existia anteriormente, simplesmente para um ficar apostando quem falava em um valor maior do salário mínimo sem indicar de onde sairia o dinheiro", avalia o dirigente sindical. Em entrevista à Rede Brasil Atual, o presidente da CUT afirmou que as centrais sindicais vão lutar por um reajuste do salário mínimo para janeiro de 2011 com consciência. "Queremos negociar um valor que não seja os R$ 540 que estão colocados pelo governo, nem seja um valor que sabemos que é impossível dar agora". A proposta apresentada pelo governo federal de R$ 538,15 – arredondado para R$ 540 – é resultado de um cálculo que leva em conta a inflação do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, que em 2009 foi praticamente nulo. Apesar do valor de R$ 540 para o novo mínimo seguir a regra negociada entre centrais e o governo, Artur discorda da proposta do governo por não apresentar aumento real para 43 milhões de pessoas. "Nós dissemos antes e depois da campanha eleitoral, a crise não foi gerada pelos trabalhadores, nem pelo governo, nem pelos aposentados, então não faz sentido pagarmos a conta", aposta. Ele acredita que conceder reajuste do salário mínimo apenas com o índice de inflação, sem aumento real, ou conceder agora e descontar em 2012, seria um contrassenso com a própria história recente do país. "A política de valorização do salário mínimo foi fundamental para enfrentar a crise e fortalecer o mercado interno", recorda. Uma proposta justa, segundo Artur, especificamente para janeiro de 2011, seria pensar em um aumento real compatível com a média de aumentos dos últimos anos ou a média dos reajustes das categorias. Responsabilidade Artur também afirma que a discussão do mínimo deve ser encaminhada com responsabilidade uma vez que em 2012 o salário mínimo sofrerá um reajuste compatível com o crescimento econômico do país. "Para o ano que vem a gente já está antevendo que vai haver reajuste grande do salário mínimo", calcula. O dirigente sindical vê com naturalidade a posição do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que o orçamento suporta um reajuste de até R$ 540 e mais do que isso seria uma decisão política. "O Paulo Bernardo está na posição de todo tesoureiro...

Software livre deve gerar economia de R$ 500 milhões ao país

11/11/2010
A utilização do software llvre (programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição) por empresas do governo federal deve gerar até o fim deste ano uma economia aos cofres públicos de R$ 500 milhões. “São recursos que deixaram de ser gastos em compra de licenças de softwares proprietários desde a adoção do programa em 2003”, disse à Agência Brasil Djalma Valois, assessor da diretoria do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) da Casa Civil da Presidência da República. Ele adiantou que em janeiro do próximo ano o governo vai realizar um novo levantamento para atualizar o total economizado, mas acredita que será muito próximo ao valor projetado. Durante a sétima edição da Conferência Latino-Americana de Software Livre – Latinoware 2010 – que reúne em Foz do Iguaçu até amanhã (12) cerca de 2,3 mil participantes -, será apresentada uma das iniciativas do governo no setor, os cursos realizados pelo Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento (CDTC), do ITI, que oferecem quase 400 mil vagas para empresas. “Atualmente estão matriculados 77.247 alunos de 8.475 empresas, de 2.340 municípios brasileiros”, informou Valois. Segundo o assessor, na conferência será mostrado o processo de formação do CDTC e os atuais acordos com países da America Latina, que têm como objetivo repassar a experiência do Brasil para os demais países do Mercosul....

Presidente eleita diz que crise gerada pelo dólar fraco é grave

11/11/2010
Seul – A presidente eleita Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (11) que a desvalorização do dólar causa um grave problema para o mundo inteiro. Como convidada da Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias mundiais), ela disse que não terá direito a voz nas discussões, mas que pretende manter a mesma posição defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo brasileiro condena ações isoladas, que geram o protecionismo, como as que têm feito os Estados Unidos e a China, por acreditar que essas decisões podem causar desequilíbrio na economia mundial. Lula e as demais autoridades brasileiras querem que seja firmado um compromisso das nações do G20 em favor de ações globais e não individuais para preservação do equilíbrio econômico mundial. Para Dilma, a adoção de medidas como a anunciada recentemente pelos Estados Unidos, de comprar US$ 600 bilhões do Tesouro para estimular a economia interna – gerando empregos e impulsionando o consumo, por exemplo – representa protecionismo. “Acho que gera um protecionismo camuflado, como forma de se proteger”, disse ela depois de um rápido passeio por Seul. “Acho que é grave para o mundo inteiro a política do dólar fraco. Essa é uma questão que sempre causou problemas. A política do dólar fraco faz com que o ajuste americano fique na conta das outras economias”. À pergunta se pretende tratar do tema durante as reuniões em Seul, Dilma respondeu que está como “convidada” do G20 e não participante. Segundo ela, o papel de representar o Brasil é do presidente Lula e no caso do fórum dos ministros de Estado, do ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Eu não tenho voz aqui ainda (no G20). Não vou falar. É um fórum entre países, então a representação é do presidente Lula. Mas é muito provável que acompanhe toda a agenda (do presidente Lula), pois já tive alguns encontros bilaterais”, disse. De acordo com a presidente eleita, a ideia sugerida nesta quarta-feira (10) pelo ministro Guido Mantega de adotar outras moedas, além do dólar, nas transações comerciais e como reserva, depende não só do desejo, mas de uma conjuntura mais complexa. “Não é uma questão de vontade, se fosse uma questão de vontade já teria sido feita. Pode ser uma questão de acordo, como foi em Bretton Woods, lá isso já foi colocado. Acho que essa é uma das posições, há várias na mesa. Acho que vai ser uma questão de negociação”, disse Dilma. A presidenta eleita afirmou ainda que conversou sobre a tecnologia do trem-bala com o ministro dos Transportes da Coreia do Sul, Jong-Hwan Chung, e que os coreanos têm interesse em investir no Brasil. “Os coreanos têm todo interesse em participar (de licitações no Brasil). (Ouvi sobre)...

Dilma diz que no momento adequado anunciará o novo ministério

11/11/2010
A presidenta eleita Dilma Rousseff disse hoje (11) que vai evitar especulações em torno das nomeações do futuro ministério. Ela não adiantou quando será feito o anúncio. À pergunta se havia convidado o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para continuar no cargo, respondeu que não tratou sobre isso durante a viagem até a Coreia do Sul, cuja duração é de mais de 24 horas. “Não tratamos disso não. Nem tinha sentido tratar dessa questão [no voo do Brasil para a Coreia]. Vou tratar disso quando for tratar de toda a questão [de nomeações], de todo o ministério. Quando for anunciar, vou anunciar direitinho, não vou especular”, afirmou Dilma, que viajou com Mantega em duas etapas – de São Paulo para Frankfurt e de Frankfurt para Seul. Bem-humorada, a presidenta eleita afirmou que não pretende antecipar medidas que tem em mente para a área econômica. Ela disse que segue os princípios do ex-presidente norte-americano Winston Churchill. De acordo com Dilma, Churchill afirmou certa vez que havia decisões que não deviam ser confessadas nem para si mesmo. “Se eu tivesse medidas, eu não diria aqui”, afirmou Dilma, dirigindo-se aos repórteres na recepção do hotel em que está hospedada. Em seguida, ela perguntou aos jornalistas: “Vocês conhecem aquela do Churchill? Perguntaram se ele faria tal medida. Ele disse não. Aí, depois, ele tomou a medida e os repórteres perguntaram: mas você disse que não iria tomar a medida. Aí, ele respondeu: há certas medidas que não confessamos nem para nós mesmos”. Agência Brasil / Renata Giraldi...

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