Pesquisar

Redes sociais


Vice de Serra sai primeiro no twitter: Álvaro Dias

25/06/2010
O país ainda acompanhava o primeiro tempo de Brasil x Portugal, quando a notícia começou a se espalhar pela rede: Álvaro Dias, senador pelo PSDB paranaense foi escolhido para compor a chamada chapa puro-sangue tucana para a presidência da república, ao lado de José Serra. Pelo twitter, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) afirmou que estava em Juiz de Fora (MG), com o presidente do PSDB, Sergio Guerra, que lhe teria afirmado "O vice será o Álvaro Dias. Fui. Abs" Até às 13h45, apesar dos muitos repliques pelas redes sociais e até em alguns portais de notícias, nem Sergio Guerra, nem mesmo Álvaro Dias, confirmavam a informação. Exatemente uma hora depois, o próprio Jefferson dava sinais de que o nome ainda não está fechado e que faltava o aval do DEM, que quer porque quer indicar o nome para o vice de Serra: "O Sergio (Guerra) me consultou sobre o Álvaro Dias. PTB de acordo. Ele está viajando para conversar com o Rodrigo Maia." E depois, num segundo tweet, completou "Entendo que o Álvaro é um...
Em jogo franco, Brasil e Portugal empatam sem gols
25/06/2010
Nada de Globo, nada de Galvão Bueno. Esta sexta-feira foi o #Diasemglobo, promovido por ativistas no Twitter em função da briga de Dunga com jornalistas da emissora. A mobilização levou o tema aos mais comentados na rede social de microblogues, mas abalou pouco a audiência da emissora. No primeiro tempo, eram 41 pontos na medição do Ibope. Dunga surpreendeu e poupou Robinho do time titular. Nilmar foi a campo. A formação teve, assim, três reservas, já que Kaká e Elano não jogaram por expulsão e contusão. Com isso, o meio de campo não tinha a capacidade de trocar passes, de manter-se bem no campo de ataque, nem tampouco conseguiu assegurar velocidade nas saídas de bola. Lúcio e Julio Cesar foram os melhores do Brasil em campo. Cristiano Ronaldo procurou o jogo do lado Português, mas não a ponto de fazer a diferença. Com o empate, o Brasil termina como líder do Grupo G. Portugal fica em segundo. Agora, o time nacional espera a definição do Grupo H, em que Chile, Espanha e Suíça disputam as vagas. Dunga repete, com o resultado, o desempenho de Carlos Alberto Parreira em 1994 em número de pontos. Naquela ocasião, a seleção venceu duas (contra Rúsia e Camarões) e empatou uma (contra a Suécia). Daniel Alves teve uma atuação regular, procurando jogo, mas sem conseguir grandes feitos. Foi mal nas cobranças de escanteio, apostando em levantamentos no primeiro pau. Mas por ter mostrado mais disposição, inclusive na marcação, foi melhor do que Julio Baptista. O camisa 19, que substituiu Kaká, jogou pouco. Carlos Queiroz surpreendeu ao tirar homens de frente para fechar o time contra o Brasil. Neutralizou boa parte da capacidade ofensiva. Sem meias atuando bem, nem disposição do treinador brasileiro para colocar o time à frente, evitou gols e maiores complicações. O jogo A seleção brasileira manteve 60% de posse de bola, mas as melhores chances foram criadas por Portugal. O jogo só começou de verdade aos 25 minutos do primeiro tempo. Em jogada de Luis Fabiano pela direita, na entrada da área, ele cruzou para Nilmar, que tocou para o gol. Caprichosa, a Jabulani tocou a trave. A defesa falhou, mas a troca entre os atacantes brasileiros foi boa. Na sequência, Portugal avançou rápido e Gilberto Silva empurrou Tiago dentro da área. Cheio de malandragem, conseguiu ludibriar a arbitragem, que não só não deu pênalti como ainda advertiu com cartão amarelo o meia lusitano. Maicon arriscou um chute da ponta direita, mas sem grande perigo. No segundo tempo, aos 48 minutos, Lúcio faria pênalti em uma disputa pelo alto. Nova ajudinha da arbitragem para a seleção brasileira. Ainda na primeira etapa, aos 38, Maicon desceu pela ponta e fez um cruzamento...

Vida do brasileiro melhorou mas ainda há desigualdades, diz IBGE

24/06/2010
A vida do brasileiro melhorou e as famílias estão investindo mais em serviços e bens de consumo, de acordo com a Pesquisa Orçamentos Familiares (POF), divulgada ontem (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outra conclusão é que a melhoria de vida é acompanhada pela desigualdade. Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, as desigualdades não estão diminuindo no mesmo ritmo do crescimento econômico. “Houve mudanças expressivas na estrutura dos gastos familiares, mas ainda há desigualdade entre classes de renda e entre as regiões do país. As distâncias entre as desigualdades estão reduzindo, mas não na mesma velocidade do crescimento econômico do país”, afirmou. Dentre os itens que apresentaram maior aumento no consumo estão a telefonia celular e a aquisição de veículos e de eletrodomésticos. Segundo dados de pesquisa semelhante feita para o período 2002/2003, naquela época, as famílias brasileiras gastavam, em média, R$ 11,20 com telefonia móvel. Atualmente, o montante subiu para R$ 26,19, o que representa aumento de 130%. Ainda de acordo com o estudo, o investimento para aquisição de veículos teve um aumento de 72%. Em média, o gasto era de R$ 105,30 mensais, hoje chega a R$ 181,70. Já o investimento em eletrodomésticos aumentou 63%. Ainda que em menor proporção, a pesquisa do IBGE indica que houve um aumento no investimento do patrimônio familiar: compra de imóveis, construção e outros. Atualmente, gastos nessa área representam 5,8 % do orçamento familiar mensal dos brasileiros. Em 2002/2003, o índice era de 4,7%. A pesquisa apontou que o investimento na área de serviços e bens de consumo ocorre em todas as classes sociais, ainda que em proporções diferentes, sendo que o investimento aumenta entre aqueles que apresentam maior renda mensal. A análise envolve famílias brasileiras de diferentes classes, com rendimento mensal a partir de R$ 830 a rendimento acima de R$ 10.375. Os dados da POF foram levantados em 2008 e 2009....

Adultos sem o ensino médio podem fazer o Enem para tirar certificado

24/06/2010
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser feito por pessoas que buscam o certificado de conclusão dessa etapa de ensino. Ou seja, quem não cursou ou não concluiu o ensino médio tem agora a chance de fazer a prova, que está com as inscrições abertas desde esta segunda-feira (21), até 9 de julho, pela internet. Caso atinja a pontuação mínima exigida — 400 pontos em cada uma das quatro áreas de conhecimento e 500 na redação — terá direito ao certificado. Nesta terça-feira (22), foi publicado no Diário Oficial da União o edital certificado do exame, esclarecendo que o candidato à obtenção do certificado de conclusão não precisa ter frequentado a escola regular nem a educação de jovens e adultos. A condição para obter a certificação é ter 18 anos completos na data de realização da primeira prova. Critérios da inscrição Ao fazer a inscrição, o candidato à certificação deve indicar o número do CPF e preencher o questionário socioeconômico. Além disso, o candidato deve, no ato da inscrição, indicar a secretaria, instituto ou centro federal pelo qual pretende obter a certificação. Ao fazer a inscrição, a ficha de inscrição apresenta a relação de instituições certificadoras que firmaram acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O instituto é responsável por receber as inscrições dos candidatos, aplicar e corrigir as provas. As provas serão aplicadas em 6 e 7 de novembro. A emissão do certificado é de competência das secretarias estaduais de educação.   Fonte: Ministério da Educação...

Pressionado, PMDB catarinense decide desembarcar do palanque do democrata Colombo

23/06/2010
Ameaçado de intervenção pela executiva nacional, o comando do PMDB em Santa Catarina recuou e decidiu desembarcar do palanque de Raimundo Colombo (DEM). Após um dia tenso e repleto de reuniões em Brasília, os dirigentes decidiram apresentar como alternativa os nomes do deputado Mauro Mariani e do ex-governador Paulo Afonso como pré-candidatos à disputa pelo governo estadual. A solução foi costurada pelos líderes catarinenses em razão da pressão do presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), para que o partido cumprisse com o acordo firmado, há duas semanas, com a ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, Eduardo Pinho Moreira se comprometeu com Temer a garantir um segundo palanque para a candidata petista em Santa Catarina. Pela manhã, Temer convocou seu grupo político para intimidar a comitiva catarinense. Escudado por Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR), o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma cobrou uma posição definitiva sobre o imbróglio no Estado. A portas fechadas, em uma sala da residência oficial do presidente da Câmara, os catarinenses tentaram se justificar. Para desfazer a impressão de que teria traído Temer ao rasgar o compromisso de ceder o palanque peemedebista para Dilma, Pinho Moreira reclamou que a senadora Ideli Salvatti (PT) não havia garantido um eventual apoio a ele no segundo turno. Dizendo-se isolado, explicou que não teve outra saída a não ser abrir mão da candidatura. Apesar do tom impassível, Temer rebateu Pinho Moreira. O presidente da Câmara cobrou um aviso prévio à direção nacional, postura que poderia resultar em uma mobilização dos dirigentes, a exemplo do que havia ocorrido em Minas e no Maranhão. — Agora, é preciso garantir o compromisso assumido com o PT. Não há condições de haver retrocesso nas negociações — ameaça. Respaldado pelos caciques do partido, Temer avisou que, para evitar a destituição da executiva estadual, ou o PMDB retomava a candidatura própria ou se mantinha neutro na disputa estadual. Principal artífice da aliança com Colombo, Luiz Henrique levantou a voz e desafiou o presidente da Câmara. — Essa imposição é um desrespeito ao PMDB catarinense. Se é assim, também tem de haver intervenção no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso — advertiu o ex-governador, referindo-se a outros Estado onde o PMDB resiste em seguir a orientação da cúpula nacional. Incomodado com a declaração de Luiz Henrique, o deputado Eunício Oliveira (CE), aliado de Temer, rebateu a crítica e deu início a um bate-boca com os catarinenses. Para evitar que os ânimos se exaltassem, Temer interveio: — Vamos buscar o equilíbrio. Às 12h50min, depois de quase duas horas de discussões, os catarinenses pediram a Temer um tempo para debater as alternativas, comprometendo-se a dar uma resposta ao vice de Dilma até o...

Aumenta índice de famílias com alimentos suficientes para terminar o mês

23/06/2010
Subiu o percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes ao final do mês, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi feito em 55.970 domicílios no país. O percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes para chegar ao fim do mês é de 64,5% (2008-2009), superior aos 53% da pesquisa feita em 2002-2003. No entanto, o levantamento destacou que permaneceram algumas diferenças regionais. No Norte e no Nordeste, 50% das famílias reclamaram de insuficiência na quantidade de alimentos consumidos. No Sul e no Sudeste, o percentual é quase a metade: 23% e 29%, respectivamente. Por meio de um questionário subjetivo, a pesquisa, que analisa a composição da renda e dos gastos dos brasileiros, também estudou a percepção da população sobre aspectos da qualidade de vida. Sobre a capacidade de chegar ao fim do mês com a própria renda, item que também foi avaliado na POF, as famílias estão insatisfeitas: 75% assumiram ter "algum grau de dificuldade". Na classe mais baixa (de até R$ 830 por mês), 88% indicaram alguma dificuldade e 31,1%, muita dificuldade. Por outro lado, dos 4% de famílias do país com rendimento maior que R$ 10.375, apenas 2,6% contaram ter "algum grau de dificuldade", contra 72% de facilidade. "Tanto na questão da renda quanto na questão do alimento há um avanço da percepção de melhora que pode ser explicado pelo aumento da renda média, da massa salarial, constatados em outras pesquisas do IBGE ", reforça o gerente da pesquisa, Edilson Nascimento....

O que está em jogo nas eleições de 2010

22/06/2010
Em quatro meses o Brasil terá decidido quem será o próximo(a) presidente(a). Destaca-se muitos aspectos da particularidade desta campanha, desde o de que Lula não será candidato, pela primeira vez, desde que o fim da ditadura trouxe as eleições, até o do protagonismo de duas mulheres entre os três principais candidatos. Mas o tema mais importante é o do julgamento de um governo até aqui sui generis na história política do país. Um presidente de origem operária, imigrante do nordeste, chega ao final do seu mandato com a maior popularidade da história do país e submete democraticamente seu governo a uma consulta popular, mediante a apresentação como sua possível sucessora da coordenadora do seu governo. Um governo que começou rompendo o caminho do Área de Livre Comércio das Américas, conduzido pelo governo anterior, que teria levado o Brasil e todo o continente à penosa situação do México: 90% do seu comércio exterior com os EUA, como reflexo disso na crise retrocedeu 7% seu PIB no ano passado, foi ao FMI de novo, assinando a Carta de Intenções (deles). O novo governo promoveu uma reinserção internacional do Brasil, privilegiando os processos de integração regional e as alianças com o Sul do mundo. A China tornou-se o primeiro parceiro comercial do Brasil, o segundo é a América do Sul como um todo, em terceiro os EUA. A crise revelou os efeitos dessa mudança: pudemos superá-la rapidamente pela diversificação do comercio internacional e a menor dependência das relações com os EUA, a Europa e o Japão. (Além do papel importante do mercado interno de consumo populasr.) Esse é um dos temas que está em jogo: o lugar do Brasil no mundo. Seguir aprofundando essa nova inserção ou voltar à aliança subordinada com os EUA e as potências centrais do sistema. O outro tema – em que igualmente houve maior mudança na passagem do governo FHC para o de Lula: as políticas sociais. No governo anterior, a distribuição de renda seria resultado mecânico da estabilidade monetária. Controlada a inflação – “um imposto aos pobres” -, se recuperaria capacidade de compra dos salários. No governo Lula, as políticas sociais tiveram um papel reitor. O modelo econômico não separava o crescimento econômico e a distribuição de renda. A recuperação da capacidade do Estado de promover o desenvolvimento – este um tema abolido no governo FHC – foi também um aspecto novo, junto à extensão do mercado interno de consumo de massas. Mudou a direção do comercio exterior e seu peso, reforçando-se o mercado interno. Esse tema também está em jogo. Os governos neoliberais deram prioridade ao ajuste fiscal, ao controle inflacionário. O governo Lula priorizou a esfera social. Está em jogo também o papel do...

Geração de emprego com carteira assinada bate recorde em maio, aponta Caged

22/06/2010
O Brasil gerou 298.041 empregos com carteira assinada em maio. Foi o melhor resultado para o mês de maio e o quarto melhor desempenho mensal do mercado de trabalho em toda a história do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos primeiros cinco meses do ano, o número de novos empregos formais somou 1,26 milhão, mais da metade da meta de 2,5% milhões prevista para todo este ano. O desempenho do mercado de trabalho entre janeiro e maio animou o ministro Carlos Lupi a aumentar a previsão do governo sobre a geração de empregos em 2010 e ao longo dos oito anos de Governo Lula. Segundo Lupi, a criação de empregos durante os dois mandatos de Lula deve chegar a 15 milhões. De janeiro de 2003 ao fim de maio de 2010 foram gerados 13.013.131 postos de trabalho. O ministro acredita que a Copa do Mundo de futebol e as eleições vão aumentar o número de trabalhadores empregados.“A Copa do Mundo e as eleições impulsionam a economia e criam empregos temporários e na indústria. Isso gera um efeito sazonal”, explicou. Em maio, o setor Serviços contratou mais 86.104 trabalhadores. A agricultura empregou mais 62.247 pessoas e registrou a maior elevação do nível de emprego no mês dentre todos os setores e subsetores de atividade econômica. Esse desempenho, de acordo com o Ministério do Trabalho, está associado à interação entre fatores conjunturais e sazonais, estes relacionados às atividades de cultivo de cana-de-açúcar e café na Região Sudeste. A Indústria de Transformação criou mais 62.220 postos de trabalho. E, pelo terceiro mês consecutivo, o setor Comércio apresentou desempenho recorde, com a geração de 43.465 empregos, sobretudo no segmento varejista. Já a Construção Civil teve, em maio, o quinto mês consecutivo de geração recorde de empregos. Contratou quase 40.000 trabalhadores. Brasília Confidencial...

Secretário geral da CUT avalia êxitos da 99ª Conferência da OIT

22/06/2010
Realizada entre os dias 2 a 18 de junho, em Genebra, Suíça, a 99ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho contou com uma expressiva delegação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que participou ativamente de todas as comissões. Em entrevista ao Portal do Mundo do Trabalho, o secretário geral da CUT, Quintino Severo, faz um balanço da intervenção, da articulação com as centrais e governos progressistas, e da vergonhosa ação empresarial para blindar o criminoso governo colombiano.   Após mais de duas semanas de intensos debates, qual o seu balanço da participação cutista na 99ª da OIT?   Minha avaliação é que foi uma ação muito positiva e de conquista. A maior delas foi a convenção, seguida de recomendação, sobre o trabalho doméstico cidadão. A recomendação funciona como um detalhamento, de como deve ser aplicada a convenção, ela complementa e qualifica a sua aplicação.   E quando começa a ser aplicada?   A Convenção Sobre o Trabalho Doméstico Cidadão começa a valer a partir do ano que vem. O que precisamos agora é de uma grande campanha para que os países a ratifiquem e, com isso, se estabeleça um parâmetro mínimo de direitos e garantias para as trabalhadoras e trabalhadores do segmento em todo o mundo. O tema do HIV/Aids ganhou destaque por tratar-se de uma verdadeira epidemia, sendo pauta inclusive numa Comissão…   Em relação à questão dos portadores do vírus HIV/Aids a Conferência deu uma atenção especial, com o tema sendo tratado em uma das comissões. Foi aprovada uma recomendação que vai estabelecer uma série de garantias para os portadores, a fim de que não sejam discriminados e seja valorizado o seu direito ao trabalho e à vida.   A Colômbia, país cujo governo é reiteradamente acusado de estar por detrás do assassinato, tortura e desaparecimento de sindicalistas acabou não sendo analisada na Comissão de Normas. O que ficou definido em relação a este comportamento criminoso do governo colombiano?   A Comissão de Normas tem por finalidade garantir que os países apliquem as Convenções que ratificam. Nesta Conferência, 25 países foram questionados formalmente sobre algum tipo de descumprimento das normas, de irregularidade na conduta, particularmente em relação às Convenções 87 e 98 da OIT, que tratam respectivamente da liberdade sindical e do direito à negociação coletiva. Há muitos casos de obstáculos à sindicalização e de demissão de dirigentes. O caso da Colômbia é, evidentemente, muito mais grave, pois trata-se do país que concentra 67% do total de assassinatos de dirigentes sindicais em todo o mundo. Nesta comissão houve uma chantagem inaceitável, com a representação empresarial agindo inclusive de má-fé para retirar a Colômbia da lista dos 25 países, justamente o país que mais concentra denúncias e assassinatos....

Pesquisa oficial revela péssimo atendimento à saúde no Governo Serra

22/06/2010
Escondido durante três meses pelo governo estadual de São Paulo, tornou-se público, afinal, o único dossiê evidentemente produzido sobre o ex-governador e candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Revelado pelo UOL Notícias e depois publicado no site da Secretaria estadual da Saúde, é o resultado – dramático para a população e danoso à imagem de Serra – de uma pesquisa encomendada pelo então governador e respondida por 350.000 usuários de mais de 600 unidades do SUS no estado de São Paulo. O relatório da Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS-SP informa, por exemplo, que 76% das grávidas não receberam anestesia raquidiana ou peridural, para aliviar a dor, durante o trabalho de parto. Algumas parturientes tiveram direito a analgésicos, mas para 14% delas o tratamento adotado foi banho morno, massagem ou exercício. No relatório, a própria Secretaria da Saúde declara que “é preciso buscar a humanização do atendimento, quesito ainda bastante falho nos atendimentos ao parto”. Outro drama revelado pela pesquisa: 30% (mais de 100.000) dos 350.000 entrevistados contaram que esperaram até seis meses por procedimentos mais complexos como quimioterapia, hemodiálise ou cateterismo. Os usuários do SUS em São Paulo apontam a vacinação como mais um problema imposto pelo Governo Serra. De acordo com 30% dos pais, “sempre” falta vacina nos postos de saúde. Outros 18,9% revelaram que, ao contrário do que recomendam ou determinam todas as normas de saúde, seus filhos não tomaram nenhuma vacina ao nascer. O relatório da Secretaria da Saúde reconhece a falha com relação aos bebês. Mas nega que tenha havido falta de vacinas e acusa os funcionários dos postos de mentir para os usuários.   Fonte: Brasília...

Siga-nos

Sindicatos filiados

[wpgmza id=”1″]