09/05/2016
O DIEESE, juntamente às Centrais Sindicais, está realizando uma rodada de 12 Debates distribuídos por todas as regiões do Estado de Santa Catarina, socializando, expondo e debatendo assuntos concernentes a Negociação Coletiva na atual conjuntura econômica e política do país. O próximo, terceiro debate, será realizado no dia 13 de Maio, na cidade de Chapecó (conforme convite abaixo). O tema será: “A ação sindical e a negociação coletiva na atual encruzilhada brasileira”. A inscrição deve ser confirmada até o dia 12 de Maio, no e-mail: crisgoncalves@dieese.org.br...29/04/2016
Joãos, Antônios, Marias, Anetes, anonônimos, se espalham por esse Brasil construindo a vida, construindo as cidades, produzindo os bens, fazendo as estradas, ensinando nas salas, atendendo nos postos, vendendo nas lojas. Felipes, Suzanas, Carlos, muitos, todos, sobrevivendo do seu trabalho, da sua força e energia. Todos, todas, cidadãos de direito, força produtiva, seres humanos pais/mães, filhos/filhas, irmãos/irmãs, maridos/esposas. Têm o dia 1o DE MAIO, não para comemorar, mas para afirmar sua condição de TRABALHADOR e TRABALHADORA. Porque ser trabalhador é ser de luta, é defender direitos constantemente atacados, é se fazer respeitar e lutar contra os interesses do capital. TRABALHADOR/A BRASILEIRO/A, os tempos são de luta! Que este 1o de maio lhe encontre nas trincheiras, fazendo valer a força de nosso...27/04/2016
Resposta à nota publicada no Jornal Diário Catarinense do dia 27 de abril pelo colunista Cacau Menezes É infeliz a nota publicada pelo colunista Cacau Menezes no jornal Diário Catarinense, edição do dia 27.04.2016, página 39, sob o título “Trabalho de Graça”, referindo-se à contribuição sindical. Segundo o autor, é um dinheiro que vai “para o governo”. O autor ou desconhece o assunto ou usa de má-fé para publicar tamanho disparate. Diz o colunista que você trabalha um dia inteiro “de graça para o governo”. Para ser ameno, pode-se dizer que não é verdadeira a afirmação. Os sindicatos de trabalhadores ou de empregadores são suportados financeira e estruturalmente por aqueles que participam destas categorias ou atividades. Vale, para Cacau Menezes e para o leitor, a informação: o dinheiro é recolhido e distribuído da seguinte forma: 10% é destinado ao suporte de várias despesas, de administração fiscalização, etc, do Ministério do Trabalho; 10% é destinado às centrais sindicais, que defendem os direitos dos trabalhadores nacional e internacionalmente; 5% é destinado à Confederação de sua respectiva representação, para atuar diretamente na defesa dos interesses daquela categoria; 15% é destinado às Federações, com representações estaduais ou regionais; 60% é destinado aos sindicatos, que desde o ano de 1995, são os responsáveis direta ou indiretamente nos reajustes salariais de toda a categoria que representa, assim como garantia, fiscalização e conquista de uma infinidade de outros direitos. Só para exemplificar. O Piso Estadual de Salários em Santa Catarina, que beneficia cerca de um milhão de trabalhadores, é uma conquista dos sindicatos de trabalhadores que, com habilidade, negociam seu reajuste com a classe patronal e encaminham ao governo do Estado para as correções anuais. Em média, esta negociação tem resultado numa diferença de R$ 200,00 mensais, em relação ao Salário Mínimo Nacional, para cada um dos trabalhadores que recebe o piso. Para todos os trabalhadores que recebem mais do que o piso, são as Convenções ou Acordos Coletivos, negociados pelos sindicatos, que garantem as correções salariais. Também são essas negociações que asseguram outros direitos na área da saúde e da segurança do trabalho, por exemplo. Quanto à afirmação do Deputado Federal Rogério “Peninha” Mendonça, que chama a contribuição de roubo, ele deveria lembrar que são os impostos que garantem o pagamento dos salários e toda a estrutura que ele dispõe para atuar na Câmara. Portanto, infeliz a afirmação do Deputado, que ataca cada trabalhador brasileiro quando faz afirmação tão descabida. Se o colunista do Diário Catarinense não sabe, existem sindicatos de trabalhadores e de patrões, e ambos recebem a contribuição sindical. Convenientemente, ele só ataca os sindicatos de trabalhadores. Diretoria Executiva da...25/04/2016
Acordo entre trabalhadores e empresários definiu o reajuste para o Piso, que agora se consolida na Lei, publicada no Diário Oficial do dia 25 de abril. Veja a publicação:...13/04/2016
Deputados realizaram trâmite nas comissões e aprovação em Plenário em dois dias e agora o reajuste do Piso torna-se Lei. O pagamento é retroativo a janeiro de 2016 para todos os trabalhadores que recebem o piso Na tarde deste dia 13 de abril foi aprovado, por 30 votos a favor e nenhum voto contrário, o Projeto de Lei que define o reajuste do Piso Salarial Estadual. O acordo negociado entre representantes dos empresários e dos trabalhadores indicou o reajuste de 11,11% em média para as quatro faixas. O trâmite nas três Comissões que analisaram o PL se deu em dois dias, num esforço dos deputados que atenderam solicitação do governador Raimundo Colombo e também das lideranças sindicais dos trabalhadores, que compareceram na Assembleia para agilizar o processo. “Tivemos uma negociação difícil este ano, o acordo entre empresários e trabalhadores foi resultado de grande esforço dos dois lados para preservar o processo de negociação como definidor do reajuste, assim, o Projeto que chegou pronto à Assembleia Legislativa já havia vencido as polêmicas”, lembrou o coordenador técnico do Dieese Ivo Castanheira. A pauta de reivindicação dos trabalhadores para reajuste do piso foi entregue aos empresários em novembro de 2015 e, de lá até o acordo fechado, foram cinco rodadas de negociação, sendo a última realizada no dia 22 de março. No dia 5 de abril o Termo de Compromisso resultante do acordo foi entregue ao governador Raimundo Colombo, que prontamente encaminhou o Projeto de Lei à ALESC. Na Casa Legislativa, o PL passou pela Comissão de Constituição e Justiça na terça-feira, 12, onde foi aprovado por unanimidade. Em seguida foi a vez da Comissão de Finanças e Tributação, na manhã do dia 13, de aprovar também por unanimidade; mesmo resultado alcançado na Comissão do Trabalho, que se reuniu na final da mesma manhã. Desta forma, o PL entrou na ordem do dia da sessão plenária na parte da tarde para, aí sim, definitivamente, receber o voto de todos os parlamentares presentes, sendo transformado em Lei. Na sua manifestação sobre o voto, a deputada Luciane Carminatti lembrou que a Lei que criou o Piso Salarial Estadual, em 2009, foi resultado da luta dos trabalhadores, que reuniram assinaturas para um Projeto de Lei de iniciativa popular que assegurou o direito ao Piso para trabalhadores de categorias não organizadas. A deputada lembrou aos presentes que os direitos conquistados pelos trabalhadores estão ameaçados e que o documento “Ponte para o futuro”, apresentado pelo PMDB para o país diz, em um de seus pontos, que os salários deverão ser desindexados. “Precisamos lutar para preservar esses direitos, duramente conquistados na luta dos trabalhadores”, alertou a deputada. Aprovado o reajuste, os patrões deverão pagar aos seus empregados os...Siga-nos
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