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Bets aumentam o número de jogadores que buscam ajuda para largar o vício
19/05/2025
Além de fazer um “estrago” no orçamento do trabalhador e da trabalhadora, os jogos online causam estresse, ansiedade, queda de produtividade e depressão. Especialistas avisam: é preciso controle rigoroso Desde a regulamentação das apostas online no Brasil, o setor passou a movimentar cifras bilionárias. Para se ter uma ideia, os apostadores brasileiros gastaram até R$ 30 bilhões por mês em bets entre janeiro e março de 2025, segundo o secretário-executivo do Banco Central, Rogério Lucca. Esses números estrondosos acenderam um alerta quanto aos efeitos sociais da atividade, especialmente entre trabalhadores das classes menos favorecidas. Dados do Datafolha de 2024 apontam que mais de 32 milhões de brasileiros já apostaram em plataformas digitais, evidenciando a rápida penetração desse mercado em todas as regiões e faixas sociais do país. No entanto, o levantamento também revela que os impactos negativos se concentram entre jovens, homens e trabalhadores das classes C, D e E, que representam 62% do público mais afetado. Embora o valor médio mensal investido em apostas seja de R$ 263, a dimensão financeira do fenômeno é expressiva. Mais do que números, o problema tem rosto e consequência direta no cotidiano. Trabalhadoras e trabalhadores apostadores recorrem a empréstimos para cobrir despesas básicas e fazem pedidos frequentes de adiantamento salarial para quitar dívidas com jogos. Esse endividamento constante afeta o desempenho profissional, provocando estresse, ansiedade, queda de produtividade e até depressão. Apostas e saúde: um problema que vai além da economia O impacto das apostas não se limita às finanças. Pesquisas realizadas em diferentes países revelam uma porcentagem superior a 15% de tentativas de suicídio entre pessoas viciadas em jogos. Um estudo norueguês publicado pela revista Lancet, em março de 2025, mostrou que o suicídio foi a principal causa de morte entre pessoas com transtornos ligados ao jogo. O alerta é global. Outro levantamento internacional, também publicado pela Lancet, analisou dados de 68 países entre 2010 e 2024. A pesquisa apontou que 46% dos adultos e 18% dos adolescentes realizaram algum tipo de aposta nesse período. O estudo reforça que, embora os jogos de azar estejam legalizados em aproximadamente 80% dos países, mesmo nas regiões onde são proibidos, a presença das apostas digitais é forte. Isso torna o combate e o controle do vício em jogos um desafio de escala internacional. No Brasil, o vício em apostas ganha contornos alarmantes O avanço das apostas esportivas online no Brasil tem sido fortemente impulsionado por campanhas publicitárias com celebridades e criadores de conteúdo, influenciadores, nas redes sociais. Com milhões de seguidores e contratos milionários, essas figuras públicas exercem papel central na popularização das chamadas bets, contribuindo para o para o crescimento de um cenário preocupante de vício em jogos digitais. A mobilização do setor de entretenimento, especialmente nas redes...
Cartilha on-line traz conteúdo sobre direitos das mães trabalhadoras
15/05/2025
Material produzido pela CUT e pelo escritório LBS Advogadas e Advogados está disponível para download. Conteúdo traz informações importantes para mães trabalhadoras tenham direitos fundamentais garantidos   Produzida em uma parceria da CUT com o escritório LBS Advogadas e Advogados, que presta assessoria jurídica à Central, a Cartilha Direitos das Mães Trabalhadoras já está disponível e traz um vasto material sobre o tema. O objetivo é promover orientação sobre quais são os direitos dessas mulheres e como efetivá-los no dia a dia de maneira simples e prática, garantindo sua inclusão na vida civil para que tenham mais segurança em exercer seus direitos. “É fundamental que as mães trabalhadoras estejam cientes de seus direitos para garantir uma maternidade digna e a manutenção de seus empregos. Esta cartilha surge como um instrumento para disseminar essa informação, auxiliando as mulheres a reivindicarem seus direitos. A proteção legal à maternidade não é apenas um benefício individual, mas um pilar para uma sociedade mais justa e igualitária”, afirma a advogada Luciana Barretto, sócia do LBS Advogadas e Advogados. A publicação “Para as mães que integram o mercado de trabalho, a maternidade é, muitas vezes, um desafio”. A abertura a publicação usa esse conceito para explicar que legislação brasileira garante uma série de proteções essenciais para conciliar a vida pro­fissional com os cuidados com os filhos. “Desde a licença-maternidade, um período crucial para a recuperação pós-parto e o estabelecimento do vínculo mãe-bebê, até a estabilidade no emprego, que protege contra demissões arbitrárias durante a gravidez e após o parto, os direitos são pilares para uma maternidade segura e um desenvolvimento saudável da criança”, diz a cartilha. A cartilha é mais uma das publicações produzidas pelo escritório LBS em conjunto com a CUT para levar a sindicalistas e trabalhadoras, informações essenciais para se conhecer e garantir os direitos. Trata-se de um guia para ajudar as trabalhadoras a exercer plenamente os direitos e auxiliar na construção de uma trajetória profissionais mais justa. Destaques Em seu conteúdo a cartilha traz, entre outros pontos, os direitos que toda mãe trabalhadora deveria saber que tem, como licença-maternidade, ausências para exames, direito à amamentação, mudança de função e acompanhamento do filho em exames e internações. Trata também de temas fundamentais como a violência doméstica. A cartilha explica quais são os direitos especiais nesses casos. O material ainda tem informações sobre legislações e políticas públicas vigentes voltadas a essas trabalhadoras, condutas de empresas em relação às mulheres que merecem atenção como pressão para a trabalhadora não engravidar, questionamentos em processos seletivos, entre outros e, ainda, como essas trabalhadoras podem se proteger A cartilha está disponível em formato digital e pode ser acessada, clicando aqui   Fonte: CUT Brasil, 10 de maio de...
Viva as mães trabalhadoras!
09/05/2025
Elas acordam cedo, enfrentam jornada dupla, às vezes tripla. No trabalho formal, nos cuidados da casa, dos filhos e no amparo de quem mais precisa. São as mães trabalhadoras que carregam, muitas vezes sozinhas, o peso de manter tudo funcionando. Mesmo recebendo menos, enfrentando jornadas exaustivas e pouca valorização, elas seguem firmes. Porque amor de mãe move o mundo — mas isso não deveria significar sobrecarga, exaustão e invisibilidade. Hoje, a nossa homenagem vai para essas mulheres que cuidam de todos, mas que também merecem ser cuidadas, respeitadas e reconhecidas. Que a luta por condições dignas de trabalho, igualdade salarial e jornadas justas também seja em nome delas. Viva as mães...
1º de Maio: neste Dia dos Trabalhadores, pedimos o fim da Escala 6X1
30/04/2025
Neste 1° de Maio, o que nos mobiliza é clamar pelo fim deste modelo de escravidão moderna, a escala 6×1 e todos os malefícios causados aos trabalhadores brasileiros. A escala 6×1 é a velha escravidão com roupa nova. E enquanto houver exploração, haverá trabalhador na rua e sindicato na linha de frente! Junte-se a nós e fortaleça a...
15º Congresso da FECESC: Vida longa aos nossos sonhos e utopias!
28/04/2025
Com o tema central “SALÁRIO JUSTO E REDUÇÃO DE JORNADA”, o 15º Congresso Estadual da FECESC já se tornou um espaço de união e de debate em torno de pautas cruciais para a classe trabalhadora do comércio catarinense. O Congresso, que aconteceu nos dias 24 e 25 de abril, em Lages, reuniu trabalhadores comerciários de todo o estado, além dos delegados eleitos em plenárias municipais e palestrantes convidados. A ideia foi eleger a nova direção da federação e definir as estratégias para estes próximos quatro anos de mandato. A presidenta da CUT Santa Catarina, Anna Julia, participou da abertura do evento convocando a todos para unir forças e resistir aos desmandos do governador catarinense. “Temos uma esquerda que está dividida e abrindo espaço para as investidas e o crescimento da direita. Nossa pauta principal deve ser, sempre, a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial”, observou. O superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Santa Catarina, Paulo Eccel, observou que trabalhar como CLT, algo que era motivo de orgulho, agora virou alvo de chacota entre os jovens. “Esta geração tem vergonha de trabalhar de carteira assinada. Está reproduzindo discursos de pais e professores menosprezando o status de um trabalhador da CLT. Vamos recuperar a dignidade do trabalhador brasileiro!” O presidente reeleito da FECESC, Francisco Alano, reforçou que este não foi um congresso feito para se fazer conta, e sim para se fazer revolução. “Queremos encampar uma campanha massiva em todo o estado por um salário justo e redução de jornada. O patrão vai ter que rebolar pra justificar pagar R$ 1800 e exigir uma vida inteira de dedicação do trabalhador. Vida longa aos nossos sonhos e utopias. Vamos reagir com rebeldia!”, provoca Alano.   Confira alguns dos momentos do...

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