15/10/2020
Uma das três primeiras mulheres eleitas no Brasil, sua bandeira política era o poder revolucionário e libertador da educação para todos Um menino no interior do Maranhão comemora o 15 de outubro, assim como uma menina gaúcha. O dia do professor é celebrado em todo o Brasil. Sabem esses estudantes quem é a extraordinária heroína brasileira que criou a data? Seus feitos, sua história? Sabem os professores destes estudantes algo sobre ela? Ou será que esta personagem fantástica, mulher e negra, foi invisibilizada? Antonieta de Barros foi excepcional. Está entre as três primeiras mulheres eleitas no Brasil. A única negra. Foi eleita em 1934 deputada estadual por Santa Catarina, mesmo ano que a médica Carlota Pereira de Queirós foi eleita deputada federal por São Paulo. Sete anos antes, Alzira Soriano havia sido eleita prefeita num pequeno município do Rio Grande do Norte, primeiro estado a permitir disputas femininas. Expoente da ideia “anárquica” de que as mulheres deveriam ter direito ao voto, a bióloga Bertha Lutz trocou inúmeras cartas com Antonieta na década de 1930. Vale lembrar, Antonieta foi eleita menos de meio século após a abolição da escravatura e apenas dois do sufrágio —que deu às mulheres direito ao voto facultativo. Num país fortemente preconceituoso quanto à classe, cor e gênero tinha orgulho de sua história. Nasceu em Desterro, como era chamada Florianópolis, no dia 11 de julho de 1901. No registro de batismo, na Cúria Metropolitana, realizado pelo Padre Francisco Topp, não aparece o nome do pai. A mãe era Catarina Waltrich, escrava liberta. No imaginário popular, a verdadeira paternidade estaria ligada à família Ramos, uma das mais tradicionais do Estado. A bandeira política de Antonieta era o poder revolucionário e libertador da educação para todos. O analfabetismo em Santa Catarina, em 1922, época que começou a lecionar, era de 65%. Isso que o Estado, sobretudo pela presença alemã, aparecia com um dos índices mais altos de escolarização do país, seguidos por São Paulo. Segundo conta Karla Leonora Dahse Nunes na sua dissertação de mestrado, Catarina teve três filhos e os sustentava como lavadeira, serviço comum às mulheres negras da época. Também teve, com a ajuda financeira de Vidal Ramos, uma pequena pensão para estudantes. Foram esses jovens que ensinaram as letras tardiamente para a curiosa Antonieta. Alfabetizada, mergulhou por conta própria no universo dos livros. Professora formada, tinha 17 anos quando fundou o curso particular “Antonieta de Barros”, com o objetivo de combater o analfabetismo de adultos carentes. Sua crença era que a educação era a única arma capaz de libertar os desfavorecidos da servidão. Sua fama de excelente profissional, no entanto, fez com que lecionasse também para a elite nos Colégio Coração de Jesus, Dias Velho e Catarinense. Se existissem barreiras, lá estaria Antonieta para rompê-las. Sua defesa...07/10/2020
Para marcar o início desta ação, na sexta-feira, 9 de outubro, às 16h, acontecerá uma live de lançamento que apresentar a campanha e debater a importância da sindicalização A sindicalização sempre foi um eixos prioritários da CUT para o fortalecimento dos sindicatos e das lutas em defesa da classe trabalhadora. Pensando nisso, a CUT-SC lança uma campanha estadual de sindicalização que reforça – de forma lúdica – a importância da união e solidariedade entre a classe trabalhadora, organizados por meio dos sindicatos, para enfrentar os constantes ataques que estão acontecendo. A identidade visual e o tema da campanha foram produzidos pelo chargista e ilustrador Frank Maia, que para dar mais dinamismo ao material criou o mascote “Unzinho” – um personagem que só está feliz ao lado dos outros – em referência à classe trabalhadora unida. A partir desta quarta-feira, 7 de outubro, os materiais da campanha começarão a ser publicados nas redes sociais da CUT SC e dos sindicatos CUTistas do estado. Além disso, alguns sindicatos também produzirão materiais impressos da campanha para distribuir nos locais de trabalho e dialogar com a categoria sobre a importância da sindicalização. Para o Secretário de Comunicação da CUT-SC, Renaldo Pereira, a campanha será uma ferramenta fundamental para fortalecer os sindicatos “Vivemos em um momento em que cada vez mais os trabalhadores priorizam o individual e esquecem que unidos são muito mais fortes. Por isso, mais do nunca, esse é o momento certo para fazermos essa campanha e relembramos aos trabalhadores a importância de estar sindicalizado”. Para marcar o início desta ação, na sexta-feira, 9 de outubro, às 16h, acontecerá uma live de lançamento que apresentar a campanha e debater a importância da sindicalização. A transmissão ao vivo, que poderá ser acompanhada pela página do Facebook da CUT-SC (www.facebook.com/sccut), da FECESC (www.facebook.com/fecesc.oficial) e de alguns sindicatos CUTistas do Estado, contará com a participação da presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues; dos Secretários de Comunicação da CUT-SC, Renaldo Pereira, e da CUT Nacional, Roni Barbosa; e da Secretária de Organização e Política Sindical da CUT Nacional, Graça Costa. Fonte: CUT-SC | Escrito por: Pricila Baade | Imagem: Frank Maia –...05/10/2020
Campanha que pressiona lideranças na Câmara pela votação e manutenção dos R$ 600 é intensificada nas bases com ferramenta NaPressão. Auxílio é essencial para evitar o aprofundamento da crise e mais desemprego A CUT e as demais Centrais Sindicais convocaram todos os seus entes e ramos para mobilizar seus sindicatos a intensificar a pressão sobre os deputados e deputadas federais pela votação e aprovação da prorrogação e manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00. O auxílio emergencial, uma vitória da CUT e demais centrais, foi e é fundamental para que a crise econômica e sanitária que o Brasil enfrenta não se torne ainda maior e irreversível. Hoje, mais de 65 milhões de brasileiros e brasileiras dependem exclusivamente do auxílio emergencial para sobreviver, em consequência dos efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid 19), da recessão e do desgoverno de Jair Bolsonaro (ex-PSL). Isso significa que pelo menos 30 em cada 100 cidadãos, boa parte crianças, não teriam o comer sem esse dinheiro. Pelo compromisso de defender a totalidade dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros que a CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, Intersindical Instrumento de Luta e Pública convocam sindicalistas e toda a sociedade brasileira a utilizarem a ferramenta NaPressão e do Abaixo-assinado para que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) coloque em votação a MP 1000/20 e que os deputados e deputadas aprovem a extensão do auxílio emergencial até dezembro mantendo o valor em R$ 600,00. A MP do governo federal reduz o auxílio para R$ 300,00 Redução atinge a todos O movimento é para que toda a população brasileira, os trabalhadores e trabalhadoras formalizados entendam que o auxílio reduzido poderá levar “ao caos social”, como afirma o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre. Causará um impacto negativo na economia, com consequências drásticas com o fechamento de mais postos de trabalho, aumentando, assim, o desemprego que está em 13,8%, ou seja, 13,1 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. É a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada a última quarta-feira (30/09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e professores de economia de diversas universidades federais e estaduais, em entrevistas ao Portal CUT, já demonstraram que o auxílio emergencial impacta diretamente na economia de forma positiva, porque atende trabalhadores informais, alimenta o consumo, a atividade nas empresas e protege milhões de empregos. Faz a roda da economia girar e, desde abril, impede que o Brasil mergulhe em uma crise econômica ainda maior, o que afetaria também os empregos trabalhadores(as) formalizados. Os R$ 600,00 tiveram impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em...02/10/2020
TODOS JUNTOS NA PREVENÇÃO Outubro Rosa e Novembro Azul, a FECESC apoia as campanhas de prevenção ao câncer e convida todos a se unirem nessa causa JUNTOS SOMOS MAIS...24/09/2020
Brasil se aproxima de 140 mil mortos por covid-19, sem contar a intensa subnotificação. País testou 4,5 mil pessoas em 1 milhão; nos Estados Unidos são testados 50 mil por milhão O Brasil registrou 869 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A doença provocada pelo novo coronavírus já deixa 138.977 mortos desde o início do surto, em meados de março. Os números são consolidados diariamente pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Já o número de novos casos teve acréscimo de 33.281, em um total de 4.624.885 doentes no país. Os números oficiais são passíveis de uma grande subnotificação, já que o Brasil é um dos integrantes da comunidade internacional que menos realiza testes para detectar a enfermidade. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 17,9 brasileiros já passaram por algum teste de sorotipo do novo coronavírus (8,5%). Diante dos 210 milhões de habitantes, o percentual segue abaixo das médias globais. Enquanto os Estados Unidos testam 50 mil pessoas por milhão, a taxa brasileira está em torno de 4,5 mil. O país latino-americano, mesmo com uma grande defasagem na detecção da doença, é o segundo em número de mortes, atrás, justamente, dos norte-americanos. Nos estados O estado da Federação mais atingido pelo vírus continua sendo São Paulo. São 951.973 doentes oficiais e 34.492 mortos. Na sequência vem o Rio de Janeiro, com 254.885 casos e 17.911 mortos. Bahia e Minas Gerais registram mais casos do que o estado fluminense. Entretanto, o número de mortes está abaixo da metade. São 6.480 e 6.897, respectivamente, o que evidencia uma subnotificação mais aguda no Rio de Janeiro. Fonte: Rede Brasil Atual | Escrito por: Redação RBA | Foto: Bruno...Siga-nos
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