Pesquisar

Redes sociais


Veículo da prefeitura de Florianópolis é flagrado com propaganda eleitoral de Luiz Henrique

14/09/2010
Um Vectra da prefeitura de Florianópolis foi apreendido nesta segunda-feira na BR-101, em Biguaçu, com placas frias, licenciamento vencido e o porta-malas cheio de propaganda eleitoral do candidato ao Senado Luiz Henrique da Silveira (PMDB), da coligação "As pessoas em primeiro lugar". Também foi encontrado R$ 1,8 mil em dinheiro. Segundo o coordenador de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Leandro Andrade, por volta das 14h, policiais da PRF desconfiaram do veículo por ser um modelo muito novo, com uma sequência de placas antiga (LYD-9458). A PRF encontrou as placas oficiais do carro no porta-malas (MGP-3056). O veículo foi lacrado e está com a Polícia Federal (PF). A Justiça Eleitoral de Biguaçu foi acionada, e a chefe do cartório eleitoral do município Graziela Gonçalves foi conferir o material. De acordo com ela, não havia irregularidade eleitoral porque transportar dinheiro e material de campanha não é crime. Mas o caso foi parar com o promotor eleitoral de Biguaçu, Aurélio Silva, porque utilizar carro oficial para uso em campanha é ilegal. — Não recebi o flagrante ainda. Só posso me posicionar depois de avaliar o caso. O que posso dizer é que o Ministério Público está aguardando os autos do flagrante — afirmou. Na Prefeitura de Florianópolis, o secretário-adjunto de Administração, Frederico Só Pereira, não explicou o que o carro, que é do Instituto do Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), estava fazendo com o material de campanha. O coordenador de comunicação de campanha de Luiz Henrique, José Augusto Gayoso Neves, garantiu que do diretório não saiu nenhum material para a prefeitura. — Mas qualquer um pode vir aqui e pegar material. No varejão, não temos como...

Lula afirma que não há ninguém mais preparado que Dilma para governar o país

14/09/2010
Com um discurso de forte apelo em nome das candidaturas de Dilma Rousseff (PT) à Presidência e de Ideli Salvatti (PT) ao governo de Santa Catarina, Lula levantou a militância petista que lotou a Praça Dario Salles, no Centro de Joinville, na noite de ontem. Não poupou críticas ao ex-governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e ao ex-senador Jorge Bornhausen (DEM), que apoiam o presidenciável José Serra (PSDB) e o candidato ao governo Raimundo Colombo (DEM). O presidente afirmou que conhece pessoas em todos os partidos e cargos e que não há ninguém mais preparado que Dilma para governar o país. Defendeu a atuação de Ideli no Senado, dizendo que ela foi importante para impedir que a oposição o tirasse do poder na época do escândalo do mensalão, em 2005. — A mesma direita que levou Getúlio Vargas a dar um tiro no peito. A mesma direita que tirou João Goulart da Presidência, que disse que Juscelino não poderia tomar posse se eleito, essa mesma direita tentou fazer o mesmo comigo. Não fez porque eu tinha um ingrediente a mais. Eu tinha vocês — afirmou, à multidão. Citou que parte do PMDB catarinense apoia Dilma e Ideli e criticou Luiz Henrique pela aliança com o DEM: – No passado apoiei Luiz Henrique porque pensei que era para mudar. Mas ele trouxe de volta o DEM, que nós precisamos extirpar da política brasileira....

O triste fim de um discurso diplomático

13/09/2010
Não é fácil poder dar, em um período relativamente curto, duas entrevistas às páginas amarelas da revista Veja. É preciso estar muito afinado com o conservadorismo raivoso dessa publicação para merecer tal distinção. Sei disso por experiência própria. Há muitos anos, um colunista-fujão de Veja dedicou-me um artigo cheio de acusações e insultos. Ingenuamente, enviei minha resposta a esta publicação, que se proclama paladina da liberdade de expressão. Meu texto não foi publicado e, para minha surpresa, li uma semana mais tarde uma resposta à minha resposta não publicada. O embaixador-aposentado Roberto Abdenur teve mais sorte que eu. Emplacou uma segunda entrevista à Veja, talvez para retificar o tiro da primeira que concedeu (7 de fevereiro de 2007). Ou quem sabe para "compensar" o excelente depoimento do Presidente Juan Manuel Santos, na semana anterior, que não sucumbiu às tentativas da revista de opor o Brasil à Colômbia na América do Sul. Em sua primeira entrevista o diplomata destilava ressentimento contra o Ministro Celso Amorim que, num passado distante, o havia convidado para ser Secretário-Geral do Itamaraty e, mais recentemente, o havia enviado para uma de nossas mais importantes embaixadas – a de Washington. Abdenur preservava, no entanto, a política externa brasileira e, sobretudo, o Presidente Lula, que o havia designado como seu representante nos Estados Unidos. Agora, tudo mudou. A crítica é global e dela não escapa nem mesmo o Presidente da República. Em matéria de política externa Lula não passa de um "palanqueiro", a quem o Itamaraty "não sabe dizer não". Faltando à verdade, o intrépito embaixador diz que nosso Presidente "começou a bater em Obama antes de eleito e não cansa de dar canelada no americano". Abdenur desconhece, ou finge desconhecer, as inúmeras manifestações de simpatia – e de esperança – que a eleição do atual Presidente norte-americano provocou em seu colega brasileiro. Ao invés disso, o ex-embaixador escorrega em rasteiro psicologismo ao detectar no Presidente Lula "um elemento de ciúme" em relação a Obama, pois este último lhe teria subtraído "a posição privilegiada no palanque global"… Abdenur fez vinte anos de sua carreira diplomática durante o regime militar e não sofreu nenhum constrangimento. Até aí tudo bem. Muitos outros de seus contemporâneos tampouco foram perseguidos. Mas essa experiência profissional não lhe autoriza fazer analogias entre a política externa atual e aquela levada adiante nos primeiros anos da ditadura, quando chanceleres proclamavam que o que "é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil" ou patrocinavam o envio de tropas brasileiras para esmagar as mobilizações populares na República Dominicana. É claro que aquelas inflexões da política externa brasileira foram tomadas por "razões ideológicas" (de direita). Mas a pergunta que não quer calar é: quando não...

Consolidar a ruptura histórica

13/09/2010
Para mim o significado maior desta eleição é consolidar a ruptura que Lula e o PT instauraram na história política brasileira. Derrotaram as elites econômico-financeiras e seu braço ideológico a grande imprensa comercial. Notoriamente, elas sempre mantiveram o povo à margem da cidadania, feito, na dura linguagem de nosso maior historiador mulato, Capistrano de Abreu,”capado e recapado, sangrado e ressangrado”. Elas estiveram montadas no poder por quase 500 anos. Organizaram o Estado de tal forma que seus privilégios ficassem sempre salvaguardados. Por isso, segundo dados do Banco Mundial, são aquelas que, proporcionalmente, mais acumulam no mundo e se contam, política e socialmente, entre as mais atrasadas e insensíveis. São vinte mil famílias que, mais ou menos, controlam 46% de toda a riqueza nacional, sendo que 1% delas possui 44% de todas as terras. Não admira que estejamos entre os países mais desiguais do mundo, o que equivale dizer, um dos mais injustos e perversos do planeta. Até a vitória de um filho da pobreza, Lula, a casa grande e a senzala constituíam os gonzos que sustentavam o mundo social das elites. A casa grande não permitia que a senzala descobrisse que a riqueza das elites fôra construída com seu trabalho superexplorado, com seu sangue e suas vidas, feitas carvão no processo produtivo. Com alianças espertas, embaralhavam diferentemente as cartas para manter sempre o mesmo jogo e, gozadores, repetiam: “façamos nós a revolução antes que o povo a faça”. E a revolução consistia em mudar um pouco para ficar tudo como antes. Destarte, abortavam a emergência de um outro sujeito histórico de poder, capaz de ocupar a cena e inaugurar um tempo moderno e menos excludente. Entretanto, contra sua vontade, irromperam redes de movimentos sociais de resistência e de autonomia. Esse poder social se canalizou em poder político até conquistar o poder de Estado. Escândalo dos escândalos para as mentes súcubas e alinhadas aos poderes mundiais: um operário, sobrevivente da grande tribulação, representante da cultura popular, um não educado academicamente na escola dos faraós, chegar ao poder central e devolver ao povo o sentimento de dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana, onde “a coisa pública”, o social, a vida lascada do povo ganhasse centralidade. Na linha de Gandhi, Lula anunciou: “não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido”. Linguagem inaudita e instauradora de um novo tempo na política brasileira. A “Fome Zero”, depois a “Bolsa Família”, o “Crédito consignado”, o “Luz para todos”, a “Minha Casa, minha Vida, a “Agricultura familiar, o “Prouni”, as “Escolas profissionais”, entre outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram:...

Crédito para a casa própria atingirá recorde histórico em 2010, diz Caixa

13/09/2010
Ainda falta um trimestre para o fim de 2010 e, mais uma vez, o crédito para casa própria fornecido pela Caixa Econômica Federal já ultrapassou o recorde do ano passado. Em 2009, ao todo, R$ 47 bilhões foram concedidos para o setor. Já em 2010, somente até setembro, R$ 47,6 bilhões em crédito imobiliário haviam sido liberados. A previsão é que, até dezembro, mais de R$ 70 bilhões em financiamentos tenham sido negociados. "O recorde é absolutamente histórico. Só para se ter uma idéia, começamos em 2003 com R$ 5 bilhões em crédito para casa própria”, comemorou a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho. “Nós tivemos, em 2008, que já foi um recorde, R$ 23 bilhões. No ano passado, chegamos novamente a outro recorde, de R$ 47 bilhões." A projeção anterior do banco era de R$ 60 bilhões até o final de 2010. Contudo, de acordo com essa nova projeção de R$ 70 bilhões da Caixa, o ano fechará com crescimento de 48,8% no crédito imobiliário. Isso representará bem mais de um milhão de contratos de financiamento durante 2010, outra marca recorde. Minha Casa, Minha Vida A Caixa também apresentou balanço parcial do Minha Casa, Minha Vida. Desde o lançamento do programa, em abril de 2009, foram fechados 630,8 mil contratos de unidades habitacionais, no valor de R$ 35,8 bilhões. Entretanto, ainda estão sendo analisadas outras 418,8 mil propostas contratuais. Só neste ano, até o momento, 355,3 mil contratos foram assinados, que correspondem a investimentos da ordem de R$ 21,8 bilhões. E a expectativa é crescer ainda mais. Outras fontes O vice-presidente de controle e risco da Caixa Econômica Federal, Marcos Vasconcelos, afirma que o banco pretende captar dinheiro no mercado ainda este ano para usar no crédito imobiliário, “porque os recursos do FGTS e da poupança que financiam os programas de habitação e concessão de crédito imobiliário no Brasil serão insuficientes no futuro”. Vasconcelos prevê o volume concedido em crédito imobiliário chegue a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos. Atualmente, o volume está apenas em 4% do PIB. A presidente da Caixa ressalta que a idéia principal é que "não haja nenhuma dificuldade para o cidadão comprar sua casa"....

Dilma: “Serra passará a eleição como caluniador”

13/09/2010
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, acusou ontem o presidenciável José Serra (PSDB) de sustentar uma “pauta negativa e caluniadora”, de passar a eleição como “caluniador” e de querer “ganhar a campanha no tapetão porque não consegue convencer o povo brasileiro”. Essas afirmações foram feitas por Dilma durante visita à favela Paraisópolis e também, mais tarde, durante debate com Serra, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSol). Provocada pelos jornalistas que acompanharam sua visita a Paraisópolis, a petista se recusou a comentar novamente as “denúncias” veiculadas na edição desta semana da revista Veja, que acusa de tráfico de influência o filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e a própria ministra. “Eu não vou ficar me atendo à pauta do adversário. Eu vou insistir: esses saltos mortais, que pegam um fato e querem ligar a mim, não tem nada. Eu não vou dar mais combustível para isso. Não estou sendo acusada de nada. Não falo nada sobre assuntos que só interessam à pauta negativa e caluniadora do meu adversário”. Dilma já comentara o assunto no sábado. Disse que a oposição tenta achar uma “bala de prata” no esforço de reverter a vantagem que as pesquisas de intenção de voto lhe conferem tentando ligá-la a eventuais escândalos. “Meu adversário parece ter perdido todas as estribeiras e periga passar a eleição inteira sendo chamado de caluniador”. Ontem à noite, num dos blocos do debate da TV, a petista ganhou direito de resposta para rebater acusações de Serra, que ligou sua campanha a vazamentos na Receita Federal que quebraram o sigilo fiscal de sua filha, Verônica. “Ele quer ganhar essa campanha no tapetão porque não consegue convencer o povo brasileiro”, disse Dilma citando a ação em que o PSDB pede ao Tribunal Superior Eleitoral a impugnação de sua candidatura. “Ele quer virar a mesa da democracia. E quer com divulgação de crime por fato inverídico”, afirmou. No fim de sua resposta, a petista atacou. “Não passarei esta eleição como a caluniadora. Ele é que passará”. Serra pediu direito de resposta, que usou para relacionar denúncias contra o PT e o governo. Mais tarde, depois de questionada pelo tucano, Dilma voltou ao ataque. “As pessoas não podem ser pretensiosas e achar que são donas da verdade. Espero que as pessoas que me cercam também não sejam. Lamento a tentativa sistemática do meu adversário de me desqualificar”, disse. “Não subestime ninguém, candidato. O senhor não é dono da verdade. O senhor não é melhor do que ninguém”....

Equilíbrio entre Estado e mercado conquistado pelo Brasil é elogiado pela OCDE

10/09/2010
 O italiano Pier Carlo Padoan, secretário-geral adjunto e economista-chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), vê o Brasil como uma "história de sucesso" no contexto da crise econômica e financeira global porque soube encontrar um novo equilíbrio entre o livre mercado e a intervenção do Estado na economia. Em entrevista à BBC Brasil, Padoan disse que o "Brasil encontrou um equilíbrio importante entre o crescimento econômico e as questões sociais". Segundo Pier Carlo Padoan , o Brasil, como outros países emergentes, mostrou uma grande capacidade para reagir à crise atual. "O Brasil é uma história de sucesso porque o País encontrou um novo equilíbrio entre a livre concorrência dos mercados e a intervenção do Estado na economia. É um caso muito interessante de sucesso, que é certamente permanente porque é o resultado de uma transformação estrutural da relação entre os setores público e privado na economia." Ele frisou que o Brasil encontrou um equilíbrio importante entre o crescimento econômico e as questões sociais. "O país encontrou mecanismos de transferência de renda à população", disse. Ele ainda citou que outro elemento importante é a questão fiscal, nas relações entre o governo central e os Estados, que poderia ser vista como "lição para outros países que têm uma estrutura federal, como o Canadá, a Índia, a Suíça e também a Itália". Mencionou também a "vitalidade da indústria brasileira, sua capacidade para ter posições competitivas importantes em setores avançados, como a aeronáutica". Para o integrante da OCDE, o Brasil pode adotar ações que vão garantir um destaque ainda maior do País no cenário internacional, como melhoria do sistema educacional, ou seja, do capital humano, e ações ligadas à inovação tecnológica. Acredita também que o Brasil pode melhorar seu sistema fiscal. Liderança do PT na...
Mais da metade da população brasileira passa a compor a classe média, diz FGV
10/09/2010
Pela primeira vez na história do país mais da metade da população de todo o território nacional passou a compor a classe média. Cerca de 3,1 milhões de pessoas das classes D e E migraram para o segmento C entre 2008 e 2009. Com isso, 94,9 milhões de pessoas compunham a classe média no ano passado, no total de 50,5% da população. As informações constam da pesquisa A Nova Classe Média: o lado brilhante dos pobres, do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A entidade considera a classe C famílias com renda mensal de R$1.126 a R$4.854; classe B de R$4.854 a R$6.229; e no topo da pirâmide social (classe A) rendimentos acima deste valor. “A classe média era um pouco mais de 1/3 (37%) da população há apenas oito anos. Agora ela é metade da população. 2009 definitivamente não foi um ano de crise nas estatísticas sociais”, afirmou o autor da pesquisa, Marcelo Neri, chefe do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas. Pesquisas anteriores baseadas em dados das maiores capitais brasileiras já mostravam o crescimento da classe média num ritmo acelerado. Mas é a primeira vez que a FGV capta uma classe média com mais de 50% da população a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Até então isso só ocorreu nas seis metrópoles investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego. A pobreza, representada pela classe E com 28,8 milhões de pessoas, recuou 4,34% em plena crise. Um milhão de pessoas cruzaram a linha da miséria em 2009. A classe D, com renda mensal familiar de R$ 705 a R$ 1.126, por sua vez, encolheu 3%. Também alargaram espaço na pirâmide social as classes B (3,49%) e a A (0,18%). A transferência dos mais pobres para os espaços mais abastados da pirâmide retrata, segundo Neri, crescimento econômico combinado com distribuição de renda. Se por um lado o PIB não cresceu em 2009, a renda média do trabalhador brasileiro ficou 2% maior. Segundo o pesquisador, o movimento é sustentável tanto pelo pontencial de geração de renda quanto pela capacidade cada vez maior de consumo dos brasileiros. Ainda segundo Neri, o potencial de consumo aumentou 22,6%, entre 2003 e 2008, enquanto a capacidade de geração de renda subiu 31,2%....

Brasil registrou aumento de empregos formais e de renda em 2009, aponta IBGE

09/09/2010
Mais de 32 milhões de trabalhadores brasileiros tinham carteira assinada em 2009, ou seja, 59,6% da população que estava empregada. O total revela a entrada de 483 mil trabalhadores na formalidade em 2009, na comparação com o cenário do mercado de trabalho do ano anterior, segundo dados divulgados ontem (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 divulgada pelo IBGE mostra avanços em diversos indicadores. O rendimento mensal real de trabalho também permaneceu em elevação, com aumento de 2,2% entre 2008 e 2009, e a concentração desses rendimentos, medida pelo Índice de Gini, continuou se reduzindo, de 0,521 para 0,518 (quanto mais perto de zero, menos desigual é a distribuição). Além disso, o trabalho infantil prosseguiu em queda (em 2009, 4,3 milhões de pessoas de 5 a 17 anos trabalhavam, contra 4,5 milhões em 2008 e 5,3 milhões em 2004), e a escolaridade dos trabalhadores continuou em alta. Em 2009, 43,1% da população ocupada tinham pelo menos o ensino médio completo, contra 41,2% em 2008 e 33,6% em 2004, e os trabalhadores com nível superior completo representavam 11,1% do total, frente a 10,3% em 2008 e 8,1% em 2004. A PNAD 2009 investigou 399.387 pessoas em 153.837 domicílios por todo o país a respeito de temas como população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento, tendo setembro como mês de referência. Em relação às condições de vida da população, a pesquisa mostra que vem aumentando o acesso a serviços como abastecimento de água por rede geral (de 42,4 milhões em 2004 para 49,5 milhões em 2009), coleta de lixo (de 43,7 milhões em 2004 para 51,9 milhões em 2009), iluminação elétrica (de 50,0 milhões em 2004 para 57,9 milhões em 2009) e rede coletora ou fossa séptica ligada à rede coletora de esgoto (de 29,1 milhões em 2004 para 34,6 milhões em 2009). O acesso a bens duráveis, como máquina de lavar, TV e geladeira, também vem crescendo, bem como o percentual de residências que têm computador (34,7% em 2009), Internet (27,4%) e telefone celular (78,5%). IBGE...

Lula transformou Brasil em protagonista global, afirma instituto britânico

09/09/2010
Em seu balanço anual, o "think tank" britânico conclui que o presidente conseguiu "afirmar vigorosamente" o país na cena internacional. Mas alerta para riscos globais do crescente individualismo na política externa. Graças ao presidente Lula, o Brasil tornou-se um protagonista na política global, por exemplo, em questões como as alterações climáticas e a política nuclear iraniana, observa o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS). Em seu Balanço Anual das Relações Internacionais, publicado na terça-feira (07/09), o centro de estudos britânico dedica um capítulo ao "ano de Lula", que coincide com o final de seus dois mandatos. Segundo o IISS, Lula conseguiu "afirmar vigorosamente" o país na cena internacional, promovendo uma evolução contínua nos últimos anos. "Parecia que estava por todo o lado", lê-se, com referência à atribuição da organização dos Jogos Olímpicos de 2016 ao Rio de Janeiro, à outorgação do título de dirigente do ano no Fórum Internacional de Davos e aos elogios da revista Time. "O Brasil usou a crescente força da sua economia para angariar reconhecimento como potência global emergente", afirma o balanço. Seu papel na afirmação dos países emergentes, cooperando com a Rússia, a Índia e a China, é reconhecida, da mesma forma como os resultados dos programas sociais brasileiros. Blog Os amigos do Presidente Lula...

Siga-nos

Sindicatos filiados

[wpgmza id=”1″]