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Câmara regulamenta profissão de instrutor de trânsito

09/07/2010
O Sindicato dos Instrutores e Empregados em Auto e Moto Escolas do Distrito Federal comemoram juntamente com a categoria mais uma conquista: a regulamentação da profissão do Instrutor de Trânsito. Projeto de Lei da Câmara de nº 173, que institui o exercício da profissão de Instrutor de Trânsito, foi aprovado. O PL recebeu parecer favorável na Comissão de Assuntos Sociais e segue para sanção. O presidente do sindicato, Eli de Deus Almeida, avaliou o processo como doloroso, mas comemorou à conquista. Em nota, o sindicato enviou seus sinceros agradecimentos aos parceiros de toda essa luta. Leia abaixo, a nota na integra. NOTA DE AGRADECIMENTO Enviamos os nossos mais sinceros votos de agradecimetos aos companheiros que trilharam conosco o caminho doloroso que foi a busca pela regulamentação da profissão até chegarmos a vitória. Enviamos um agradecimento especial aos companheiros, Eurico França, presidente do Sindicato de Minas Gerais, Laércio, Presidente do Sindicato de Campinas SP, Valdir, presidente do Sindicato do município de São Paulo, Nivaldo Brum, Presidente do Sindicato do Rio G. do Sul, Arminda, presidente do Sindicato do Paraná, Gilberto, presidente do Sindicato do Piauí, Arlete, presidente do Sindicato da Bahia, Paulo Benites Presidente do sindicato do Mato G. do Sul, João Batista, Presidente do Sindicato do Mato Grosso e aos vários companheiros de outros estados que se fizeram presentes ou que apenas nos desejaram sorte. Temos também que agradecer a pessoas especiais que nos ensinaram o caminho e quando estávamos cansados nos ajudaram a levantar para que chegássemos a vitória. Estas pessoas são a Deputada Distrital Érika Kokay, que desde o inicio desta luta se enganjou como se responsável por ela fosse não nos deixando sós nem por um minuto. O Dep Magela que em tempo recorde conseguiu aprovar este projeto nas duas casas, cumprindo sua promessa com a categoria, O Senador Paulo Paim que como trabalhador que é nos deu o apoio necessário no Senado Federal. A presidenta da CUT/DF, Rejane Pitanga que acreditou em nosso projeto e nos incluiu nas prioridades da Central. Nossos agradecimentos também a CONTRACS, FETRACOM, CUT NACIONAL, aos companheiros da CÂMARA TEMÁTICA DE HABILITAÇÃO e a todos que direta ou indiretamente se empenharam nesta luta. MUITO OBRIGADO A TODOS. ELI DE DEUS ALMEIDA PRESIDENTE DO SIEAME/DF ADAUTO NOVENTA MEDEIROS PRESIDENTE DO SIEAERJ...

Não perceber a inclusão social foi a maior cegueira de governos anteriores, diz Dilma

08/07/2010
A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, aposta na inclusão social como principal instrumento para transformar o Brasil em economia desenvolvida. Não perceber isso, afirmou, foi a maior “cegueira” dos governos que antecederam o PT. “Nós acreditamos que a nossa força está nos 190 milhões de brasileiros”, afirmou Dilma em encontro com prefeitos e empresários da região de São José do Rio Preto, em São Paulo. O encontro começou com a declaração de apoio do prefeito de Tanabi, José Francisco de Matos, do Democratas. Do palanque, ele criticou: “Foram duas décadas de desmonte do Estado e sucateamento do serviço público.” Mas o Brasil mudou, lembrou Dilma. O horizonte de oportunidades em 2011 será muito maior que o de 2002. Neste período, segundo a candidata, o país conseguiu provar que estabilidade econômica era compatível com desenvolvimento. “Nós aprendemos que era possível sim controlar a inflação e ao mesmo tempo ter o crescimento econômico através da ampliação do consumo que decorre das políticas de distribuição de renda, do Bolsa Família, que injetou dignidade na veia de milhões de famílias”, afirmou Este novo Brasil, segundo Dilma, faz da sua missão um desafio importante. Mas junto com o desafio, acrescentou, o presidente Lula deu as armas para enfrentá-lo. “Esta é a grande diferença. Hoje temos as armas, os instrumentos, os programas. Temos uma folha de serviço a mostrar. Demos um passo. Essa é a nossa grande virada.” www.dilmanaweb.com.br...

FMI estima que economia do Brasil vai crescer 7,1% neste ano

08/07/2010
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua previsão de crescimento do Brasil neste ano. Pela versão mais recente do relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial), divulgado hoje (8) , a economia brasileira deve crescer 7,1%, com aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao documento anterior, publicado em abril. As informações são da agência BBC Brasil. A previsão é um pouco menor do que as projeções do mercado brasileiro. O último boletim Focus, do Banco Central, publicado segunda-feira (5), prevê avanço de 7,2%. Para 2011, a previsão do fundo é de avanço de 4,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação à projeção anterior. No relatório de abril, o FMI previa crescimento de 5,5% para a economia brasileira em 2010 e alertava para o risco de superaquecimento em países como o Brasil. Na nova edição, o Brasil não é citado especificamente, mas a possibilidade de superaquecimento volta a ser mencionada, em um trecho sobre o risco de que medidas de ajuste fiscal nas economias avançadas acabem prejudicando a recuperação global. “Esses riscos ao crescimento nas economias avançadas também complicam a gestão macroeconômica em algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento da Ásia e da América Latina, que enfrentam alguns riscos de superaquecimento”, diz o texto. No geral, a previsão do FMI para as economias emergentes e em desenvolvimento é de crescimento de 6,8% neste ano, com aumento de 0,5 ponto percentual em relação à projeção de abril. A previsão de crescimento para esses países em 2011 foi reduzida em 0,1 ponto percentual, passando para 6,4%. O relatório diz, porém, que há grande variação no desempenho desses países, com as principais economias emergentes da Ásia e da América Latina liderando a recuperação. O FMI prevê aumento da inflação nos países emergentes e em desenvolvimento. A previsão é de 6,3% em 2010 e de 5% em 2011. Ao mesmo tempo que alerta para o risco de ajustes fiscais muito drásticos em alguns países afetarem a recuperação global, o fundo diz que economias avançadas e emergentes que apresentam rápido crescimento podem começar a implementar políticas restritivas imediatamente. Segundo o FMI, em alguns desses países é mais recomendável recorrer à política fiscal e não à monetária. “Em algumas dessas economias, talvez seja preferível utilizar a política fiscal em vez da política monetária para conter as pressões de demanda caso condições monetárias mais restritivas possam agravar as pressões derivadas da entrada de capital”, diz o relatório. Em seguida,o documento informa que em contraste, nas economias com superávits externos excessivos e níveis de dívida relativamente baixos, a contração fiscal deveria dar lugar à restrição monetária e ao ajuste da taxa de câmbio, para...

Na coluna “Presidente Responde” Lula fala sobre aumento aos aposentados, pobreza e emprego

07/07/2010
A coluna O Presidente Responde desta terça-feira (6) trouxe questões de leitores do Paraná, Amazonas e São Paulo, referentes ao impacto do aumento aos aposentados nas contas públicas, a eficiência do Bolsa Família em reduzir a pobreza e uma possível lei que concede abatimento no Imposto de Renda para empresas que admitirem trabalhadores com menos de 18 anos e mais de 40. A estudante Joana Ribeiro, de Toledo (PR), perguntou ao presidente se não existe preocupação com as contas públicas em relação ao aumento concedido aos aposentados. Lula lembrou à estudante que a preocupação existiu “desde o início dos debates sobre o reajuste” e informou que o impacto foi calculado em R$ 1,6 bilhão este ano. "Antes de sancionar, eu fiz uma pergunta clara ao ministro Guido Mantega, que foi se teríamos condições de manter o equilíbrio fiscal, a solidez das contas públicas e a obtenção do superávit primário. A resposta foi que sim, desde que fizéssemos cortes. Autorizei então a equipe econômica a cortar despesas de custeio da máquina pública, das emendas parlamentares que fazem parte do custeio e do que mais for necessário. Ou seja, tanto o Executivo, quanto o Legislativo, que votou pelo reajuste, vão contribuir. Só não autorizei cortes nos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e nos programas de investimentos, como o PAC. Com isso, vamos atender essa justa reivindicação dos aposentados. Além do mais, com o consumo, esse valor extra vai voltar para a economia, o que terá impacto positivo no desenvolvimento e na geração de empregos", respondeu Lula. A aposentada Tereza Oliveira, de Manaus (AM), questionou a eficiência do Bolsa Família em reduzir a pobreza no Brasil. O presidente lembrou à leitora que a população pobre do País foi reduzida de 50 milhões em 2003 para 29,8 milhões em 2009 e que esse resultado foi possível graças à política de reajustes reais do salário mínimo, à geração de empregos e aos programas sociais, como o Bolsa Família. "Há duas semanas, foi divulgada a Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, que computou os produtos que as famílias consomem e que são produzidos por elas próprias. Com isso, descobriu-se que o número de pobres é muito menor ainda, de 19,9 milhões de pessoas, o que corresponde a 10,4% da população atual. Ou seja, o número de pobres está diminuindo aceleradamente no Brasil, o que é ótimo. Estou convencido de que ainda nesta década a pobreza será totalmente erradicada em nosso país". Maria da Penha Miranda, doméstica de Itapecerica da Serra (SP) pergunta se é verdade que está para ser aprovada uma lei dando abatimento no Imposto de Renda para empresas que contratarem trabalhadores com menos de 18 anos e mais de...
Eleições 2010: Dilma reafirma que questão social será ponto central de seu programa de governo
07/07/2010
Porto Alegre – No primeiro discurso após o início oficial da campanha eleitoral, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que a questão social não pode ser tratada de forma eleitoreira. Reafirmou que o tema será o ponto central de seu programa de governo e prometeu ampliar e consolidar projetos sociais do governo Lula. Dilma escolheu Porto Alegre para começar a campanha ontem (6). Na Assembleia Legislativa, ela recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha e lembrou o tempo de militância política na cidade, na época da ditadura militar. "Vou reiterar o compromisso com a questão social, que foi o que sempre nos distinguiu e me distingue do meu adversário. Está no cerne da nossa estratégia de governo a questão social. Não é apenas um apêndice, um artefato eleitoral". Dilma afirmou que o compromisso com a redução da desigualdade social não pode ser abandonado na "primeira dificuldade". Lembrou que o presidente Lula começou o Bolsa Família ao mesmo tempo em que enfrentava dificuldades macroeconômicas no início do governo. "Jamais alegamos que faltaria dinheiro para o Bolsa Família. Foi no meio da dificuldade que o programa teve o seu começo". A candidata disse ainda que o Brasil pode se tornar uma das economias mais dinâmicas do mundo, mas que isso não está relacionado somente ao aumento do Produto Interno Bruto (PIB), mas também à melhoria das condições de vida dos brasileiros. Ela prometeu ampliar de 1 milhão para 2 milhões o número de casas construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida e disse que cada município com mais de 50 mil habitantes terá uma escola técnica. Mineira de Belo Horizonte, Dilma tem domicilio eleitoral em Porto Alegre. Ela afirmou que escolheu a cidade para iniciar a campanha pelo valor simbólico que tem em sua vida pública. A candidata terminou o discurso ressaltando o papel da mulher na disputa eleitoral. Disse que a partir de agora as meninas poderão ter o mesmo sonho dos meninos porque mulher pode sim ser presidente da República. Em entrevista após receber a medalha, Dilma minimizou a substituição das diretrizes básicas do seu programa de governo registrado ontem no Tribunal Superior Eleitoral. "Entregaram o programa errado, que foi o aprovado pelo congresso do PT e não é o da campanha. Um programa de governo é uma conjunção de contribuições dos partidos que compõem a aliança". Dilma participa, neste momento, de um ato público na chamada Esquina da Democracia, conhecido reduto de manifestações da esquerda na capital gaúcha. Ela deve almoçar com o candidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro, além dos ex-governadores Olivio Dutra e Alceu Colares, deputados federais e estaduais que apoiam a candidatura. Luana Lourenço / Enviada...

Vendedor obrigado a limpar loja tem direito a adicional e indenização por dano moral

07/07/2010
Na 35ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, uma loja de tênis foi condenada a pagar a um vendedor indenização por assédio moral, bem como as diferenças salariais decorrentes do acúmulo de funções. Isso porque ficou comprovado no processo que o empregado, contratado somente para vender os produtos da empresa, era obrigado ainda a organizar o estoque e a fazer a faxina da loja, sob pena de dispensa por justa causa. Nesse contexto, a juíza Adriana Goulart de Sena, titular da Vara, constatou que o trabalhador não recebia nenhum acréscimo salarial pelos serviços de estoquista e faxineiro, além de ser vítima das constantes ameaças veladas de perda do emprego. A questão do assédio moral foi solucionada após o exame do conjunto de provas. Mas, em relação ao acúmulo das funções de estoquista e faxineiro com as de vendedor, diante da inexistência de norma específica a regular a matéria, a magistrada precisou encontrar outra forma de solucionar o problema. Em sua sentença, a juíza explica a diferença entre os termos "acúmulo de funções" e "desvio de funções", expressões que não se confundem. “O acúmulo caracteriza-se por um desequilíbrio entre as funções inicialmente combinadas entre empregado e empregador, quando o patrão passa a exigir do funcionário outros afazeres alheios ao contrato”, esclareceu. Já o desvio, segundo a juíza, se evidencia quando o empregado passa a executar atividades típicas de função diversa daquela para a qual foi contratado. “Nesse caso acontece a substituição dos afazeres do trabalhador, que passa a se responsabilizar por tarefas próprias de outros cargos que não o seu". A loja negou os fatos narrados pelo vendedor, alegando que não havia necessidade de obrigá-lo a limpar a loja, uma vez que mantinha uma pessoa encarregada de fazer a faxina, de 15 em 15 dias. Entretanto, a magistrada considerou esse argumento muito frágil, pois é impossível imaginar que um local movimentado, com constante entrada e saída de pessoas, pudesse ser limpo somente a cada 15 dias. Portanto, é lógico que a empresa tinha que providenciar a limpeza diária da loja, fato evidente que levou a juíza a concluir que essa tarefa era atribuída ao reclamante. Além disso, os depoimentos das testemunhas confirmaram que a empresa tinha o estranho hábito de obrigar empregados a executarem funções para as quais não foram contratados, mediante a chantagem dissimulada da dispensa por justa causa. Assim, em virtude da necessidade do emprego, o empregado se via obrigado a fazer a faxina diária ao invés de estar trabalhando em suas vendas. Com isso, ele deixava de vender e sua produtividade diminuía. Conforme ponderou a magistrada, a realização de atividades incompatíveis com a função de vendedor gerou restrições salariais, abuso e constrangimento provocados pela conduta irregular da...
Mulheres ainda ganham menos
06/07/2010
O comércio é grande contratador de mulheres. A comerciária pratica jornadas de trabalho inferiores à dos homens, embora ambos ultrapassam a jornada legal (44h). Quando comparado o rendimento/hora de homens e mulheres no comércio, a mulher ganha menos que os homens. A equiparação dos salários ocorre só em regiões onde os rendimentos são muito baixos, como Recife ou Fortaleza. Mulheres com idade entre 25 e 39 anos formam o maior grupo entre as assalariadas do comércio. Um terço das comerciárias tem entre 16 e 24 anos. Mais de 60% das comerciárias têm filhos e, na maior parte dos casos, as crianças têm menos de 14 anos. Os dados fazem parte do quinto boletim da série Trabalho no Comércio, dedicado à análise das desigualdades entre homens e mulheres no espaço de trabalho e em relação às diferentes faces da trabalhadora e sua família. A publicação divulga análises sobre o trabalho no setor. Foram utilizadas os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, resultante do convênio Dieese/Seade/MTE-FAT e de parcerias regionais no DF e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e São Paulo. Segundo a pesquisa, é expansiva a proporção da mão de obra feminina no comércio em relação ao total de mulheres ocupadas.Em 2009, por exemplo, nos mercados de trabalho pesquisados, a proporção varia entre 13,9% da população feminina ocupada em Belo Horizonte a 19,8% na de Recife. No Distrito Federal, 14,6% das mulheres são ocupadas. Dessas, 43,7% trabalham no comércio. Entre as ocupadas no comércio, 60% das mulheres são assalariadas com menor proporção em Fortaleza (41,4%) e maior em Belo Horizonte (71,3%). A jornada extensa é um dos desafios da categoria. Trabalhar nos domingos e feriados e ficar no estabelecimento além do horário contratado para garantir a venda e manutenção da renda são comuns no setor. Assim, a jornada das comerciárias ultrapassou a jornada legal em todas as regiões pesquisadas, incluindo o DF e com exceção de Belo Horizonte (43h). Um dos fatores que revelam a desigualdade de gênero no mercado é a remuneração. A referência foi o rendimento médio por hora, já que as jornadas das comerciárias são menores. Em 2009, com exceção de Fortaleza e Recife, as mulheres recebiam 88,5% do rendimento dos homens. Mesmo quando há equilíbrio nos rendimentos, a realidade não fica alentadora, visto que os rendimentos são muito baixos. No DF, por exemplo, as mulheres que trabalham no comércio recebem 82,5% dos rendimentos dos homens. Enquanto os homens recebem R$ 983 por mês, em média, as mulheres faturam R$ 811, o segundo menor salário entre as seis regiões pesquisadas, ficando atrás de São Paulo, onde as mulheres ganham por mês, o salário médio de R$ 893, no...

Começa hoje a campanha eleitoral nas ruas e na internet

06/07/2010
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autoriza, a partir de hoje (6), a propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Todos os cidadãos podem participar da campanha na internet, mas devem se identificar corretamente e dar direito de resposta caso algum candidato, partido ou coligação se sinta atingido. Os candidatos poderão enviar e-mails para endereços cadastrados gratuitamente, mas caso o destinatário solicite seu descadastramento da lista de endereços, deve ser atendido no prazo máximo de 48 horas. Na internet, está proibido qualquer tipo de propaganda paga. É proibida, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral em sites de pessoas jurídicas e oficiais. Será permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material e bandeiras em vias públicas, que podem ser colocados a partir das seis horas da manhã e retirados antes das 22 h, sempre tomando cuidado para não dificultar a passagem dos pedestres. Estão proibidas pichações, inscrições a tinta, colagem de cartazes, colocação de placas, estandartes, faixas e assemelhados em bens públicos como postes, viadutos, passarelas e pontes, inclusive, em árvores e jardins públicos ou tapumes de obras ou prédios públicos. A propaganda também está proibida nos bens de uso comum como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, igrejas, ginásios e estádios, mesmo que sejam de propriedade privada. Comícios e shows A realização de comícios com aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico, passeatas, carreatas e reuniões públicas é permitida entre 8h e meia-noite. O uso de alto-falantes deve respeitar o horário das 8h às 22h e manter distância de, no mínimo, 200 metros de hospitais, escolas, igrejas e teatros, que estejam funcionando. É proibida a realização de showmícios ou evento semelhante para a promoção de candidato, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com o objetivo de animar comício e reunião eleitoral. Rádio, TV e mídia impressa As emissoras de rádio e televisão estão impedidas de veicular propaganda política, inclusive paga, ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato ou partidos. A propaganda em rádio e TV é restrita ao horário gratuito que começa dia 17 de agosto. A imprensa escrita pode emitir opinião favorável a candidato. No entanto, a matéria não pode ser paga. Está vedada a distribuição de brindes, como por exemplo, camisetas, chaveiros, bonés, canetas, ou quaisquer outros bens ou serviços. Os outdoors continuam proibidos. www.dilmanaweb.com.br...

Indústria naval renasce das cinzas

05/07/2010
A indústria naval brasileira chegou a ser a segunda maior do mundo, empregando, em 1979, 39 mil trabalhadores. Nas décadas seguintes, quando os navios e plataformas de exploração passaram a ser importados, o setor começou a definhar até quase virar pó, com o número de empregados caindo para 1,9 mil, no ano de 2000. Hoje, no entanto, a indústria naval está renascendo das cinzas. O setor já superou em muito o número de empregados da época áurea, empregando atualmente 46,5 mil trabalhadores. Esta reviravolta fantástica está sendo proporcionada sobretudo pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), um dos principais projetos do PAC. As encomendas do Promef somam 49 navios de grande porte. As premissas do Promef são de que os navios devem ser construídos no Brasil e com índice de nacionalização de 65% na primeira fase e de 70% na segunda, além da exigência de que sejam competitivos internacionalmente. No mês passado, nós participamos do lançamento ao mar do primeiro navio concluído: o João Cândido, construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, com 274 metros de comprimento, duas vezes e meia a distância de uma trave à outra do campo do Maracanã. Na última quinta-feira, o segundo navio, o Celso Furtado, foi lançado ao mar no Estaleiro Mauá, em Niterói, no Rio de Janeiro. Nós estamos resgatando uma tradição cara ao nosso país, uma vez que este estaleiro foi fundado em 1846 pelo Barão de Mauá, pioneiro da indústria naval e do desenvolvimento industrial do nosso país. A grande maioria dos trabalhadores do Atlântico Sul ganhava a vida como pescador, cortador de cana ou doméstica. Todos eles receberam formação em três fases, até a qualificação final para as atividades de soldador, caldeireiro, mecânico, montador e pintor. Não há nada que pague ver a expressão de felicidade estampada no rosto dos trabalhadores, pessoas que jamais imaginaram que um dia seriam capazes de construir um verdadeiro monumento, como é o navio João Cândido. A retomada da indústria naval é irreversível. Além das encomendas atuais, não é difícil imaginar quantas encomendas serão geradas com o início da exploração do pré-sal. Além da revitalização dos antigos estaleiros e da construção, por exemplo, do Atlântico Sul, o Estaleiro Aliança, de Niterói, vai construir uma nova unidade em São Gonçalo (RJ); o Estaleiro Rio Grande, em Rio Grande (RS), construirá oito cascos de navios-plataforma para a Petrobras, e o grupo Wilson Sons anunciou, na semana passada, a construção de outro estaleiro na mesma cidade. Outros quatro serão instalados no país, para atender à demanda crescente: Paraguaçu, na Bahia, Eisa, em Alagoas, Promar, no Ceará ou Pernambuco, e Corema, em Manaus. Os reflexos desta verdadeira explosão da indústria naval estão se espraiando...

Por uma maioria parlamentar de esquerda

05/07/2010
Para quem quer que o Brasil siga o caminho atual, consolide as transformações iniciadas pelo governo Lula, as aprofunde e promova as transformações estruturais que permitirão fazer do Brasil uma sociedade, justa, soberana, solidária – é condição indispensável a vitória de Dilma Rousseff. O segundo objetivo, estreitamente vinculado a esse, condição mesma do seu sucesso, é eleger uma bancada parlamentar, na Câmara e no Senado, com maioria de esquerda. Para não necessitar de alianças que comprometam o projeto essencial do governo, para não depender de negociações difíceis e muitas vezes infrutíferas com partidos aliados, mas que não comungam das diretrizes essenciais do governo. Para não ter que entregar Ministérios fundamentais – como os da Agricultura, da Comunicação, da Defesa, das Cidades – a partidos cujas orientações muitas vezes defendem interesses que estão em contradição com políticas essenciais de superação do neoliberalismo. A aliança com o PMDB se dá não por uma opção preferencial por alianças com esse ou outro partido fora do campo popular. Tanto assim que o governo começou sem ter incorporado ao PMDB, o que levou a que quase fosse derrubado, em 2005, por não ter maioria no Congresso. E ainda teve que entregar cargos estratégicos a esse partido e a outros similares do ponto de vista ideológico, para dispor dessa maioria parlamentar indispensável para governar. As alianças foram necessárias por falta de maioria do campo popular no Congresso – objetivo pelo qual temos que lutar duramente nestas eleições. Um governo democrático, popular, nacional, soberano, com capacidade para implementar definitivamente um modelo econômico centrado no capital produtivo, inerentemente vinculado à distribuição de renda, à universalização de direitos e à expansão continua do mercado interno de consumo popular, que consolide nossa soberania externa, em torno das alianças prioritárias com os países latinoamericanos e com os do Sul do mundo – requer uma força própria, que não dependa de maioria conjunturais ou de alianças que demandam em troca concessões em temas essenciais para a plataforma da campanha da Dilma. Por isso temos que centrar esforços especiais em eleger uma maioria parlamentar – na Câmara e no Senado – dos partidos de esquerda: do PT, do PSB, do Pc do B, do PDT, e de todas as forças que se identificam com o programa da candidatura da Dilma. Precisamos estende a ampla maioria social progressista, que apoio o governo Lula e a candidatura da Dilma, em força política e eleitoral, para criar uma maioria parlamentar progressista. É talvez muito cedo para que a imensa massa beneficiária dos programas sociais do governo já tenha conseguido eleger seus próprios representantes – um tema central para que sejam não apenas sujeitos econômicos e sociais, mas também políticos, o que mudará definitivamente o Brasil,...

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