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Dia do Meio Ambiente: união no combate às mudanças climáticas
04/06/2009
O Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, foi estabelecido pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972 e desde então, é comemorado anualmente com o objetivo de chamar a atenção e promover ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental. Em 2009, com o aumento da preocupação mundial sobre as mudanças climáticas e seus impactos, a ONU elegeu o assunto como tema do Dia Mundial do Meio Ambiente e apresentou o lema “Seu planeta precisa de você: Unidos contra as mudanças climáticas”. De acordo com a organização, isso é reflexo da urgência com que as nações devem atuar na redução das emissões de gases de efeito estufa e nas iniciativas de adaptação ao fenômeno. Com essa mensagem, as Nações Unidas pedem que os países “atuem de maneira harmônica para fazer frente às mudanças climáticas, para manejar adequadamente suas florestas e outros recursos naturais e para erradicar a pobreza”. Segundo o Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, o mundo precisa de um "Novo Pacto Verde" centrado no investimento em fontes renováveis de energia, infra-estrutura ecológica amigável e eficiência energética. Isto não só irá criar empregos e promover recuperação econômica, mas ajudará também a combater o aquecimento global. “Se investirmos, mesmo que parte dos substanciais pacotes de estímulo econômicos na economia verde, poderemos transformar a crise de hoje no crescimento sustentável de amanhã”, disse em mensagem divulgada pela ONU. Este ano, o México será a sede mundial das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente o que, segundo a ONU, reflete o engajamento dos países da América Latina e Caribe na luta contra as mudanças climáticas e na transição para uma sociedade de baixo carbono. No Brasil, o Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente lançou um hotsite para o Dia Mundial do Meio Ambiente, com o objetivo de atrair uma maior atenção para as iniciativas globais de combate a problemas ambientais. O site informa sobre campanhas como a “7 bilhões de árvores”, traz dicas de ações diárias para diminuir a emissão de carbono, além de informações sobre o filme “Home – nosso planeta, nossa casa” que terá estréia mundial no dia do meio ambiente. O tema de 2009 é “Seu planeta precisa de você! Unidos para combater as mudanças climáticas”. Para conhecer melhor as campanhas, acesse o site www.ipc-undp.org/dmma ....

Dói no bolso da Folha: o desespero da turma da ditabranda

03/06/2009
Depois de anunciar em editorial que a discussão sobre terceiro mandato é "assunto encerrado" (e, ao mesmo tempo, manchetar em primeira página a discussão sobre o terceiro mandato — numa demonstração de clara esquizofrenia), o jornal da ditabranda passou recibo sobre suas reais preocupações: é no bolso (dos Frias) que o avanço de Lula (e de Dilma) dói mais. A "tese" está em artigo de Fernando Barros e Silva, na página 2 do jornal, intitulado "O Bolsa-Mídia de Lula". Fernando não é só um articulista. Ele é o editor de “Brasil”. Por ele, passam as decisões editoriais mais importantes do jornal. No artigo, Fernando analisa "reportagem" da própria Folha, que mostra como Lula pulverizou a verba publicitária do governo: em 2003, 179 jornais receberam verbas federais; em 2008, foram 1.273. Lula fez o mesmo com rádios e com a internet. Isso, ao que parece, não agradou o Fernando… Vejam o que ele escreve: "a língua oficial chama (a tal pulverização de verbas) de regionalização da publicidade estatal e vende como sinal de ‘democratização’. Na prática, significa que o governo promove um arrastão e vai comprando a mídia de segundo e terceiro escalões como nunca antes nesse país". O argumento é tão rasteiro que dá até dó. Quer dizer que quando a verba ia só para o "primeiro escalão" (onde, suponho, Fernando inclui a Folha) os governos anteriores também estavam "comprando a mídia"? É esse o jogo? O "primeiro escalão" quer ser comprado sozinho? Sem concorrência? A tal pulverização dói no bolso, é isso Fernando? Se dói, melhor você arrumar argumentos melhores pra fazer o dinheirinho voltar pro bolso do chefe. Fico a aguardar algum comentário sobre a decisão de José Serra, que mandou as escolas públicas de São Paulo assinarem Folha e Estadão. Aí pode? Nesse caso, Serra estaria também "comprando" apoio? Ou nem precisa? Mais adiante, outra pérola do articulista "ditabrandista": "Essa mídia de cabresto que se consolidou no segundo mandato ajuda a entender e a difundir a popularidade do presidente. E talvez explique, no novo mundo virtual, o governismo subalterno de certos blogs que o lulismo pariu por aí". O Fernando tá chateado com os blogs porque eles fazem a crítica da "grande mídia", reduzem o poder dos jornais, tiram de veículos como a Folha a aura de "isentos formadores de opinião" Mas não precisa ficar tão nervoso, Fernando. Não julgue os outros com seus parâmetros. Por último, adorei saber que a popularidade de Lula não se deve aos programas sociais, nem ao sucesso da economia, nem à formação de um amplo, e internacionalmente reconhecido, mercado interno de novos consumidores. Não, nada disso. É pura propaganda do Lula! Agora, eu entendi. Ainda bem que — apesar de...

Trabalhadores são libertados após décadas de trabalho em engenho em PE

03/06/2009
Por trás do singelo e inofensivo nome, o Engenho Amoroso, em Amaraji (PE), a 150 km de Recife, escondia uma barbaridade que já perdurava por algumas décadas. Sob condições desumanas, sem registro e desprovidas de salário mínimo, 45 pessoas foram libertadas de trabalho análogo à escravidão pelo Grupo Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Escravo do Governo Federal. Alguns dos trabalhadores viviam nessas condições há 32 anos. Os trabalhadores do Engenho Amoroso, administrado por João Gouveia Filho e Jandelson Gouveia da Silva, eram responsáveis pelo cultivo de banana (adubar, plantar e colher). Os empregadores não forneciam nenhum equipamento de proteção individual (EPI). A fiscalização flagrou empregados aplicando esterco descalços e na chuva. Aqueles que quisessem trabalhar com botas de borracha tinham que comprar por conta própria. Entre os empregados encontrados no local, 30 prestavam serviços há mais tempo (entre 20 e 32 anos) e moravam com suas famílias. As moradias foram interditadas porque não tinham instalações sanitárias e elétricas. Havia rachaduras nas paredes e buracos nos tetos. A água chegava até as casas por um cano improvisado. O banho era tomado em riacho próximo. "As famílias só dispunham de fogão a lenha, instalado dentro das casas. Porém não havia ventilação necessária. As paredes estavam bem escuras por conta da utilização do fogão", relata Luize Surkamp Neves, auditora fiscal que coordenou a ação. Os outros 15 libertados que moravam próximos do Engenho Amoroso trabalhavam há menos tempo no local (alguns há apenas 15 dias). O pagamento era feito por produção, mas os trabalhadores jamais receberam um salário mínimo mensal. "Atualmente os proprietários reduziram os dias de trabalho para dois ou três por semana", conta Luize. Não havia registros e o único controle de trabalho era feito em uma caderneta, onde constavam a produção diária e o valor semanal a ser pago para cada empregado. Operação inédita A operação inédita do Grupo Móvel – que normalmente reúne auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e agentes da Polícia Federal (PF) – contou com a participação adicional da Advocacia-Geral da União (AGU), da Receita Federal, da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público Federal (MPF). O MTE pretende repetir a parceria com outros órgãos federais para garantir os direitos dos trabalhadores em todos os âmbitos, afirma Luize Surkamp Neves. "Precisamos repetir esta iniciativa", completa. A participação do MPF possibilitou a coleta de provas de forma mais apurada, visando à condenação na esfera criminal, de acordo com a coordenadora da operação. Os proprietários assinaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), proposto pelo MPT e a AGU, em que assumiram compromisso de garantir os pagamentos das verbas da rescisão dos empregados,...

Internet vs. Mídia tradicional: mudança sem retorno

02/06/2009
Pesquisa revela que 83% dos consumidores de mídia no Brasil produzem seu próprio conteúdo de entretenimento usando, por exemplo, programas de edição de fotos, vídeos e músicas. O público de faixa etária entre 26 e 42 anos é o mais envolvido com atividades interativas na rede.   Duas pesquisas divulgadas recentemente mostram, de forma inequívoca, a dimensão das mudanças que estão ocorrendo no “consumo” de mídia, tanto no Brasil como no mundo. Elas são tão rápidas e com implicações tão profundas que, às vezes, provocam reações inconformadas de empresários e/ou autoridades que revelam sérias dificuldades para compreender ou aceitar o que de fato está acontecendo no setor de comunicações. Internet supera TV A primeira dessas pesquisas é “O Futuro da Mídia” desenvolvida pela Deloitte e pelo Harrison Group. A Deloitte é a marca sob a qual profissionais que atuam em diferentes firmas em todo o mundo colaboram para oferecer serviços de auditoria e consultoria. Essas firmas são membros da Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça. Já o Harrison Group é uma consultoria independente com sede nos EUA. A pesquisa, realizada simultaneamente nos EUA, na Alemanha, na Inglaterra, no Japão e no Brasil, identificou como pessoas entre 14 e 75 anos “consomem” mídia hoje e o que esperam da mídia no futuro. A coleta de dados foi feita entre 17 de setembro e 20 de outubro de 2008 e a amostra foi dividida em quatro grupos de faixas etárias: a “Geração Y”, com idade entre 14 e 25 anos; a “Geração X”, que tem entre 26 e 42 anos; a “Geração Baby Boom”, formada por pessoas entre 43 e 61 anos; e a “Geração Madura”, que compreende os consumidores entre 62 e 75 anos. No Brasil, foram ouvidas 1.022 pessoas, classificadas nas quatro faixas etárias. Vale a pena transcrever o que a própria Deloitte relata sobre alguns dos resultados referentes ao Brasil (cf. Deloitte, Mundo Corporativo n. 24, abril/junho 2009). O levantamento mostra que o Brasil, com um mercado formado essencialmente por um público jovem é, dos cinco países participantes da pesquisa, aquele em que os consumidores gastam mais tempo por semana consumindo informações ofertadas pelos mais variados meios de comunicação e se mostram especialmente envolvidos com atividades on-line. Os consumidores brasileiros gastam 82 horas por semana interagindo com diversos tipos de mídia, incluindo o celular. Para a grande maioria (81%), o computador superou a televisão como fonte de entretenimento. Os videogames e os jogos de computador constituem importantes formas de diversão para 58% dos entrevistados. (…) (grifo nosso) Uma das principais informações reveladas é que o usuário quer participar, interferir. De acordo com as entrevistas realizadas com o público nacional, 83% dos consumidores de mídia produzem...

Palestra sobre Previdencia Social em Tubarão

02/06/2009
Nos últimos anos os benefícios previdenciários sofreram várias mudanças nos critérios de concessão e de cálculo, cujos reflexos foram negativos para os trabalhadores. Tem sido comum o trabalhador, por falta de conhecimento das novas regras, requerer um benefício que lhe é desvantajoso. Por isso os Sindicatos estão promovendo este importante evento, que tem como objetivo esclarecer dúvidas e, principalmente, orientar os trabalhadores sobre questões relacionadas aos benefícios do INSS, tais como: a) a importância dos benefícios previdenciários na vida das pessoas; b) as espécies de aposentadorias e a forma de cálculo de cada uma delas; c) os benefícios que incidem e os que não incidem o fator previdenciário; d) como o fator previdenciário reflete no valor dos benefícios; e) quem tem direito ao tempo de serviço rural; f) polêmicas em torno do tempo de serviço especial; g) esclarecimentos sobre o Projeto de Lei do Senador Paulo Paim que prevê a extinção do fator previdenciário.     Evento: Palestra sobre Previdência Social – INSS  Data: 09/06 (terça-feira) às19h Local: Sindicato dos Comerciários (Rua Lauro Muller, 80, 3º andar, Centro – Tubarão / altos da Joalheria Alcidino no Calçadão) Palestrante: Advogado Matusalém dos Santos – Especialista e Previdência Social, com artigo publicado na Revista de Previdência Social da editora LTR e Palestrante na Audiência Pública sobre o fator previdenciário realizada pela Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados em Brasília/DF Promoção: Sindicato dos Comerciários, Sindicatodos Ferroviários, Sindicato dos Vigilantes, Sintresc, Sintcom, Sintremut e Associação dos...

Economistas dos EUA defendem resindicalização de trabalhadores

01/06/2009
Um grupo de 40 importantes economistas dos Estados Unidos – incluindo, entre outros, Joseph Stiglitz, Jeffrey Sachs e James Galbraith – assinou uma declaração defendendo a importância de os trabalhadores voltarem a fazer parte de sindicatos para enfrentar a crise econômica. Só 7,5% dos trabalhadores do setor privado dos EUA estão neste momento representados por uma organização sindical. E, em todo ano de 2007, menos de 60 mil trabalhadores conseguiram ocupar uma posição sindical mediante eleições sancionadas pelo governo. SinPermiso Ainda que seu colapso tenha dominado a cobertura recente dos notícias nos meios de comunicação, o setor financeiro não é o único segmento da economia estadunidense que atravessa graves dificuldades. As instituições que governam o mercado de trabalho também fracassaram, gerando a insólita e insana situação atual, em que a remuneração dos trabalhadores norte-americanos estancou, apesar do aumento de sua produtividade. Com efeito, entre 2000 e 2007, a renda familiar média das pessoas em idade economicamente ativa caiu 2000 dólares, uma queda sem precedentes. Nesse período, praticamente todo o crescimento econômico do país foi parar nas mãos de um reduzido número de ricos estadunidenses. Uma das razões de peso que explicam esse passo, de uma prosperidade amplamente compartilhada a uma desigualdade crescente é a erosão da capacidade dos trabalhadores de se organizarem sindicalmente e de negociarem coletivamente. Uma resposta natural dos trabalhadores, incapazes de melhorar sua situação econômica é se organizarem sindicalmente para negociar uma participação mais equitativa nos resultados da economia, e esse desejo está bem refletido nas pesquisas recentes. Milhões de trabalhadores – mais da metade dos que têm cargos executivos – disseram que desejam a presença de sindicatos em seu posto de trabalho. Contudo, só 7,5% dos trabalhadores do setor privado estão neste momento representados por uma organização sindical. E, em todo ano de 2007, menos de 60 000 trabalhadores conseguiram ocupar uma posição sindical mediante eleições sancionadas pelo governo. O que é que explica tamanho hiato? O problema é que o processo eleitoral supervisionado pelo Comitê Nacional de Relações de Trabalho degenerou-se e se tornou hostil, com campanhas ferozes da classe patronal para evitar a sindicalização, às vezes ao ponto de incorrerem em flagrante violação da legislação trabalhista. Os simpatizantes dos sindicatos são rotineiramente ameaçados e mesmo demitidos, e têm poucos recursos efetivos para se defenderem legalmente. E, quando os trabalhadores conseguem superar essa pressão e votar pela presença dos sindicatos nos postos de trabalho, dada a resistência patronal, uma em cada três vezes não conseguem contratos. Para remediar essa situação, o Congresso está debatendo a oportunidade da Lei de Liberdade de Eleição dos Empregados (EFCA, em sua sigla em inglês). Essa lei cumpriria três propósitos: em primeiro lugar, daria aos trabalhadores a oportunidade de...

Governo define composição da comissão organizadora

28/05/2009
O Ministério das Comunicações publicou nesta terça-feira, 26, a lista de representantes das diversas entidades escolhidas para compor a Comissão Organizadora da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Ao todo, foram designados 81 membros, entre titulares e suplentes, para o grupo que cuidará da organização do evento, agendado para ocorrer em dezembro deste ano. O Minicom, responsável pela coordenação da comissão, já agendou a reunião inaugural, que será no dia 1º de junho, às 11h, no auditório do ministério, em Brasília. Veja abaixo a lista completa dos componentes da comissão organizadora da conferência. I – Poder Público: * Casa Civil da Presidência da República: Titular – André Barbosa Filho 1o Suplente – Beatrice Kassar do Vale 2o Suplente – Daniel Mandelli Martin Filho   * Ministério das Comunicações: Titular – Marcelo Bechara de Souza Hobaika 1o Suplente – Roberto Pinto Martins 2o Suplente – Sônia Cristina da Silva   * Ministério da Ciência e Tecnologia: Titular – Augusto César Gadelha Vieira 1o Suplente – Maria Lúcia Muniz de Almeida 2o Suplente – Ubirajara Moreira da Silva Junior   * Ministério da Cultura: Titular – Octavio Penna Pieranti 1o Suplente – Adilson José Ruiz 2o Suplente – Rafael Gazzola de Lima   * Ministério da Educação: Titular – José Guilherme Moreira Ribeiro 1o Suplente – Érico Gonçalves da Silveira 2o Suplente – Wellington Mozarth Moura Maciel   * Ministério da Justiça: Titular – Romeu Tuma Júnior 1o Suplente – Anna Paula Uchoa 2o Suplente – Gustavo Camilo Baptista   * Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República: Titular – Ottoni Guimarães Fernandes Junior 1o Suplente – Sylvio Kelsen Coelho 2o Suplente – Laércio Portela Delgado   * Secretaria-Geral da Presidência da República: Titular – Gerson Luiz de Almeida Silva 1o Suplente – Wagner Caetano Alves de Oliveira 2o Suplente – Geraldo Melo Corrêa   * Senado Federal: Titular – senador Flexa Ribeiro 1o Suplente – senador Lobão Filho 2o Suplente – Ana Luiza Fleck Saibro   Titular – senador Wellington Salgado 1o Suplente – senador Antônio Carlos Júnior 2o Suplente – Igor Vilas Boas de Freitas   * Câmara dos Deputados: Titular – deputado Paulo Bornhausen 1o Suplente – deputada Luiza Erundina 2o Suplente – deputado Milton Monti 3o Suplente – deputada Cida Diogo 4o Suplente – deputado Eduardo Valverde     II – Sociedade Civil:   * ABCCOM – Associação Brasileira de Canais Comunitários: Titular – Edivaldo Farias 1o Suplente – Paulo Miranda 2o Suplente – Fernando Mauro   * Abepec – Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais: Titular – Paulo Roberto Vieira Ribeiro 1o Suplente – Marco Antônio Coelho 2o Suplente – Antônio Achilis Alves da Silva   * Abert – Associação Brasileira de Emissoras...

Reajuste do salário mínimo elevou os pisos salariais em 2008

26/05/2009
Em 2008, cerca de 56% das negociações salariais estabeleceram pisos que não ultrapassaram o valor de 1,25 salário mínimo e; 77% não superaram o valor de 1,5 salário mínimo. No que diz respeito aos valores mais elevados, pouco mais de 2% das categorias estudadas conquistaram pisos salariais superiores a 2,5 salários mínimos. Os dados fazem parte de um estudo realizado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, que analisou 628 pisos salariais registrados no SAS-DIEESE – Sistema de Acompanhamento de Salários, que abrangem os trabalhadores de categorias profissionais pertencentes aos setores da indústria, do comércio, dos serviços e do meio rural. Comparados os resultados de 2008 com os dos três anos anteriores, nota-se o aumento na proporção dos pisos salariais em valores próximos ao do salário mínimo. Esse aumento é mais acentuado entre 2005 e 2006, mas também se verifica entre 2006 e 2007 e, mais discretamente, entre 2007 e 2008. Segundo o DIEESE, entre os fatores que podem ser citados como causas dessa aproximação destaca-se a atual política de valorização do salário mínimo, que tem reajustado o valor desta remuneração em percentuais superiores à variação da inflação e à média dos reajustes salariais acompanhados pela entidade. A aplicação dos critérios de reajuste definidos por essa política fez com que o salário mínimo atingisse, em fevereiro de 2009, o valor de R$ 465,00, o que representa, segundo o INPC-IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um ganho real expressivo de 5,8%, em relação ao valor que vigorava anteriormente.  A diferença entre salário mínimo e piso salarial O salário mínimo é o menor valor que o empregador pode pagar a um trabalhador. Ele é estabelecido por lei e é reavaliado todos os anos com base no custo de vida da população. Segundo a Constituição Federal de 1988 (Art. 7º, inciso IV), o salário mínimo deve ser capaz de atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Já o piso salarial, um dos principais itens de pauta das negociações salariais dos trabalhadores brasileiros, é o menor salário pago a um empregado dentro de uma categoria profissional específica, formada por empregados de diversas funções num setor comum de atividade econômica. Normalmente, o piso salarial é estabelecido na data-base da categoria profissional e determinado por sentença normativa ou convenção...

Campanha de arrecadação de assinaturas em prol do Piso Estadual entra em sua ultima semana

25/05/2009
A campanha com objetivo de coletar pelo menos 50 mil assinaturas para dar entrada ao Projeto de Lei de Iniciativa popular para a implantação do Piso Estadual dos Salários entra em sua ultima semana. Santa Catarina é o único Estado das regiões sul e sudeste que não possui um piso estadual. Segundo levantamento do Dieese o valor de R$ 587,00 irá beneficiar mais de 400 mil trabalhadoras e trabalhadores catarinenses. Nesta ultima semana de campanha é importante o esforço de todos para que a campanha seja vitoriosa e Santa Catarina passe a contar com este importante instrumento. Participe!...

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