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Redes sociais


3º Encontro de Jovens do Programa Fortalezas
11/06/2015
Florianópolis irá sediar, de 14 a 17 de junho, no Hotel Maria do Mar, o 3º Encontro de Jovens do Programa Fortalezas, que terá participantes do Brasil, Argentina e Colômbia, além de dirigentes do Instituto Jacobs, da Suíça, que mantém diversos programas de apoio à juventude nesses países. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o tema, divulgar experiências e compartilhar os resultados com as seis entidades dos três países que integram o Programa Fortalezas. No dia 16 de maio, das 15 às 17 horas, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação, através da Diretoria de Trabalho e Emprego, deverá assinar com as instituições participantes (empresários, governos, ONGs) um protocolo de acordo técnico para aumentar o diálogo na busca de soluções para uma melhor educação, qualificação profissional e inserção de jovens no mundo do trabalho e dar início à criação da Rede de Juventudes e Mundo do Trabalho. A promoção é da Fundação Jacobs (Suíça) e Fundação SES (Argentina), responsáveis pelo Programa Fortalezas, e a realização é do Centro Cultural Escrava Anastácia, de Florianópolis, e do Instituto Aliança, de Fortaleza (CE). O primeiro encontro foi em Medellin, na Colômbia e o segundo em Buenos Aires, na Argentina. A América Latina possui cerca de 108 milhões de jovens. Vinte e sete milhões de jovens são trabalhadores informais e 55,6% dos jovens ocupados sofrem instabilidade trabalhista e carência de direitos, seja no setor informal, em empresas formais ou em lares onde trabalham como empregados domésticos. Na região, 21,8 milhões de jovens não estudam nem trabalham (20,3% dos jovens em idade de trabalhar), embora deles, 12 milhões se dediquem a tarefas domésticas. Entre os que não estudam nem trabalham 70% são mulheres jovens. Não existe uma única receita e a situação de cada país é diferente e exige, muitas vezes, soluções próprias. Mas é importante conhecer como cada nação procura vencer esse desafio. Algumas experiências apontam para um conjunto de estratégias que têm obtido bons resultados: A melhoria e extensão dos programas de formação e capacitação para facilitar a transição escola-trabalho e para permitir que os jovens tenham melhores qualificações quando procuram emprego que respondam às necessidades do mundo laboral; Os programas de promoção do emprego destinados a beneficiar os jovens através de incentivos para a contratação ou a simplificação de trâmites burocráticos; As estratégias destinadas à formalização de trabalhadores e também aquelas que buscam formalizar as principais fontes de emprego, como são as microempresas; A promoção e a facilitação do empreendimento de jovens. Fonte: Centro Cultural Escrava Anastácia – Assessoria de Imprensa e...
Santa Catarina diz NÃO à terceirização
09/06/2015
O Auditório Antonieta de Barros ficou pequeno para todos os trabalhadores e trabalhadoras que compareceram à Audiência Pública sobre a Terceirização, realizada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, através do requerimento da deputada Ana Paula Lima (PT), e que recebeu o senador Paulo Paim (PT). O PL 4330, aprovado pela Câmara dos Deputados, tramita agora no Senado Federal, onde passou a ser o PLC 30, e é do senador Paim a iniciativa de realizar audiências em todos os estados brasileiros, para ouvir os trabalhadores sobre o projeto. Santa Catarina é o segundo estado a realizar a audiência, depois de Minas Gerais. De acordo com o senador Paulo Paim, o parlamento precisa dar voz, e ouvir, os milhões de trabalhadores do Brasil, para tomar decisões tão importantes quanto o projeto da terceirização. “Através destas audiências, vamos mobilizar muitas pessoas e transmitir através das TVs Assembleia e TV Senado, atingindo muitas mais”, destacou o parlamentar. Paim informou ainda que, depois de realizada audiência em Santa Catarina, buscará conversar com os senadores catarinenses, repassando aos mesmos os argumentos apresentados durante a Audiência Pública, para a não aprovação do PLC 30. Os senadores Dalirio Beber (PSDB), Dário Berger (PMDB) e Paulo Bauer (PSDB) não estiveram presentes na audiência. Nas variadas falas das autoridades que compuseram a mesa e das lideranças sindicais que se pronunciaram, palavras como “criminoso”, “ataque direto aos trabalhadores”, “revogação da Lei Áurea”, “precarização”, falácia dos políticos e empresários defensores da terceirização”, “adoecimento” e “ataque aos direitos trabalhistas” foram comuns para classificar o Projeto de Lei das Terceirizações que está em pauta no Congresso Nacional. A mesa foi formada por parlamentares, autoridades da Justiça Trabalhista e dirigentes das centrais sindicais. As falas foram contundentes ao reafirmar que a experiência com a terceirização que já existe no Brasil aponta os piores índices de adoecimento e acidentes de trabalho, os menores salários e a maior carga horária na jornada, além do enfraquecimento na representação sindical. As cadeiras e o chão dos corredores ficaram lotados e muitas pessoas permaneceram em pé no fundo do auditório e mesmo no corredor do lado de fora. Mais de 700 pessoas ouviram os pronunciamentos e se manifestaram, de quando em quando, com palavras de ordem como “Não, não, não à terceirização”. Ao final da audiência, o presidente da FECESC, Francisco Alano, leu a proposta da Carta dos Catarinenses, texto apresentado por diversas entidades sindicais e sociais representadas na audiência, para ser colocada em votação. A carta foi aclamada por todos os presentes. Antes disso, ainda, Alano nomeou um a um os deputados catarinenses que votaram a favor do Projeto de Lei da Terceirização e contra os trabalhadores, fazendo surgir uma intensa vaia da plateia após cada...
Senado Federal promove em Santa Catarina Audiência Pública sobre Terceirização
03/06/2015
O Senado Federal promove Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa em Florianópolis, na Assembleia Legislativa (ALESC), às 14 horas do dia 8 de junho, segunda-feira. O tema será a Terceirização e o evento será repetido em vários estados brasileiros. Em Santa Catarina, a realização é uma ação conjunta com as Centrais Sindicais, Federações e ALESC. O senador Paulo Paim estará presente, sendo que a Audiência Pública foi convocada pelo presidente da Assembleia, deputado Gelson Merísio por proposição da deputada Ana Paula Lima. O presidente da Federação dos Comerciários do Estado de Santa Catarina (FECESC), Francisco Alano, destaca que os números revelam os prejuízos que a terceirização acarreta aos trabalhadores e trabalhadoras. Os terceirizados já existentes no Brasil recebem, em média, salários 26% inferiores ao dos trabalhadores diretos; trabalham, em média, 3 horas semanais a mais; e permanecem menos tempo no emprego: 2,5 anos ao passo que os demais permanecem 6 anos, em média (veja mais dados abaixo). O PLC 30/2015, que tramita no Senado Federal atualmente, é o mesmo que tramitou na Câmara dos Deputados como PL 4330/2004, e que foi aprovado pelos deputados federais em votação polêmica. As centrais sindicais, suas federações e sindicatos filiados, continuam sendo contra este projeto e querem ampliar a luta para que o mesmo seja rejeitado no Senado Federal, assim como instituições que já se posicionaram contra, como Tribunal Superior do Trabalho, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre outras. Já está confirmada a participação de mais de 700 pessoas do movimento sindical na Audiência Pública. Devem participar do debate representantes do Tribunal Regional do Trabalho, Ministério Público, Superintendência Regional do Trabalho, Associação dos Magistrados do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Santa Catarina (OAB/SC) e Associação dos Advogados Trabalhistas. DADOS SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO: – Os terceirizados estão mais expostos aos acidentes de trabalho, sendo que de cada 5 trabalhadores que morrem no ambiente de trabalho, 4 são terceirizados. – 90% dos trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão estavam alocados em empresas terceirizadas. – Em Santa Catarina, de um total de 2,1 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, já temos 600 mil terceirizados. Ou seja, 28% da nossa força de trabalho já se encontra terceirizada. – Através da liberação da terceirização nas atividades-fim das empresas, aquelas que constituem a sua essência (bancários em um Banco, professores em uma escola, vendedores no comércio etc.), o que está em jogo é a situação dos 1,5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras restantes, que hoje ainda tem a proteção das leis...
12 de junho – Dia Nacional e Internacional de Combate ao Trabalho Infantil
02/06/2015
Para marcar a data, diversas ações estão sendo programadas no Brasil com o propósito de sensibilizar crianças, adolescentes, pais, professores, agentes públicos e a sociedade como um todo sobre os riscos do trabalho infantojuvenil.   A campanha de 2015, adotou a orientação da OIT de Genebra de vincular a proposta de erradicação do trabalho infantil à política de educação aprovada na Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil – CONAETI e no Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do trabalho infantil – FNPETI, dando ênfase à educação de qualidade como a principal ferramenta de enfrentamento ao problema.   Em Santa Catarina, o FETI/SC e o FOCAP, com a promoção da EGEM/FECAM, realizarão nos dias 10 e 11.06, em Itajaí, o Seminário “”NÃO AO TRABALHO INFANTIL! SIM À EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!”” , que terá como objetivo reunir os diversos segmentos que atuam no combate ao trabalho infantil e proteção ao adolescente trabalhador no estado, para,  a partir da exposição dos Programas de Governo existentes hoje que procuram atender as necessidades sociais e econômicas das crianças, adolescentes e suas famílias, explicar e repensar o papel de cada um, diagnosticar os obstáculos encontrados e buscar novas alternativas de ação, ressaltando a importância do trabalho em rede.   De acordo com o representante da PRT12 na COORDINFÂNCIA (Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente), o Procurador do Trabalho Marcelo Goss Neves, é fundamental a participação da sociedade nesse processo de conscientização sobre a importância do tema para o pleno desenvolvimento social do país. “Estudos mostram que a ascensão social, a plena qualidade de vida, estão diretamente ligadas à educação com qualidade, não ao trabalho precoce. Trabalhar antes da idade legal traz prejuízos de longo prazo que muitas vezes não são dimensionáveis de início, o que leva muitas pessoas a serem favoráveis ao trabalho infantil. Mas, nos dias de hoje, é comprovado os diversos prejuízos que trabalhar cedo demais ocasionam, dentre eles: dificultar a educação e o desenvolvimento social da pessoa; e gerar mais lesões vinculadas ao trabalho, seja por um acidente do trabalho, que ocorre mais com crianças e adolescentes que em adultos, ou uma doença ocupacional”, alerta o procurador.     Acesse as informações do Seminário e faça a sua inscrição gratuita pelo link:   http://eventos.fecam.org.br/hotsite/home/index.php?cod_cliente=1&cod_evento=1392   Ou pelo hotsite do FNPETI: http://www.fnpeti.org.br/12dejunho e FETI/SC: http://erradicacaotrabalhoinfantil.blogspot.com.br/   Números do trabalho infantil em SC   Segundo dados do o quadro comparativo da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Catarina está em quarto lugar no ranking nacional de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos em situação de trabalho, ficando atrás apenas do Piauí, Rondônia e...

Novas regras do seguro-desemprego são ruins para trabalhadores e governo

29/05/2015
A coordenadora executiva do Dieese, Patrícia Pelatieri, comentou as novas regras de acesso ao seguro-desemprego e abono salarial, e afirma que os trabalhadores mais vulneráveis serão prejudicados. “O mercado de trabalho tem uma característica negativa, que é a rotatividade, pela qual roda anualmente na media dos setores, mais de 50% de todos os trabalhadores. Ao observar o crescimento da taxa de desemprego que vem acontecendo, nós vamos ver que essa medida de restrição deve afetar em 2015 um número ainda maior de trabalhadores.”   A economista afirma que se a medida fosse aprovada em 2014, dos 8 milhões de trabalhadores que acessaram o seguro-desemprego, cerca de 1,3 milhão seriam excluídos do programa.   Patrícia explica que além de prejudicar o trabalhador, o ajuste irá gerar déficits nos cofres públicos. “O dinheiro destinado ao trabalhador até que ele consiga uma nova profissão vai direto para o consumo. Agora, sem esse recurso, o governo economizará de um lado, mas deixará de arrecadar do outro. Num cálculo preliminar, o governo deixará de arrecadar R$ 2,2 bilhões ao ano.”   Segundo ela, os cortes reforçam uma estrutura desigual e injusta na sociedade. Para ela, o sistema tributário brasileiro é caracterizado por punir quem recebe menos. “”Enquanto as famílias com até dois salários mínimos gastam quase metade de sua renda com recolhimento de tributos, as famílias com o rendimento superior a 30 salários mínimos, gastam um quarto da renda pro mesmo fim”, explica.   “O mais eficiente para o governo e mais justo para a sociedade seria fazer um ajuste tributário que incidisse mais sobre a renda e o patrimônio, com um sistema que privilegie a progressividade””, diz Patrícia. “”Várias propostas das centrais sindicais vão nesta direção e foram oferecidas ao governo como alternativa para sair da crise.”   Fonte: Redação Rede Brasil Atual      ...
29 de Maio – Dia Nacional de Manifestações e Paralisações
28/05/2015
Por que paramos?     Os deputados aprovaram o PL 4330. Você sabe o que isso significa para nós trabalhadores? Seremos demitidos. Estão rasgando a CLT. Trabalhadores diretos serão demitidos para as empresas contratarem terceirizados em seu lugar, sem direitos, com salário menor e maior carga de trabalho. Os terceirizados serão substituídos por quarteirizados em situação ainda pior. Quais as consequências? Fim do 13º, das férias remuneradas, do FGTS, do Seguro-Desemprego da estabilidade para os servidores públicos, aumento da rotatividade no emprego e das demissões.     Mesmo você que hoje é terceirizado, com o rebaixamento geral de salários e direitos, também será prejudicado. Para lutar contra essa tragédia, nós, trabalhadores do Brasil, estamos parando neste dia 29. Se você é assalariado, participe dessa luta, cruze os braços, para que as conquistas históricas de nossos direitos sejam respeitadas por gente como o deputado Eduardo Cunha.     Contra o Ajuste Fiscal, por Direitos: Continuaremos a pressão contra a aprovação do PL 4330 (agora no Senado com PLC 30), que retira direitos de todos os trabalhadores ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor. A terceirização só interessa aos empresários, que se utilizam desta prática criminosa que precariza ainda mais relações de trabalho, reduz salários e aumenta os riscos de acidentes e mortes no trabalho, com o único objetivo de aumentar ainda mais seus lucros à custa dos/as trabalhadores/as.     Também continuaremos mobilizados contra a Medida Provisória (MP) 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e contra a MP 665, que dificulta o acesso ao abono salarial e ao seguro-desemprego, prejudicando especialmente os mais jovens. Essas medidas adotadas pelo governo federal fazem parte do pacote de ajuste fiscal do ministro da Fazenda Joaquim Levy, que prevê profundos cortes no orçamento da União, mas mexendo no bolso dos trabalhadores e dos mais pobres.     Somos contra quaisquer medidas de ajuste fiscal que tragam prejuízo aos trabalhadores, que possam gerar desemprego, recessão, ou que restrinjam o acesso a políticas públicas e programas de inclusão, como o Minha Casa Minha Vida. Defendemos a taxação das grandes fortunas, como primeiro passo para uma reforma tributária necessária em nosso País.     Democracia: Nossa luta também é em defesa da democracia, especialmente na mídia, que só mostra notícias que defendem quem vive do lucro, quem manda na riqueza do país: os patrões. É contra o preconceito de gênero, raça e etnia, crença, orientação sexual, ideologia política e outras opressões. Nossa luta também é contra a aprovação do projeto da redução da maioridade penal, já que não há argumentos para adotá-la. A maioridade já foi reduzida em mais de 50...

Está aberta uma consulta à população sobre a retirada do símbolo de Transgênicos dos rótulos

25/05/2015
O Projeto de Lei da Câmara – PLC 34/2015 de 30 de Abril de 2015, quer alterar a redação do art. 40 da Lei nº 11.105/2005 (Lei de biossegurança).   O projeto quer alterar a redação da Lei de Biosegurança, para que sejam retiradas as informações sobre transgênicos dos rótulos de alimentos industrializados (triângulo amarelo com a letra T inscrita – o símbolo de que aquele item contém entre seus ingredientes produtos transgênicos).   O Senado lançou em sua página uma consulta à população sobre o conteúdo da PL, na consulta é possível opinar a favor ou contra a PL.   No último dia 28 de abril, o projeto foi aprovado no plenário da Câmara Federal. Atualmente está tramitando no Senado federal, caso tenha sucesso também no Senado, será levado para a sanção ou veto da presidenta da República. No senado o projeto ganhou nova numeração: agora é o PL 34/2015.   Para acessar a Consulta Pública clique aqui: http://goo.gl/hMBsSQ   Não deixe de votar e divulgar!   Fonte: Ideias na Mesa  ...
ZARA BRASIL LTDA está proibida de fazer revista de bolsas dos empregados
22/05/2015
A ZARA BRASIL LTDA está proibida de submeter revista em bolsas, mochilas e armários pessoais de seus empregados na saída para os intervalos e no final do expediente, bem como abster-se de qualquer conduta semelhante que resulte em constrangimento ao trabalhador.   A multa, se descumprida a ordem judicial, é de R$ 30.000,00 por trabalhador submetido à prática de revista e por dia, até o limite de R$ 500.000,00, revertida ao Fundo de Direitos Difusos (FDD) ou a outra destinação legalmente compatível à reparação de danos sociais.     A determinação é da Juíza do Trabalho Rosana Basilone Leite Furlani, da 5ª Vara do Trabalho de Florianópolis, em tutela antecipada favorável à ação civil ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina.     Na ACP, a autora da ação, Procuradora do Trabalho Márcia Kamei López Aliaga, cita reclamação trabalhista que tramitou na 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis, onde foi apurado que a empresa adota a política de proceder à revista e, em audiência, foi confirmado por representantes do grupo, que a prática acontece em todas as lojas da Zara espalhadas pelo mundo.     Na loja localizada em um shopping de Florianópolis, verificou-se que a revista a pertences dos empregados ocorre a despeito do estabelecimento contar com 13 câmeras de segurança, ter armários para todos os funcionários com trancas individuais e mercadorias com dispositivos de “alarmes” (etiqueta magnética) acoplados. As regras estabelecidas pela direção da empresa para controlar a saída dos funcionários e “garantir o patrimônio da empresa” estão afixadas no mural do estabelecimento e o registro feito na vistoria foi anexado à ação como prova material.     A Procuradora Márcia afirma que é incompreensível, diante de todo o aparato de segurança montado pela empresa, a manutenção de conduta que viola a intimidade do trabalhador. E ressalta ,“ note-se que a situação de constrangimento imposta aos trabalhadores, que têm que submeter os seus pertences à vistoria dos gerentes, não é o mesmo tratamento oferecido aos seus clientes, mesmo sob o fundamento da segurança patrimonial”. Segundo informação prestada pela gerente que acompanhou à vistoria na loja, quando existe alguma suspeita de furto por consumidor, o cliente é observado, buscam-se evidências com as imagens captadas pelas câmeras de segurança para, só então, proceder à abordagem do mesmo. “Contudo, em se tratando de seus empregados, a ré prefere pressupor a má-fé e, ancorada em seu poder diretivo, impõe a verificação diária a pertences”, conclui a procuradora, evidenciando tratamento diferenciado, como se os empregados da Zara fossem cidadãos de segunda classe.   Na decisão, a Juíza alega que é devida a antecipação de tutela, considerando que a empresa tem direito de controlar o seu patrimônio, mas os métodos de...

Terceirização transforma trabalhador em objeto, afirma Rodrigo Janot​

21/05/2015
Permitir que empresas terceirizem suas atividades-fim transformaria o trabalho em mercadoria e o ser humano em “mero objeto”, violando a Constituição Federal. É o que afirma o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer contra uma ação que tenta derrubar, no Supremo Tribunal Federal, a jurisprudência da Justiça do Trabalho.   A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) critica a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho, que restringe serviços terceirizados para três situações específicas — trabalho temporário, segurança e conservação e limpeza — e uma hipótese geral — quando os serviços se relacionam à atividade-meio do empregador. Para a Abag, essas limitações violam preceitos constitucionais, como o da livre iniciativa.   Janot, por sua vez, avalia que a tese firmada pelo TST “encontra-se em sintonia com a Constituição da República e contribui para sua concretização material”. Segundo o procurador, a terceirização na área-fim esvazia a proteção à relação de emprego que foi consolidada no artigo 7º da Constituição.   Ele afirma que, embora a petição inicial aponte problemas em decisões da Justiça ligadas a associadas da Abag, a entidade na verdade busca impugnar a Súmula 331. Para Janot, isso não pode ser feito pelo meio escolhido, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). O parecer diz ainda que a associação representa “diversas categorias, integrantes de segmentos distintos”, e por isso não tem legitimidade para levar o questionamento ao Supremo.   Em novembro de 2014, o chefe da Procuradoria Geral da República já havia aprovado parecer, de 140 páginas, que considera fraude terceirizar atividades-fim. O documento, assinado pelo subprocurador-geral Odim Brandão Ferreira, foi enviado em outro processo que tramita no STF, sobre uma empresa de celulose condenada por usar funcionários de empreiteiras para reflorestamento (ARE 713.211).   A corte ainda reconheceu repercussão geral de um processo sobre a terceirização de call center em empresas de telefonia (ARE 791.932). Enquanto isso, a Câmara dos Deputados discute o tema e já aprovou o texto-base do Projeto de Lei 4.330/04.   Fonte: por Felipe Luchete/Consultor Jurídico  ...
Conjuntura econômica brasileira: Petrobras no olho do furacão
19/05/2015
O Dieese com parceria das centrais sindicais e do Sindicato dos Servidores Municipais de Concórdia convida para o Debate Conjuntura econômica brasileira: Petrobras no olho do furacão. O debate será realizado no dia 28 de maio, 18h30 às 21h, na Auditório da Câmara de Vereadores.   Inscrições podem ser realizadas através do telefone (48) 3228 1621 ou no e-mail: crisgoncalves@dieese.org.br  ...

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