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Empresário de Jaraguá assume a Fecomércio-SC

30/03/2009
O empresário jaraguaense Bruno Breithaupt, um dos principais executivos do grupo que leva o seu sobrenome, assume hoje o comando da Federação do Comércio de Bens, Serviços e de Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC). Ele vai administrar uma estrutura que tem uma equipe de 2,7 mil pessoas, um orçamento de R$ 200 milhões e que tem sob seu guarda-chuva o Sesc e o Senac. Bruno Breithaupt tem um currículo que justifica a eleição por unanimidade ao cargo: 33 anos de experiência no varejo catarinense e 18 de atuação na entidade empresarial, somando-se os períodos como conselheiro e segundo vice-presidente. Na entrevista, o empresário mostrou-se otimista em relação ao atual cenário de crise econômica e abordou o futuro do setor que representa. Confira os principais trechos: Qual a perspectiva para o comércio catarinense neste momento de crise econômica? Bruno Breithaupt – Nós, no varejo, dependemos do emprego e, principalmente, da renda. Nestes últimos três meses, em que estamos passando por estas mudanças – eu não falo em crise, falo em nova configuração (econômica) –, o varejo não sentiu essa mudança tão fortemente quanto a indústria ou outros segmentos. Porque a empregabilidade continua. É lógico, houve algumas situações localizadas e demissões, mas que não foram tão significativas assim. Temos que fazer um esforço para que efetivamente não ocorram demissões. Contamos também com os consumidores, que eles continuem comprando. Os empresários do comércio estão motivados ou será preciso trabalhar especificamente neste ponto? Breithaupt – Nosso trabalho na federação é defender o interesse não só dos comerciantes, mas dos segmentos de bens, serviços e turismo. E cabe a nós também sinalizar sobre um cuidado maior ou não. Cada segmento, cada empresário, deve analisar com mais cuidado esta situação porque as mudanças ocorrem com muita rapidez. Hoje um segmento pode estar vendendo bem e, por alguma mudança que aconteça lá fora, no mercado internacional, pode ser pego desprevenido. O consumidor está mesmo segurando a compra de bens duráveis e optando por bens de menor valor, como eletrodomésticos, em função da crise econômica? Breithaupt – Eu não vejo isso porque o volume de carros vendidos em fevereiro foi igual ao de agosto do ano passado, ou seja, antes da crise, quando o mercado estava aquecido. Quais os principais desafios da sua gestão na Fecomércio? Breithaupt – Sob o guarda-chuva da federação temos o Senac e o Sesc. O objetivo do Senac está relacionado ao treinamento e qualificação da mão-de-obra para os segmentos de comércio e serviço. E do Sesc, à saúde, educação, cultura e lazer. De fato, vamos tentar intensificar estas ações. Na federação, que é mais institucional, vamos tentar influir junto aos órgãos governamentais e outras entidade e alinhar um trabalho em conjunto com...

Fiesp diz que não contribui com partidos ou políticos

27/03/2009
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informou, por meio de nota, que “não contribui com nenhum tipo de recurso, financeiro ou de qualquer outra espécie”, para partidos políticos e ou para candidatos. A nota, divulgada na tarde de hoje (27), diz ainda que a Fiesp não tem qualquer ingerência sobre as atividades de cerca de 130 mil empresas que representa. A nota repercute informações divulgadas sobre a Operação Castelo de Areia, realizada pela Polícia Federal para apuração de crimes financeiros que teriam sido cometidos pela construtora Camargo Correia. A entidade que representa a indústria paulista negou “de maneira enérgica e definitiva” o envolvimento em distribuição de dinheiro para funcionários públicos, pagamentos por fora e obtenção de benefícios indevidos em obras públicas, atividades citadas no inquérito. “Isso, definitivamente, jamais ocorreu”, diz a nota. Agência...

Atividade do comércio cresceu 3,9% em fevereiro, aponta Serasa

27/03/2009
A atividade do comércio varejista no país cresceu 3,9% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, mostra levantamento da Serasa Experian. É a primeira vez que a Serasa Experian divulga o indicador de atividade do comércio, elaborado a partir das consultas do setor à base de dados da empresa, que se estende até janeiro de 2000 para o segmento.   O comércio varejista, segundo a Serasa, teve expansão de 4,5% no primeiro bimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2008. A alta foi puxada pelo crescimento de 8,6% da atividade nas lojas de eletroeletrônicos, móveis e informática.   Em seguida, aparecem combustíveis e lubrificantes, com aumento de 6,1%; veículos e motos e peças, com avanço de 5,9%; e hipermercados, supermercados e o varejo de alimentos e bebidas, que tiveram expansão de 2,6%. Já as lojas de material de construção tiveram uma queda 8,8% no período, enquanto vestuários e calçados recuaram 2,8%. Com informações da Agência...

A comunicação do dia 30 e a disputa de hegemonia

26/03/2009
A realização de um ato unificado do movimento sindical, social e estudantil contra a crise e as demissões, por si só, já exigiria da imprensa brasileira destaque na sua pauta, seja em reconhecimento à importância e amplitude das entidades envolvidas – um arco de alianças que envolve todas as centrais sindicais, a UNE, o MST – e à complexidade do momento político, onde o impacto negativo da crise internacional se faz sentir internamente na forma de demissões. Mas, como sabemos que para os donos da mídia, que se apropriaram de concessões públicas, o que vale é a virtualidade dos seus patrocinadores – grandes bancos e multinacionais – e não a verdade dos fatos, nunca é demais sublinhar o papel dos instrumentos próprios de que as nossas entidades dispõem para comunicar, estabelecendo um contato mais íntimo com a base, aumentando o grau de mobilização e consciência da classe trabalhadora e dos diversos segmentos sobre as causas reais da crise. Uma vez identificada a fragilidade do inimigo, fica mais fácil derrotá-lo. Na disputa de hegemonia que está colocada contra a lógica dos que submeteram o país à globalização neoliberal, à privatização e à desnacionalização do patrimônio, que durante os anos FHC agravaram o desemprego, o arrocho e a miséria, há os que querem apagar o fogo com gasolina, como o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Blindado pela mídia, Meirelles tenta de todas as formas manter a política de juros altos e elevado superávit primário, que atenta contra os interesses nacionais e se choca com o setor produtivo. O caminho é outro, dissemos nós: é preciso potencializar o papel do Estado, canalizar recursos para as áreas sociais, fortalecer a agricultura familiar, acelerar a reforma agrária e as obras de infraestrutura, valorizar os serviços públicos e os servidores, reduzir a jornada sem reduzir os salários, garantir direitos, ampliar conquistas. É necessário investir no mercado interno os bilhões de dólares esterilizados com o pagamento das taxas de juros mais altas do mundo à meia dúzia de famílias que enriquece especulando com títulos públicos. Dada a importância e a magnitude do confronto, a informação deve ser encarada mais do que como instrumento, como arma. Se para nós ela serve para difundir a verdade, para os nossos inimigos serve para mascará-la. Se para nós representa a possibilidade de nos vermos como agentes da mudança, elevando a auto-estima do nosso povo, demonstrando nossa capacidade de reflexão e ação; para os interesses que patrocinam a grande mídia, ela é mortal. Por isso, tratam de dissimular, manipular ou mentir aberta e descaradamente. Afinal, para eles, é um negócio onde mais do que os anúncios milionários, está em jogo a sua própria sobrevivência. Por isso não somos a manchete...

Operação prende quatro diretores da empreiteira Camargo Corrêa

26/03/2009
A Polícia Federal prendeu na quarta-feira (25) quatro diretores de uma das maiores empreiteiras do país: a Camargo Corrêa. Eles teriam enviado dinheiro de forma ilegal para o exterior. O repórter César Tralli teve acesso a novos detalhes da Operação Castelo de Areia. Em entrevista ao repórter César Tralli, a procuradora da República Karen Kahn, que investiga o caso, disse que devem surgir novos nomes. O esquema, segundo as investigações, tem a participação de muita gente. Envolve executivos da empreiteira, doleiros, partidos políticos e dirigentes empresariais. O Ministério Público Federal investiga crimes de evasão de divisa, corrupção e lavagem de dinheiro que estava destinado a grandes obras públicas. Policiais federais deixam a sede da Camargo Corrêa depois de um dia inteiro de buscas. Eles reviraram os escritórios de uma das maiores empreiteiras do Brasil à procura de provas para reforçar uma investigação que começou há um ano e dois meses. “Existe a expectativa de que nomes venham a ser identificados e de que se possa apurar mais crimes, além daqueles que já foram levantados”, afirmou a procuradora da República Karen Kahn. A acusação é de que os quatro diretores da Camargo Corrêa, presos na Operação Castelo de Areia, estariam mandando ilegalmente dinheiro para fora do Brasil. Os executivos presos são: Fernando Dias Gomes, Dárcio Brunato, Pietro Bianchi e Raggi Badra Neto. “Os indícios são de que esse dinheiro era enviado para o exterior através de doleiros”, revelou o delegado José Alberto Iegas, da Polícia Federal. Dois homens e uma mulher, apontados como doleiros do suposto esquema, foram presos no Rio de Janeiro: José Diney Matos, Jadair Fernandes de Almeida e Maristela Brunet. Ao todo, R$ 1,5 milhão foi apreendido. Os doleiros do Rio seriam comandados pelo consultor financeiro Kurt Paul Pickel, de São Paulo, onde a Justiça mandou prender também secretárias que trabalham para dois dos executivos investigados. Em pouco mais de um ano, as supostas remessas ilegais de dinheiro da Camargo Corrêa para o exterior somariam mais de US$ 20 milhões, segundo o Ministério Publico Federal. A investigação aponta indícios de que a origem dos dólares mandados para fora também seria ilegal, o que envolveria corrupção, partidos políticos, obras públicas e lavagem de dinheiro. O relatório da policia menciona uma obra pública que está sendo feita pela Camargo Corrêa, em Pernambuco, com dinheiro da Petrobras. É a Refinaria Abreu e Lima, conhecida como Refinaria do Nordeste. O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que houve superfaturamento entre março e abril do ano passado, quando os telefones de diretores da construtora já estavam grampeados, por ordem judicial. “Chamam atenção as ligações interceptadas exatamente no mesmo período”, escreveu o delegado Otavio Rosso no relatório final. O juiz Fausto de...

Campanha de sindicalização em Chapecó coleta assinaturas para projeto do Piso e novas filiações

26/03/2009
Dez sindicatos (de Chapecó, São Miguel, Xaxim, Xanxerê, São Lourenço, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos, Itajaí e Florianópolis) e a diretoria executiva da FECESC realizaram novamente em Chapecó, nesta terça e quarta (24 e 25), a continuidade do trabalho de filiação e divulgação do Sindicato dos Comerciários junto aos trabalhadores no comércio de Chapecó. Foram distribuídos cinco mil informativos "Vitrina" com notícias dos comerciários. Além disso, a comitiva colheu assinaturas para o abaixo-assinado do projeto do Piso Estadual de Salário e nomes para novas filiações ao sindicato. Assessoria de Imprensa da...

MEC quer criar vestibular unificado para universidade federais

25/03/2009
O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou hoje (25) um projeto para unificar os vestibulares das universidades federais. A idéia é criar um novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que funcionaria como forma de seleção para essas instituições. A proposta formal será entregue na próxima segunda-feira (30) à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para que seja discutida nas universidades. O ministro espera que o novo vestibular possa ser aplicado ainda esse ano, para ingresso dos alunos em 2010. “Esse assunto é discutido há décadas e nós estamos maduros o suficiente para dar um passo adiante e rever os nossos processos seletivos que hoje padecem de problemas graves. Eles sinalizam mal como deveria ser o currículo do ensino médio”, defendeu Haddad. Outro ponto positivo da proposta, segundo Haddad, é o fato de que o aluno não precisaria fazer vários vestibulares, mas apenas um que teria validade nacional. Haddad citou que modelo semelhante é aplicado nos Estados Unidos com a SAT (Scholastic Assessment Test), uma prova única que serve como ingresso para todas as instituições. A adesão ao vestibular nacional dependerá de cada universidade, que tem autonomia para decidir de que forma poderá incorporar a prova em seu processo seletivo. O modelo do exame ainda será discutido com as instituições. Mas, segundo ministro, a idéia é que seja um meio-termo entre o Enem e o vestibular atual. “Nós queremos um exame que corrija as distorções do vestibular e do Enem. A forma do Enem perguntar é muito interessante, mas ele carece de conteúdos organizativos do ensino médio. O vestibular é fortemente conteudista, mas na maneira de perguntar distorce a realidade do ensino médio. Nós queremos ter um exame nacional que dê conta do conteúdo, mas de forma inteligente, que julgue a capacidade analítica dos estudantes e promova uma mudança na atuação em sala de aula do professor”, comparou. Haddad ressaltou que o ministério tem capacidade técnica e logística para elaborar e aplicar o exame em todo país. Segundo Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pela elaboração do Enem, a prova seria dividida em quatro eixos: linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas. As questões seriam de múltipla escolha e a prova contaria também com uma redação. As instituições particulares também poderiam aderir ao novo Enem em substituição ao vestibular. O presidente da Andifes, Amaro Lins, disse que “não vê objeção” à proposta, mas ressaltou que ela precisa ser discutida dentro das universidade e com a própria sociedade. Uma reunião com todos os reitores das instituições federais de ensino deverá ser realiza em 15 dias. Segundo Amaro, ainda é preciso “refletir e...
Lula desafia oposição e ressalta importância dos programas sociais
24/03/2009
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (23), durante cerimônia de ampliação do Programa Territórios da Cidadania, em Salvador (BA), que a oposição não terá argumentos para criticar o governo. Segundo ele, os programas sociais estão fluindo porque o governo tomou as decisões corretas na hora certa.“Vai acontecer muita coisa ainda neste país. A única coisa que não vai acontecer é a oposição pensar que vai em algum momento encontrar um discurso para poder bater no governo”, afirmou. De acordo com o presidente, os opositores tentarão criticar a taxa de juros, mas assegurou que até o final do mandato, em 2010, ela estará em um patamar semelhante ao cobrado por outros países. “Eles vão falar de juros, mas eu ainda não esqueci que, quando eu cheguei no governo, o juro deles era muito mais alto do que é hoje, Vamos chegar na eleição com o juro bem internacional”, afirmou. Em dezembro de 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, a taxa básica de juros (Selic) era de 24,9% ao ano. No último dia 11, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a Selic de 12,75% para 11,25% ao ano. Mesmo assim, essa taxa de juros é considerada uma das maiores do mundo. Sobre os programas sociais, Lula disse que estão no caminho certo e destacou que seu sucessor, independente de quem vier, não terá como acabar com essas ações. “Quem quer que seja [o novo presidente], e eu espero que seja quem eu estou pensando, não terá coragem de mudar”, disse. “Estou com a consciência tranqüila, porque a gente plantou na hora certa, irrigou na hora certa e agora não tem jeito, a colheita virá, chova ou não chova”, afirmou Lula, reiterando que a crise financeira deve ser vista como um momento de oportunidade de crescimento da economia nacional. Territórios da Cidadania O programa Territórios da Cidadania estenderá suas ações de 60 para 120 territórios rurais do país e o investimento será de R$ 23,5 bilhões em 180 ações, envolvendo 22 ministérios do Governo Federal (três a mais que em 2008). "Nesses mais de 30 anos de militância política e elaboração de vários planos de governo, nunca vi nada mais perfeito que o Territórios da Cidadania", disse Lula durante a cerimônia. Lula ressaltou a participação popular, manifestada por meio dos Colegiados Territoriais, como um dos principais fatores de sucesso do Programa. "A força está na inclusão da sociedade para o controle e o gerenciamento do Territórios da Cidadania". O presidente acrescentou que nos próximos anos, com a evolução e o aperfeiçoamento do Programa, o Territórios da Cidadania será imprescindível a qualquer governo que venha administrar o Brasil. Resultados Elaborado para promover o...

Sindicato e FECESC fazem nova campanha de sindicalização em Chapecó

24/03/2009
Acontece novamente em Chapecó, nesta terça e quarta (24 e 25), a continuidade do trabalho de filiação e divulgação do Sindicato dos Comerciários junto aos trabalhadores no comércio de Chapecó. Parte da diretoria da FECESC participa da atividade. Assessoria de Imprensa da FECESC
Em Santa Catarina, Jaraguá do Sul desafia a crise
20/03/2009
Um dos principais pólos industriais brasileiros está enfrentando a crise sem passar por fortes turbulências. É Jaraguá do Sul, um centro metal-mecânico, alimentício e têxtil situado no norte de Santa Catarina, a 182 quilômetros de Florianópolis. Com 7 mil empresas e uma população de 130 mil habitantes, o município vem conseguindo contornar os efeitos da desaceleração da economia com uma receita simples: dinamismo empresarial e investimentos na produção. Não por acaso, ele é responsável por cerca de 40% da produção industrial do estado. Embora a indústria tenha sido o primeiro segmento da economia brasileira a sentir os efeitos da crise financeira mundial, com redução brusca dos empréstimos bancários e das exportações, a atividade praticamente manteve o mesmo ritmo no município catarinense, que ostenta um Produto Interno Bruto (PIB) per capita anual superior a R$ 36 mil. "A crise afetou pouco as empresas da cidade", assinala o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs), Guido Jackson Bretzke. "A maioria das indústrias continua funcionando a pleno vapor", reforça. "Aqui não costumamos aplicar no virtual e sim do real", emenda o diretor de Planejamento da prefeitura do município, Lauro Stoinski, alfinetando os empresários que trocaram a produção pela especulação financeira. Os investimentos das empresas locais, ressalta, sempre foram "o principal anticorpo da cidade para a crise." Mesmo assim, Jaraguá do Sul teve que ajustar seu parque industrial à nova realidade econômica global. Afinal, os ventos que sopraram dos Estados Unidos no segundo semestre do ano passado se espalharam por todo o mundo. Em Jaraguá do Sul, onde estão instaladas marcas conhecidas nos mercados nacional e internacional, como WEG, Malwee e Marisol, a readequação obrigou algumas plantas industriais a passar a produzir um pouco menos. Em alguns casos, segundo Bretzke, a queda das vendas chegou a ser considerada positiva. "Havia [na cidade] indústrias trabalhando numa margem muito próxima à capacidade máxima de produção e a diminuição da demanda resultou num equilíbrio maior em relação à oferta", lembra o presidente da Acijs. Nada, porém, que representasse risco aos compromissos assumidos anteriormente com seus clientes. Para dar conta das encomendas, empresas concorrentes se ajudaram e adotaram até mesmo estratégias conjuntas como empréstimos de matérias-primas ou parcerias. Além de mostrar o dinamismo empresarial desse município encravado no Vale do Itapocu, essas iniciativas também impediram que ele fosse contaminado pela onda de pessimismo que tomou conta de boa parte do setor produtivo. Graças a isso, Jaraguá – palavra de origem tupi-guarani que significa Senhor do Vale – tem empresas com previsão de crescimento em plena crise. Um exemplo é a Duas Rodas Industrial, que produz matérias-primas, como aromas, essências e flocos de frutas. A indústria teve aumento de 11,3% no faturamento em 2008 e prevê...

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