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Aos que fingem não entender a metáfora “gente branca de olhos azuis”

02/04/2009
“Essa crise não foi gerada por nenhum negro, índio ou pobre. Essa crise foi feita por gente branca, de olhos azuis.” Estas 21 palavras foram pronunciadas pausadamente pelo presidente Lula em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro da Inglaterra, Gordon Brown. Todo mundo viu pela televisão. Colunistas alvoroçados trataram de enxergar nelas uma ponta de preconceito ou discriminação racial às avessas. Nada disso. A grande imprensa local e internacional tratou de difundir que as expressões de Lula causaram constrangimento às autoridades britânicas. É bem provável. E que diante de tão altos dignitários mancharam a honra e a credibilidade do país além de cobrir o governo brasileiro de vergonha. É o que eles especulam. Na verdade, a metáfora de Lula, de ínfimos 21 vocábulos, vale mais que um daqueles grandiloquentes e loquazes manifestos. Vou mais além: é a síntese moderna de um tratado de sociologia e política que as massas entendem e que define claramente os lados em disputa no atual cenário internacional. Hipérbole? A imprensa internacional deste domingo, 29 de março, traduziu à perfeição a “gente branca de olhos azuis”. O conceituado The New York Times, nos dias que antecedem o G-20 de Londres, abriu manchete para a sua longa análise: ‘Capitalismo anglo-americano em julgamento’ Alertou que Obama vai enfrentar um mundo desafiador. “Os americanos viajavam por Brasil, India, China dando lição de moral sobre a necessidade de abrir e desregular mercados. Agora essas políticas são vistas como os réus do colapso”. Por sua vez o Huffington Post, o mais importante jornal da Internet, escancarou: “Lula: nós rejeitamos a fé cega nos mercados”. acrescentando: “Brazil’s president: White, Blue-eyed Bankers have brought world economy to the knees”, ou, “Presidente do Brasil: Banqueiros de olhos azuis fizeram a economia mundial dobrar os joelhos”. O Financial Times, catecismo dos economistas de todos os quadrantes, estampou: “O comentário de Lula diante de Gordon Brown “ressalta o risco de confronto entre os emergentes e os aíses mais ricos.” E para que não reste dúvidas, o prestigioso jornal nglês, *The Observer *trombeteou em título de página dupla: “’Blue-Eyed ankers prompt G20 divide’”, ou seja, “’Banqueiros de olhos azuis’ levam o 20 à divisão’”. Não precisaria explicar, mas Lula foi explícito na Cúpula de Líderes progressistas reunida em Viña Del Mar, Chile, no dia seguinte, diante de ersonalidades como Joseph Biden, vice-presidente dos Estados Unidos, Gordon Brown, Michele Bachelet, Jose Luiz Zapatero, Cristina Fernández de Kirchner, Tabaré Vázquez e Jens Stoltenberg, premiê da Noruega. O nosso presidente ao ler seu discurso incomodou, constrangeu como gostam de dizer nossos ínclitos comentaristas, o senhor Biden e outra vez o prime minister Brown, defendendo vigorosamente um Estado forte, aduzindo que o mundo está pagando o preço do fracasso...

Maioria de brasileiros vê fim da crise até 2010, diz pesquisa

02/04/2009
A maioria dos brasileiros diz que a economia vai se recuperar da atual crise mundial em 2010, segundo pesquisa do Serviço Mundial da BBC divulgada na quarta-feira. A sondagem realizada em 24 países mostra que 78% dos entrevistados em nove capitais brasileiras creem que a crise terminará dentro de um ano –incluindo 44% que acham que o prazo será de apenas seis meses. O país com menos expectativas de uma pronta recuperação é o Japão, onde apenas 9% dos entrevistados se incluem nesse grupo. Entretanto, quase um em cada três brasileiros diz não ter sido afetado pela crise global. G20 – A pesquisa, realizada pelo instituto internacional GlobeScan e pela Universidade de Maryland para o Serviço Mundial da BBC, entrevistou 29.913 pessoas entre 24 de novembro de 2008 e 27 de fevereiro de 2009 em 24 países, sendo 15 deles membros do G20. Deste total, 70% acreditam que a atual crise global mostra que são necessárias "grandes mudanças" na maneira como a economia mundial é conduzida. No Brasil, este grupo inclui 77% dos entrevistados. Outros 71% dos brasileiros acreditam que a economia brasileira também precisa de grandes mudanças para poder responder à crise. "A pesquisa revela um apelo mundial para que se tome atitudes firmes na cúpula do G20 (realizada em Londres nesta quinta-feira)", disse Doug Miller, diretor do GlobeScan. "Os resultados sugerem que a maioria das pessoas vê o atual sistema econômico mundial como um fracasso." BBC Brasil...

Ponto Frio tem novo interessado

02/04/2009
Depois do Grupo Silvio Santos, agora é a vez das Lojas Americanas A Lojas Americanas confirmou hoje que está avaliando a Globex Utilidades, controladora da varejista Ponto Frio. Em nota enviada ao mercado, a empresa diz que “iniciou, em caráter totalmente preliminar, uma análise de informações que nos foram disponibilizadas”. No último fim de semana, a Globex enviou fato relevante à CVM, informando que “contratou uma instituição financeira para assessorá-la na negociação com potenciais interessados em adquirir o controle da companhia”. Segundo a Lojas Americanas, a análise começou nos últimos dois dias, não havendo qualquer juízo ou decisão formado, sequer preliminar, a respeito do tema, muito menos qualquer tipo de proposta comercial, vinculativa ou não. Portanto, a empresa nega informações que vêm sendo veiculadas na imprensa acerca de qualquer estrutura para a eventual realização de uma transação ou de um suposto “particular” interesse por algum segmento específico da operação. A Lojas Americanas ressalta que analisa permanentemente, como parte de sua estratégia empresarial e no interesse de seus acionistas, eventuais oportunidades de negócio que lhe são apresentadas, e manterá o mercado informado a respeito de qualquer eventual desenvolvimento efetivo da matéria, não pretendendo voltar a manifestar-se a respeito até que isto ocorra. “Teme a companhia que, em processos dessa natureza, de caráter potencialmente competitivo, reagir a conjecturas repetidas acerca de hipóteses futuras ou a discussões buscando revelar antecipadamente a sua estratégia negocial em um caso concreto pode ter resultados adversos, pondo em risco o legítimo interesse da companhia e de seus acionistas na preservação da eficácia dessa estratégia”, diz a nota....
Países ricos devem priorizar a solução de seus problemas internos de crédito, diz Lula
02/04/2009
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem (2) que para resolver a atual crise econômica mundial, os países ricos devem, primeiro, solucionar os problemas de seus mercados internos de crédito bancário. Para o presidente, com isso feito, metade do caminho para a solução da crise já estaria percorrido. “É resolver o problema do sistema financeiro interno de cada país para que os bancos voltem a fazer crédito para a população, é restabelecer a confiança para se voltar a consumir. Isso já seria 50% ou 60% de caminho andado”, afirmou Lula, durante viagem de Paris para Londres. O presidente também destacou o papel dos países ricos, em particular dos Estados Unidos, para reverter as dificuldades enfrentadas pelo mercado financeiro. “Essa crise pega alguns países como os Estados Unidos, que têm mais responsabilidade com a crise porque são o país mais rico do mundo, que têm que resolver o problema externo e o problema interno”. Ele explicou que as medidas a serem tomadas devem recuperar a demanda interna dos países, fazendo com que a população volte a consumir. Em seguida, o foco seria, na opinião de Lula, irrigar o crédito internacional, por exemplo, disponibilizando dinheiro para ser emprestado via Fundo Monetário Internacional (FMI). “Os que podem mais vão contribuir para restabelecer o crédito externo, sobretudo para facilitar o fluxo de exportação, para isso você precisa fortalecer o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial”, completou. Lula também ressaltou que não se pode começar a reunião do G20, em Londres, pensando que nada vai ser resolvido. Na visão do presidente, se isso acontecesse, o grupo começaria a perder a credibilidade frente à população. Além disso, ele afirmou que a situação da economia mundial não pode esperar por uma próxima reunião, daqui a quatro meses, para ser resolvida.   Ao chegar à reunião do G20, Obama diz que Lula é o político mais popular do mundo Um vídeo da BBC Brasil mostra que, diante do primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, Obama cumprimentou Lula e disse, num momento de descontração: “Esse é o cara. Eu adoro esse cara”. Em seguida, o presidente americano se dirigiu ao primeiro-ministro australiano e afirmou que Lula é o político mais popular do mundo.Rudd acrescentou: “O mais popular político de longo mandato”. O presidente americano respondeu na sequência: “É porque ele é boa pinta”. Agência...

Atos em favor do diploma para jornalistas

01/04/2009
O Supremo Tribunal Federal (STF) poderá julgar nesta quarta-feira (1º) o Recurso Extraordinário que questiona a constitucionalidade da exigência do diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão. Atos em favor do diploma reuniram jornalistas, estudantes de comunicação, professores e sindicalistas em todo o País Em Goiânia, no Ato contra a Crise e as Demissões, realizado segunda-feira e organizado pelas centrais sindicais, os trabalhadores de Goiás disseram Sim à exigência da formação superior em Jornalismo como condição para o exercício da profissão. O Sindicato dos Jornalistas de Goiás se fez presente na manifestação, que teve início na Praça do Bandeirante (Centro) e seguiu em passeata rumo ao Palácio das Esmeraldas (sede do governo estadual). Na manifestação, o presidente do Sindicato, Luiz Spada, disse que os jornalistas integravam a luta contra a crise e as demissões, pois se trata de um problema que também atinge os jornalistas. Ele fez um breve relato da questão do diploma e obteve o apoio dos trabalhadores à luta para que o Supremo Tribunal Federal mantenha essa exigência para a obtenção do registro profissional. Representantes da Campanha em Defesa do Diploma participaram de atos semelhantes em diversos estados. Em Santa Catarina, na terça-feira, o Sindicato promoveu no auditório da Fecesc, em Florianópolis, o lançamento do livro Formação Superior em Jornalismo – Uma Exigência que Interessa á Sociedade, com a presença de organizadores e autores de textos. Na segunda, dia 30, o curso de Jornalismo da UFSC promoveu a aula inaugural de 2009, no auditório do CCE/UFSC, comemorativa aos seus 30 anos, com participação de dirigentes da FENAJ. No dia 1º, o Sindicato promoverá ato público em frente ao TRF. No Rio de Janeiro, realizaram, no início da tarde de terça (31), um ato público pela manutenção da necessidade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. A concentração aconteceu na Cinelândia, em frente à Câmara dos Vereadores. A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio, Suzana Blass, afirmou que a formação universitária ajuda a qualificar o profissional da comunicação, gerando reflexos positivos para toda a sociedade. “O jornalista precisa ter muita responsabilidade, pois é um mediador na sociedade, ao levar as denúncias do cidadão para o poder público tomar providências. O diploma profissionalizou o jornalismo, que hoje é bem mais ético e comprometido com a responsabilidade social”, destacou Suzana. Para o estudante de comunicação da universidade Unicarioca Sidônio Santos Macedo Júnior, a manutenção da exigência do diploma é uma conquista coletiva. “Antes de tudo, é um direito da sociedade, de ter informação tratada com respeito e qualidade. Hoje em dia todos têm o direito de escrever, de publicar o seu blog, mas existe diferença entre o que é notícia...

Estudantes já podem se inscrever FIES

31/03/2009
Estudantes do ensino superior interessados em participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) podem se inscrever a partir de ontem (30). O programa é destinado a alunos de instituições particulares que não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua formação. As inscrições devem ser feitas até 17 de abril pela internet. O candidato deve preencher a ficha de inscrição, imprimi-la em duas vias e entregá-la na instituição de ensino onde estuda. O financiamento estudantil é operacionalizado pela Caixa Econômica Federal, que financia de 50% a 75% das mensalidades. A taxa de juros do Fies é fixa: de 3,5% ao ano para os cursos de licenciatura, pedagogia, normal superior e tecnológicos e de 6,5% ao ano para as demais graduações. Ao longo da graduação, o estudante se compromete a pagar uma taxa de até R$ 50 a cada três meses. Após a formatura, o ex-aluno tem um período de carência de seis meses e em seguida deve começar a pagar as prestações. As informações sobre o programa e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Caixa. Agência Brasil...

Empresário de Jaraguá assume a Fecomércio-SC

30/03/2009
O empresário jaraguaense Bruno Breithaupt, um dos principais executivos do grupo que leva o seu sobrenome, assume hoje o comando da Federação do Comércio de Bens, Serviços e de Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC). Ele vai administrar uma estrutura que tem uma equipe de 2,7 mil pessoas, um orçamento de R$ 200 milhões e que tem sob seu guarda-chuva o Sesc e o Senac. Bruno Breithaupt tem um currículo que justifica a eleição por unanimidade ao cargo: 33 anos de experiência no varejo catarinense e 18 de atuação na entidade empresarial, somando-se os períodos como conselheiro e segundo vice-presidente. Na entrevista, o empresário mostrou-se otimista em relação ao atual cenário de crise econômica e abordou o futuro do setor que representa. Confira os principais trechos: Qual a perspectiva para o comércio catarinense neste momento de crise econômica? Bruno Breithaupt – Nós, no varejo, dependemos do emprego e, principalmente, da renda. Nestes últimos três meses, em que estamos passando por estas mudanças – eu não falo em crise, falo em nova configuração (econômica) –, o varejo não sentiu essa mudança tão fortemente quanto a indústria ou outros segmentos. Porque a empregabilidade continua. É lógico, houve algumas situações localizadas e demissões, mas que não foram tão significativas assim. Temos que fazer um esforço para que efetivamente não ocorram demissões. Contamos também com os consumidores, que eles continuem comprando. Os empresários do comércio estão motivados ou será preciso trabalhar especificamente neste ponto? Breithaupt – Nosso trabalho na federação é defender o interesse não só dos comerciantes, mas dos segmentos de bens, serviços e turismo. E cabe a nós também sinalizar sobre um cuidado maior ou não. Cada segmento, cada empresário, deve analisar com mais cuidado esta situação porque as mudanças ocorrem com muita rapidez. Hoje um segmento pode estar vendendo bem e, por alguma mudança que aconteça lá fora, no mercado internacional, pode ser pego desprevenido. O consumidor está mesmo segurando a compra de bens duráveis e optando por bens de menor valor, como eletrodomésticos, em função da crise econômica? Breithaupt – Eu não vejo isso porque o volume de carros vendidos em fevereiro foi igual ao de agosto do ano passado, ou seja, antes da crise, quando o mercado estava aquecido. Quais os principais desafios da sua gestão na Fecomércio? Breithaupt – Sob o guarda-chuva da federação temos o Senac e o Sesc. O objetivo do Senac está relacionado ao treinamento e qualificação da mão-de-obra para os segmentos de comércio e serviço. E do Sesc, à saúde, educação, cultura e lazer. De fato, vamos tentar intensificar estas ações. Na federação, que é mais institucional, vamos tentar influir junto aos órgãos governamentais e outras entidade e alinhar um trabalho em conjunto com...

Fiesp diz que não contribui com partidos ou políticos

27/03/2009
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informou, por meio de nota, que “não contribui com nenhum tipo de recurso, financeiro ou de qualquer outra espécie”, para partidos políticos e ou para candidatos. A nota, divulgada na tarde de hoje (27), diz ainda que a Fiesp não tem qualquer ingerência sobre as atividades de cerca de 130 mil empresas que representa. A nota repercute informações divulgadas sobre a Operação Castelo de Areia, realizada pela Polícia Federal para apuração de crimes financeiros que teriam sido cometidos pela construtora Camargo Correia. A entidade que representa a indústria paulista negou “de maneira enérgica e definitiva” o envolvimento em distribuição de dinheiro para funcionários públicos, pagamentos por fora e obtenção de benefícios indevidos em obras públicas, atividades citadas no inquérito. “Isso, definitivamente, jamais ocorreu”, diz a nota. Agência...

Atividade do comércio cresceu 3,9% em fevereiro, aponta Serasa

27/03/2009
A atividade do comércio varejista no país cresceu 3,9% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, mostra levantamento da Serasa Experian. É a primeira vez que a Serasa Experian divulga o indicador de atividade do comércio, elaborado a partir das consultas do setor à base de dados da empresa, que se estende até janeiro de 2000 para o segmento.   O comércio varejista, segundo a Serasa, teve expansão de 4,5% no primeiro bimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2008. A alta foi puxada pelo crescimento de 8,6% da atividade nas lojas de eletroeletrônicos, móveis e informática.   Em seguida, aparecem combustíveis e lubrificantes, com aumento de 6,1%; veículos e motos e peças, com avanço de 5,9%; e hipermercados, supermercados e o varejo de alimentos e bebidas, que tiveram expansão de 2,6%. Já as lojas de material de construção tiveram uma queda 8,8% no período, enquanto vestuários e calçados recuaram 2,8%. Com informações da Agência...

A comunicação do dia 30 e a disputa de hegemonia

26/03/2009
A realização de um ato unificado do movimento sindical, social e estudantil contra a crise e as demissões, por si só, já exigiria da imprensa brasileira destaque na sua pauta, seja em reconhecimento à importância e amplitude das entidades envolvidas – um arco de alianças que envolve todas as centrais sindicais, a UNE, o MST – e à complexidade do momento político, onde o impacto negativo da crise internacional se faz sentir internamente na forma de demissões. Mas, como sabemos que para os donos da mídia, que se apropriaram de concessões públicas, o que vale é a virtualidade dos seus patrocinadores – grandes bancos e multinacionais – e não a verdade dos fatos, nunca é demais sublinhar o papel dos instrumentos próprios de que as nossas entidades dispõem para comunicar, estabelecendo um contato mais íntimo com a base, aumentando o grau de mobilização e consciência da classe trabalhadora e dos diversos segmentos sobre as causas reais da crise. Uma vez identificada a fragilidade do inimigo, fica mais fácil derrotá-lo. Na disputa de hegemonia que está colocada contra a lógica dos que submeteram o país à globalização neoliberal, à privatização e à desnacionalização do patrimônio, que durante os anos FHC agravaram o desemprego, o arrocho e a miséria, há os que querem apagar o fogo com gasolina, como o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Blindado pela mídia, Meirelles tenta de todas as formas manter a política de juros altos e elevado superávit primário, que atenta contra os interesses nacionais e se choca com o setor produtivo. O caminho é outro, dissemos nós: é preciso potencializar o papel do Estado, canalizar recursos para as áreas sociais, fortalecer a agricultura familiar, acelerar a reforma agrária e as obras de infraestrutura, valorizar os serviços públicos e os servidores, reduzir a jornada sem reduzir os salários, garantir direitos, ampliar conquistas. É necessário investir no mercado interno os bilhões de dólares esterilizados com o pagamento das taxas de juros mais altas do mundo à meia dúzia de famílias que enriquece especulando com títulos públicos. Dada a importância e a magnitude do confronto, a informação deve ser encarada mais do que como instrumento, como arma. Se para nós ela serve para difundir a verdade, para os nossos inimigos serve para mascará-la. Se para nós representa a possibilidade de nos vermos como agentes da mudança, elevando a auto-estima do nosso povo, demonstrando nossa capacidade de reflexão e ação; para os interesses que patrocinam a grande mídia, ela é mortal. Por isso, tratam de dissimular, manipular ou mentir aberta e descaradamente. Afinal, para eles, é um negócio onde mais do que os anúncios milionários, está em jogo a sua própria sobrevivência. Por isso não somos a manchete...

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