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Comerciários e comerciárias: comemoremos nossa capacidade de lutar!
30/10/2017
30 de outubro. O Dia do Comerciário tem origem na luta: em 1932, trabalhadores e trabalhadoras do comércio tiveram atendidas as reivindicações de jornada de trabalho de 8 horas diárias e repouso aos domingos e feriados. Emblemático estarmos em 2017, no Dia do Comerciário, correndo grave risco de uma radical volta no tempo, perdendo estes e muitos outros direitos. O estado de exceção que vivemos no país, com golpistas instalados no Executivo, Legislativo e Judiciário, e grandes empresários financiando estas quadrilhas, traça um cenário onde muito pouco ou quase nada temos a comemorar. Em menos de duas semanas entra em vigor a contrarreforma trabalhista que jogará milhões de trabalhadores e trabalhadoras na mais profunda insegurança legal, sujeitos a superexploração, relegados, muitos, ao emprego temporário ou intermitente, praticamente sem acesso à Justiça do Trabalho e com sua representação sindical fortemente atacada. De muitos, relegados a atividades no comércio por alguns dias, para atuar como vigilante, talvez, por outros dias e então conseguir um “bico” em uma obra, por exemplo, não restará nem mesmo uma identidade de categoria. Se negará ao trabalhador até mesmo o direito de se reconhecer como pertencente à uma categoria. Já assistimos atualmente a volta de milhares ao desemprego e à fome. Há os que permanecem diante da televisão iludidos por uma mídia que é parte integrante do golpe. Não é mais possível permanecermos silenciosos diante do ataque em curso. Para nós, comerciários, o dia 30 de outubro é uma oportunidade para abrirmos os olhos. Se faz necessário tomarmos consciência do grande golpe de que somos vítimas, todos nós trabalhadores, para que a revolta se transforme em reação. Porque se algo há para comemorar, é sabermos que de todos os direitos que usufruímos, nenhum nos foi dado. Cada um deles foi fruto de muitos anos de luta. Assim, comemoremos nossa capacidade de lutar. Vamos repetir o lado bom da história: vamos construir, como em outros tempos, um movimento forte de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Organizados, precisamos ganhar as ruas, nos mobilizar nos locais de trabalho, participar de maneira forte e efetiva nos sindicatos. Também precisamos, nas urnas, dar uma resposta retumbante para todos os golpistas que nos infringiram a perda de direitos. Avançaremos na direção de uma sociedade justa, democrática e de direitos somente através desta participação. Porque nenhum direito nunca nos foi dado, foi sempre resultado de muita luta coletiva.   Diretoria da...
Nossa homenagem aos comerciários e comerciárias!
29/10/2017
Neste dia 30 de outubro, Dia do Comerciário, a FECESC homenageia com a mensagem de autoria de Antônio Cunha a todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria: EU VENDO SONHOS Muitos não posso comprá-los Porém, nem todos os sonhos se compram Alguns têm que ser conquistados E, depois de conquistados Têm que ser defendidos Para que não sejam roubados Como o direito a uma vida digna Com salário decente e trabalho valorizado Eu tenho sonhos e conquistas Não me venham...
Cresce a importância das organizações sindicais
24/10/2017
Por José Álvaro de Lima Cardoso – Economista e supervisor técnico do Dieese em Santa Catarina O IBGE divulgou no dia 19 o estudo “Características adicionais do mercado de trabalho brasileiro 2012-2016”. Segundo o estudo em 2016 o número de trabalhadores sindicalizados caiu 7,5% no país, o que significa a desfiliação de sindicatos, de 1,37 milhão de brasileiros. O percentual de associados aos sindicatos vinha se mantendo praticamente estável entre 2012 e 2015, sempre em percentual acima dos 13%. Em 2016, a taxa de sindicalização caiu para 12,1% na média, número que varia a depender do setor. O resultado da pesquisa do IBGE, está perfeitamente dentro do que se poderia esperar. Com a maior recessão da história do país, queda dramática da renda, perda de cerca de 3 milhões de empregos formais em 2015 e 2016, todos os indicadores sociais só poderiam mesmo piorar. A perda de força de representação dos sindicatos é resultado praticamente inevitável de tão grave crise econômica e seus reflexos sobre os trabalhadores. A queda da taxa de sindicalização no Brasil, que já era baixa, é especialmente grave porque coincide com a revogação “de fato” das leis trabalhistas através da contrarreforma que entrará em vigor no dia 11 de novembro. A (des) regulação do trabalho que entrará em vigor, revoga na prática o princípio existente na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que considera que o trabalhador é a parte mais fraca na relação com o capital. Além disso, a contrarreforma reduz dramaticamente a proteção do Estado aos trabalhadores e aumenta em muito as garantias e a liberdade de ação das empresas nas relações de trabalho. Não por acaso, recentemente, o presidente da Fiat, Cristiano Rattazzi, defendeu que a regulamentação trabalhista do mundo todo deveria ser “flexibilizada” de forma semelhante ao que foi feito no Brasil. Segundo o executivo da multinacional no Brasil de hoje, no que refere à legislação trabalhista, a situação “melhor, é impossível “. A queda da taxa de sindicalização é reflexo do processo de deterioração dos indicadores sócio econômicos. Até 2014, ocasião em que o Brasil, em algumas regiões, tinha uma situação praticamente de pleno emprego, se ouvia dos repostos patronais em mesa de negociação, queixas de que não haviam trabalhadores disponíveis para contratação, o que estaria “complicando” muito a gestão de pessoal. A mensagem não podia ser mais clara: “é necessário   que retorne o exército de reserva de desempregados, para impor o nível salarial que queremos”. Há um entendimento, que é mero senso comum, de que todos consideram positiva a queda da taxa de desemprego, porque isso melhora a qualidade de vida das famílias, aumenta o lucro das empresas e robustece o mercado consumidor interno, pré-condição para se construir uma...
Sindicato dos Comerciários de Tubarão propõe «Horário Humanizado de Natal»
23/10/2017
Humanização: a palavra do momento. Hoje, quando se trata de lidar com pessoas, é este o termo que salta aos olhos. Humanizar nada mais é que transformar os processos em algo mais empático e humano. O tratamento é feito com respeito e carinho, e as necessidades dos envolvidos são postas em primeiro lugar. A humanização busca estabelecer um elo entre os envolvidos, seja médico e paciente, professor e aluno, patrão e empregado. É acolher e se interessar mais pelas pessoas e por seus aspectos emocionais. Na teoria é algo belíssimo de se ver implantado, algo para emocionar, fazer sonhar. Pensando nisso, e tendo em conta as últimas temporadas de fim de ano, sempre massacrantes para os trabalhadores do comércio, propomos um Horário Especial de Natal Humanizado. Esta decisão foi tomada em conjunto, durante Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 27 de julho e ratificada em 05 de outubro, no Sindicato dos Comerciários de Tubarão e Região. Pensar no bem estar dos trabalhadores, em sua saúde física e mental também faz parte de nossa lida diária – e deve fazer parte da do patrão também. Confira nossa proposta para o Natal 2017. Fonte: Cintia Teixeira – Sindicato dos Comerciários de...
Conjuntura Semanal 4: Crise econômica permanente e elite política ameaçada
20/10/2017
A semana começou com uma bomba para a ideologia da recuperação econômica. Agosto registrou queda de 0,38% na economia brasileira. Caiu não apenas a economia, mas também a lorota contada por Rede Globo, CBN, Folha de São Paulo e demais agentes da mentira. A mídia comercial e seus economistas comportam-se como torcedores e não como analistas sérios da realidade. Torcem desesperadamente para Temer salvar a economia, pois sabem que se ela afundar, eles naufragam junto com seu comandante. E mais: A falsa recuperação econômica Indústria falida e burguesia especuladora Crise política e elite dirigente brasileira em frangalhos Confira o Boletim completo acessando:...
A reforma trabalhista será a pá de cal sobre os direitos do trabalho?
19/10/2017
Desembargador do Trabalho José Ernesto Manzi falou sobre a Reforma Trabalhista durante reunião da diretoria da FECESC Para o debate sobre o posicionamento da Justiça do Trabalho sobre a aplicação das reformas do governo Temer, os diretores da FECESC contaram com a presença do Desembargador do Trabalho José Ernesto Manzi, que foi taxativo: “Se esta reforma for aplicada da forma como foi aprovada, no meu ponto de vista, acabou o direito do trabalho”. Manzi palestrou no primeiro horário da tarde desta quinta-feira, primeiro dia da reunião ordinária da diretoria da FECESC. O debate se prolongou por quase toda a tarde, com o Desembargador do Trabalho abordando vários pontos da Lei nº 13.467/2017, da reforma trabalhista e respondendo vários questionamentos dos dirigentes sindicais presentes. Para o magistrado, a reforma trabalhista foi aprovada sem que houvesse suficiente debate com a sociedade e promovendo a desestruturação dos direitos do trabalho. “Assim que a Lei entrar em vigor, vocês estarão mais protegidos como consumidores do que como trabalhadores: estarão mais assistidos pela justiça se comprarem uma geladeira com defeito do que se forem vítimas de irregularidades trabalhistas”, lembrou Mazi. Entre os diversos aspectos da reforma, o desembargador apontou: – Negociação coletiva: limitação ao aspecto formal do controle judicial sobre as convenções e os acordos coletivos, ou seja, os juúzes do trabalho não terão como interferir em processos negociais que estabelecerem regras desfavoráveis aos trabalhadores, o que José Ernesto Manzi chamou de “institucionalização da pelegagem”. – Artigo 58: elimina o direito às horas in itinere, ou seja, o tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até seu posto de trabalho e para o retorno não será computado na jornada de trabalho. – Artigo 59: permite que o banco de horas seja pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. Para o Desembargador, a criação do banco de horas já se caracterizou, no passado recente, numa negociação de perda de direitos, mas, pelo menos, existia uma negociação coletiva intermediada pelo sindicato, que buscava algum outro ganho para a categoria atingida. – Artigo 59-A: generaliza o regime de jornada 12×36 autorizando que intervalo seja indenizado, de modo que os trabalhadores podem ser submetidos a jornadas de 12 horas sem intervalo. Suprime o direito a feriados na escala 12×36. Suprime o direito à prorrogação do adicional noturno. O magistrado lembrou das implicações que jornadas extenuantes podem significar em profissões que expõem o trabalhador ao risco e também a outras pessoas, como no caso de motoristas, vigilantes, trabalhadores da saúde e outros. – Artigo 452-A: permite a realização do trabalho intermitente, ou seja, contratação por hora, sendo o trabalhador convocado pelo empregador para a prestação do serviço somente quando...
Conjuntura adversa é oportunidade para reação coletiva
19/10/2017
Diretoria da FECESC realiza reunião ordinária na sede da Federação, em Florianópolis, com o desafio de encontrar caminhos para a reação aos ataques sofridos pelos trabalhadores Os dirigentes da FECESC realizam nesta quinta e sexta-feira, 19 e 20 de outubro, a reunião ordinária da diretoria, debatendo a conjuntura, a reforma trabalhista que entra em vigor no próximo mês e as eleições 2018. O momento de transformações que o Brasil atravessa, com profundo ataque aos direitos dos trabalhadores,  exige também uma forte resposta do Movimento Sindical. O desafio colocado aos dirigentes sindicais e a todos os trabalhadores é o da conscientização e organização coletiva. “O caminho para o enfrentamento é coletivo, este é o único caminho. É preciso nos organizarmos para uma resposta coletiva como o movimento sindical já fez, nos anos 80, ou como movimentos sociais como o MTST, MST e outros fazem atualmente. Não há saída individual.” A conclusão é do técnico da Subseção do Dieese da FECESC, Maurício Mulinari, que fez a exposição de abertura da reunião. Mulinari afirmou que o povo brasileiro foi bombardeado nos últimos meses com duas mentiras: “A primeira, de que a economia brasileira estava em recuperação; e a segunda, que esta recuperação ocorria em função da recuperação da confiança dos investidores na economia, fruto das medidas de destruição da vida do povo que Temer adotou. Tudo desmoronou rapidamente com a divulgação da queda de 0,38% em agosto do Índice de Atividade Econômica do Banco Central – o IBC-Br. O índice havia crescido lentamente no ano (0,42%) e a queda de agosto joga água fria nas expectativas do governo”. Na avaliação do economista, no setor industrial o cenário é ainda pior. Entre o início de 2014 e o início de 2016 a indústria viveu a maior queda da sua produção desde os anos 90. “Desde então, a indústria está andando de lado, sem demonstrar qualquer reação, sendo que o crescimento deste início de ano é de apenas 1%. O cenário se agrava quando olhamos para o fato de que a indústria está trabalhando com apenas 74,7% da sua capacidade instalada – a média histórica é de 80,7% –, ou seja, qualquer crescimento na produção, mesmo que pífio, não se reverte em aumento nem do investimento nem do emprego, apenas em utilização de capacidade ociosa”,...
Igreja faz carta aberta contra a liberação do horário do comércio
18/10/2017
Matéria publicada pela Rádio Aliança, de Concórdia, fala da posição da Diocese de Joaçaba em defesa do domingo para o encontro familiar A Diocese de Joaçaba fez uma carta aberta se posicionando contra o Projeto de Lei Complementar nº 19/2017, que flexibiliza o horário de funcionamento do comércio de Concórdia. Pela proposta enviada ao Legislativo pelo prefeito Rogério Pacheco, em 28 de setembro, as lojas teriam liberdade para abrir as portas de segunda a domingo, das 6h às 22h. A Igreja Católica entende que esse assunto deve ser amplamente debatido com a sociedade e que o domingo deve ser preservado. A carta aberta será assinada pelo bispo diocesano, Dom Frei Mário Marquez, pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Frei José Idair Ferreira Augusto, e pelo pároco da Paróquia São Cristóvão, Padre Davi Luiz Finger. “O domingo é um dia sagrado para as pessoas e a carta esta baseada dentro do catecismo da Igreja Católica. Se você tirar o domingo, muitas pessoas não têm como se encontrar. Como fica o encontro familiar?”, questiona o Frei Luiz Toigo, que participou do programa Mesa Redonda da Rádio Aliança na manhã desta quarta-feira, 18 de outubro. No documento a Igreja descreve o domingo como dia de graça e de cessação do trabalho. “Tal como Deus repousou no sétimo dia, depois de todo o trabalho que realizara, assim a vida é ritmada pelo trabalho e pelo repouso. A instituição do Dia do Senhor contribui para que todos gozem do tempo de descanso e lazer suficiente, que lhes permita cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa”. Frei Toigo enfatiza que um debate com a sociedade seria fundamental antes de se fazer qualquer mudança. “A impressão que a gente tem é que se trata de uma ideia de um pequeno grupinho, que está tentando impor isso para a sociedade inteira”, afirma o frei. Segundo ele, é preciso discutir melhor se o comércio de Concórdia precisa trabalhar nesses horários. “Eu acho que vai ser um chute no ar. A gente passa sábado à tarde na frente das lojas e não vê ninguém, a não ser nos sábados vésperas de datas comemorativas. Tem empresário que nem abre todo o sábado e não vai querer abrir no domingo”, comenta Toigo.   Relembre o caso   A flexibilização do horário de comércio local é um tema polêmico em Concórdia, debatido há vários anos. No dia 28 de setembro o prefeito Rogério Pacheco enviou o Projeto de Lei Complementar nº 19/2017 para análise da Câmara de Vereadores, permitindo que as lojas possam abrir em todos e os sábados à tarde e aos domingos. Essa proposta atende a um pedido da classe empresarial, liderada pelo Sindilojas, ACIC e CDL,...
Temer restringe conceito de trabalho escravo e inviabiliza fiscalização
17/10/2017
A Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil) vem a público repudiar com veemência e exigir a imediata revogação da portaria 1.129/2017, publicada nesta segunda-feira, 16 de outubro. Trata-se de medida que reduz o conceito de escravidão contemporânea, atualmente definido a partir da identificação de pelo menos uma das quatro situações: trabalho forçado, servidão por dívida, condições degradantes ou jornada exaustiva. Ao estabelecer o cerceamento de liberdade como condicionante para caracterizar condições degradantes e jornada exaustiva de trabalho, a portaria contraria a legislação vigente. Temer uma vez mais conduz o governo do país por meio de encomendas privadas de ocasião, neste caso, em benefício dos ruralistas e demais setores com forte incidência de trabalho análogo à escravidão, como o têxtil e da construção civil. Essa medida constitui grave ataque a direitos respaldados pela legislação brasileira e pelas Convenções 29 e 105 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificadas pelo Brasil. Esta portaria se soma à medida tomada no mês de julho sobre a redução no orçamento da ordem de 70% para fiscalização do trabalho escravo, inviabilizando na prática também a fiscalização do trabalho infantil e violando frontalmente a Convenção 81 da OIT, sobre a fiscalização do trabalho. É alarmante o veloz aumento da precarização das condições de trabalho mediante cortes sobre os mecanismos de proteção e promoção do trabalho decente no Brasil. Trata-se de um processo mais geral de desmonte das políticas de Estado no que diz respeito aos direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora. Vivemos um retrocesso brutal das políticas de Estado que deveriam assegurar garantias fundamentais previstas na legislação nacional e internacional sobre Direitos Humanos. É inequívoca a violação da legalidade pela portaria 1.129/2017. A CUT-Brasil dirigirá ações contra esta medida em todas as instâncias cabíveis. Reiteramos nosso mais enérgico repúdio à portaria 1.129/2017 e manifestamos nosso irrestrito combate aos golpes desferidos contra a classe trabalhadora e o Estado brasileiro mediante o desmonte de posturas elementares a um regime democrático.   FORA TEMER! NENHUM DIREITO A MENOS!   Sérgio Nobre – Secretário Geral Jandyra Uehara Alves – Secretária de Políticas Sociais e Direitos...
CUT-SC coleta assinaturas para anular Reforma Trabalhista
17/10/2017
Em todo o estado, sindicatos cutistas estão coletando assinaturas para anular a Reforma Trabalhista Para barrar a Reforma Trabalhista, que entra em vigor no dia 11 de novembro, dirigentes da CUT-SC e os sindicatos da base cutista estão mobilizados em todo o estado para coletar assinaturas e anular o desmonte dos direitos trabalhistas. A meta é recolher no mínimo 250 mil assinaturas em Santa Catarina até o dia 31 de outubro. Na capital catarinense, desde semana passada diversas ações foram organizadas em pontos centrais da cidade, com o apoio dos sindicatos cutistas da regional de Florianópolis. Em todos os dias, a população colaborou em massa para a campanha e milhares de assinaturas já foram recolhidas. Representantes do sindicatos cutistas estavam na praça anunciando aos trabalhadores todos os direitos que serão perdidos assim que a reforma entrar em vigor e divulgando os deputados que votaram a favor do projeto. Iracema Araújo já é aposentada, mas, mesmo assim, fez questão de parar na barraca montada na Praça da Alfândega para colaborar com a campanha “Eu estou preocupada com o futuro dos meus filhos e netos que vão sofrer muito com essa reforma. A luta não pode parar”, afirmou. Além de Florianópolis, sindicatos cutistas estão realizando ações em todas as regionais da CUT-SC. As praças, bairros, comunidades e locais de trabalho estão sendo os espaços de diálogo com a sociedade e coleta de assinaturas. Em todos os municípios a aceitação da população chama a atenção, demonstrando que a sociedade já está se dando conta dos retrocessos que as Reformas do Temer representam em suas vidas. Para a presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, reforça a importância de se unir contra o desmonte da reforma trabalhista “Vamos juntos anular essa reforma que significa um retrocesso na vida dos trabalhadores atuais e especialmente os trabalhadores do futuro, nossos filhos e netos. Juntos, com a força popular, vamos mostrar aos políticos que eles não têm o direito de arrancar os direitos da Classe Trabalhadora, historicamente conquistados.” Gilmara Manoel trabalha no comércio e está indignada com a reforma aprovada “Vamos perder todos os nossos direitos. Ninguém merece trabalhar doze horas por dia”, desabafa. Aquiles Vint também contribuiu com o abaixo-assinado “Esta é a única forma de mostrarmos para os políticos que nós temos poder e que eles não podem fazer o que querem”. A campanha está acontecendo em todo o Brasil, organizado pela CUT nacional, e irá coletar, no mínimo, 1,3 milhão de assinaturas até o fim do mês em apoio ao projeto de lei de iniciativa popular para anular os efeitos da reforma trabalhista. No dia 9 de novembro, a CUT irá a Brasília em uma grande caravana para protocolar na Câmara dos Deputados o...

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