04/08/2017
A espinha dorsal do programa golpista é implacável com os trabalhadores. Especialmente com os segmentos mais pobres e vulneráveis. Vejamos: a) Tentativa de destruição do mercado de consumo de massas (Emenda Constitucional 95, já em vigor e do conjunto das medidas recessivas); b) destruição dos direitos sociais e trabalhistas (Terceirização sem limites, reforma trabalhista, ambas já em vigor); c) destruição da Seguridade Social (PEC 287); d) desmonte da Petrobrás e entrega do pré-sal (em célere andamento); e) destruição do sistema de defesa do país (em rápido andamento através de uma série de ações); f) liquidação de qualquer vestígio de Estado de bem-estar social (são dezenas de ações neste sentido); g) Inserção do Brasil nos mercados internacionais de forma completamente subordinada, como supridor de matérias-primas agrícolas e minerais; h) Redução dos salários e do custo geral da força de trabalho. Com o encaminhamento desses eixos, distribuídos em dezenas de ações específicas, que se potencializam mutuamente, é como se o Brasil tivesse sido invadido por uma potência inimiga. A operação Lava Jato dizimou parte da construção civil brasileira, fechando empresas e prendendo seus executivos, em nome do combate à corrupção. O economista Luiz Gonzaga Belluzzo avalia que a Lava Jato e a Carne Fraca, somadas, possam ter gerado de cinco a sete milhões de desempregados. Isso sem considerar os efeitos da depressão econômica, em boa parte provocada pelo golpe, e da entrega do pré-sal, que está sendo rapidamente encaminhada. Quando a Lava Jato iniciou suas atividades, em março de 2014, se estimava, com base nos dados do IBGE, que o Brasil tinha 7 milhões de desempregados. A estimativa atual é que esse número já esteja em mais de 14 milhões. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), calcula que, o Operação Lava Jato, destruiu cerca de 3 milhões de empregos, somente na cadeia de gás e petróleo (que, em 2014, representava 13% do PIB). As medidas anunciadas até o momento, que prejudicam 99% da população, tudo indica, não são os limites dos golpistas. A crise econômica (e essa em boa parte foi construída), historicamente, sempre teve grande funcionalidade na destruição de conquistas e direitos históricos. Nessa conjuntura as agendas de amplos setores dos movimentos sociais (mulheres, negros, juventude, LGBT, etc.) ficaram completamente desaparecidas, em benefício de uma agenda ultraliberal, que pressupõe a diminuição drástica do papel do Estado na economia. Para a esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros, a luta contra o golpe não significa uma defesa abstrata ou teórica da democracia. Se trata de uma questão de sobrevivência. Ou a população acaba com o golpe ou o golpe acaba com a aposentadoria, com as estatais, com a saúde pública, com as riquezas naturais. Lutar contra o golpe não é uma posição teórica...02/08/2017
Debates sobre relações de trabalho, racismo, homofobia, aborto, mulheres indígenas, camponesas, mídia, religião estão sendo debatidos nesse Mundos de Mulheres e llº Fazendo Genero que começou dia 30 de julho e vai até sexta, dia 4 de agosto, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, em Florianópolis. São mais de 8 mil mulheres de vários países que estão reunidas durante toda a semana, num dos maiores eventos feministas do mundo. Os debates que acontecem dentro do campus da universidade federal, ocupa além das salas e auditórios acadêmicos, três grandes tendas e vários espaços no gramados que fica em volta da universidade. “É a primeira vez que o Fazendo Gênero, um espaço de debates acadêmicos, recebe representantes dos movimentos sociais para a mesa de debate”, explica Sueli Silvia Adriano, Secretaria de Mulheres da CUT-SC, que participou da organização do evento. Segundo ela, é um momento único de envolvimento das ações práticas dos movimentos sociais, junto com a teoria e a prática cotidiana do feminismo. Mulheres CUTistas no debate do Mundos de Mulheres – Com agendas simultâneas de atividades com l60 simpósios temáticos, 33 mesas redondas, 4 conferências, 95 oficinas, l7 minicursos, 40 rodas de conversa e várias outras atividades culturais. Lideranças mulheres da CUT se dividem entre diversos debates e contribuem com a experiência da organização sindical e os desafios enfrentados diariamente pelas mulheres trabalhadoras. Além dos desafios imediatos colocados pelas reformas que retiram direitos e que prejudicam diretamente as mulheres, a Secretaria de Mulheres da CUT, Junéia Batista, participou do debate sobre Relações do Trabalho e falou da experiência CUTista na estrutura de organização sindical. Juneia destacou a conquista da paridade na direção da central e como esse debate foi construído ao longo dos mais de 30 anos da CUT. Os diferentes feminismos – Não há como padronizar o debate sobre o feminismo, a diversidade de mulheres, de pensamentos e modos de vidas, faz com que as formas de libertação e empoderamento da mulher sejam muitos diferentes. Foi nessa linha que a Roda de Conversa que tratou sobre os desafios de construir o feminismo camponês e popular aconteceu. Para Rosane Bertotti, Secretaria de Formação da CUT, que representou a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar FETRAF/Brasil, destacou que o feminismo no campo é a prática do poder viver. “Temos um quadro muito dramático com alto índice de violência contra à mulher no campo. Precisamos enfrentar de forma coletiva esse cenário. O Mundos de Mulheres é um espaço que nos fortalecer e nos da a possibilidade de construção coletiva entre a academia e os diferentes movimentos do campo”, reforçou Rosane Bertotti. A mulher na mídia – Como a mulher está sendo apresentada nos veículos de comunicação, a...01/08/2017
Estudo realizado pelo economista norte-americano Siddharth Kara, da Universidade de Harvard, aponta que a escravidão é muito mais rentável hoje do que era nos séculos 18 e 19, quando a escravização de pessoas africanas era a base da produção em colônias europeias no sul do mundo. De acordo com Kara, hoje traficantes de escravos lucram entre 25 e 30 vezes mais do que aqueles dos séculos passados. O jornal britânico The Guardian publicou nesta segunda-feira (31/07) dados de “Modern Slavery” (“Escravidão moderna”), livro do economista que será lançado nos Estados Unidos em outubro. Sua pesquisa concluiu que a média anual do lucro gerado por um escravo a seu explorador chega a US$ 3.978 (equivalentes a R$12.447). Já a escravidão humana para fins sexuais gera quase dez vezes esse valor: os lucros com a exploração sexual de pessoas podem chegar a US$ 36 mil (equivalentes a R$112.651) ao ano, afirma o especialista em escravidão e diretor do Centro Carr de Políticas de Direitos Humanos da universidade norte-americana. “A escravidão hoje é mais rentável do que eu poderia ter imaginado”, disse Kara ao Guardian. O economista estima que o lucro total anual aferido por exploradores de pessoas com a escravidão moderna chegue a US$ 150 bilhões (equivalentes a R$ 467 bilhões). De acordo com os dados levantados por Kara, o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual representa 50% de todo o lucro gerado pela escravidão moderna, apesar das vítimas de escravidão sexual serem apenas 5% de todas as pessoas escravizadas atualmente. O economista baseou sua pesquisa em dados de 51 países em um período de 15 anos e entrevistou mais de 5 mil pessoas que foram vítimas da escravidão moderna. Especialistas estimam que cerca de 13 milhões de pessoas foram sequestradas na África e vendidas como escravas nas Américas por traficantes profissionais entre os séculos 15 e 19. Hoje, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estima que pelo menos 21 milhões de pessoas no mundo são exploradas em alguma forma de escravidão moderna. Enquanto nos séculos anteriores a escravidão implicava longas viagens transoceânicas e havia uma alta taxa de mortalidade entre as pessoas sequestradas e exploradas como escravas, a escravidão moderna gera mais lucro por vítima devido ao menor risco para os exploradores de pessoas e pelo menor custo do transporte das vítimas. Os grandes fluxos migratórios, incluindo migrantes econômicos e refugiados de conflitos, são uma fonte fácil e barata de vítimas para os traficantes de pessoas e que depois serão exploradas na indústria da moda, da alimentação e nas redes de prostituição, entre outros setores. “A vida humana se tornou mais descartável do que nunca”, disse Kara. “Escravos podem ser comprados, explorados e descartados em períodos de tempo...28/07/2017
Entre os anos de 2009 e 2014, dois supermercados do Extremo Sul Catarinense, Giassi Centro Araranguá e Giassi Sombrio, não pagaram as horas extras de forma correta. É o que aponta uma ação coletiva trabalhista do Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá – Sitracom. De acordo com o assessor Jurídico da instituição, Luis Herval Casagrande, as duas empresas pagaram as horas extras dos trabalhadores, neste período, somente em cima do piso salarial. “Elas deixaram de contabilizar ao salário a insalubridade, quebra de caixa e outros benefícios que os trabalhadores de alguns setores possuem”, pontuou. Herval explica que o sindicato, neste caso, não precisa da anuência dos trabalhadores, para entrar com uma ação coletiva na justiça do trabalho. “Fizemos uma pesquisa nas rescisões feitas naquele período dos quatro supermercados e ingressamos na justiça, que já nos deu ganho de causa”, ressaltou. O Giassi Centro rendeu aproximadamente R$ 200 mil em ação trabalhista e o Giassi Sombrio R$ 50 mil. Além disso, o sindicato aguarda uma terceira ação contra outro supermercado, em que o processo está em fase de apuração de valores. “É uma importante vitória da classe trabalhadora, pois mostra que o sindicato está cumprindo seu papel, de atuar na defesa e ser vigilante com os direitos não praticados pelas empresas”, disse o diretor do Sitracom, Joelcio Cesar dos Santos. Já as diretoras Ana Maria Chechetto e Valéria Leandro, lembraram que as ações, além de devolver um valor que não foi pago aos trabalhadores, também trouxe uma importante conquista. “Com as ações, o Giassi, por exemplo, já arrumou a forma de pagamento das horas extras”, disse. Pagamento O Sitracom entrou com a ação trabalhista no dia 13 de agosto de 2014, sendo que das quatro ações, duas já foram decididas em favor dos trabalhadores: Giassi Centro (Araranguá) e Giassi Sombrio. E tem direito de reaver seus direitos, quem trabalhou entre 2009 e 2014, mas que teve sua rescisão contratual feita somente após o dia 13 de agosto de 2012. Segundo Herval, apesar dos supermercados terem praticado o cálculo errado das horas extras por anos, na justiça consegue-se cobrar até cinco anos de direitos trabalhistas. Ou seja, como o sindicato entrou com a ação em 2014, ela contempla quem trabalhou em uma das empresas entre 2009 e 2014. “E para quem se pergunta do porquê somente quem teve a rescisão feita após o dia 13 de agosto de 2012 tem direito, o motivo é que o trabalhador tem até dois anos para reclamar seus direitos na justiça, e como a ação foi ingressada no dia 13 de agosto de 2014, tem direito a reclamar seus direitos quem teve sua rescisão feita dentro do período de dois anos...28/07/2017
O processo de impeachment contra o governador Raimundo Colombo do PSD, protocolado por diversos líderes sindicais, está há mais de dois meses parado na gaveta do presidente da Alesc, Silvio Dreveck do PP. As violações cometidas pelo governador são: – Considerou metade dos gastos com aposentados como gasto com educação, uma cifra de R$ 698,34 milhões. Esta manobra se repete desde 2001, acumulando um desvio de R$ 11,5 bilhões. – Descumpriu a constituição do Estado, deixando de aplicar R$ 362,78 milhões na educação, 2,13% que faltou para atingir os 25% constitucionais. Desde 2001 houve desvio de R$ 6,3 bilhões da educação, ao não se cumprir o preceito constitucional. – Não aplicou R$ 43,11 milhões no FUNDEB . Desde 2011, o FUNDEB deixou de receber R$ 409,9 milhões. – não realizou Repasse de Recursos aos Municípios para Procedimentos de Consultas e Exames de Média e Alta Complexidade (18 milhões ao ano, segundo a legislação) . Em 2014 e em 2015 realizou dois repasses de R$ 9,5 milhões cada. Estima-se que o governo deixou de repassar aos municípios, entre 2014 e 2016, R$ 37,5 milhões. – Elevou em R$ 11,8 milhões os gastos com publicidade – Em 2016 deixou de repassar R$ 2,36 milhões para as APAE’s . Entre 2011 e 2015, deixou de repassar R$ 12,5 milhões. As irregularidades do governador Colombo estão no relatório do Tribunal de Contas do Estado de SC. Veja abaixo a evolução do levantamento realizado pelo TCE-SC em ordem cronológica para entender melhor o...27/07/2017
O Departamento Intersindical Estatística Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e Centrais Sindicais lançam hoje (27) a 14ª Jornada Nacional de Debates – Reforma trabalhista, que discutirá os efeitos da reforma nas relações de trabalho e formas de organização que possibilitem resistir às mudanças. O evento será realizado no auditório da Escola DIEESE, em São Paulo, com transmissão ao vivo pela internet. Clique aqui para assistir. A Jornada vai ocorrer simultaneamente em quatro cidades – Manaus, Vitória, Campo Grande e Belém – e, posteriormente, nas demais regiões do país. O foco será principalmente as negociações salariais pós-reforma. Confira abaixo as datas e locais já confirmados – Amazonas Data: 27/07/2017 Horário: 8h Local: Miniauditório do Sindicato dos Metalúrgicos Endereço: Rua Duque de Caxias, 958, Praça 14 de Janeiro – Manaus/AM Inscrições até 26/07, pelo e-mail relacionamento@dieese.org.br Mais informações: relacionamento@dieese.org.br e 0800 77 33 117 – Bahia Data: 04/08/2017 Horário: das 9h às 13h Local: Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae) Endereço: Rua General Labatut, 65, Barris – Salvador/BA Inscrições até 03/08, pelo e-mail erba@dieese.or.br Mais informações: erba@dieese.or.br e (71) 3242-7880 – Espírito Santo Data: 27/07/2017 Horário: 9h30 Local: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do Espírito Santo Endereço: Rua Antonio Aguirre, 94, Centro – Vitória/ES Inscrições até 26/07, pelo e-mail relacionamento@dieese.or.br Mais informações: relacionamento@dieese.or.br e 0800 77 33 117 – Mato Grosso do Sul Data: 27/07/2017 Horário: 8h30 Local: Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul (Fetems) Endereço: Rua Vinte e Seis de Agosto, 2.296, Amambaí – Campo Grande/MS Inscrições até 26/07, pelo e-mail relacionamento@dieese.org.br Mais informações: relacionamento@dieese.org.br e 0800 77 33 177 – Minas Gerais Data: 09/08/2017 Horário: 14h30 Local: Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG) Endereço: Rua Jaime Gomes, 198, Bairro Floresta – Belo Horizonte/MG Inscrições até 08/08, pelo e-mail maguida@dieese.org.br Mais informações: maguida@dieese.org.br e (31) 3222-9395 – Pará Data: 27/07/2017 Horário: 9h Local: Sindicato dos Médicos do Pará Endereço: Rua Boaventura da Silva, 999, Nazaré – Belém/PA Inscrições até 26/07, pelo e-mail erpa@dieese.org.br Mais informações: erpa@dieese.org.br e 0800 77 33 117 – Paraná Data: 03/08/2017 Horário: 14h Local: Auditório do Espaço Cultural e Esportivo do Sindicato dos Bancários de Curitiba Endereço: Rua Piquiri, 380, Bairro Rebouças – Curitiba/PR Inscrições até 02/08, pelo e-mail erpr@dieese.org.br Mais informações: erpr@dieese.org.br e (41) 3225-2279 – Santa Catarina Data: 01/08/2017 Horário: das 13h30 às 17h30 Local: Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (Fetiesc) Endereço: Rua 321, 79, Bairro Meia Praia – Itapema/SC Inscrições até 31/07, pelo e-mail crisgoncalves@dieese.org.br Mais informações: crisgoncalves@dieese.org.br e (48) 3228-1621 – São Paulo Data: 27/07/2017 Horário: 9h30 Local: Auditório da Escola DIEESE de Ciências do Trabalho Endereço: Rua Aurora, 957, Centro – São Paulo/SP Inscrições...26/07/2017
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em parceria com a Escola do Legislativo, vai realizar o III Congresso Nacional Parto Humanizado, nos dias 9, 10 e 11 de agosto, a partir das 8h, no Auditório Deputada Antonieta de Barros da ALESC. O evento, que vai debater o protagonismo da mulher nas decisões do parto, é uma proposta da deputada estadual Ana Paula Lima (PT). Na ocasião, ocorrerá também o I Congresso de Fotografia e Vídeo de Parto “Afirmando a Autonomia da Mulher”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da Escola do Legislativo da Alesc. Para mais informações: (48) 3221- 2904. Confira a programação: Quarta, 9 de agosto 8h – Credenciamento 8h30 – Composição da mesa e cerimonial de abertura Ana Paula Lima (deputada estadual) Daphne Rattner (Presidenta da Rehuna) Vivian Scangiantte (Fotógrafa Além D’Olhar) 9h – O Papel Fundamental das Imagens na Transformação do Parto no Brasil Maria Esther Vilela – Coordenadora Geral de Saúde das Mulheres – MS 9h40 – O Poder da Imagem na Humanização do Parto: fotografar com propósito 10h30 – Fotografia de Parto: caminhos e desafios – VÍVIAN FURQUIM SCAGGIANTE – SUZANNE SHUB – MARCIA CRISTIANE KOHATSU 11h – Parto Delas: um olhar fotográfico sobre o parto humanizado no SUS – MARCELA CARVALHO BELTRÃO CAVALCANTI – ROBERTA DE SOUSA MARTINS – DEBORA GUILHERME DE AMORIM 13h – Almoço 14h – Estratégias de Mídias Sociais para consolidar a fotografia na humanização do parto – ALLANA KERN DE DUTRA CORIA 15h40 – Ética e Direitos Autorais na Fotografia de Parto – LEONARDO RAMOS PINTO 17h – Fotografia de Parto: uma Oportunidade de Transformação – NAOLI VINAVER 18h – Encerramento Quinta, 10 de agosto 8h – Credenciamento 9h – Composição da Mesa de Homenagem ao Dr.Ricardo Herbert Jones Ana Paula Lima (deputada estadual) Maria Esther Vilela (Coordenadora Geral de Saúde das Mulheres ? MS) Daphne Rattner (Presidenta da Rehuna) 9h30 -Humanização do Parto e do Nascimento numa Perspectiva Transcultural – DAPHNE RATTNER 10h40 – O Protagonismo da Mulher no Processo de Gestação, Parto e Nascimento Odaléa Maria Bruggemann (Dra. Enfermeira) (Enfermeira obstétrica) Carolina Schatz ( Fisioterapeuta e doula) – ODALEA MARIA BRUGGEMANN – CAROLINA SCHATZ DA SILVA – MAYRA DE FREITAS CALVETTE 12h – Almoço 13h30 – Vídeo de Parto – Além D’Olhar Fotografia 13h45 -Ética nas Mídias Sociais 15:15h – Dinâmica propositiva introdutória ao assunto da Violência Obstétrica – MARIANA SALVATTI MESCOLOTTO – VÍVIAN FURQUIM SCAGGIANTE – INARA FONSECA FERREIRA MANDU DA SILVA 15h30 -Violência Obstétrica: direitos sexuais e reprodutivos roubados – CAMILA ALEXANDRA SCHNECK – ADELIR CARMEN LEMOS DE GOES – DANIELE BEATRIZ MANFRINI 17h – Assistência à Mulher Negra: desigualdades sociais em saúde Elaine Soares (Enfermeira) 18h -Encerramento Sexta, 11 de...26/07/2017
A Executiva da CUT Nacional decidiu, em reunião realizada nesta terça-feira (25) intensificar a luta contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, construindo uma greve geral nos próximos meses, iniciando uma campanha de revogação da nova lei, intensificando a campanha contra o fim da aposentadoria, refirmando sempre que não negocia retirada de direitos em troca de imposto sindical. A principal tarefa sindical do momento, concluíram todos os dirigentes, é combater a Reforma Trabalhista para evitar precarização e o desmonte de direitos da classe trabalhadora que veem sendo negociados com os empresários em troca de sustentação de um governo agonizante. As ações de enfrentamento contra a Reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (PMDB) foram discutidas depois da apresentação do relatório “Contrarreforma Trabalhista – Lei 13.467/2017 – Estratégia sindical”, feita pelo advogado, José Eymard Loguércio, que detalhou pontos da nova lei que entra em vigor em novembro, e encerrou com uma frase inquestionável: Temer “promove a maior e mais profunda alteração no Direito do Trabalho brasileiro” com o objetivo de privilegiar a classe patronal. Segundo levantamento do Congresso Em Foco, 37 dos 50 senadores que aprovaram o extermínio da CLT são empresários – ou seja, patrões diretamente interessados em aumentar os lucros explorando seus empregados, especialmente quando entrar em vigor a negociação individual entre trabalhador e empregador, sem a intermediação do sindicato, de itens como demissão voluntária, parcelamento de férias ou mudança da jornada de trabalho. “É evidente que não vai ser uma negociação. O patrão ou seu preposto do RH simplesmente vai pressionar o trabalhador a aceitar as mudanças de regras. Se não aceitar, estará na rua e ponto final”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, “É importante alertar que os trabalhadores e as trabalhadoras que estão no mercado formal de trabalho, podem e deverão ser chamados para ‘negociar’ a demissão voluntária que representa uma enorme perda financeira e ainda impede que o trabalhador ou a trabalhadora acesse o Seguro-Desemprego”, destacou Vagner. É isso que pode acontecer a partir de 11 de novembro, quando a antirreforma entrar em vigor e der ao empresariado o poder de negociar individualmente com o trabalhador. Isso abre brechas para tirar a proteção social e política do trabalhador e inviabilizar processos. Pelo texto aprovado no Senado e sancionado por Temer, o contrato de trabalho poderá ser extinto “por acordo entre empregado e empregador”. Nesse caso, a multa de 40% do FGTS é reduzida a 20% e o aviso prévio será de 15 dias. O trabalhador tem direito a 80% do FGTS, mas perde o direito de receber seguro-desemprego. Já o recebimento de hora extra está com os dias contados. Agora, é permitida a compensação de horas, também sem qualquer negociação com o sindicato que...25/07/2017
3ª Plenária Nacional da Contracs reúne mais de 200 delegados de todo o país para construir estratégias de luta e resistência aos ataques sofridos pelos trabalhadores Dirigentes dos Sindicatos e Federações do ramo de Comércio de Serviços filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT) participaram na noite de segunda-feira, 24/07, da abertura da 3ª Plenária Nacional da Contracs/CUT, na cidade de Praia Grande, SP. Cerca de 200 delegados e delegadas de todo o país permanecem até dia 26;07 na Colônia de Férias do Sindicato dos Comerciários de Osasco (SECOR) para realizar os debates que culminarão no plano de lutas da Contracs para enfrentar a conjuntura atual, totalmente adversa para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. “No cenário em que a gente se encontra nos dias de hoje, com uma conjuntura que muda a todo momento, é importante que façamos as lembranças da história. Estamos no local que protagonizou a história da criação da CUT e do Partido dos Trabalhadores, diante de uma ditadura existente. A partir desse momento foi possível criar uma estrutura sindical que resultou na criação de muitas entidades, inclusive a nossa Confederação”, explicou o presidente da Contracs/ CUT, Alci Matos Araujo, na abertura do evento. “Com o passar dos anos, a Contracs/CUT aumentou seu potencial, criou estratégias, formou base, elevou sua sindicalização na luta e na resistência para enfrentar Michel Temer. Hoje, enfrenta o Congresso com visitas, mobilização, enfrentando spray de pimenta, bomba de gás nas vias daquele parlamento, portanto a resistência é a história de todos nós”, afirma Alci Matos. O presidente da FECESC Francisco Alano também compôs a mesa de abertura do evento e falou representando as Federações filiadas à Contracs. Alano alertou para a necessidade de se retomar a luta pelo socialismo, por uma sociedade realmente justa para os trabalhadores e trabalhadoras. Para ele: “A reconstrução desse país, a construção de uma sociedade justa, a luta pelo socialismo no nosso país passa necessariamente pelos trabalhadores. Não é a burguesia que vai dar uma sociedade justa para nós. Não é esse judiciário corrupto que está aí que vai dar uma sociedade justa para nós. Não é esse Congresso, com a sua maioria corrupta, que vai dar uma sociedade justa para nós. A sociedade justa passa pela nossa organização, pela nossa força de vontade, nós temos que voltar a nos indignar contra a burguesia, contra o capitalismo internacional, contra aquele que nos exploram. Isso passa exclusivamente pela classe trabalhadora, pelo movimento sindical e pelos movimentos sociais desse país”, afirmou. Além do presidente da Confederação, a mesa do evento contou com a presença dos/as diretores/as da Contracs/CUT: Kaliane Elvira da Silva, Elizeu Gomes, Francisco Alano. Valeir Ertle representou a CUT. A abertura da...24/07/2017
Dirigentes dos Sindicatos e Federações filiados à Confederação se reúnem para avaliar a conjuntura e organizar a luta Inicia hoje a Plenária Nacional da Contracs, com abertura oficial marcada para às 19h. Durante os dias 25 e 26, delegados de todo o país permanecem nas atividades de análise de conjuntura, debates sobre as reformas trabalhista e previdenciária, sobre o mercado de trabalho e as estratégias para organização sindical entre outras pautas. Ao final dos trabalhos será fechado o Plano de Lutas da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços e entidades filiadas em todo o Brasil. A Diretoria Executiva da FECESC está representada pelos diretores Francisco Alano, Nadir Cardozo dos Santos, Neudi Antonio Giachini e Rosemeri Miranda Prado. Os sindicatos de trabalhadores no comércio e serviços filiados à FECESC também estão...Siga-nos
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