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Sessão solene comemorará os 10 anos do SEC São José

17/07/2009
O Sindicato dos Empregados no Comércio de São José e região irá promover no dia 13 de agosto uma sessão solene em comemoração aos seus 10 anos de lutas e conquistas. A cerimônia será na Câmara de Vereadores de São José às 19h. Evento: Sessão solene em comemoração aos 10 anos do SEC São José Data: 13 de agosto (quinta-feira) às 19h Local: Câmara de Vereadores de São José (Praça Arnoldo Souza,...
Projeto do Piso deve ser votado na tarde de amanhã
14/07/2009
Representantes das centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores entregaram ao presidente da Alesc na manhã de hoje (14) seis volumes contento 45.902 assinaturas em prol da implantação do piso estadual de salário. O projeto foi encaminhado em regime de urgência pelo governador à Assembléia na sexta-feira (10) após mais de dois anos de espera e tencionamento dos movimentos sindicais.   Na manhã de hoje o PLC foi aprovado pelos membros da Comissão de Constituição e Justiça. Durante o ato Diretor Sindical do Dieese Ivo Castanheira pediu ao presidente da casa e aos deputados presentes empenho para que o projeto passe amanhã pelas comissões de Finanças e de Trabalho e vá a votação em plenário a tarde. O presidente da Alesc Jorginho Mello se comprometeu em levar o assunto à reunião dos líderes de bancada na manhã de hoje.   Castanheira declarou que a proposta segue praticamente a defendida pelas Centrais Sindicais, com piso de R$ 587,00. “Pedimos apenas para que os deputados definam a data base para janeiro, assim como acontece ao salário mínino nacional”. Ele ressaltou ainda o momento histórico que vive a classe trabalhadora. “Após uma longa espera e muitos anos de luta, Santa Catarina passa a ser o 9º estado brasileiro a contar com esta importante ferramenta”, lembrou.    Segundo levantamento do Dieese os novos valores irão beneficiar mais de 400 mil trabalhadoras e trabalhadores. Dividido em quatro níveis salariais para diversas categorias, os pisos propostos pelo governo do Estado são: R$ 587,00, R$ 616,00, R$ 647,00 e R$ 679,00 que substituem o salário mínimo nacional e serão aplicados na carga horária máxima permitida. Estes pisos salariais valem somente para as categorias que não tenham definição salarial em lei federal, convenção ou acordo coletivo. Prestigiaram a entrega, além do presidente da Alesc, os deputados Décio Góes, Dirceu Dresch, Dilnei da Silva, Pedro Uczai, Sargento Soares e Odete de Jesus. ...

Sindicato dos Comerciários de Caçador empossa nova diretoria

13/07/2009
A nova diretoria do Sindicato dos Comerciários de Caçador e Região será empossada na noite de 18 de julho em solenidade no restaurante O Monge. As eleições foram realizadas em maio e escolheram a nova diretoria para uma gestão três anos (2009/2012). Já o novo presidente será definido entre os eleitos. Segundo o atual presidente Vilmar Zoller, em 2009 o sindicato completa 30 anos que serão comemorados com o primeiro baile dos comerciários no dia 31 de outubro. Diretoria Efetiva Vilmar Zoller Ewerton de Paula Reis Elizângela Spezia Elis Micheli Wegner Claudio Ildo Mattge Aristides Kaczorowski Regina Celli G. de Souza Suplentes Rogério da Cunha Katiucia Somenzi Pedro Ribitzki Luiz Francisco Maciel Leandro Feliz Jucélia Granemann Rosenilda Scotti Conselho Efetivo Luciane Rosa Alex Campos Edson Amaral Conselho Fiscal Suplente Eduardo dos Santos Sirlei Ferrais Marcos Ribeiro Delegados Representantes Efetivos Ivo Castanheira Nadir dos Santos Delegados Representantes Suplentes Alessandro Guedes Dílson de...

Os reconhecimentos a FHC

09/07/2009
Que cada um expresse aqui o reconhecimento que FHC pede. Felizmente para a oposição, FHC não se contêm, não consegue recolher-se ao fim de carreira intelectual e política melancólicos que ele merece. E cada vez que fala, o apoio ao governo e a Lula aumentam. Agora reaparece para reclamar que não se lhe dá os reconhecimentos que ele julga merecer. Carente de apoio popular, ele vai receber aqui os reconhecimentos que conquistou. Em primeiro lugar, o reconhecimento das elites dominantes brasileiras por ter usado sua imagem para implementar o neoliberalismo no Brasil. Por ter afirmado que ia “virar a página do getulismo”. Por ter, do alto da sua suposta sapiência, dito a milhões de brasileiros que eles são “inimpregáveis”, que ele assim não governava para eles, que não tinham lugar no país que o tinha elegido e para quem ele governava. O reconhecimento por ter dito que “A globalização é o novo Renascimento da humanidade”, embasbacado, deslumbrado com o neoliberalismo. O reconhecimento por ter quebrado o país por três vezes, elevado a taxa de juros a 48%, assinado cartas de intenção com o FMI, que consolidaram a subordinação do Brasil ao capital financeiro internacional. O reconhecimento dos EUA por ter feito o Brasil ser completamente subordinado às políticas de Washington, por ter preparado o caminho para a Alca, para o grande Tratado de Livre Comércio, que queria reduzir o continente a um imenso shopping Center. O reconhecimento a FHC por ter promovido a mais prolongada recessão que o Brasil enfrentou. O reconhecimento a FHC por ter desmontado o Estado brasileiro, tanto quanto ele pôde. Privatizou tudo o que pôde. Entregou para os grandes capitais privados a Vale do Rio Doce e outros grandes patrimônios do povo brasileiro. Por isso ele é adorado pelas elites antinacionais, por isso montaram uma fundação para ele exercer seu narcisismo, nos jardins de São Paulo, chiquérrimo, com o dinheiro que puderam ganhar das negociatas propiciadas pelo governo FHC. FHC será sempre reconhecido pelo povo brasileiro, que tem nele a melhor expressão do anti-Brasil, de tudo o que o povo detesta, ele serve para que se tome consciência clara do que o povo não quer, do que o Brasil não deve ser.   Autor: Emir Sader – sociólogo e cientista...

Petrobras responde ao preconceito de O Globo

09/07/2009
“A República sindicalista instalada na Petrobras”. Com esse título, em matéria de capa (manchete do jornal na 1ª página) e em duas páginas internas no último domingo (05.07), O Globo desfechou mais violento, preconceituoso e discriminatório ataque contra a Petrobras. Nos textos, o jornal insinua a concessão de vantagens funcionais a aliados e a projetos políticos do governo por parte dos atuais executivos e gerentes da principal estatal do país. São duas páginas inteiras dedicadas a denegrir a imagem da estatal e pior, tentar provar a tese absurda de que a Petrobras é um reduto de ex-sindicalistas envolvidos num "esquema" de favorecimentos. O jornal externa sua posição contra a Petrobras num trecho editorializado da reportagem: “No poder, o grupo (sindicalistas) trocou o megafone pelos ternos e os jornais do sindicato pelas grandes campanhas publicitárias". "Tenta-se desqualificar os profissionais por seu passado sindical sem qualquer dado objetivo que embase tal tese. O Globo considera que ser ex-sindicalista é impeditivo para um profissional ascender a postos de comando em empresas e demonstrar eficiência com gestões técnicas", respondeu a Petrobras em carta ao jornal, assinada por Lúcio Mena Pimentel, gerente de Imprensa da empresa. Na carta ao jornal, a Petrobras explica à sociedade brasileira que "possui 4.910 gerentes, mas a matéria pinça somente 22 pessoas (menos de 0,5%) que possuem histórico sindical. Cinco gerentes estão na Comunicação Institucional. Todos eles são funcionários de carreira e concursados com mais de 20 anos na empresa, ressalte-se". E mais: "para chegar aos 22, o jornal comete o erro de somar profissionais que nem gerentes são. O Globo resgata inclusive o termo ‘república sindical’, usado por setores contrários à democracia em 1964, na tentativa de reforçar sua tese." Além disso, como de praxe na mídia tendenciosa, o jornal omite dados enviados ao repórter de O Globo sobre os resultados da gestão da Comunicação Institucional e da Petros. É, meus caros, mais um triste episódio que mancha a história da liberdade de imprensa nesse país. Convido todos a ler a carta publicada no blog Fatos e Dados da empresa.   Autor: José Dirceu, advogado, ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República e ex-presidente do...

Ideli e Vignatti levam ministro do Planejamento a Criciúma

09/07/2009
Paulo Bernardo vai falar sobre investimentos federais no Sul do Estado em seminário sobre desenvolvimento regional       A senadora Ideli Salvatti e o deputado federal Claudio Vignatti promovem, nesta quinta-feira (9/7), em Criciúma, o seminário sobre desenvolvimento regional “O Investimento Federal para o Presente e Futuro do Sul” com a participação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. “Nosso objetivo é levar informações e ouvir sugestões de todos os setores, em todas as regiões”, disse a senadora. “Com isso queremos contribuir para que Santa Catarina fique cada vez mais parecida com nosso povo, que empreendedor, trabalhador, que sabe fazer as coisas e que s precisa que o Estado o ajude a fazer cada vez melhor.” O encontro acontece a partir das 19h30 no auditório da Unesc.       O deputado Vignatti, presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados destaca que uma das finalidades é discutir o PAC, a crise financeira e o desenvolvimento regional. “Vamos fazer uma análise da implementação do PAC e ouvir as demandas relacionadas à duplicação da BR-101 e outros pleitos de Criciúma e arredores”, informou. Para ele, a vinda de Paulo Bernardo é estratégica para a região. “A presença do ministro, que junto com a ministra Dilma Rousseff é um dos principais responsáveis pela coordenação do PAC no país e pela execução orçamentária do governo federal, é uma oportunidade para assegurar mais recursos para o desenvolvimento da região Sul. Por isso, a importância da participação das lideranças políticas, empresariais e comunitárias neste evento”, explicou.       Esta é segunda atividade que os mandatos de Ideli e de Vignatti vão executar nas principais cidades de cada região do Estado até o final do ano. Nos seminários, os ministros do governo federal vão debater temas como democracia, direito do cidadão e inclusão social; reforma tributária e ações do PAC. Na primeira, realizada no último dia 4 em Chapecó, o ministro da Previdência José Pimentel discutiu o papel das micro e pequenas empresas no desenvolvimento regional. Para os próximos encontros, foram convidados os ministros Tarso Genro (Justiça), Guido Mantega (Planejamento, Gestão e Orçamento) e Dilma Rouseff (Casa Civil) e o deputado federal (e ex-ministro da Fazenda) Antonio Palocci....
Neudi Giachinni é reeleito presidente da CUT SC
08/07/2009
Cerca de 350 cutistas de todo o estado estiveram reunidos nos dias 1º, 2 e 3 de julho na Escola Sul da CUT em Florianópolis durante o 10º CECUT. O sociólogo Emir Sader foi o palestrante da noite de abertura do evento e falou sobre o momento de crise financeira que vive o Brasil e o mundo e o colapso do modelo econômico capitalista. O segundo dia foi marcado por uma série de debates. Na parte da manhã a mesa sobre conjuntura teve como convidado o economista Daniel dos Passos – DIEESE/SC, que fez uma abordagem sobre os desafios para movimento sindical cutista frente ao atual cenário econômico e político. No início da tarde, Artur Henrique, presidente nacional da CUT falou sobre organização e estrutura do movimento sindical cutista no atual cenário do Movimento Sindical Brasileiro. Artur fez uma retrospectiva das lutas da CUT no período, apresentando um quadro geral sobre as ações da Central em diversas frentes. "Nossos desafios para o enfrentamento à crise passa por uma série de disputas. A primeira delas é contra os empresários oportunistas que se aproveitam da crise para fazer ajustes em suas empresas. A segunda é a disputa com a mídia e a terceira, a disputa com as outras centrais. A CUT, desde o início se colocou em defesa do emprego, renda fortalecimento do mercado interno e por direitos, enquanto outras centrais, como a Força, logo de cara fechavam acordo com a FIESP para reduzir salários. Ao mesmo tempo, a imprensa e seus veículos, em especial a Globo, fizeram uma verdadeira campanha para aprofundar a crise, o tempo todo perguntando à opinião pública: quer reduzir salário ou perder o emprego? Não que não haja crise, claro que há, mas estamos mais preparados para o enfrentamento e isso a mídia se recusa a divulgar", ressaltou Artur, destacando a importância dos meios de comunicação nesta disputa. "Demoramos 25 anos para ter um Jornal da CUT, enquanto isso, a Folha de São Paulo, o Diário Catarinense e outros tantos estão aí, a serviço de um projeto que não é o da classe trabalhadora. Precisamos disputar rádio, TV e outros meios e mostrar nosso projeto à sociedade". Os trabalhos do dia se encerraram com a mesa "Saúde do Trabalhador e os desafios para o movimento sindical cutista", com Roberto Ruiz, Medicina do Trabalho e Secretário de Saúde de Itapema e Théo de Oliveira, Medicina do Trabalho – Assessor dos Metalúrgicos do ABC Paulista. O debate sobre a Conferência de Comunicação abriu as atividades do terceiro e último dia do Congresso. A secretária nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti traçou um painel sobre o a "terra sem lei" que é Sistema de Comunicação no Brasil. "A...

Aliança para Mudança

07/07/2009
A próxima reunião de cúpula do G8, e do G8 + 5 (África do Sul, Brasil, China, Índia e México, mais Egito), a realizar-se em Áquila, na Itália, será a primeira desde que se tomou pleno conhecimento da extensão da crise financeira e econômica que estamos enfrentando. A crise ressalta o nosso grau de interdependência e impõe aos líderes a necessidade de dar uma resposta coletiva, baseada em valores e responsabilidades compartilhadas. Também nos força a avaliar o desempenho das instituições internacionais e a repensar as atuais estruturas de governança global. A necessidade de reformar a governança global não nasceu com a crise. Bem antes de sua eclosão, já era patente o déficit de representatividade e de coerência do sistema multilateral. A capacidade das instituições internacionais de superar os graves desafios do mundo atual precisa ser reforçada, e seus mandatos, revistos. Isso se aplica aos mais diversos campos, da economia à segurança, da energia ao meio ambiente. A crise apenas evidenciou o fato de que nós, líderes de nossos países, precisamos ser sujeitos das reformas necessárias para a construção de um mundo mais justo, desenvolvido e sustentável. Não estamos começando do zero. Algum progresso já foi alcançado. Em temas econômicos e financeiros, as cúpulas do G20 de Washington e de Londres contribuíram para fortalecer o diálogo entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Fomos capazes de chegar a resultados concretos porque nos unimos. As reuniões entre o G8 e o G5/G6 são outro exemplo da necessidade de incluir os países emergentes nas discussões sobre o futuro da economia internacional e sobre o enfrentamento dos desafios globais. Os países emergentes representam não apenas uma parcela enorme do território e da população do planeta mas também (e cada vez mais) do consumo e da produção globais. Nunca a cooperação internacional foi tão necessária. Agora precisamos ir além. As organizações financeiras internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, precisam dar maior peso às economias emergentes mais dinâmicas nos seus processos de tomada de decisões. Também devem ser postas em prática as decisões tomadas pelo G20, no sentido de melhor regular e supervisionar as finanças internacionais, coibir a especulação, combater os paraísos fiscais e centros de lavagem de dinheiro e promover o crescimento. Com a crise, a ameaça do protecionismo ganhou novo impulso. A conclusão da Rodada Doha da OMC é tarefa urgente, para que se possa alcançar acordo ambicioso, amplo e equilibrado que beneficie sobretudo os países em desenvolvimento -em particular os mais pobres- e para que se reforce o multilateralismo comercial. Mas, para tirarmos todas as lições da crise, nós precisamos seguir nesse esforço e estendê-lo para além da esfera econômica e financeira. Não há paz sem desenvolvimento econômico e social...

Lula estréia coluna e diz que governo quer melhorar atendimento do SUS

07/07/2009
Na estréia da sua coluna O Presidente Responde, Lula reconheceu nesta terça-feira (7) que a população enfrenta filas e dificuldades para ter atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e afirmou que o governo trabalha para eliminá-las. Ele lembrou que 70% dos brasileiros dependem exclusivamente do atendimento público de saúde, o que torna esse sistema um desafio. “O financiamento desse sistema é um desafio gigantesco. E as demandas aumentam sem parar e variam de natureza, devido ao crescimento da população e da porcentagem de idosos. De 2002 para 2008, a verba que o governo repassa a estados e municípios triplicou, passando de R$ 12 bilhões para R$ 37 bilhões”, afirmou Lula, em resposta à pergunta feita por um leitor sobre o SUS. Lula lembrou que houve perda de recursos para a saúde provocada pela não aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional e informou que os recursos devem ser recompostos com a regulamentação da Emenda Constitucional 29. Na coluna, que será semanal e foi publicada pela primeira vez hoje nos jornais cadastrados , Lula também respondeu a dúvidas sobre os gastos com o Jogos Pan-Americanos de 2007, afirmando que o governo federal teve que arcar com compromissos de estados e municípios o que, segundo ele, não ocorrerá com a Copa de 2014. Na coluna O Presidente Responde, Lula responde a três perguntas enviadas por leitores a jornais que se cadastraram para publicar o texto....

Brasil é a prova de que diferentes culturas podem viver em harmonia

03/07/2009
 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quinta-feira projeto de lei que permite a regularização de estrangeiros que vivem irregularmente no Brasil. O objetivo é garantir a anistia de um grupo de 40 mil a 50 mil pessoas, principalmente chineses e latino-americanos, como argentinos, bolivianos e uruguaios. Organismos que ajudam aos estrangeiros estimam que existam 200 mil deles em situação irregular no País. "Essas medidas significam que o Brasil se coloca cada vez mais à altura da lógica migratória contemporânea. Somos uma nação formada por imigrantes e que prova como as diferenças culturais podem viver em harmonia", defendeu o presidente ao assinar o projeto. "Não só somos um povo misturado como gostamos de ser um povo misturado." A nova lei prevê que os estrangeiros que tiverem ingressado irregularmente no Brasil até 1º de fevereiro deste ano possam requisitar residência provisória com validade de dois anos. Noventa dias antes do término desse prazo, o imigrante poderá solicitar junto às autoridades brasileiras sua residência permanente. O pedido de residência provisória poderá ser formalizado em até 180 dias a partir desta sexta-feira, mas não vale nos casos de estrangeiro expulso ou que ofereça indícios de periculosidade. "Não podemos esquecer que a própria Constituição Federal, quando trata dos direitos e garantias sociais, estabelece que todos são iguais perante a lei, sejam brasileiros ou estrangeiros (regulares). A migração irregular é uma questão humanitária e não pode ser tratada como se fosse criminalidade", opinou o presidente, aproveitando para condenar a política de "países ricos" de repatriação de imigrantes ilegais. "A repressão, discriminação e intolerância não lidam com a raiz do problema. Ninguém deixa sua terra natal porque quer, mas porque precisa ou porque acha que pode construir uma vida mais digna", declarou. "Foi isso que aconteceu com a minha família. Os países mais ricos devem ter um enfoque solidário na questão da migração." "É bom que a gente crie um mundo sem fronteira ou com fronteira mais maleável. Que o ser humano seja olhado pelo seu lado bom e não como coisa ruim quando atravessa uma fronteira", disse Lula. "Temos que ser generosos com os seres humanos de qualquer parte do mundo." De acordo com o Ministério da Justiça, após a regularização, o estrangeiro passará a ter direito de livre circulação no território nacional, acesso a trabalho remunerado, à educação, à saúde pública e à Justiça. Na última regularização de estrangeiros feita pelo governo federal, em 1998, 39 mil cidadãos foram anistiados. Crise Ao destacar a postura do Brasil de integrar migrantes ilegais, o presidente Lula voltou a condenar a postura de algumas nações que, diante da crise financeira mundial, vêm rechaçando a população mais pobre do planeta. Vestido com o que classificou...

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