15/11/2015
Vânio dos Santos, que já fez parte da direção dos bancários de Florianópolis e da direção da CUT estadual, agora assume uma instância do Ministério do Trabalho e Previdência Aconteceu na tarde do dia 13 de novembro, no auditório do Tribunal de Contas do Estado – TCE em Florianópolis a posse do novo Superintendente Regional do Trabalho de Santa Catarina, o cargo foi assumido pelo ex-dirigente sindical e ex-deputado estadual e federal, Vânio dos Santos. A cerimônia contou com a presença do Ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rosseto, que também tem sua origem de militância no movimento sindical do Rio Grande do Sul e já fez parte da direção da CUT nacional. O Ministro, que está no governo federal desde 2003, falou do seu novo desafio no comando do Ministério do Trabalho e Previdência Social. “Somos lideranças dos trabalhadores, por isso temo um grande compromisso em ampliar os nossos programas. Queremos também, ampliar a economia solidária, o trabalho coletivo entre homens e mulheres”, frisou Miguel Rosseto. Vânio dos Santos que começou sua história de militância na chapa de oposição do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e região e também já fez parte da Direção da CUT de Santa Catarina, citou por diversas vezes os seus companheiros e companheiras que ao longo de sua trajetória de vida contribuíram com o projeto político almejado pelo Superintendente. O sindicalista se emocionou no seu discurso de posse e prometeu lealdade e compromisso ao Ministro do Trabalho. “Sou filho de mineiro e costureira e quero usar a minha trajetória de vida para contribuir com o governo federal”, afirmou Vânio dos Santos. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, participou da solenidade de posse e em seu discurso trouxe as pautas importantes do mundo do trabalho no estado catarinense. “Temos grandes pautas da classe trabalhadora, mas temos duas que são primordiais e urgentes na atual conjuntura do estado. A primeira é uma atenção dos órgãos do governo para os trabalhadores imigrantes, em especial os haitianos e senegaleses, que estão vindo trabalhar em nosso estado e alguns estão passando por condições análogas da escravidão. Outro ponto é a pauta do trabalho decente que precisa avançar para garantir melhores condições de trabalho à todos e todas”, destacou Anna Julia. Na posse tiveram representantes dos empresários e lideranças políticas, mas o auditório ficou lotado em sua maioria de representantes dos trabalhadores que foram prestigiar a posse de um sindicalista à frente da Superintendência do Trabalho. Fonte: por Sílvia...12/11/2015
Reunião dos representantes das centrais sindicais e federações, realizada no dia 11 de novembro, resultou no fechamento da pauta, que apresentará aos empresários a reivindicação de reajuste de 15% para todas as faixas do piso O DIEESE realizou na tarde desta quarta-feira reunião com representantes das centrais sindicais e federações de trabalhadores catarinenses para debater as perspectivas de negociação do reajuste do Piso Salarial Estadual em 2016. Foi acordado entre os participantes apresentar a proposta de reajuste de 15% em todas as faixas salariais. A entrega da pauta ocorrerá nos próximos dias, para iniciarem as negociações, a exemplo do que tem ocorrido nos anos anteriores: “nossa expectativa é seguirmos no caminho da valorização do piso, garantindo sua recuperação e também ganho real”, afirmou o coordenador sindical do Dieese Ivo Castanheira. Os dirigentes sindicais que participaram da reunião concordaram com a avaliação de que é da responsabilidade dos negociadores patronais e dos trabalhadores chegar a um acordo que contemple todas as partes. “O piso, hoje, é um diferencial que influencia em todas as demais negociações”, afirmou Moacir Rubini, representante da UGT. A presidenta da CUT, Ana Julia Rodrigues, enfatizou a bandeira: “nenhum direito a menos”, chamando todos para a unidade na negociação doreajuste do Piso Salarial Estadual, que atinge mais de um milhão de trabalhadores direta e indiretamente.O presidente da FECESC, Francisco Alano, disse que “temos a responsabilidade de continuar exigindo aumento real dos salários”. Para o coordenador sindical do DIEESE as negociações são um exercício de paciência: “Precisamos ser firmes e irmos com calma, com maior ou menor nível de dificuldade, conseguimos o consenso com os empresários nos últimos cinco anos, em 2016 não será diferente”, avaliou Ivo...11/11/2015
Por Maria Julia Nogueira, Secretária de Combate ao Racismo da CUT Nacional As mulheres negras aprenderam ao longo da sua trajetória a questionar na política seus anseios e dores. Atualmente, depois de muita luta, estão conseguindo dar visibilidade a questões como racismo, violência e preconceito. E no mês da consciência negra – 20 de novembro marca a data da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, em 1695 –, sindicatos, ramos e CUTs Estaduais realizarão atos em dezenas de cidades para exaltar a contribuição dos negros na construção da sociedade brasileira e, também, para denunciar o recrudescimento do racismo nos últimos anos. Em Brasília, no dia 18 de novembro, será realizada a 1ª Marcha das Mulheres Negras “contra o racismo, a violência e pelo bem viver”, uma homenagem a ancestralidade africana e em defesa da cidadania plena das mulheres negras brasileiras. A marcha demonstrará o protagonismo das mulheres negras em suas lutas e na busca de sua pauta e reivindicará o fim do genocídio da juventude negra, as agressões e assassinatos contra as mulheres negras, o fim do racismo e da discriminação. Nós temos muito ainda o que avançar para que uma pessoa negra seja tratada na sociedade brasileira em igualdade de condições de uma pessoa não negra, sem o ranço da casa grande e da senzala. Acreditamos que as dificuldades encontradas hoje pela população negra são reflexos do sistema escravocrata colonial brasileiro. Porém, nos últimos anos, foram registrados avanços em virtude do crescimento de movimentos sociais e da construção e implantação de políticas públicas voltadas para os negros. Além do estatuto da igualdade racial, a política nacional de cotas é um dos principais avanços ao longo dos anos. Na contramão destes avanços o racismo tem se mostrado cada vez mais forte, pessoas são atacadas nas redes sociais, ofendidas nas ruas e têm suas chances no mercado de trabalho reduzidas por causa da cor da pele. Outro dado alarmante foi demonstrado no Mapa da Violência 2015, que apontou um aumento de 54% no índice de assassinatos de negras entre os anos de 2003 e 2013 – de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013. No mesmo período, a quantidade anual de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8% – de 1.747, em 2003, para 1.576, em 2013. A pergunta que fica no ar é, até quando o racismo será considerado injúria ou um mal-entendido? Quando o racismo passará realmente a ser considerado crime no Brasil? Somente a nossa luta fará essa transformação. Durante o 12º Concut – Congresso Nacional da CUT, nossa Central reafirmou seu engajamento contra o racismo ao firmar o compromisso com a luta durante a Década Internacional dos Afrodescendentes e apoiar as ações de combate a...10/11/2015
No dia 17 de novembro, na semana da Consciência Negra (20 de novembro), e semana que antecede o debate da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que inicia dia 22, entidades sindicais de Florianópolis e Movimento Social promovem o debate: “RAÇA, ETNIA, ORIENTAÇÃO SEXUAL E IDENTIDADES DAS MULHERES CATARINENSES: onde termina o amor e começa a guerra. O debate será às 14 horas, no auditório do Museu Cruz e Souza, em Florianópolis. Às 13h30min haverá apresentação de dança e teatro “Performance: Negra”, com a artista Giselle Marques. Como intervir para que as mulheres catarinenses deixem de ser as mais violentadas da região Sul? Para debater conosco estarão as palestrantes Sheila Sabag, Presidenta do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim/SC) e Maria de Lourdes Mina, do Movimento Negro Unificado (MNU). Será um bate-papo e um espaço de discussão sobre gênero e raça com trabalhadoras e trabalhadores. O evento é gratuito e aberto a todas e todos. Falaremos sobre mulheres, raça e orientação sexual e identidades, no meio do trabalho e fora dele. Queremos com esse debate, levar às mulheres o quão Santa Catarina precisa investir em políticas públicas para mulheres, negras e LGBT, pois, além de ter a 14ª cidade do Brasil com maior número de feminicídio (Lages), e ser um dos estados com maior índice de violência doméstica e uma das capitais com o maior número de violência sexual. As inscrições devem ser realizadas até o dia 13 de novembro pelo email: sindes@sindes.org.br A realização é do Sindes – Sindprevs/SC – Sinergia – Sintrafesc – Sintrasem – MNU e Acontece Arte e Política LGBT Fonte:...10/11/2015
A Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil, por intermédio de sua Secretaria Nacional do Meio Ambiente, vem através desta nota externar sua preocupação acerca dos últimos acontecimentos que envolvem a problemática dos agrotóxicos no país. O Brasil vem há anos ocupando a liderança no ranking mundial de consumo de agrotóxicos, segundo dados da ANVISA, com um crescimento de 190% na última década, enquanto que o mercado mundial cresceu 93%. No Brasil, a média de consumo anual per capita de agrotóxico é de inacreditáveis 7,3 litros. Para a classe trabalhadora os impactos são imensuráveis, como na crescente incidência de diferentes tipos de câncer, depressão (que leva a suicídios) neurotoxicidade, provocam aborto e impactos severos ao sistema imunológico. Diante disso, o movimento sindical e social reivindicou ações concretas do governo federal que o levasse a cumprir com sua obrigação de priorizar a proteção à saúde da cidadã e do cidadão brasileiros, ações que promovam a pesquisa e o uso de tecnologias que possibilitem a produção de alimentos mais saudáveis, sem causar impactos sociais e ambientais, que preservem a saúde e a vida, das trabalhadoras e trabalhadores, e de toda a população. Esta boa semente de iniciativas e ações culminou na elaboração do Programa Nacional de Redução dos Agrotóxicos (PRONARA), que integra a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e que contou com a participação de nove ministérios em sua concepção, bem como de especialistas da academia e da sociedade civil. Ela agrega o acúmulo de medidas factíveis que possibilitam uma expressiva redução nos impactos dos agrotóxicos à saúde da população e ao ambiente, apontando caminhos para a transição da nefasta matriz tecnológica dominante, para sistemas mais sustentáveis de produção agrícola e de alimentos. No entanto, na contra mão desse avanço, a Câmara Federal recepciona inúmeros Projetos de Lei que trazem preocupantes retrocessos, a exemplo da proposta de retirada do alerta de alimento transgênico e outras, que flexibilizam o marco regulatório existente ou que extinguem as garantias necessárias para a prevenção a acidentes e intoxicações, pois estes têm se intensificado quanto mais se cultivam transgênicos no país ou quanto mais se esgotam as condições ambientais naturais para uma produção saudável de alimentos. Tomemos como exemplo a Lei de autoria do Deputado Federal Covatti Filho (PP-RS) que propõe a revogação da Lei de Agrotóxicos 7.802/89, lei esta advinda da participação popular e das lutas sociais, propondo em substituição o PL 3200/15 que flexibiliza integralmente o sistema normativo de agrotóxicos, alterando até mesmo o nome agrotóxico para defensivos agrícolas, atendendo à demanda específica das grandes corporações, do setor químico e do agroexportador de commodities, sem importar-se com os impactos e efeitos de tal alteração à saúde da população. Na Marcha das...10/11/2015
Não adiantou a paralisação dos trabalhadores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). Não adiantou uma audiência pública na Alesc com pessoas gabaritadas a falar pelo SAMU rejeitar o projeto do governo. A proposta de centralização da regulação em Florianópolis foi aprovada em reunião da Comissão Intergestores Bipartide. Foi aprovada sem muito alarde, como costuma ser as atitudes daqueles que sabem que estão cometendo um erro contra a saúde de milhares de catarinenses. “É um retrocesso total. Vai diminuir o número de 40 para 25 linhas, desempregando mais de 300 trabalhadores em todo o Estado e aumentando o tempo de resposta para o cidadão, o que pode resultar em morte em muitos casos”, alertou o presidente da Fetessesc, Cleber Ricardo da Silva Cândido. Segundo o projeto do governo, as oito centrais distribuídas atualmente pelo territórico catarinense vão ser concentradas em apenas uma, em Florianópolis. Com a justificativa de cortar gastos, o governo ignorou as vozes que operam o sistema e especialistas que participaram da implantação do SAMU em Santa Catarina, como é o caso do César Augusto Nitschke. O presidente da Fetessesc lamentou a decisão. “Vamos reunir sindicatos da Saúde e debater esta pauta. A gente sabe, através de conversa com membros da CIB, que o próximo passo do governo é passar para o Corpo de Bombeiros a responsabilidade de atendimento de emergência, o que diminuiria ainda mais a qualidade no atendimento, principalmente aos pacientes clínicos”, ressaltou Cleber. De acordo com o governo, a implantação do novo sistema será feito em 2016. Fonte: Marcone Tavella – Assessor de Imprensa da...09/11/2015
O Fórum de Mulheres das Centrais Sindicais vem a público manifestar seu repúdio à decisão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, (CCJC) que, no último dia 21 de outubro, aprovou por 37 votos a favor e 14 contra o Projeto de Lei nº 5.069 – que pune quem anuncia ou induz o uso de métodos abortivos. O projeto, que modifica a Lei de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual, transforma em crime a prática hoje prevista em lei. Consideramos que o projeto aprovado é um atentado à liberdade e autonomia das mulheres, pois proíbe o aborto nos casos atualmente permitidos por lei (casos de risco de vida para a mãe e nos casos de estupro). Além de ser um enorme retrocesso para as mulheres vítimas de violência sexual, pois cria restrições à utilização da pílula do dia seguinte, para as vítimas de estupro, para prevenir uma possível gravidez, também criminaliza os profissionais de saúde que oferecem ajuda e informações a elas. Nos posicionamos contra sua aprovação! Nós, mulheres que lutamos para que o governo tenha uma política de atenção às meninas e às mulheres vítimas da violência sexual, em vigor há dois anos, não podemos aceitar esse retrocesso. Reafirmamos nosso direito de decidir sobre nossos corpos e nossas vidas e somos contra a posição de setores conservadores e reacionários que querem restringir as liberdades individuais e coletivas. Fonte: Fórum de Mulheres das Centrais...06/11/2015
Reunindo comitês de trabalhadores das empresas WalMart, Carrefour, C&A, SHVGAS, Accor, Mcdonalds, Cassino e Cencosud, o Encontro Nacional das Redes Sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT) ocorreu na cidade de São Luis, no estado do Maranhão, nesta quarta e quinta-feira, dias 4 e 5 de novembro. No primeiro dia do encontro de redes, diversos temas foram debatidos entre os participantes. Entre eles, o fluxo do capital no mundo e a influência das transnacionais sobre a organização dos Estados apresentado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas (DIEESE), que proporcionou um resgate histórico da organização do capital por meio de explanações sobre a 1ª Guerra Mundial, a crise econômica de 1929 e a 2ª Guerra mundial. O crescimento do e-commerce e a importância das normas regulamentadoras frente ao debate da reestruturação do mercado de trabalho no ramo de comércio e serviços foi debatido pelos representantes das entidades sindicais internacionais, Jaqueline Leite, da UITA e Gustavo Triani, da UNI. O tema proporcionou debates sobre os novos desafios da atuação do sindicalismo frente às novas tecnologias e suas implicações na organização local do trabalho, com desdobramentos para à saúde dos trabalhadores. Após os debates a Contracs apresentou aos presentes, a Campanha de Ação Global e Defesa do Trabalho Decente para as Camareiras. A campanha é uma parceria da confederação com a UITA, que realiza de 02 a 06 de novembro, uma ação em todo o mundo com atividades formativas, debates e diálogo com as trabalhadoras sobre a luta pelo trabalho decente. O momento mais marcante do encontro foi a apresentação do vídeo “Memorial da Democracia” que resgata a história do nosso país, por meio dos companheiros que são ícones da representação das lutas populares em defesa da democracia. Após o vídeo, os dirigentes sindicais tiveram a oportunidade de participar de um momento formativo e fazer uma reflexão sobre as lutas sindicais. O segundo dia do encontro foi marcado pelo estabelecimento de um plano de ação coletivo, que visa uma melhor atuação nas empresas multinacionais. O plano tem como objetivo avaliar e realinhar o planejamento estratégico e realizar a formação das coordenações dos comitês de trabalhadores sindicais. Mais de 50 dirigentes sindicais participaram dos dois dias do encontro e representaram os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Fonte: por Camila...06/11/2015
Nova direção da CUT-SC, gestão 2015/2019, toma posse e terá na linha de frente a primeira mulher presidenta da central A noite do dia 05 de novembro vai entrar para a história da Central Única dos Trabalhadores de Santa Catarina. Além da posse da nova direção da central, todos que participaram da solenidade, foram premiados com o show de um dos maiores cantores latinoamericano, Dante Ramon Ledesma. A direção que foi eleita no último Congresso Estadual da Central, realizado em agosto, estará coordenando à CUT-SC durante os próximos quatro anos. À frente da direção, assume a professora Anna Julia Rodrigues, marcando a história da central como a primeira mulher presidenta. A solenidade de posse, que foi realizada no auditório da Escola dos Trabalhadores da CUT, em Florianópolis, contou com a participação de 300 pessoas, entre autoridades, representantes dos movimentos sociais, militantes de esquerda, sindicalistas, familiares e amigos dos diretores empossados. A deputadas estaduais Ana Paula Lima e Luciane Carminatti, o Deputado Estadual Dirceu Dresch e o Deputado Federal Décio Lima, parlamentares do campo de esquerda e que estão sempre juntos nas lutas dos trabalhadores, vieram trazer a sua saudação para a nova direção, destacaram a importância da central na história de luta pela democracia no país e o papel que a CUT tem na garantia do projeto de desenvolvimento brasileiro. A representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, Daniela Rabaioli destacou as lutas conjuntas entre os movimentos sociais e sindicais e a união do campo progressista através da Frente Brasil Popular. Rosane Bertotti, Secretária de Formação da CUT nacional falou da construção das direções CUTistas com paridade. “A história mostrou que quando olhamos pro rosto de quem luta, tem homens e mulheres, pois todas as direções das CUTs dos 27 estados e a direção nacional, construíram suas direções com paridade”, destacou Rosane. Anna Julia Rodrigues agradeceu o apoio de todos os companheiros e companheiras pela indicação do seu nome para a presidência, ressaltou alguns desafios que serão enfrentados pela nova direção e chamou a unidade da classe trabalhadora. “Estar à frente da maior central sindical de Santa Catarina, além de desafiador, é um grande orgulho, mas assumo com a certeza que tenho o apoio de todos e todas na continuidade da história de lutas e conquistas da CUT Santa Catarina”, frisou Anna Julia. No final da solenidade o tesoureiro da CUT-SC, Neudi Giachini, em nome de todos os trabalhadores e trabalhadoras catarinenses, prestou uma homenagem ao cantor Dante Ramon Ledesma. Neudi resgatou a história de militância do cantor, que muitas de suas músicas são fundo musical da luta dos movimentos sociais e sindical. Dante, que apesar de passar por um problema de saúde, cantou aos presentes e...05/11/2015
O Sindicato dos Empregados no Comércio (Sindicomerciários) vai entrar na Justiça pedindo o fechamento das lojas de shoppings do Espírito Santo aos domingos. Segundo o diretor do sindicato, Rodrigo Rocha, falou nesta quinta-feira (5), o pedido é pela extensão do benefício já existente aos trabalhadores de supermercados. “O trabalhador vai poder passar mais tempo com a família, vai poder praticar seu esporte, sua religião, algo que é comum a muitos trabalhadores, mas não a esses que têm essa jordana nos shoppings”, disse. Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES) afirmou que não há respaldo legal para a medida. Para Rocha, o direito já é garantido aos trabalhadores, por meio da portaria 945 de julho de 2015. “A portaria normatizou algumas leis existentes e garantiu esse benefício”, destacou. Em relação à folga já concedida durante a semana, o presidente do Sindicomerciários falou que não serve como recompensa pelo domingo. “A gente entende que essa folga durante a semana não atinge o objetivo de trazer o descanso ao trabalhador. Nesse dia de semana, ele tem um familiar que também está trabalhando. Então, ele não consegue conviver com seus familiares”, disse. Fecomércio Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri, a interpretação do sindicato acerca da portaria 945 está equivocada. “Todos nós sabemos que existe uma lei, a 11.603, que nos faculta abrir os estabelecimentos aos domingos. O que nos deixa perplexos é que, nesse momento de crise que estamos atravessando, os representantes da classe trabalhadora vêm nos propor fazermos essa ação”, ressaltou. Supulcri falou, ainda, que o fechamento das lojas pode levar ao aumento do número de demissões. “Não adianta nada ter descanso se não tem emprego, se não tem como sustentar a família. O que nós temos que fazer nada mais é do que proporcionar oportunidades ao trabalhador para que ele possa sustentar sua família”, afirmou. Para assistir a reportagem, clique aqui. Fonte: G1...Siga-nos
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