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Redes sociais


As mulheres nessa reforma da previdência
02/03/2017
Por Anna Júlia Rodrigues, presidenta da CUT-SC / publicado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT ( www.cnmcut.organização.br ) Ao longo da história, o papel social da mulher esteve relacionado à reprodução biológica e ao trabalho doméstico, limitando sua participação à esfera privada. O questionamento da divisão sexual do trabalho só foi surgir com os movimentos feministas, na segunda metade do século XX. Esta mudança propiciada pelo acesso à educação se deve, em parte, à maior participação da mulher no mercado de trabalho e, em parte, à sua inserção na política. Nas cidades, a independência econômica feminina se deu primeiro com a conscientização de seu papel na sociedade. Ela saiu de casa e buscou seu trabalho e seus meios de subsistência fora da residência. No campo, a situação foi invertida. Como o trabalho sempre esteve presente no dia-a-dia da mulher rural, sua conscientização sobre seu papel dentro da economia se deu tardiamente, e ainda hoje é difícil para muitas delas diferenciar suas atividades dentro de casa. Por esse contexto histórico de emancipação das mulheres, que vemos a proposta de Reforma da Previdência do governo é uma medida contra as mulheres, enquanto trabalhadoras, como donas de casa e como mães.  Aumenta mais a dificuldade para se aposentar e diminui o valor que receberão, se chegarem a se aposentar. Hoje pelo Regime Geral da Previdência Social – RGPS as mulheres podem se aposentam aos 60 anos de idade e 30 anos de contribuição e os homens podem se aposentar aos 65 anos de idade com 35 anos de contribuição.  Aos/as servidores públicos, as mulheres aos 55 anos de idade e 30 de contribuição e os homens com 60 de idade e 35 de contribuição. Os/as trabalhadores/as rurais se aposentam com os mesmos critérios dos/as servidores/as públicos.  Os/as professores da educação básica que tem aposentadoria especial, se aposentam 5 anos antes que os/as servidores/as públicos, na idade e na contribuição, ou seja, 50 anos de idade e 25 e contribuição para as mulheres e 55 anos de idade e 30 de contribuição para os homens. De acordo com a proposta apresentada pelo governo, a idade de aposentadoria aos 65 anos será a mesma para homens e mulheres em qualquer atividade ou profissão.  Não haverá mais a diferença de 5 anos entre homens e mulheres e extingue a aposentadoria especial para os/as professores/as da educação básica. O argumento que a mulher tem expectativa de vida maior que o homem por isso ela deve trabalhar mais 5 anos, é mais uma afronta aos nossos direitos. Desde a época dos escravos que os afazeres domésticos são considerados trabalho, a exemplo das fazendas que arrebanhavam mulheres da senzala para fazer estes serviços.  Terminado o período da...
Carnaval renova energia de movimentos sociais e faz frente ao conservadorismo
01/03/2017
“Ano passado eu morri. Raiva, indignação, impotência. Morri golpeado. Pobre diabo sul-americano, cambaio, esfarrapado.” O chamado do bloco Ano Passado eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro faz referência à música Sujeito de Sorte (1976), do cantor e compositor cearense Belchior. O cortejo carnavalesco, com forte posição política, tomou as ruas da Vila Anglo, bairro da zona Oeste de São Paulo, na tarde de ontem (28). Não muito distante dali, as ruas da Pompeia eram invadidas por uma multidão que seguia o bloco Acadêmicos do Cerca Frango. Do alto da sacada de uma casa antiga na rua Saramenha, um grupo de cinco jovens iniciou o canto que, prontamente, foi repetido pela maioria dos presentes. “Olê, Olê, Olê, Ola. Lula, Lula”. Os foliões pediam o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Neste carnaval, as marchinhas e músicas que levantaram a população pelas principais cidades do país deram espaço para um grito comum à grande maioria dos cortejos. Pelas ladeiras e redes sociais, foliões batizaram a festa deste ano como “Carnaval Fora Temer”, que ecoou desde a sexta-feira (24), com o Bloco Afro Ilú Obá de Mim, que abriu oficialmente a programação do carnaval paulistano. A alegria crítica, que tomou as ruas, mostrou – diferentemente dos debates que inundam as redes sociais, recheados de discursos de ódio e preconceito, alimentados em grande parte por “robôs” de movimentos de direita, como o Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua, entre outros – que o que se vivenciou neste carnaval foram diversidade, respeito e visões progressistas de ocupação e vivência do espaço público. Questionado se a felicidade exposta em sorrisos de crianças, jovens e idosos durante os dias de folia pode refletir esperança de tempos melhores para o país, o coordenador-geral da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, afirma que “o carnaval deste ano tem tudo para ser um marco na história política do Brasil. Cultura e política estão relacionados. O lado do pessoal que se manifestou pelo impeachment, muitas vezes com discurso de ódio, não teve condição de se expressar. O governo que eles apoiaram está atolado em corrupção”. Para Bonfim, a manifestação de respeito e alegria do carnaval “pode dar uma grande contribuição ao país. Vivemos um período em que o ódio e intolerância estão muito fortes. Agora o forte recado está dado, fortalecendo o respeito, a tolerância, respeito à mulheres, à população LGBT (…) E não foi um movimento isolado. Diversas cidades se expressaram de forma contundente, com discurso político”. Fato que existe oposição à alegria, com representação no Estado. Há quem se enfureça com a felicidade do povo. Em São Paulo, a Polícia Militar comandada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), acostumada a reprimir os...
Auditores da Receita denunciam tentativa de calar debate sobre PEC 287
01/03/2017
A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) diz ter sido surpreendida pela movimentação de deputados da base do governo que teriam reivindicado ao presidente Michel Temer para que entrasse na Justiça na tentativa de impedir a associação de divulgar dados que contestam a versão oficial do chamado “rombo da Previdência”. Segundo os deputados federais Carlos Marum (PMDB-MS), presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, e Júlio Lopes (PP-RJ), que também integra a comissão, as informações divulgadas pela Anfip, que alega não haver déficit na Previdência, estariam dificultado a tramitação da proposta de reforma. Frente à tentativa de amordaçar a entidade dos auditores fiscais, que há cerca de 20 anos fiscaliza as contas das seguridade social, recebeu o apoio de dezenas de organizações, sindicatos e associações, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), a CUT, dentre outras. Para o presidente da Anfip, Vilson Antonio Romero, o governo Temer faz o “antimarketing” da Previdência, uma espécie de terrorismo para justificar a reforma. Ele contesta ainda os elevados gastos publicitários realizados pelo governo Temer, com outdoors em aeroportos e comerciais de TV em horário nobre, para convencer o público a aceitar prejuízos contra si mesmos e garantir benefícios os setores financeiros aliados. “Um dos grandes interessados nessas mudanças da Previdência, com dificuldade de obter benefícios e achatamento do teto, são efetivamente os grandes conglomerados financeiros que, só no ano passado, tiveram crescimento no sistema de previdência complementar de mais de 20%. A cobiça do mercado, de fato, está em cima dessa nossa grande estrutura de proteção social, que movimenta meio trilhão de reais ao ano”, afirma Vilson, em entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã desta quarta-feira (1°). Para afirmar que o alegado déficit é uma “falácia”, a Anfip explica que os gastos com a Previdência fazem parte do orçamento da chamada seguridade social, composta ainda pela saúde e pela assistência social. Já as receitas que atendem às despesas da Seguridade Social vão muito além das contribuições de trabalhadores e empregadores. Fazem parte também a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Pasep, além de parte da arrecadação com loterias federais. Segundo dados extraídos das contas do próprio governo federal, em 2015, por exemplo, foram arrecadados R$ 700 bilhões, e foram gastos R$ 688 bilhões com a Seguridade Social, registrando, portanto, superávit de R$ 12 bilhões. Para 2016, ainda não há números consolidados, mas levantamentos prévios da Anfip também apontam superávit.   Fonte: Rede Brasil...
CDL de Xaxim desrespeita negociação Coletiva e ataca Sindicato
24/02/2017
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Xaxim e Região (SEC Xaxim) e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom) firmaram Convenção Coletiva definindo o calendário de horários do comércio de Xaxim para sábados D, datas especiais e período natalino em 2017. A divulgação deste calendário no início do ano possibilitará o planejamento dos trabalhadores e também dos consumidores do município, que poderão planejar suas compras dentro do horário do comércio. No entanto, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Rodrigo Savaris, não ficou satisfeito com a negociação e divulgou nota desrespeitosa na imprensa local. O SEC Xaxim respondeu a nota, lembrando ao presidente da CDL que a negociação é legítima e respaldada pela Lei. “Quando afirma que “estamos à mercê dos sindicatos e trabalhando cada vez menos”, pensa ele que pode impor qualquer horário aos trabalhadores e que eles precisam obrigatoriamente obedecer aos seus desejos. Não entende que vivemos em uma democracia, onde os trabalhadores do comércio, através do seu Sindicato, têm o direito de reivindicar e negociar melhores condições de trabalho” diz a nota do SEC Xaxim. Leia abaixo a íntegra da Nota do Sindicato e abaixo matéria divulgada na imprensa de Xaxim com as declarações do presidente da CDL. NOTA DO SEC XAXIM EM RESPOSTA AO PRESIDENTE DA CDL Presidente da CDL de Xaxim desrespeita trabalhadores, familiares e entidades legítimas O presidente da CDL de Xaxim Rodrigo Savaris divulgou uma nota muito infeliz criticando a legítima negociação realizada entre o sindicato que representa os trabalhadores do comércio e o sindicato patronal, que resultou na Convenção Coletiva sobre as datas e horários do comércio no município. Em suas críticas, o presidente da CDL é que desrespeitou as duas entidades, que têm força de Lei para realizar uma negociação onde interesses legítimos estão representados. Ao que parece, o senhor Rodrigo Savaris tem uma visão atrasada, de coronel, sobre as relações de trabalho. Quando afirma que “estamos à mercê dos sindicatos e trabalhando cada vez menos”, pensa ele que pode impor qualquer horário aos trabalhadores e que eles precisam obrigatoriamente obedecer aos seus desejos. Não entende que vivemos em uma democracia, onde os trabalhadores do comércio, através do seu Sindicato, têm o direito de reivindicar e negociar melhores condições de trabalho. Se não fosse assim, ainda estaríamos trabalhando sob o regime da escravidão, que, apesar de ter sido abolida em 1.888, continua nos sonhos de alguns empresários brasileiros. Ao criticar o fato de dois sábados no ano deixarem de ter horário comercial, ele estendeu seu desrespeito a todos os comerciários e comerciárias e aos seus familiares que, no pondo de vista do presidente da CDL, não têm direito à convivência nos finais de semana. Também ignora...
Gestão 2017/2020 do Sintrauto tomou posse nesta sexta 24/02
24/02/2017
Na manhã de 24 de fevereiro os diretores da nova gestão eleita para o Sintrauto tomaram posse no auditório da FECESC, prédio onde está instalada a sede do Sindicato. Representantes da CUT, Dieese, Fecesc e de sindicatos de Comerciários da região estiveram presentes, bem como familiares dos novos diretores e diretoras. Durante a cerimônia de posse foi apresentado um resumo da história da entidade, que enfrentou grandes dificuldades como as investidas patronais para desarticulação dos trabalhadores e fundação de outro sindicato, atrelado aos interesses dos empresários. O representante do Dieese na mesa, Ivo Castanheira, lembrou dos grandes desafios enfrentados pelos trabalhadores brasileiros atualmente e da importância do compromisso que cada um dos novos diretores está assumindo para os próximos três anos. Neudi Antônio Giachini, que representou a CUT-SC, lembrou também da mobilização de todos os Sindicatos de Comerciários do estado para viabilizar a eleição do Sintrauto, assim como da diretoria da FECESC, diretores e funcionários que colaboraram na eleição. Esta solidariedade entre os trabalhadores de diferentes categorias também foi lembrada por Francisco Alano, que representou a Contracs e a Fecesc na posse: “A nossa luta, a luta que os novos diretores do Sintrauto estão encarando, é uma luta de classe, não é uma luta só de uma categoria, nós temos sempre que ter em mente isso e lutarmos juntos para que não roubem nossos direitos, para que todos os trabalhadores e trabalhadoras, juntos, possamos avançar em nossas conquistas”. O presidente eleito Franklin Lacerda da Silva enfatizou o compromisso que significa a opção por estar no sindicato e convidou todos os colegas de diretoria para participarem ativamente, estarem abertos para aprender e para terem orgulho de empunhar a bandeira de luta dos trabalhadores. Após a cerimônia de posse foi realizado um almoço de confraternização com os presentes. Diretoria Efetivos Presidente: Franklin Lacerda da Silva Secretário: Gleidson Kozlinski Tesoureiro: Marilucia dos Santos Diretora Política e Org. Sindical: Enelice M. de Jesus Diretora Formação: Marli Garbin Diretor de Com. e Imprensa: Eduardo Luiz Araujo Diretor Social: Tatiane da Silva Machado Diretoria Suplentes Claudecir Guimarães Dângelo Uggioni Gava Lucineia Priscilla Alves Sérgio Luiz Zanetti Alexandre Oliveira dos Santos Geovane Carneiro Carla Alessandra P. Thomazi Conselho Fiscal Efetivos Joselito Martinez Cubero Vanderlei Trevisol Jorge Luiz Batista Costa Conselho Fiscal Suplentes Marcos Luciano Delfino Clodomar Natal Casarim Sandra Regina Soares Delegados Representantes Efetivos Valdir Xavier Franklin Lacerda da Silva Delegados Representantes Suplentes Gleidson Kozlinski Marilucia dos Santos  ...
Vitória dos trabalhadores do serviço público de Florianópolis!
24/02/2017
Foram 38 dias de resistência contra um pacote de maldades do prefeito Gean Loureiro do PMDB. Organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis – SINTRASEM, os servidores da capital fizeram história e conseguiram derrubar diversos projetos impetrados pela administração recém empossada, que atentavam diretamente contra os direitos dos trabalhadores e contra os serviços públicos da cidade. “Há um mês estávamos apanhando da polícia por resistir contra o pacote do prefeito, que foi aprovado com um voto de diferença na Câmara de Vereadores. Hoje celebramos essa conquista dos trabalhadores e mostramos que a luta muda a lei!”, destaca a Secretária de Comunicação do Sintrasem, Ana Claudia Silva. A diretora do sindicato lembra de todos os desafios que passaram nesses quase 40 dias de greve. “Começamos uma greve em período de férias de grande parte da categoria, a cidade cheia de turistas, a imprensa tentando colocar a sociedade contra o movimento e a justiça criminalizando o sindicato. Não foi fácil, mas quando colhemos o resultado, percebemos que nada está perdido para quem luta!” O fim da greve se deu através da intermediação do Tribunal de Justiça que no dia 22 de fevereiro fez uma audiência para buscar o fim da paralisação dos trabalhadores. No acordo o  prefeito Gean precisou recuar e retirou todos os projetos que visavam acabar com os direitos, como o pagamento do anuênio e do triênio; a incorporação das gratificações na aposentadoria; férias de 65 dias para as auxiliares de sala; adiantamento do 13º para as trabalhadoras gestantes e licença prêmio. Para Ana Claudia outra vitória significativa foi a retirada do Projeto da Previdência dos servidores, que além de propor o aumento da alíquota, estabelecia um teto para pagar a aposentadoria complementar. “Num tempo em que o debate no país é um ataque as aposentadorias e a previdência, conseguir que o prefeito do mesmo partido que o Temer, recue nesse projeto é algo simbólico e de extrema importância. Se foi possível em Florianópolis, é possível no país”. A Secretaria de Mulheres da CUT-SC, Sueli Silvia Adriano, acompanhou a assembleia de encerramento da greve e destacou a unidade dos trabalhadores na resistência contra o pacote de maldades do Gean. “Os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal de Florianópolis estão de parabéns! A luta deles mostrou aos quatro cantos do país, que se os trabalhadores estão organizados e unidos, que não tem prefeito ou patrão que vá conseguir retirar direitos!”, para Sueli a greve do Sintrasem além de entrar para a história dos trabalhadores catarinenses, serve como um aviso aos prefeitos que tentarem impetrar projetos semelhantes. Fonte: Sílvia Medeiros /...
CUT lança ”Aposentômetro” em parceria com o Dieese
23/02/2017
Nesta terça-feira (21), a CUT lançou o “Aposentômetro”, uma calculadora que ajudará trabalhadores e trabalhadoras a descobrir com qual idade se aposentarão, caso seja aprovada a Reforma da Previdência proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer. O projeto de Temer aumenta a idade mínima para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres, do campo e da cidade; e aumenta o tempo de contribuição de 15 anos para 25 anos. O conjunto de medidas impõe tantas dificuldades e restrições que praticamente inviabiliza que amplas parcelas de trabalhadores e trabalhadoras consigam se aposentar. Como disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, “Temer não quer reformar a Previdência, quer acabar com a aposentadoria dos/as trabalhadores/as”. Com o mote “Reaja agora ou morra trabalhando”, a CUT deu inicio a um movimento que pretende tomar as ruas do país pela preservação da aposentadoria, um direito histórico da classe trabalhadora. O “Aposentômetro” é uma das ações que contribuirão para dar aos trabalhadores argumentos para combater essa reforma e foi elaborado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). E por falar em ocupar as ruas, temos atos marcados para os dias 8 – Dia Internacional da Mulher -; e, 15 de março – Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) já está nas ruas, nos locais de trabalho, nas Câmaras Municipais e entidades de classe debatendo os prejuízos que esta reforma provoca, conscientizando a sociedade e convocando os/as trabalhadores para a ir às ruas contra o fim da aposentadoria. Utilizar a calculadora é muito fácil, basta informar o gênero, a data de nascimento e o tempo de contribuição para o INSS. O “Aposentômetro” irá informar ao trabalhador quanto tempo lhe resta de trabalho até a aposentadoria nas regras atuais e como ficará se a proposta de Reforma da Previdência do governo for aprovada pelo Congresso Nacional. Para acessar a calculadora, clique aqui. Fonte:...
15 de março: Dia Nacional de Paralisação contra o fim da aposentadoria
22/02/2017
Presidente da CUT aponta a paralisação nacional como única forma de impedir a Reforma da Previdência O dia 15 de março será o Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) convoca a classe trabalhadora para ir às ruas contra o fim da aposentadoria. A convocação é feita pelo presidente da Central, Vagner Freitas, que pede protesto para barrar mais esse retrocesso do governo ilegítimo. A proposta de Michel Temer feita sem discussão com a sociedade civil pretende igualar a idade mínima de 65 anos entre homens e mulheres e 49 anos de contribuição ininterruptas. No vídeo, Vagner Freitas convoca os trabalhadores e trabalharas para cruzar os braços contra a Reforma da Previdência. “Temer, você não vai retirar nossos direitos, não vamos morrer trabalhando”, afirma o dirigente. Nos estados, as CUTs  já realizam audiências públicas, plenárias nos sindicatos, panfletagem e seminários para alertar toda a sociedade sobre o prejuízo que a Reforma da Previdência pode provocar. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=mk8Ht1psCb0 Fonte: CUT...
Seminário sobre direitos da mulher leva música, exposição e palestras à Alesc
21/02/2017
Às vésperas de um histórico Dia Internacional da Mulher, a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) oferece diversa programação no seminário “Os Direitos das Mulheres na Perspectiva dos Novos Tempos”. Com a presença de importantes referências na luta feminista, intelectuais e artistas, os debates procurarão provocar a consciência e o engajamento das mulheres na luta e na defesa de seus direitos.  As inscrições são gratuitas e estão abertas no site da Escola do Legislativo. A convidada para palestrar sobre o tema geral do evento é a filósofa e escritora Márcia Tiburi. Autora dos livros “Filosofia Prática, ética, vida cotidiana, vida virtual”, “Como Conversar com um fascista – Reflexões sobre o Cotidiano Autoritário Brasileiro” e “Uma fuga perfeita é sem volta”, entre outros, a palestrante falará sobre “O direito das mulheres nas perspectivas destes tempos” a partir das 10h. A experiência editorial do Portal Catarinas – Jornalismo e Perspectiva de Gênero também está entre os destaques da programação. O projeto criado em março de 2016 pelas das jornalistas Paula Guimarães, Clarissa Peixoto e Ana Araujo vem se tornando referência dentro e fora do Estado na produção e disseminação de conteúdos alinhados à defesa dos direitos humanos e civis das mulheres, das populações negra e LGBT. O case da iniciativa será apresentado às/aos convidadas/os no período da tarde. Logo após, acontece a mesa “Os desafios para as mulheres em 2017:  PEC 287 (fim da previdência social) e as mulheres no mundo do trabalho”, com a presença de representantes de centrais sindicais, movimentos de mulheres e feministas autônomas. Dando visibilidade às produções artísticas femininas da capital catarinense, o evento trará apresentações das cantoras e compositoras Tatiana Cobbett – acompanhada de seu parceiro Marcoliva – e Dandara Manoela. Obras inéditas das artistas plásticas Paula Schlindwein e Gabriela Goulart serão expostas na mostra “Conexões Viscerais”, que ocorre no saguão da Alesc. Além da exposição, haverá a palestra “Conexões Viscerais: A Mulher e o universo das artes”, de Paula Schlindwein. O evento é uma promoção da Bancada Feminina da Alesc, composta pelas três deputadas que integram o Parlamento de 40 cadeiras. As representantes são elas: Dirce Heiderscheidt (PMDB), Ana Paula Lima e Luciane Carminatti, ambas do PT. Acompanhe mais informações sobre o evento na página do Facebook. No dia 8 de março, Florianópolis segue movimento de uma greve geral das mulheres. Pelo menos 30 países devem aderir à paralisação. Programação – 7 de março 8:00 – Credenciamento 8:30 – Apresentação da Exposição “Conexões Viscerais” – A Mulher e o Universo das Artes – Paula Schlindwein 9:15- Abertura Oficial e apresentação musical de Tatiana Cobbett e seu parceiro Marcoliva. Na Mesa de abertura as Deputadas Estaduais Ana Paula Lima, Luciane Carminatti, Dirce Heiderscheidt, representantes...
Mulheres vão às ruas barrar Reforma da Previdência do Temer
20/02/2017
A principal pauta das mulheres no 8 de março será denunciar os graves prejuízos desse projeto na vida das mulheres A luta contra a Reforma da Previdência Social será a pauta prioritária nas manifestações das mulheres do próximo 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Elas ocuparão as ruas em todo o país para denunciar o desmonte da aposentadoria e os prejuízos que esta reforma poderá trazer especialmente para a vida das mulheres. A reforma pretende igualar as condições de homens e mulheres para se aposentar e quer ampliar o tempo de contribuição sem levar em consideração as diferenças sociais entre os gêneros. Assim, no caso das mulheres, a idade mínima para aposentar passaria dos atuais 60 para 65 anos, somada ao tempo mínimo de contribuição, que sobe de 15 para 25 anos. O governo ilegítimo de Temer e seus aliados argumentam que as mulheres vivem, na média, mais tempo que os homens e que elas já ocupam igualmente os postos de trabalho. Por isso, afirmam que as mulheres devem se aposentar mais tarde e com regras iguais aos dos homens. Para a economista da UNICAMP, Marilane Teixeira esses argumentos são contraditórios com a realidade e, caso concretizados, aumentarão a desigualdade. Ela afirma que essa proposta da Reforma da Previdência, na verdade, significa estender o período de vida laboral das trabalhadoras, retardar a solicitação do benefício e diminuir o valor do beneficio quando conquistado. “O erro do projeto é de igualar realidades tão distintas porque o Brasil é muito diverso e muito desigual para comparar condições de vida, de moradia e regionais entre mulheres e homens. Então, este projeto cria uma média igual que não é real”, comenta Marilane. Como elas conseguiriam trabalhar 49 anos interruptos com no mínimo 65 anos, se são elas a grande maioria entre os desempregados no país? Como elas conseguiriam ter contribuído 25 anos ao completarem 65 anos, se elas precisam fazer o trabalho reprodutivo e de cuidados, parando para serem mães ou para cuidar de seus filhos? São questões levantadas por Marilane, que lembra como toda essa desigualdade social entre os trabalhadores e trabalhadoras impacta na conquista da aposentadoria das mulheres. Ela exemplifica. “Uma mulher do campo que vive em média 50 anos e começou a trabalhar na roça com 10 anos, na chuva, no sol, dificilmente vai ultrapassar os 65 anos. Agora uma profissional liberal, que mora na região Sudeste, que começou a trabalhar depois dos 20 anos e tem babá, a expectativa de vida dela, certamente, será de 80 anos”, compara. As diferenças não acabam por ai. As mulheres têm salários de até 50% menores ao dos homens e são as primeiras a serem demitidas em momentos de crise. A maioria...

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